𝘼𝙡𝙡 𝙩𝙝𝙚 𝙛𝙡𝙤𝙬𝙚𝙧𝙨...

By dearestay

190K 21.7K 7K

[CONCLUÍDO ✔️] "com amor e todas flores, para Amelie." numa pequena cidade chamada Avonlea, em Green Gables... More

𝗔𝗟𝗟 𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗟𝗢𝗪𝗘𝗥𝗦 𝗙𝗢𝗥 𝗔𝗠𝗘𝗟𝗜𝗘
𝗣𝗥𝗢𝗟𝗢𝗚𝗨𝗘
CHAPTER TWO - Anne with an e
CHAPTER THREE - painting
CHAPTER FOUR - rats and babys
CHAPTER FIVE - hero
CHAPTER SIX - Fire house.
CHAPTER SEVEN - Secret tiny house
CHAPTER EIGHT - I'm dying!
CHAPTER NINE - Minnie May
CHAPTER TEN - Blythe
CHAPTER ELEVEN - Coffee
𝗔𝗟𝗟 𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗟𝗢𝗪𝗘𝗥𝗦 𝗙𝗢𝗥 𝗔𝗠𝗘𝗟𝗜𝗘 𝗌𝖾𝖼𝗈𝗇𝖽 𝗉𝖺𝗋𝗍
CHAPTER TWELVE - Cole
CHAPTER THIRTEEN - you're finally back
CHAPTER FOURTEEN - Florence
CHAPTER FIFTEEN - I don't care, Timothée!
CHAPTER SIXTEEN -Not really sure how to feel about it.
CHAPTER SEVENTEEN - Josie Lie.
CHAPTER EIGHTEEN - Stacy
𝗔𝗟𝗟 𝗧𝗛𝗘 𝗙𝗟𝗢𝗪𝗘𝗥𝗦 𝗙𝗢𝗥 𝗔𝗠𝗘𝗟𝗜𝗘 ᴛʜɪʀᴅ ᴘᴀʀᴛ
CHAPTER NINETEEN - Makes me feel like I can't live without you
CHAPTER TWENTY - Misery Buisiness
CHAPTER TWENTY ONE - Something in the way you move
CHAPTER TWENTY TWO - Rumors
CHAPTER TWENTY THREE - i want you to stay.
CHAPTER TWENTY FOUR - Let her go
CHAPTER TWENTY FIVE - Queen's
CHAPTER TWENTY SIX - Avonlea
CHAPTER TWENTY SEVEN - Hey... again.
CHAPTER TWENTY EIGHT - painter
CHAPTER TWENTY NINE - It takes me all the way
CHAPTER THIRTY - All too well
CHAPTER THIRTY ONE - Lover
CHAPTER THIRTY THREE - The last time
CHAPTER THIRTY FOUR - Make me the most loved woman in the world
CHAPTER THIRTY FIVE - sick of you
CHAPTER THIRTY SIX - I hate this feeling.
𝐄𝐏𝐈𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

CHAPTER ONE - french family.

7.8K 849 159
By dearestay

Após todas as aulas acabarem, Amelie encontro Timothée em frente a escola, conversando com Gilbert Blythe, um garoto que Ruby era totalmente apaixonada. Amelie já tentou falar com o mesmo diversas vezes, mas sempre suas amigas vinham com a mesma ladainha...
Ela não podia nem chegar perto dele, que Ruby começava a chorar, ela não a culpava, mas não deixava de ser insuportável.

Antes de seguir seu caminho para casa, ouviu passos ao seu lado, vendo Timothée que a acompanhava em total silêncio. O que era estranho, já que foi um pouco grossa hoje mais cedo.

— Está me seguindo? — Ela poderia estar sendo indelicada, mas não tinha se acostumado com a presença do menino ainda.

— Oh, não! Desculpe se te deixei desconfortável, este é o caminho para minha casa também. — Ele sorriu... e Amelie corou de vergonha, se xingando mentalmente por isso.

Ela ficou em silêncio o caminho inteiro, era muito orgulhosa para ceder e se desculpar com Timothée, sabia que tinha errado hoje cedo, por ser tão egoísta e infantil.

