CHAPTER THIRTY FIVE - sick of you

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Semanas e semanas se passaram, Timothée tentava fazer de tudo para que não se afastasse novamente de sua esposa, mas parecia que nada que fazia poderia resolver essa questão. e Amelie fazia de tudo para entender a necessidade dele trabalhar tanto, passar o dia inteiro enfurnado num escritório escuro sem voltar para dormir junto a ela a noite. Aquilo não era carência ou algo do tipo, só não via sentindo em ficar num casamento onde seu marido não lhe contava as coisas e começara a mentir para si, a pior coisa era quando Timothée a procurava apenas para se "desestressar", no caso, sexo.

Ela se sentia insuficiente, talvez ele possa ter cansado dela, e estar fazendo isso só para não a deixá-la triste se quisesse divórcio. Amelie se sentia tão insegura que nem a reconhecia mais, e tudo isso só piorou quando Timothée apareceu na casa acompanhado de uma mulher loira e muito bonita por sinal, alegando ser sua colega de trabalho, afinal, ele tinha aberto uma galeria em Avonlea, nada mais justo de ter alguém para ajudá-lo. Mesmo assim não fazia sentido toda essa sede de trabalho repentina, eles já tinham dinheiro, dinheiro para dez gerações se duvidasse.

Mas algo foi a gota d'água para ela.
Amelie e Timothée estavam deitados depois de uma madrugada longa, onde finalmente o homem decidiu sair do seu "covil" e vir atrás do que queria, a mulher, como sempre, cedeu.
Fazia carinho no cabelo do garoto, enquanto o mesmo estava deitado com a cabeça em seus seios, acariciando o busto da mesma, quando ouviu a voz dele.

— Amelie, posso te dizer uma coisa? — Timothée a encarou, a vendo assentir. — Acho que já está na hora... de... bom, você parar de tomar seus remédios e tentarmos ter uma família, se você quiser é claro.

Certo, aquilo a pegou de surpresa, ela não conseguia pensar em nada para responder, como eles iriam ter um filho naquela situação deplorável de um relacionamento que estava sendo desmoronando por causa de uma possível dependência emocional?

— Timmy... — Amelie suspirou. — Nosso casamento nem um casamento parece, a gente se vê uma vez por semana por causa do seu "trabalho", como vamos ter um filho desse jeito? Eu adoraria ter uma família com você, mas desse jeito é impossível, amour.

— Do que você está falando? — Ele se sentou na cama para olhar direito para a mulher.

— Você está feliz? Feliz com o que nos tornamos até agora? — Amelie o encarou também.

— Assim do nada? Óbvio que eu estou feliz, Amelie. — Respondeu. — Você não está?

— Não é isso... é que, bom, eu não sei. — Ela suspirou, vendo a feição do garoto ficar preocupada.

ange, sinto muito se te fiz pensar isso, desculpe estar tão afundado no trabalho e... — Timothée tentou se explicar, mas foi interrompido.

— Você sempre fala isso, Timothée, e nunca faz nada para mudar. — Amelie rebateu.

— E o que você quer que eu faça? — Ele se levantou.

O olhar dela foi para a parede, se xingando mentalmente por ter continuado aquele diálogo, não queria brigar, odiava brigas, e ele também.
Quando percebeu, Timothée estava em sua frente, a encarando, esperando qualquer resposta.

— Não sei, não sei. — Disse de uma vez, se sentando. — Não faço a mínima ideia, eu só... cansei de ver você uma vez na semana ou apenas quando vem atrás de sexo pra se desestressar.

— Eu sinto muito! Quer que eu me ajoelhe para você entender?

— Timothée, eu só quero que você pare de focar apenas em trabalho e trabalho, e sei que isso não é por dinheiro, se duvidar temos dinheiro para dez gerações no mínimo. — Falou.

— Quer que eu faça o que então, Amelie? Pare de seguir o meu sonho?

— Você já conquistou seu sonho a mais de 4 anos. Além das suas mentiras, sua ausência e outras coisas que me incomodam. Já tentamos por dois anos, Timothée, DOIS ANOS. Eu confesso que achei que casando com você tudo seria mil maravilhas, mas eu estava enganada pelo visto. — Continuou. — Não dá mais para mim.

— Como assim? Está terminando comigo? — Ele parecia mais assustado do que antes, óbvio que não esperava isso de repente.

