Me marca, sou todo seu Parte I

By AmaraHeleno00

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Fanfic doce e romântica como Lara Jean e quente e divertida como Peter Kavinsky. Vamos acompanhar juntos o... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53

Capítulo 30

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By AmaraHeleno00

Voltamos de carro com o Gary. Não fazia sentido voltar de outro jeito. Ele estava sozinho, e é um dos caras que mais se aproximou de Peter. E ele é uma ótima companhia. 

-Kavinsky? Tem uma festa na Kappa Sigma hoje. Bora? Você leva sua garota.

Peter me olha levantando uma das sobrancelhas e fazendo um bico contrariado. Mas seu olhar tem um questionamento implícito, do tipo: você quer ir?

- Você que sabe!
Respondo apenas com o movimento dos lábios e dando de ombros. O que ele quiser fazer eu faço. Mas tomara que não queira.

-Vou passar essa Bart.

O sobrenome de Gary é Bartier, acho engraçado Peter ter colocado um apelido baseado em seu sobrenome.  A amizade entre os garotos é tão diferente. Eles não se tratam com nenhuma cerimônia e não ficam de mi-mi-mi. Lembro de Peter com Trevor e Gabe. Eles brigam, se xingam o tempo todo. Às vezes se agridem fisicamente, não como uma briga, mas como provocação.  Mas você sente a cumplicidade deles no ar.  Gary sempre que pode implica com ele, mas acho que é sinônimo de carinho e fruto da amizade que estão criando.

Lembro das minhas amizades. Chris é aquela louca que eu nunca sei o que esperar dela, Gen era uma amiga presente, mas quando olho para trás vejo o quanto me dominava, era quase como um relacionamento abusivo.  Kelly tem reservas para tratar de certos assuntos comigo. Acho que Lucas é o que mais se aproxima de uma amizade sincera, junto com minhas irmãs. 

Gary nos deixa em uma região com vários Food Trucks. As opções são infinitas e eu fico confusa. Peter me manda escolher onde comermos, mas eu não consigo decidir o que quero. Então passo a bola de volta para ele.

-Pode escolher. A única exigência que faço é que tenha batata frita. 

Ele sorri, eu sei o que está pensando: eu vou pedir as batatas e ele vai roubar quantas for capaz.  Está certo, é uma mania dele, desde nosso namoro falso, e eu adoro. Acho tão íntimo, não sei explicar.

O clima da Califórnia  é muito temperamental. Você sai de short e regata em um sol forte e no fim do dia se arrepende de não ter levado um casaco. Eu trouxe um cardigan tão fino, que Peter me deu seu moletom para vestir. Agora bate uma brisa, deixando a temperatura mais baixa.

Comemos um hambúrguer artesanal com fritas, claro, e como Peter tem um apetite que não acaba, levamos donuts para a viagem.  

Resolvemos ir andando de volta para o campus. Estamos cansados, mas a caminhada faz parte de um passeio noturno agradável. Ele pega o telefone e envia uma mensagem, fico curiosa, mas mantenho a linha. É a privacidade dele. 

-Se você fosse um animal, qual você seria e porque?

Acho que uma das coisas que Peter mais gosta em mim é como eu o faço se divertir com meus questionamentos malucos. Agora mesmo está  rindo de mim, mas seus olhos estão cheios de amor.

-Não sei. Deixa eu pensar…

-Eu acho que queria ser uma joaninha. Não, uma abelha. Talvez uma borboleta. 

-Sim. Isso diz muito sobre você. 

Ando sobre a calçada e ele no cantinho da rua, então ficamos quase na mesma altura. Paramos de frente um para o outro. Quero ouvir o que tem a dizer sobre isso.

-Desenvolva, Peter Kavinsky.

-Ai. Onde eu fui me meter.
Então.  Todos esses insetos...borboleta também é inseto?

-É  Peter. Continua.

-Todos esses insetos são pequenininhos, bonitinhos e fofinhos.
Chega a ser cômico um homem desse tamanho falando tudo no diminutivo. Ele diz de modo debochado, fazendo careta.