Ao final do caminho, eles foram para lados diferentes, se despedindo apenas com um aceno e um sorriso por educação. Amelie foi o resto da caminhada até a sua casa, inteira pensando como idiota foi, como sua mãe reagiria ao saber que dispensou ajuda de um menino rico e bonito? Com certeza série deserdada.

ao pisar no batente da porta, ouviu sua mãe dizer para tirar suas botas para não sujar a casa de terra. Então assim o fez, tirou seus sapatos entrando em casa, vendo sua mãe costurando um lindo vestido branco com detalhes em vermelhos e laranjas.
Amelie colocou seus materiais em cima da mesa, se sentando ao lado de sua mãe na cadeira vaga.

— como foi a escola hoje, querida? — Ela perguntou com um sorriso no rosto. —

— ótima. — Amelie não iria dizer que foi agarrada por Billy, salva por um garoto francês, rico e lindo, e que invés de agradecer a salvação, apenas foi egoísta e grossa.

— fico feliz. Eu fiz a comida, está dentro daquela panela, já está morno. — Ela a avisou continuando a bordar uma pequena flor no vestido.— Estou fazendo este para você, o que acha das cores?

— Maravilhosas, Mãe. — Amelie sorriu —

Desde que seu pai faleceu, sua mãe vem tentando a agradar com as mínimas coisas que conseguia, até um pequeno pedaço de torta de maçã. E Amelie amava isso, gostava de ver sua mãe lutando contra o luto que carrega, faria de tudo para trazer seu pai de volta e ver sua mãe feliz, mas como não é possível, ela tenta ser uma pessoa que a mesma se orgulhe.

— o que está fazendo parada aí? Suba e troque de roupa para comer. — Amelie iria subir, mas sua mãe a impediu. — Esqueci de te perguntar, querida. Viu os novos moradores? Soube que são podres de ricos e são franceses, pelo o que eu me lembra são os... cha... cha, você entendeu.

Amelie encarou a mais velha, tentando buscar na sua mente alguém... até chegar em Timothée, esse pensamento a fez revirar os olhos. Mas a curiosidade falou mais alto, foi até a janela, vendo o enorme casarão um pouco distante, cercado por árvores um pouco altas e flores de diversas cores. Amelie suspirou em negação.

— Eu fiquei surpresa em saber também. É um pouco difícil famílias ricas virem para Avonlea. — Ela concluiu — Eles tem um filho, é um amor de pessoa, super educado, veio me entregar temperos da frança e alguns muffins. Inclusive acho que está estudando em sua escola. Não o viu ainda?

O corpo da garota gelou, sua mãe não suportava mentiras... e se ela descobrisse a verdade? Mas como ela iria descobrir? Antes de qualquer coisa, a seguinte frase saiu dos lábios dela:

— não.

sua mãe a encarou estranha, mas deixou passar. Quando se lembrou de algo.

— Aí amor. Eu acabei me esquecendo completamente.

ela se levantou indo até o forno, onde saiu uma torta quentinha de frutas vermelhas. Uma das especialidades de sua mãe era cozinhar.

— poderia levar está torta aos novos moradores? — Ela sorriu, colocando a torta dentro de uma cesta.

— para os Chalamet? — Amelie a encarou, torcendo para que a mãe mudasse de ideia, não queria encarar o par de olhos verdes tão cedo.

— Isso! Não sei pronunciar o nome direito, querida. Mas nem pense que vai com está roupa, coloque algo mais elegante, como aquele seu vestido rosa e branco com mangas bufantes. Precisamos passar uma boa impressão.

Amelie bufou, subindo para o seu quarto, procurando o tal do vestido com mangas bufantes em meio de tantos vestidos costurados pela Mãe.

Ela desceu já vestida para a cozinha, ajeitando seu chapéu e os cabelos ruivos. Meg entregou a cesta para filha, dando as instruções do que deveria fazer.
e assim ela saiu de casa, batendo suas botas marrons desgastadas no chão, enquanto se sentia ridícula, indo com esse vestido — que não era feio, apenas vergonhoso — encontrar o garoto que foi grossa.

demorou alguns minutos para chegar, já que Amelie foi andando o mais devagar que conseguia, parando em alguns lugares para catar flores e colocá-las em seu chapéu. Quando percebeu, estava em frente ao casarão dos Chalamet, a famosa família francesa de Avonlea.

