Me marca, sou todo seu Parte I

By AmaraHeleno00

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Fanfic doce e romântica como Lara Jean e quente e divertida como Peter Kavinsky. Vamos acompanhar juntos o... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53

Capítulo 16

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By AmaraHeleno00

Último final de semana das férias. O coração já vai começando a ficar apertadinho. 

Tentei nestes últimos dias dividir mais meu tempo entre Peter e minha família. Teve sessões de cinema diárias com Kitty. A levei comigo todas as vezes que saí para providenciar coisas para a faculdade. 
Fomos ao shopping, na lojinha coreana e na livraria onde Josh trabalhava. 

Josh
Como alguém tão importante para você e sua família, de repente deixa de fazer parte do seu cotidiano, para se tornar apenas uma lembrança?

-Eu sinto falta do Josh. Como será que ele está Lara Jean?

- Não sei Kitty. Eu queria que os pais dele fossem mais simpáticos ou não nos culpasse por Margot ter terminado com ele. A gente poderia ser...amigos.

Kitty fica cabisbaixa. Ela adorava Josh, e se sente  meio traída ou abandonada por ele.

-E o Peter?- Ela me pergunta

-O que que tem?

-Ai Lara Jean  não complica. Estamos falando de Josh e Margot. Margot foi para a faculdade e terminou com Josh. Josh se afastou. Eu quero saber se o Peter vai sumir caso vocês terminem quando forem para a faculdade. 

Sinto uma pontada no peito. Quando eu fui recusada em Stanford passei muito tempo insegura, achando que nosso namoro não sobreviveria a faculdades diferentes.  Mas me lembro da vez em que Kitty perguntou a Peter se ele deixaria de vê-la caso terminássemos. Agora eu estou tão certa quanto ele naquele dia:

-Nós não vamos terminar.

Geralmente Kitty diz ficar entediada ao andar comigo. Mas acho que o fato de que vou embora em alguns dias a fez refletir e aproveitar um pouco mais a minha companhia. 

Fui com Trina a 2 aulas de Soulcycle, uma espécie de ciclismo indoor.  É bem legal, divertido, mas eu vi a morte de perto algumas vezes. Minha frequência cardíaca de jovem sedentária, ia nas alturas. 

-Você precisa começar a praticar alguma atividade física Lara Jean. Vai ser importante para aguentar a rotina da faculdade.

Eu já vinha pensando nisso. Em Berkeley as pessoas fazem corrida e caminhada no próprio campus. Reparei em um estúdio de yoga e uma academia de boxe. Deve haver outras opções.  Tem que haver. 

-Sim. Eu. Preciso. Você.  Tá certa! -Digo ofegante após a aula de pedal, como os praticantes chamam. 

Com papai, assisti todos os documentários disponíveis. Não digo todos, mas foram muitos. Desde África Selvagem, passando por Titanic: Anatomia de um Desastre, alguns sobre cinema e o mais impressionante. Um documentário sobre a vida do jogador português Cristiano Ronaldo.
Meu pai nem gosta de futebol. Eu tenho a sensação que o que o atrai,  é a narração eloquente e as pesquisas. 

**

Hoje estamos a caminho de Los Angeles. Vamos com os meninos assistir a um jogo de basquete. Trevor, Darrel e Pammy estão no carro do Gabe. Quando nos encontramos no café para sairmos todos juntos, Peter não deixa Trevor entrar para ir com a gente.

-Você vai com o Gabe.  Eu vou sozinho com a Lara Jean. 
Ele diz, sem chances de argumentação para o Trevor. Eu fiquei morrendo de vergonha.
Já de longe, ele grita:

- Você vai estar dirigindo, sabe que não dá pra fazer muita coisa né parceiro?
Meu Deus! Me encolho no banco do carona, eu queria sumir. Peter estende a mão e mostra o dedo médio para ele.

Na estrada vamos ouvindo músicas. Peter gosta do som alto, e fica eufórico quando começa a tocar Harry Styles, com Adore You.

Ele põe os óculos escuros e começa a cantar empolgado, dançando e mexendo os braços freneticamente.

-Peter. Coloca as mãos no volante. Meu Deus. Você é  doido.

-Me dê um pouco de crédito Covey.  Eu sou profissional na direção. 

Paramos para almoçar em um buffet na estrada. Eles começam a discutir sobre a temporada que o Los Angeles Lakers vem fazendo. Darrel, que é sempre bem falante, está quieto. Noto um clima não muito bom entre ele e Pam.

Ao final da refeição vou ao banheiro, e Pammy me acompanha. Nós não temos muita intimidade, mas tenho carinho por ela. E vira e mexe somos as únicas garotas no meio deles. Então fazemos companhia uma à outra. 