-Eles aparecem em filmes como personagens do bem, decoram coisas românticas e pode ser sempre relacionado a flores. 

Fico boquiaberta com a leitura de Peter. Eu pensei nesses três só porque são coloridos. Não fiz uma análise tão profunda  e ele está tão certo,  me conhece tão bem. 

Seu telefone soa o alerta de mensagem, ele lê e me puxa pela mão andando rápido. 

-Vem,  vamos.

-O que foi? Espera. Meu tênis desamarrou e você não me disse o bicho que queria ser.

-Vem logo. O Alef saiu,  então eu vou te mostrar.

**

-Eu preciso de um banho.
Digo enquanto tiro o tênis na porta do apartamento de Peter. Quando entramos, ouvimos uma cama rangendo e gemidos vindo do quarto dos outros meninos. Começamos a rir incrédulos. 

-Será que alguém ouviu a gente ontem?
Pergunto nervosa, eu ia morrer de vergonha. 

-Não sei. Vem. 

Estou pegando minha roupa na mochila para  tomar banho, e Peter está me abraçando por trás, tentando me demover da ideia do banho.

-Ah Amor. Toma banho depois.

-Não. Eu estou suada e fedorenta. Não vou fazer amor com você assim.

-Eu adoro seu cheiro.

-Obrigada. Mas... não.

Ele pega uma toalha, joga nos ombros e fica na porta me esperando. 

-Então eu vou tomar banho com você.

-Ah não vai não.  Você não se controla.

Ele faz uma cara de menor abandonado, com a testa franzida e um bico nos lábios. 

 Irresistível.

Peter passa  sabonete entre os meus seios pela 4° vez, eu não reclamo. Agora o viro de costas para mim e esfrego seu peitoral, descendo pelo abdômen completamente envolvido por meus braços. Ele joga a cabeça para trás quando fricciono sua virilha. Dou uma mordida em suas costas fazendo-o se encolher em seguida seguro seu membro e começo a masturba-lo.
Meu coração acelera.

Com um certo esforço saímos do banheiro. Eu vesti uma camisa grande de Peter e nada mais e ele usa uma calça de moletom  com o nome de vários times da NBA. O volume na calça prova que ele está pronto para continuar o que começamos no banheiro. 

Deitado na cama, ele põe uma  mão por trás da cabeça, está  sem camisa e com um olhar sedutor. Fotografo essa imagem na minha mente.

-Senta aqui no meu colo e tira a camisa devagar.

Faço exatamente como ele pede.

-Solta o cabelo.

Desfaço o coque que prendia meus cabelos e sacudo a cabeça de maneira sensual. Meu cabelo se espalha pelas minhas costas e por meus seios.

- Você tá tão mandão. 

-Eu quero mandar você fazer outra coisa.

A gente vem descobrindo muita coisa no sexo, eu por exemplo adoro quando ele está no comando. É  tão excitante, como agora, estou louca com o jeito dele me dar ordens, mesmo não tendo sido nada demais. 

Até agora.

-Fala. O que você quer?

-Chupa meu pau. 

Dou um sorriso malicioso, não precisava nem ter pedido. Eu adoro fazer isso, sentir o gosto da sua excitação e a pele macia do seu membro deslizando em meus lábios. 

Sem pensar duas vezes eu desço beijando seu peito, até chegar no cós da calça. Me sento nua sobre sua perna e olho em seus olhos enquanto tiro sua última peça de roupa.

Deslizo a língua sobre toda a sua extensão, da base até a ponta repetidas vezes. Em seguida, fecho meus lábios ao seu redor, sugando o máximo que consigo, solto quando chega na ponta, e torno a colocar na boca outra vez. 

Vou subindo por seu corpo esfregando o bico dos meus seios por seu pau, seu abdômen e seu tórax,até parar sobre ele e o atacar com um beijo ardente. Peter aperta minha bunda com as mãos, me fazendo rebolar em seu quadril.  Nossos sexos estão tão perto que sinto minha intimidade melada de desejo. Fico ansiosa para que me penetre de uma vez. Mas ele não parece tão ansioso assim.

