Alina Stark

Par _llondongirl

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#EM CORREÇÃO Quatorze anos, essa era a idade dela. Quatorze anos, esse foi o tempo que ele passou sem saber... Plus

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Estagiária
Agulhas
Flasbacks, Confusões e Festas de Aniversário
Um Segredo Revelado
Conselhos e Aviões
O Início de um Fim de Semana Agitado
Como Dar um Fora em Alguém
Noite de Festas, Danças e Diversão
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O Mundo de Cabeça pra Baixo
Tempestade
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Cartas Para Alguém Que Está Longe
Segredos Trocados, Poetas Amados
Um Dia de Reencontros
A Luz da Lua
Conhecidos Desaparecidos
No One, But You

Ciúme Paterno

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Par _llondongirl

Após alguns bons minutos apenas aproveitando a presença um do outro, Alina e Cooper decidiram que era hora de voltar para dentro do prédio.

Assim que o elevador parou no andar, o casal saiu aos risos de algo engraçado que o rapaz havia acabado de dizer. Só perceberam que havia outra pessoa lá quando escutaram Becky dizer:

- Cooper, Alina, que bom que vocês parecem estar bem agora. - a garota loira tinha um sorriso de alívio. - Sinto muito pelo mau entendido, não queria ter causado isso. - ela disse olhando para a Stark.

Alina não sabia exatamente o que sentir. Sabia que Becky não tinha culpa, mas uma pequena parte dela não queria que a loira estivesse ali na frente deles nesse momento. Mas ela estava se desculpando pela confusão. Então, ainda segurando o braço do namorado e encostada nele, Alina sorriu gentilmente para ela.

- Não tem problema, você não tinha como saber.

- Relaxa Becky, já passou. - Cooper falou.

- Ótimo. - a nova agente disse - Então, agora que resolvemos isso, eu já posso ir.

- Espera, ir aonde? - Alina perguntou. - Pensei que fosse ficar aqui na torre.

- Na verdade não. Fury só me mandou pra cá porque queria que a Vice-diretora falasse comigo aqui. Mas no mais, esse prédio é o lar dos heróis, não dos agentes. - ela riu - Bom, e das famílias dos heróis também. - piscou para os dois. - Eu vou indo então. Alina, foi um prazer te conhecer. - ela estendeu a mão para cumprimentar a garota.

- Becky, espere. - a Stark falou. - Pelo menos fique e jante conosco então. - pediu.

A loira se mostrou realmente surpresa diante do convite. E também um tanto relutante.

- Não sei se é uma boa ideia. É um jantar particular, não quero invadir.

- É o meu aniversário e eu estou te convidando. Não é nenhuma invasão. Por favor fique. - pediu novamente. - Pelo menos teremos o prazer de conversar um pouco agora. - riu. - E eu estou ansiosa pra ouvir histórias dos erros de Cooper.

- Nesse caso, vai ser um prazer ficar. Obrigada pelo convite. - Becky aceitou.

Assim que o pessoal começou a se reunir, todos foram em direção a cozinha e tomaram seus lugares na mesa. Alina e Cooper um ao lado do outro e Morgan que parecia querer a atenção dos dois a todo momento, principalmente do rapaz que fazia todas as brincadeiras possíveis para manter a garotinha entretida enquanto a atenção da irmã era roubada por James, que parecia não querer colo de mais ninguém, só o dela.

No fim da noite, depois de muita conversa, jogos e comida, o relógio já denunciava que estava bem tarde e algumas pessoas já se retiravam para dormir. Apesar de ter aceitado o convite de Alina para ficar, e parecido se divertir durante o jantar, Becky foi a primeira a ir embora, mas não antes de agradecer novamente.

Cooper estava sentado no sofá e Alina estava sentada logo a sua frente, de costas para ele e apoiada sobre seu peito. As poucas pessoas na sala pareciam entretidas demais com seus próprios assuntos para prestar atenção na conversa dos dois naquele momento. O garoto acariciava seus cabelos enquanto ela tinha os olhos fechados, se entregando ao sono.

- Você fica linda assim. - ele disse baixinho, rindo, quando ela resmungou algo sobre estar com muito sono.

Mesmo entregue ao sono, ele viu ela dar um pequeno sorriso pela fala, e em respostas ele lhe deixou um beijo no pescoço. Depois continuou acariciando seus cabelos para que ela dormisse. Conhecia Alina muito bem pra saber que ela provavelmente não tinha conseguido dormir tanto durante a tarde pensando nesse jantar.