-Pam, está tudo bem?
Ela guarda a escova de dentes e pega um batom na bolsa. Não sabe se fala comigo ou pinta os lábios.  

-Tá na cara que não tá tudo bem né?
Eu sorrio me mostrando disposta a conversar, caso queira. Ela guarda o batom e começa:

-Eu e Darrel terminamos.-Meu queixo cai. Ela nota a minha confusão e dá um sorriso triste.

-Nós terminamos. Mas não conseguimos nos separar. Parece doentio, não conseguimos ficar longe um do outro, e isso tá machucando a gente.

-Eu entendo.- Me aproximo dela. -Porque terminaram? Vocês se gostam tanto.

-É difícil Lara Jean. Eu não vejo como isso dar certo, eu estando em uma faculdade e ele em outra.
Engulo em seco. Dá certo sim, depende da gente.  Num depende? 

- Vocês deviam tentar Pam.

-Darrel acha melhor a gente terminar logo agora, enquanto ainda tem uma história legal. Depois a gente não sabe o que pode acontecer. 

A vida adulta é mesmo uma droga. Temos que tomar decisões que teoricamente vão definir nosso futuro, muitas vezes ainda confusos com o nosso presente. 

-Quando a gente gosta de alguém tem que lutar Pam, 

Imediatamente me lembro do que Peter escreveu em meu anuário quando reatamos.

"Quero fazer o que for preciso para que isso dê certo, porque é isso que fazemos quando amamos alguém "

-Isso é muito bonito na teoria LJ. Mas Darrel não é como o Peter, não me leve a mal.

Não.  Darrel não é como Peter. Ninguém é como Peter. Que sorte a minha.

-O Darrel é o cara que tá em todas as festas,  até de quem  não conhece. Ele sempre bebe muito, brinca muito e se diverte muito. Mas eu estava sempre por perto. Eu também gosto de festas, gosto de beber. Então éramos o casal perfeito. Mas quando estiver cada um em uma festa, com os hormônios à flor da pele, eu não sei o que pode acontecer.

Não tenho mais o que argumentar. Ela parece bastante conformada, triste, mas entende que estão seguindo o melhor caminho. 

-Então porque ficar se machucando desse jeito? Porque vieram hoje?

-Acho que a gente é meio masoquista. -Olho espantada e logo ela começa a rir.-Nós já tínhamos os ingressos e a gente quer estar perto nesses últimos dias.

-Se essa é a escolha de vocês, então aproveitem. Não deixem o clima de despedida pesar sobre esses momentos.

Eles têm muita coragem. Eu não consigo me imaginar terminar com alguém e escolher ficar por perto aproveitando enquanto há tempo. Voltamos para a mesa, mas logo seguimos viagem.

**

Estar em Los Angeles com meu namorado e alguns amigos faz eu me sentir livre. Livre e adulta. Diferente de quando estivemos em Nova Iorque na excursão da escola, com monitores, grupos divididos, e um roteiro a seguir. Hoje não.  Vamos escolher o que fazer, não temos hora pra voltar e podemos ficar juntos. 

A partida está acirrada: Los Angeles Lakers vs Boston Celtics. Segundo Peter, uma das maiores rivalidades do basquete americano. 
Eu não sou amante do esporte, fui inserida nesse mundo depois de começar a namorar.
Mas eu gosto de estar na arquibancada. Gosto do calor da torcida, da entrega dos atletas e da incerteza do resultado. 

Quando entramos no Staples Center, os olhos de Peter brilharam. A Arena já estava cheia, e sendo a casa dos Lakers  estava praticamente pintada de amarelo e roxo. Um show de luzes e efeitos especiais acontece durante a apresentação dos jogadores. Eu não conheço nenhum nome, Peter grita e assobia em todos.  

-Diz a verdade, não é incrível  isso aqui?
Sua alegria é contagiante, ele não pára de sorrir um minuto.

-Sim. É muito legal.

-Eu nunca vou largar o esporte Covey. Não há nada no mundo parecido com isso.

Eu olho para Peter admirada. Ele nasceu mesmo para fazer o que faz. Sempre praticou esporte, desde pequeno, entrou para o Lacrosse ainda na escola, e ganhou bolsa em uma das faculdades que mais incentivam o atleta. Se não fosse pelo Lacrosse, poderia ser através de qualquer outro. Ele é competitivo e dedicado como eu nunca vi. 

Os meninos também estão super empolgados com a partida. Gritam e pulam sem parar. No intervalo show das líderes de torcida e também dos skydunk,  jogadores que fazem uma mistura de arremessos com malabarismo.