— Estou te pedindo um tempo para pensar. — Amelie suspirou. — Use esse tempo para repensar suas ações também.

Amelie suspirou, se deitando novamente, vendo seu marido pegar suas roupas do chão e vesti-las o mais rápido que conseguia, antes de sair do quarto batendo a porta. Ela odiava ficar daquele jeito com o marido, essa situação já tinha virado rotina em sua vida, então nem era grande coisa, mas a machucava, muito.

no outro dia, estava decidida em voltar para casa de sua mãe, por pelo menos um tempo até que ele se resolvesse consigo próprio. Tomou um banho demorado, vestindo um vestido aleatório que achou no guarda-roupa, antes de começar a guardar algumas coisas numa mala de mão, enquanto ouvia as reclamações de Timothée. O homem fazia questão de tentá-la convencê-la do contrário, ele não aceitava que Amelie simplesmente decidisse  tudo de uma hora para outra. Desceu as escadas a acompanhando, gritando seu nome para que não fosse pra casa de Megan e se resolvessem da melhor forma, bom, até os dois perderem a cabeça de vez.

— QUE DROGA! SE VOCÊ SAIR POR ESSA PORTA A GENTE SE DIVORCIA! — Timothée gritou, a mulher nunca tinha o visto daquela forma, até a assustava.

— vai partir para chantagem agora? — Ela riu irônica, deixando sua mala no chão e retirando sua aliança do dedo, entregando na mão do homem. — Me mande os papéis do divórcio quando puder.

Antes que ele pudesse formar qualquer palavra, a porta bateu. Timothée não podia acreditar no que estava acontecendo, em menos de duas horas, deixou a mulher que ama por anos ir embora tão rapidamente, e querendo ou não, a culpa era totalmente sua, a verdade era que ele se mantinha ocupado para não pensar nas coisas que seu pai havia lhe lavado em todo esse tempo, mas acabou esquecendo que tinha uma esposa presente e que precisava pelo menos um pouco de sua atenção.

Passou a mão em seus cabelos, irritado, se xingando mentalmente por tudo que tinha acontecido, olhando o anel que ela usava. Tímido queria gritar e quebrar tudo que via pela frente, não poderia dar aquele gosto de vitória para o seu pai, muito menos deixar a sua mulher ir embora daquela maneira. Começou a andar de um lado para o outro, tentando se acalmar, mas parecia que nada funcionava, sua mão tremia em volta da prata fria do anel, o causando calafrios, sua respiração estava acelerada e sua raiva só aumentava. Pegou um copo aleatório de sua adega, jogando num grande espelho pendurado na parede ao lado da porta, ouvindo os estilhaços caírem e se quebrarem em pequenos pedaços no chão.

Se sentou no sofá, desejando que tudo aquilo fosse apenas um pesadelo, e que acordaria a qualquer momento. Ele odiava aquela situação, odiava seu pai, odiava todo aquele drama.
Afrouxou a gravata que usava, abrindo alguns botões de sua camisa social, facilitando que respirasse. Se escorou no sofá, sentindo seus olhos marejarem e uma vontade estranha de desabar ali mesmo.


*finge que tem a fotinho bonitinha aq pq eu perdi ela*

Olá 😰

Enfim, como vcs estão? Eu vi mta gente falando tipo: "prefiro que aconteça tal coisa do que ela engravidar." Eu pergunto, o que vocês tem contra crianças, bebês no geral? Pq vocês odeiam tanto? Eu até entendendo quando é no começo da fic, mas tipo, daqui uns 5 capítulos a fanfic acaba MKKKKKJKKKKKKK Eu hein.

Desculpa demorar pra atualizar, tô fazendo a outra fic do Timmy, por isso tá demorando pra ter atualização 💔 Já já ela sai, tô só adiantando os capítulos aí eu posto hein bbws

vcs já assistiram spider man no way home???? MUITO BOMMMMMMMMMMMMMM melhor filme da Marvel i digo mais.

𝘼𝙡𝙡 𝙩𝙝𝙚 𝙛𝙡𝙤𝙬𝙚𝙧𝙨 𝙛𝙤𝙧 𝘼𝙢𝙚𝙡𝙞𝙚 - ᴛɪᴍᴏᴛʜᴇ́ᴇ ᴄʜᴀʟᴀᴍᴇᴛWhere stories live. Discover now