- Barton, onde está a minha filha? - ele ouviu a voz da senhora Stark dizer e se virou só um pouquinho para ver Pepper chegando e se escorando no sofá.

Cooper fez um sinal silêncioso para indicar que ela estava dormindo.

- Ela devia estar exausta. - ele falou.

- Provavelmente. - a loira sorriu com ternura para a menina que estava nos braços dele. Cooper se sentiu feliz em saber que agora sua garota tinha uma excelente mãe, que a amava. - Eu e Tony estamos indo dormir. Morgan já foi vencida, e está muito tarde então vamos ficar por aqui essa noite. Eu imagino que vocês vão ficar mais um pouco por ai, então você pode fazer essa Bela Adormecida chegar ao quarto dela em segurança quando ela acordar?

- Pode deixar senhora Stark. Na verdade, vou acorda-la daqui a pouco e pedir para ela ir deitar. Alina precisa dormir de verdade.

- Obrigada por isso. - ela sorriu e se aproximou, abaixando-se um pouco para beijar a testa da garota e desejar um boa noite baixinho. - Boa noite Cooper.

- Boa noite senhora Stark. - ele disse.

Pepper se retirou e poucos minutos depois, cumprindo o que havia dito, o rapaz acordou a namorada e a convenceu a ir dormir. Tarefa que não foi fácil já que o sono a estava fazendo tropeçar nos próprios pés e ele praticamente à carregou até a porta.

Depois de se certificar de que ela não ia bater em nenhum outro móvel, Copper deu um beijo de boa noite em Alina e foi em direção ao próprio quarto.

No quarto do casal Stark, Tony estava deitado lendo uma revista enquanto Pepper terminava de se vestir para dormir.

- Onde você disse que Alina estava mesmo? - o bilionário perguntou.

- Com Cooper. - a loira revirou os olhos - Já respondi isso várias vezes Tony. Ele disse que ia mandar ela ir dormir e não ficar no sofá, ele cuida dela, não se preocupe.

- Hum, Okay. - ele voltou a ler a revista, mas poucos segundos depois a largou de novo. - Sabe, talvez eu deva perguntar ao Jarvis, só pra me certificar de que ela está realmente dormindo no quarto dela, e sozinha.

- Tony! - a esposa chamou sua atenção. - Okay, já chega, você não vai perguntar nada ao Jarvis. Conhece sua filha e conhece Cooper, e sabe que são confiáveis, então deixe de ser ranzinza e ciumento.

- Eu não sou ranzinza, sou um pai. - protestou.

- E eu uma mãe. - Tony instantaneamente se calou depois disso. O que foi de grande surpresa até para Pepper, principalmente após ver um pequeno sorriso se formar nos seus lábios. - O que foi?

- Adoro quando se refere a Alina assim. Quando nos casamos e você fez seus votos dizendo que estaria comigo em qualquer situação, você estava realmente sendo sincera. Obrigada por cuidar dela desse jeito.

- Nós dois fomos sinceros. É assim que funcionamos não é? - ela sorriu - São nossas filhas Tony, Alina e Morgan. Vamos sempre cuidar delas.

O homem sorriu novamente antes de se inclinar para beijar a esposa.

- Você tem razão, eu preciso deixar de ser ciumento assim.

- Mas não vai parar de implicar com ele não é? - ela questionou já sabendo a resposta.

- Você sabe que não. - disse a fazendo rir.

- Okay, contanto que sejam só brincadeiras.

- Contanto que ele se mantenha na linha.

Pepper revirou os olhos ironicamente antes de rir mais uma vez, logo depois deu um último beijo na marido antes de se deitar ao lado dele para dormir.

Pelo menos agora Tony estava lidando bem com a situação. Ele não era o tipo obssessivo ou nervoso, com certeza não. Mas tinha ciúmes de suas pessoas importantes, isso ela sabia bem. Por isso havia sido um caos quando ele ligou os pontos e descobriu sobre Alina e Cooper a alguns dias atrás.

  Flashback

Pepper estava na sala, lendo um jornal no sofá quando Tony desceu as escadas com uma expressão engraçada.

- Aconteceu algo querido? - ela questionou.