-Levanta.

-O quê?

Eu não entendo o seu comando, então continuo com meu tronco flexionado sobre ele. Suas mãos permanecem  se movimentando em minha bunda com força. Peter então me afasta me fazendo ficar ereta sobre ele.

-Fica assim, quero ver seus peitos.

Eu levanto meu quadril e seguro seu membro com as mãos, querendo colocar dentro de mim. Peter tira minhas mãos de si e as segura com força.

-Eu não mandei você fazer isso. Mandei Covey?

Eu abro minha boca surpresa, e meu coração bate descompassado. Essa espera tá me enlouquecendo, e o tom que ele fala comigo faz minha intimidade se contrair. Estou tão ofegante. 

Ele se apoia nos cotovelos e fica olhando meus seios, além de admirar meu desespero.  

-Rebola. Mas não deixa ele entrar em você. 

Obviamente eu obedeço igual um cãozinho adestrado.

Me sinto tão envolvida nessa atmosfera sexual, que começo a passar as mãos em meus cabelos, como se estivesse me exibindo para ele. Mas estou mesmo, me sinto sexy e desejada  neste momento. Peter puxa meus mamilos com os dedos e eu não controlo um gemido mais alto.

-Gostosa demais!

Ele exclama e eu suplico.

-Por favor, põe logo. Eu não aguento mais. 

-Tá com pressa de que Amor? Eu tenho outros planos para você.  

Me jogo derrotada sobre ele. Não aguento mais tanto estímulo, sem nenhum alívio.  Que tortura.
 
Peter se levanta e pede, pede não,  ordena que eu me deite na cama.  Me deito e ele fica sentado sobre os joelhos entre as minhas pernas.

-Isso! Agora abre as pernas.

Mordo os lábios e fecho os olhos em expectativa pelo que está por vir.

-Uau. Tá molhadinha, posso ver daqui.

Prendo a respiração e meu peito sobe e desce com o ritmo acelerado. 
Ele separa meus lábios com dois dedos e com a outra mão me acaricia firmemente. Para cima e para baixo, com movimentos circulares, ou de vai e vem. Ele fez o que quis comigo. 

-Vou ver você gozando.

Claro que vai me ver gozar, tá investindo nisso desde que entramos aqui. Ele me penetra dois dedos e com o indicador da outra mão estimula meu clitóris.  É  minha perdição. Me entrego a um gemido esquecendo até onde estou. Ele fica olhando minha intimidade se contrair quando atinjo o auge do prazer, eu fecho as pernas automaticamente, e ele as abre novamente. 

-Não fecha! Eu quero ver.

As sensações de um orgasmo tão intenso são infinitas. Minha boca fica seca, o ouvido começa a ecoar um zumbido, a cabeça gira e o coração acelera. Eu sei que ainda não acabou. 

Peter fica sobre os joelhos e começa a se tocar. Ele segura seu membro com a mão cheia e desliza por toda a extensão, fazendo uma massagem e se atendo principalmente a cabeça, que está vermelha, lisa e brilhando, tão convidativa. 

Me sento na cama e faço menção de tocá-lo, mas ele não deixa.

-Shhhhhhhh! Quietinha!

Fico observando ele se dando prazer, com o tronco elevado e me apoiando nos cotovelos. Minha intimidade começa a pulsar em excitação novamente.

Sinto minhas pernas serem elevadas de repente, quando ele as põe sobre os ombros, tirando um pouco meu quadril do colchão. Peter me penetra com força e eu grito,  depois coloco a mão na boca tentando me silenciar.

Suas estocadas são firmes e rápidas, fazendo minha cabeça se chocar contra a cabeceira da cama. Sinto meu corpo se arrepiar com ele me atingindo tão fundo.
Peter olha meus seios que reagem no ritmo de seus movimentos.  