O placar marca 113 X 121. Vitória dos visitantes. Embora derrotado, o time da casa sai ovacionado pela torcida, a derrota não apagou o show que eles deram em quadra. Até eu, que não entendo quase nada, aplaudi de pé,  porque realmente gostei do que vi.

Estamos do lado de fora tirando fotos com a Arena ao fundo, toda iluminada. Darrel e Pam estão aparentemente curtindo, riem e se beijam toda hora. Gabe e Trevor ficam alvoroçados com um grupo de turistas que pediram para tirar foto do grupo. Eles são tão caras de pau, que em um momento elas é que bateram fotos deles.

-Viu? A Pam não tem vergonha de beijar o Darrel em público. E eles namoram há muito menos tempo que a gente. 

-É mesmo? Vai namorar a Pam então.  Peter abre os olhos espantado.-Ou  o Darrel.
Ele ainda me olha por um tempo, parecendo consternado.

-Eu vou lá perguntar,  já que ela e Darrel terminaram mesmo.

Ele vira as costas pra mim e sai em direção aos dois, que continuaram tirando fotos, alheios ao que estava rolando. 
Meu coração dispara, e sinto tremer cada músculo do meu corpo. Corro atrás de Peter, que tem as pernas longas demais, então se aproxima muito rápido  deles. Antes que chegue, eu o seguro pelo braço,  e o puxo para um beijo. Um beijo intenso e desesperado. Ele demora uns 3 segundos para me beijar de volta, parece uma eternidade. Mas depois me segura firmemente pela cintura, me apertando contra si. Que alívio.

Ouço palmas, gritos de:
 Uhull
Aeeeee
 Manda ver Laranjinha. 

-Me desculpa.
Eu falo para Peter baixinho, sem soltar meus braços, que estão envolvendo o seu pescoço. 
-Desculpa.- Digo outra vez.

Ele não me solta. Mas diz olhando em meus olhos, bem sério:

-Nunca mais repita uma idiotice dessas. 

-Tá bom, tá bom. 
Eu respondo e fico na ponta dos pés. Só  quero beijá-lo agora. Nesse momento não me importo que estejam nos olhando.

**

A vida noturna em Los Angeles é um espetáculo à parte, repleta de bares e baladas famosas, restaurantes esplêndidos e muitas atrações. 

Estamos em um restaurante fazendo a primeira refeição decente depois de horas só beliscando. São quase 00:00, e o local não pára de encher.

-Peter, a recepcionista não disse que ficava aberto até meia-noite? Não pára de chegar gente. -Digo confusa, enquanto termino as batatas fritas que consegui salvar dele. 

-Eu acho que aqui é um daqueles locais que funcionam como restaurante até uma determinada hora, e depois vira casa noturna.

-Uau. E a gente vai ficar?- agora estou curiosa para saber como é uma balada em Los Angeles. Peter me olha com cara de divertimento, ele adora quando  saio da minha zona de conforto e quero experimentar coisas novas. 

-Se a gente for ficar, vamos ter que passar a noite aqui. - A realidade me chama de volta. Peter está sorrindo com malícia. Desde sempre o plano dele era ficar. 

Nós saímos de casa sem ter certeza se ficaríamos até o dia seguinte ou voltaríamos após o jogo. Eu peguei uma muda de roupa, e avisei a meu pai que se ficasse muito tarde, ficaríamos em um hotel por lá. Ele se mostrou um pouco preocupado, mas deu aquelas dicas: não tire a mão do seu copo, não beba se for dirigir, nada de dormir em hotel de beira de estrada e protejam-se.

Gabe e Trevor vem falar com Peter, eu não consigo escutar, já começa a tocar músicas ao fundo e há muito burburinho das pessoas chegando .

-Eles estão doidos pra ficar. E aí?-Tento prender um sorriso, mordo meus lábios nervosamente e Peter entende que é um sim. Então sinaliza para os dois. 

-Eu te amo Laranjinha.- Gabe diz beijando meu cabelo. 

-Senhorita LJ, serei seu súdito por um dia. -Trevor exagera. -Mas amanhã, porque hoje eu quero me acabar.

Pelo que eu entendi, como a noite iria terminar estava dependendo de mim. Que responsabilidade. 

-Já estava todo mundo querendo ficar, e era eu quem estava atravancando o processo?
Pergunto baixinho para Peter.