- Não que eu saiba. Mas Alina parece área hoje. Você, senhora Stark, sabe se aconteceu alguma coisa?

- Não que eu me lembre. - ela disse passando mais uma página da revista, embora nem olhasse para ela.

- Deve ser mais uma fase dos adolescentes. - ele disse não dando tanta importância. Pepper riu internamente concordando, embora desconfiasse seriamente que essa "fase" tinha nome e sobrenome. - Falando em adolescentes, eu fiquei sabendo que o Barton volta em alguns dias.

- Eu pensei que Clint estivesse ai. - ela disse confusa, novamente mirando sua revista.

- Clint está. Eu estou falando do mais novo.

- Cooper está voltando. - Pepper abriu um sorriso contente mirando o esposo. - Que bom, sinto falta daquele garoto.

- Confesso que eu também. - Tony falou - E também confesso que não vejo a hora daquela moto sair da nossa garagem.

- Não seja mal Tony, é só uma moto. - Pepper o repreendeu.

- Alina caiu três vezes tentando andar nela no pátio.

- E qual é o problema? Ela está aprendendo. Você mesmo diz que é a favor dos riscos que trazem experiência.

- Isso não quer dizer que quero minha filha com o rosto todo cheio de cicatrizez. Além do mais ainda não entendi o que aquela moto está fazendo aqui.

- É muito simples, alguém precisava guarda-la e Cooper pediu esse favor a Alina. - ela explicou mais uma vez. - Ora, apenas deixe de ser implicante.

- Não estou sendo. Vou parar de falar nisso okay. - ele se rendeu.

- Tony, sabe se Cooper volta a tempo do aniversário da Ali?

- Acredito que sim. Por que?

- Isso é bom. Alina ficara feliz se ele puder aparecer na festa.

- O Barton parece ter se aproximado bem dela. O suficiente para mandar cartas, não acha? - ele perguntou.

- Acho que serem amigos desde o início fez bem pra ela. Peter vive muito ocupado, e tem uma namorada com quem passar o tempo livre.

- Talvez Cooper também devesse arranjar alguém com quem passar o tempo e pedir pra guardar suas motos. - disse o herói se fingindo de irritado.

- Acho que ele já achou querido. - a loira disse em tom mais baixo, rindo fraco.

- O que disse? - ele questionou se virando abruptamente para a esposa novamente.

- Nada, eu não disse nada.

- Okay... - ele respondeu não muito convencido.

Tony deu alguns passos para ir em direção a cozinha, mas um objeto o chamou atenção no caminho.

- O que é isso? Parece a pulseira que Alina não tira mais do braço.

Pepper olhou rapidamente para reconhecer o objeto e depois voltou a ler sua revista sem prestar muita atenção em sua conversa.

- Foi um presente de Cooper, pelo último aniversário.

- Tem vários pingentes de coração pendurados. Com nomes.

A essa altura Tony já tinha dado a volta na parede e estava fora do alcance de visão de Pepper, que apenas escutava sua voz.

- Esses corações são para ela gravar os nomes das pessoas que mais ama. - a loira explicou. - É a mensagem da pulseira.

- Que ideia legal, estamos todos aqui. - escutou ele dizer.

De repente em um estalo de memória, Pepper se levantou. Correu até a cozinha e encontrou um Tony confuso.

- Pepper, disse que os corações são para gravar os nomes das pessoas que amamos. Por que Alina gravou o nome de Cooper aqui?

Ele alternou o olhar entre ela e a pulseira varias vezes. Até que da última vez seu olho estava mais aberto que o normal e ele parecia como alguém cuja ficha acabou de cair.

- A moto, as cartas, as fases aéreas, a pulseira... Tudo isso pelo mesmo motivo, certo? Eu sabia! Sabia que tinha algo acontecendo e eu não estava percebendo o que. - se sentou em uma das cadeiras mais próximas.

- Okay, Tony, amor, não faça tanto drama. São adolescentes, é normal que tenham sentimentos. - a pôs as mãos sobre os ombros dele. - Nessa idade é muito normal se apaixo...

- Não use essa palavra! - ele se levantou apontando pra ela - Ela é uma criança Pepper. - ele quase sussurrou.

- Ela vai fazer dezesseis em alguns dias Tony, não exagere. E além do mais, não é como se eles estivessem se casando, foi só um beijo.

Nesse momento os olhos de Tony vidraram em Pepper e ela percebeu o que havia falado.