E eu que achava que o sexo de ontem havia sido intenso.

Peter fecha os olhos e geme. O jeito que ele se movimenta dentro de mim agora, forte e pausadamente, denuncia que também atingiu seu ápice. Com carinho, abaixa minhas pernas e se retira de mim  me dando um estalinho longo, grudando seus lábios nos meus, mas sem fazer nenhum movimento. 

Com uma camisa Peter limpa seus vestígios entre minhas coxas e se deita ao meu lado.

-Então?
Eu o questiono. Ele fica na mesma posição que iniciamos o sexo: barriga para cima, mãos atras da cabeça, bem relaxado.  Estou de lado para ele, apoiada em minhas mãos.

-Então o quê?
Ele tem um sorriso satisfeito no rosto. Me sinto tão plena em contemplar sua beleza e doçura depois de fazermos amor. 

-Que animal foi esse?
A costumeira gargalhada de Peter ecoa pelo quarto. 

- Não ri. Responde. 

- Não sei Amor. Eu não aguento com suas perguntas malucas, garota.
Segurando meu queixo para um beijo, ele me oferece o maior sorriso de todos no mundo. O mais sincero, o mais gentil, o mais bonito. 

- Você me pareceu um predador, daqueles bem cruéis com sua presa. 

Outra gargalhada, ainda mais escandalosa. 

-E eu fui cruel com você Covey? Porque eu achei que estava gostando, você não parava de gemer.

O encaro séria. Tentando ficar séria, pois ele tem toda razão, eu mal conseguia conter meus gemidos, no máximo respeitava um volume considerável, para que outras pessoas não testemunhasse nosso amor.

-Nossa. Não tenho nem palavras para descrever o que acabamos de fazer. 

-Sexo gostoso. Amor gostoso. Transa gostosa. Foda gostosa. Trepada gostosa. 

-PETER?

-Que foi? Estou te dando uma lista.

-Ridículo.
Falo com raiva.  

Mexendo no meu cabelo, ele me olha com ternura. Não parece o mesmo predador de alguns minutos atrás. 

-Ei. Eu estou brincando. Mas a gente tem que ficar à vontade um.com o outro Covey. Estamos amadurecendo, e o sexo faz parte disso, não tem que ter vergonha ou pudor. A gente pode ser o que quisermos juntos. Amoroso, animal, calmo, quente como a gente quiser. Eu quero realizar tudo com você. 

-Tá, mas não precisa ficar dizendo essas coisas. 

-Dizendo não. Mas fazendo pode, não pode?-
Não tem conversa com ele quando cisma de.me.provocar. 

Demoramos tanto para iniciar nossa vida sexual, e agora ver como a intimidade entre a gente cresce a cada dia, é quase assustador. Um dia eu estava  me entregando a ele com calma e carinho, e agora até palavrão na hora do ato eu já falei. Quando estamos com o desejo à flor da pele, não há vergonha que nos faça parar. Depois eu penso: eu não acredito que eu fiz isso, ou que disse isso. 

-Melhor a gente se vestir. O Alef pode chegar e pegar a gente assim.

Colocamos uma roupa à vontade e ficamos na cama conversando até o sono chegar. Mais uma noite com o amor da minha vida. A última desse final de semana, amanhã já vou embora, e mesmo tendo passado todos os minutos, praticamente, com ele  meu peito se aperta num vazio.

**

Hoje eu acordei antes de Peter. Se estivéssemos em casa, provavelmente prepararia um super café da manhã. Como não estamos, permaneço quietinha até que ele desperte.

-Oi.  Tá acordada há muito tempo?

-Bom dia Cinderela. 

-Bom dia. Mas num é a Cinderela que dorme. É uma outra lá, de rosa. 

-Sim, é a Bela A dor me ci da. Mas a Cinderela é a minha princesa favorita, porque ela é corajosa e gentil.

-A minha princesa favorita é você. Princesa do Oriente, com os olhos de coelho, os cabelos compridos, inteligente, romântica, curiosa e quente.