Amelie bateu na porta cuidadosamente, enquanto esperava, ficou observando as flores bonitas no chão. Quando a porta finalmente foi aberta por uma mulher, que enxugava suas mãos em seu avental. Ela sorriu ao ver Amelie.

— Olá senhorita. — Ela respondeu simpática. — Sou a Ashley, o que deseja?

Antes que ela pudesse abrir a boca para responder, ouviu uma voz masculina se aproximando, quando viu, era Timothée, ele segurava um livro com capa de couro, e usava roupas diferentes das que foi para a escola. Ele dispensou Ashley com um jeito educado de sempre, pairando seus olhos em Amelie. Timothée sorriu, de como a garota estava adorável com o chapéu cheio de flores de diversas cores diferentes.

— Oh, vejamos quem é. — Ele brincou, se apoiando na porta. — Amelie Laurence, que surpresa te ver. O que deseja?

A educação e o jeito galanteador do rapaz com certeza deixava Amelie surpreendida e até sem jeito.

— Minha mãe pediu para te entregar isto. — Ela tirou a torta de frutas vermelhas da cestinha a entregando para Timothée. — Como forma de agradecimento pelos temperos franceses e os muffins.

— Sabor de frutas vermelhas são o meu sabor favorito para uma torta. — Ele comentou

E o silêncio constrangedor pairou, Amelie não sabia como começar a pedir desculpas e Timothée a esperava dizer alguma coisa.

— Me desculpe. — Ela falou de vez, sentindo seu orgulho ser furado aos poucos. O garoto a encarou curioso e com dúvida. — Me desculpe por hoje na escola. Não foi minha intenção ser grossa... na verdade, foi sim. Mas acho que fui imatura e infantil, você me ajudou e eu fui egoísta.

Timothée sorriu com o pedido desajeitado de desculpas da garota ruiva em sua frente.

— Está tudo bem Amelie. Eu realmente te entendo. E não fiquei magoado ou coisa do tipo.

— Jura? Eu... eu demorei tanto tempo para pensar no que dizer... — Ela procurou palavras, mas nenhuma veio a sua mente.

— Você não precisa pensar muito em pedidos de desculpas. Apenas fale os fatos e se desculpe pelo o que errou. — Ele disse simples. — Mas está tudo bem, eu juro.

Amelie sorriu aliviada.
agora o silêncio se instalou, mas dessa vez um silêncio confortável, de como duas pessoas se resolveram rápido e sem brigar, já que tanto Amelie e Timothée odiavam brigas, talvez seja pelo jeito orgulhoso e tímido de Amelie e pelo jeito calmo e sereno de Timothée.

— Eu nunca te perguntei isso, mas hoje quando nos conhecemos na escola, você estava com sua mão pintada de verde. O que aconteceu? — Ele pegou na mão da garota, notando as pequenas manchas coloridas nas palmas das mãos.

— Ah! São tintas. Demoram para sair completamente da pele. — Ela explicou.

— Então quer dizer que você pinta? — Timothée parecia realmente interessado, o que a deixava animada.

Amelie passou alguns minutos conversando sobre pinturas com o garoto, quando infelizmente, seu pai chegou por trás do mesmo, o obrigando a voltar para as aulas de piano. Ele se despediu um pouco chateado, e agradeceu pela torta e finalmente a porta foi fechada. Antes de sair, ela continuou por alguns momentos encarando a porta, sentindo a brisa de Avonlea balançando seus cabelos.

Continue Reading

You'll Also Like

191K 9.2K 60
• Onde Luíza Wiser acaba se envolvendo com os jogadores do seu time do coração. • Onde Richard Ríos se apaixona pela menina que acabou esbarrando e...
1M 57.8K 151
Nós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante lo...
753K 70.9K 54
Jordana Potter sempre teve orgulho em dizer que nunca cairia de amores por garotos rebeldes e libertinos de carteirinha, mas a vida lhe prega uma peç...
1K 61 16
Tentar convencer alguém a adotar nosso ponto de vista é obra do nosso ego. E mesmo que no fim estejamos certos, o ego nunca estará satisfeito, e irá...