- O que você disse!?

- Okay, Tony...

- Eu acho bom que o Barton de segunda geração esteja planejando realmente sobreviver a essa missão, porque eu mesmo quero mata-lo quando ele voltar! - Tony esbravejou, embora Pepper tivesse plena consciência de que ali não era raiva, mas apenas ciúme de sua filha.

- Tony, chega. Você não está mais falando coisa com coisa.

- Pepper, ele beijou minha filha.

- É, porque ele gosta dela, e ela gosta dele. - ela disse enfaticamente, para fazê-lo entender.

- Ah, por que está me torturando? - ele tampou os ouvidos saindo de perto.

A esposa caminhou até ele respirando fundo e pegou suas duas mãos, as afastando dos ouvudos e as segurando.

- Tony, pare de exagerar okay, são adolescentes, se gostam, e estão tentando ver onde isso vai chegar.

- Por que? Por que fazer isso agora? Você mesmo disse, são adolescentes, são novos, tem uma vida inteira pela frente. Por que não esperam mais um pouco?

- Quer que esperem até quando?

- Até eu morrer, se possível. De preferência três dias depois, pra garantir que estou mesmo morto, nunca se sabe.

- Okay, já chega. - ela suspirou - Apenas pare de pensar só com o seu lado ciumento okay. - ela pediu - E agora analise. Não pode impedir uma pessoa de se apaixonar por outra. E não pode fazer isso com Alina. Então ao invés de surtar, fique feliz porque você conhece Cooper, gosta dele, sabe que é uma pessoa incrível, e que inclusive se importa muito com ela.

- Acha isso mesmo dele?

- Tenho certeza. E você também tem. Só precisa parar com essa crise de ciúmes.

- Posso pensar no seu caso.

- Ótimo. Apenas se lembre de que os dois estão felizes e não estão cometendo nenhum crime.

- É um crime contra mim, poderiam me matar a qualquer momento. - reclamou.

- Tony...

- Okay, okay, pensar pela lado positivo, sem ciúmes. Ele é mesmo uma boa pessoa. - Tony suspirou.

- Vai ficar tranquilo com isso?

- Vou, claro, óbvio. Eu já estou tranquilo, perfeitamente bem.

- Vai pensar nisso a noite toda não vai?

- Com certeza.

Pepper riu e negou com a cabeça antes de se sentar no sofá ao lado do marido e encostar a cabeça em seu ombro. Aquela seria uma longa noite para ele. Mas sabia que ele reconsideraria tudo que disse após os ciúmes de impacto passarem.

Flashback off

No outro dia, Cooper e Alina decidiram tirar um tempo para irem ao shopping, só os dois.

- Sabe que, assim que eu sair desse carro, o disfarce acaba, e pode ser que sejamos interrompidos ocasionalmente por pessoas querendo fotos ou perguntando sobre os heróis, ou meus pais, não é? - ela perguntou novamente, garantindo que Cooper tinha entendido.

- Sim, eu sei, e está tudo bem Alina. - ele suspirou, procurando a mão dela para tentar acalma-la. - Você precisa relaxar quanto a isso.

- Eu sei, é só que... você não gosta disso, e fez um trabalho muito bom escondendo seu parentesco com um dos Vingadores até agora, pra ter tudo indo por água abaixo por minha causa.

- Em primeiro lugar, foi meu pai quem fez um bom trabalho nos escondendo, por segurança. Em segundo, eu não me importo se as pessoas falam ou deixam de falar sobre minha vida. Em terceiro, você é famosa agora Alina, e vai fazer inúmeras coisas fantásticas que vão te deixar ainda mais famosa durante a vida. Não pode parar de viver por isso okay?

- Mas e se eu nunca puder te dar paz? Ainda vou ser suficiente?

- Você é mais do que suficiente. - ele garantiu, beijando seus cabelos rapidamente para arrancar um sorriso dela. - Além do mais, eu estou bem confortável com a ideia de ser seu segurança particular. Me sinto lisonjeado.

Ela riu a plenos pulmões pela forma como ele disse aquilo. E mais uma vez, o medo que ela poderia ter, foi embora.

- Okay. Vamos rodar pelo shopping como duas pessoas normais então.