-Uhmmm! Mais ou menos isso.- Ele fala com a voz meio esganiçada, tentando minimizar a situação.  Jamais eu ia querer atrasar a vida de alguém 

-Tá bem. Se é para o bem de todos…

Digamos que nós não estejamos usando trajes adequados para uma balada. Eu estou usando legging preta, camisa jeans com botões e um tênis casual. Pam está de short e uma camisa mais descolada que a minha, mas também está de tênis. Os meninos estão todos com camisas dos Lakers, então confere ao grupo uma imagem esportiva, do tipo: acabamos de sair de um jogo e viemos direto pra cá. Exatamente como aconteceu. 

O local já está muito, muito cheio. No início eu fico pouco à vontade. Gabe fez amizade com um cara e eles não param de conversar.

-O que o Gabe tanto conversa com aquele homem que nunca viu na vida? - Eu pareço uma mãe preocupada com o filhinho conversando com estranhos. 

-Se eu conheço o Gabe, ele está fazendo amizade para conseguir que o cara traga bebida pra gente. 

Balanço a cabeça e sorrio. Eu gosto de fazer as coisas certinhas, mas não tem problemas transgredir algumas regras. Tem?

-Vem. Vamos para a pista. Se é para estar numa balada, vamos estar numa balada.

Seguro sua mão o levando para pista, e ele me olha diferente. Como quando eu pulei no seu colo no corredor da escola, quando eu coloquei a cabeça pra fora do carro gritando após ele ultrapassar os Epstein na estrada. Ele sabe exatamente como sou, mas gosto da forma como ele me olha quando eu faço algo diferente do que está acostumado.

-Você não cansa de me surpreender, garota. -Ele me abraça por trás e sinto seu calor, fico arrepiada, como sempre.

Darrel e Pammy fazem um casal legal. Eles são meio intensos. Brigam demais, beijam demais. Tudo deles é muito. 
Gabe e Trevor estão perto da gente, já tomando alguma coisa que o mais novo melhor amigo de infância trouxe. Eles dançam, conversam e sorriem. Mas olham para todos os lados à procura de alguém interessante que possam se aproximar.

A música é tão alta  que dá pra sentir  pulsar dentro da gente. Estou dançando com Peter no ritmo agitado que ouvimos. Isso é contagiante, não dá pra resistir. Tem outra coisa também, que por toda atmosfera da noite em Los Angeles, eu não consigo resistir.

Peter.

Ele fica tão sexy dançando, acho que nem sabe o quanto. Seu jeito de improvisar  os movimentos, o ritmo, a coordenação, tudo funciona em perfeita sintonia com o som.

Colo meu corpo no dele, colocando a minha coxa entre as suas, enquanto ele me segura pela cintura. Meu quadril está balançando no ritmo da música, junto com Peter. Levanto meu rosto para beijá-lo. Nossos lábios se encostam e passa um choque pela minha coluna. Sua língua invade a minha boca e iniciamos uma dança sensual, acendendo um desejo em nós. 

O ritmo mudou. A música continua acelerada, mas em nosso mundo particular o som que ouço são as respirações cada vez mais ansiosas. A sua coxa roçando em meu sexo, enquanto nos movimentamos em um ritmo que é só nosso.

-Eu fico doida com você, sabia?- eu me sinto tonta quando paramos o beijo.  

-Ah é?- Seus lábios estão vermelhos por conta dos beijos quentes e seus olhos passeiam pela minha boca.

Uma mordida em seu lábio inferior é minha única resposta. 

Às vezes os meninos se aproximavam da gente, tentavam conversar uma coisa ou outra, mas o som era muito alto. Ambos já estavam um pouco alcoolizados. 

Darrel e Pammy sumiram por um tempão. Quando voltaram, o cabelo de Pam estava assanhado demais para quem estava só dançando. E o batom estava tão borrado que parecia ter sido maquiada por  uma criança de 5 anos.

-Onde vocês estavam hein?- Peter pergunta maldosamente, com a única intenção de deixá-los sem graça.  

-Por aí Kavinsky. Por aí. Ele responde enquanto olha para Pam, que sorri envergonhada. 

Peter e Darrel não beberam. Vão ficar responsáveis por levar todos para o hotel em segurança.  Já Gabe está aos beijos com uma menina que estava com o grupo do rapaz que ele fez amizade. Trevor ainda segue tentando.

- Você não quer tomar nem uma cerveja?- Pergunto a Peter, quase aos berros.

Ele se aproxima do meu ouvido, e antes de me deixar uma mordida na orelha diz:

-Eu preciso estar sóbrio para tudo que eu pretendo fazer com você quando chegar no hotel.

-Uau.

**
Me lembro da recomendação do meu pai, preocupado que não ficássemos em hotel de beira de estrada.  Provavelmente ele assistiu um documentário sobre alguma fatalidade, ou viu o  filme Temos Vagas. De qualquer modo, procuramos um hotel simples, no centro de Los Angeles mesmo.