-Aff. Tinha que terminar em safadeza.-
Me levanto enquanto ele se espreguiça sorrindo.

-Tem algo para a gente comer aqui ou vamos ter que sair?

-Num sei. Tem que olhar o que tem na geladeira. 

-Se tiver pensando num certo  bolo, pode esquecer. Joguei fora ontem.

Ele me olha espantado, e me dou conta que Alef está no quarto, aparentemente dormindo, e pode saber do que se trata. Por um instante fico preocupada, mas em seguida penso que seria perfeito se ele mandasse um recado para a "irmãzinha" dele. 

"A namorada do Kavinsky está de olho.  Jogou seu bolo fora, mas na verdade ela queria jogar você!" 

Penso comigo, até parece né Lara Jean

-Vamos na padaria então. Eu tenho uma palestra às 10h. Temos que correr.

Café da manhã, palestra, almoço, tardezinha no gramado e é chegada a hora derradeira.

Passou tão rápido nosso domingo. Fazemos planos de voltar em casa logo, pegar o carro e diminuir a distância. Estamos com saudades de todos também, claro. 

Ligamos juntos para Kitty e ela ficou muito feliz, tá crescendo tanto minha menina. Obviamente ela não escondeu com quem estava mais interessada em falar.

-Peter, o vestiário masculino tem divisória ou é todo mundo peladão, vendo um ao outro?

-Mocinha, você é meio nova para ficar pensando nessas coisas.

Peter me surpreende, se comportando como um verdadeiro irmão mais velho. Ele trata Kitty com o mesmo carinho que cuida de seus irmãos. 

De repente Trina aparece na tela:

-Meninos,essa garota tem feito cada pergunta...que eu fico de cabelo em pé. 
E aí como vocês estão?

Kitty responde antes que possamos ao menos abrir a boca:

-Eles estão ótimos né Tri? Olha a pele da Lara Jean.

Meu rosto cora no mesmo instante, não sabia se meu pai estava com elas,  e embora seja muito aberta com Trina, é desconfortável ter sua intimidade exposta assim.  Peter fica alheio à polêmica, não faz ideia do que ela quis dizer.

-LJ, quando você vem para casa? Quero comer cookies. 

-Por isso você quer que eu vá, Pirralha? Achei que fosse dizer que está morrendo de saudades

-Menos Lara Jean. Quando?
Ela me responde altiva e logo reforça a pergunta.

Peter e eu nos entreolhamos. Não combinamos nada ainda, mas ficou subentendido que voltaríamos em casa juntos. E eu não faço ideia de quando isso vai acontecer.  Mas espero que em breve. Eu ainda não tinha percebido, mas olhando Kitty e Tri assim, Henry passeando pela sala, ver ao fundo parte da minha casa mexeu um pouco e me fez perceber que sinto saudades de casa, embora ainda não tivesse me dado conta.

-Vamos em breve. Mais cedo do que você espera.

É Peter quem responde por mim.

-Mande um beijo para o papai. Tchau  tchau.

**

Já está escuro quando nos encaminhamos para a estação. Alef ofereceu seu carro para que Peter me levasse até lá, mas eu preferi não arriscar. Não quero abrir precedentes para mais favores em serviço de transporte.

A despedida é sempre sofrida. Dessa vez ainda mais do que quando ele esteve em Berkeley. Agora foi tudo tão intenso, foram 3 dias  dormindo e acordando juntos, e agora parece que estou deixando para trás uma parte de mim. 

Não posso me dar o luxo de pegar o metrô tão tarde, pelo simples fato de ser mulher  e estar desacompanhada. O que é uma pena.
Sigo na integração das 18:30, e Peter me fez prometer que avisaria quando descesse na estação, quando entrasse no campus e quando chegasse no dormitório. 

Amor.
Cheguei bem. 
Tenha uma ótima semana e sonhe comigo.

Terei uma boa semana. Ótima só com você 
Boa noite!

 












 











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