E assim como ela havia avisado, haviam pessoas a fotografando "discretamente" nos corredores ou lojas onde passavam. Mas ela apenas fingia não ver. Cooper não soltava sua mão nem por um minuto enquanto estavam andando. Ele estava mesmo levando a ideia de segurança particular a sério, o que a fez rir e sorrir ao mesmo tempo.

Jogaram boliche, onde Alina provou ser melhor do que Cooper, passaram algum tempo no fliperama, onde Cooper ganhou dela no God Of War, experimentaram dois tipos diferentes de milk-shake e foram comprar algumas coisas, porque Alina queria comprar um par de brincos para a mãe.

- Esses vão ficar perfeitos! - ela soube, quando os viu na vitrine.

- São lindos, se parecem com aquele colar que sua mãe usa... o de coração...

- O coração de ruby. - Alina balançou a cabeça, concordando, com um sorriso no rosto. - Por isso mesmo que vou levar eles.

- Aquele colar tem alguma história não tem? - ele questionou, curioso, ainda sendo apenas guiado pela garota, que olhava tudo. - Ouvi tia Natasha falando com Pepper uma vez, quando eu era criança.

- Tem sim, ele foi feito com os estilhaços tirados do coração do meu pai. - ela explicou, com os olhos brilhantes pela ideia. - Ele disse que fez isso para ela, como uma lembrança.

- De que?

- De que minha mãe era a prova de que ele tinha um coração.

Cooper pareceu realmente surpreso por alguns segundos.

- Quem diria que Tony Stark poderia ser tão romântico. - ele riu.

- Eu tenho motivos para ter expectativas elevadas. - ela brincou, olhando para Cooper.

- Eu deveria me preocupar?

- Jamais. Você meio que superou as minhas expectativas. - ela piscou para ele divertidamente.

O rapaz colocou as duas mãos sobre a cintura dela e a beijou rapidamente, a fazendo rir.

Quando os brincos estavam finalmente em sua posse, eles voltaram a andar pela loja.

Foi quando Alina viu a pessoa que menos poderia querer ver naquele dia feliz.

- Alina, oi. - a mulher se aproximou, olhando curiosamente para o rapaz que segurava a mão dela.

- Oi Beatrice. - ela respondeu, cordialmente.

- Beatrice? Sério?

- Da última vez que eu chequei, esse era o seu nome.

Cooper não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas até onde tinha informações, só uma Beatrice no mundo receberia aquele tratamento sarcástico de sua namorada.

- Como você preferir Alina. - a mulher parecia se forçar a sorrir com gentileza. - Vai me apresentar? - ela apontou para ele.

- Cooper, essa é a mulher que meu deu a luz. Beatrice, esse é Cooper, meu namorado. - ela os introduziu.

- "A mulher que me deu a luz", que grande forma de apresentar sua mãe ao seu namorado, pela primeira vez. - a mulher ainda sorria, apesar do sarcasmo em sua voz.

- A, não se preocupe com isso. - Cooper se pronunciou pela primeira vez, passando os braços ao redor de Alina, com um sorriso despreocupado no rosto. - Eu conheço a mãe da Alina a muito tempo. A senhora Stark e eu somos velhos amigos. No entanto, eu ainda não te conhecia senhorita Russel, é uma... oportunidade. - ele disse, deixando inexpressivamente claro que não era um prazer conhecê-la.

Se Alina já o amava antes, agora o amava ainda mais.

- Entendo. - Beatrice disse, engolindo a insatisfação diante do corte que havia levado. - Bom, não quero atrapalhar o dia de vocês, parecem que já estão ocupados o suficiente. Até a próxima.

Cooper apenas acenou, enquanto Alina murmurou um tchau, e a mulher passou direto se afastando deles.

- Isso foi tenso. - a garota disse, respirando fundo.

- Ainda não tinha a visto, desde o dia na casa do seu pai?

- Não, ainda não. Faz um ano.

- E como está se sentindo?

- Estranhamente... bem. - constatou. - Acho que qualquer mágoa que eu tenha tido de Beatrice foi embora quando entendi que não precisava vê-la como família. Tenho meus pais, minha avó, Morgan, você... ela é só uma parte que ficou pra trás.

- Que bom que entendeu isso. - ele beijou seus cabelos carinhosamente. - Vem, ainda temos que passar na loja de donuts que o seu pai pediu, antes de irmos embora.

E os dois voltaram a caminhar para uma última visita às lojas antes de irem embora.

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