Eu e Pam estamos sentadas na calçada, pesquisando um hotel pertinho e econômico. Todo mundo recém aceito na faculdade, nenhum trabalho remunerado. Não era hora de esbanjar, essa viagem até aqui já foi uma aventura e tanto. Cada uma com o seu celular, em sites diferentes, comparando preço, localização e acomodação. 

-Achei. Confortável, cabe no bolso e fica a 2 km daqui. -Pam grita enquanto se levanta. 

-Qual o nome Pammy? Deixa eu ver se está a altura de testemunhar os seus gemidos.
Darrel diz para ela, mas o silêncio da rua quase vazia, a essa hora da madrugada, entregou seus planos. Ela dá um tapa no braço dele.

-Au! Que violência gata.-Ele reage e a abraça, olhando o celular para aprovar sua escolha.

Holiday Inn Express foi a melhor opção que encontramos. O local era bonitinho, aconchegante, sem luxos. Bom para uma curta noite de descanso. Descanso?

Trevor e Gabe ficaram  mais um pouco, disseram que voltariam a pé ou de  carona, depois que enviamos mensagem com  o nome do hotel e a reserva deles.

No quarto eu só tive tempo de me livrar dos tênis. Peter me segura por trás e começa a beijar meu pescoço. 

-Vamos tomar um banho? Estou toda suada.

-Depois. Eu não me importo. -Ele segura meus seios com as mãos e sinto sua ereção em mim. 

O ajudo a abrir os botões da minha camisa, mas ele está ansioso, rapidamente deixa de lado o que estava fazendo e infiltra sua mão dentro da minha calça.

Ouço quando solta um suspiro, ou um gemido não sei bem, assim que encontra meu sexo, molhado e latejando.

-Uhmmm! Pronta pra mim Covey.

-Sempre. -Ele abaixa minha calça expondo meu bumbum, e volta a me tocar,  ora friccionando meu clitóris ora introduzindo  seu  dedo em mim.

Coloco minhas mãos para  trás para liberar seu membro. Abro o botão de sua bermuda 
e me abaixo levando-a  até o chão, junto com a cueca. Levanto com o bumbum empinado, me oferecendo a ele. Peter esfrega seu pau em mim, segurando-me pelo quadril.

-Abaixa assim de novo, pra tirar sua calça.- Sorrio. Dessa vez eu flexiono apenas meu tronco, seu dobrar os joelhos, levando o a loucura quando começo a rebolar pra ele.

-Ela quer me matar.- Peter diz fechando os olhos. 

Ele ainda está atrás de mim, viro meu pescoço para receber um beijo. Sua mão esquerda está dentro do meu sutiã apertando meu peito e seus dedos continuam a me penetrar deliciosamente.

Eu seguro seu membro, sentindo a pele deslizar sobre ele, num vai e vem intenso. Peter parece querer ocupar o mesmo espaço que eu, desafiando as leis da física, se empurrando cada vez mais contra mim.

Sutilmente vai me conduzindo até a cama e me vira de frente pra ele. Meus olhos vão direto para seu pau duro, grande e gostoso. 

-Abre as pernas  e não tira o olho de mim.- Eu obedeço igual um cordeirinho. Agora ele tá se masturbando, na minha frente, pra mim. Ele se aproxima perigosamente. Eu fico ofegante, nervosa e extremamente excitada.

Peter pega a minha mão,  e leva até minha intimidade. Eu prendo a respiração. 

-Mostra ela pra mim.- Eu posso sentir o calor do seu olhar diretamente no meu sexo.
Com os dedos eu afasto meus lábios para Peter.  Ele geme e fica boquiaberto com o que vê.

-Que linda!- ele passa o indicador em mim, de cima a baixo, colhendo a minha umidade e levando até a boca. -Tão gostosa!

Eu vou pirar. Peter segura seu pau e começa a esfregar a cabeça no meu ponto mais sensível. Ele vai até a entrada e volta. Repetidas vezes. Sobe e desce,  como um pincel numa tela em branco. Uma atenção maior ao meu clitóris, fazendo movimentos circulares, depois desce até minha fenda e me invade bem devagar, só com a cabecinha.

Eu grito de tanto prazer. Ele tira, e bate com seu membro em meu monte, uma tortura. Ele repete, e me penetra só a ponta outra vez. Eu forço meus pés contra a cama e suspendo meu quadril. O surpreendo, fazendo com que se enterre mais em mim. Ele fecha os olhos, e introduz o que faltava com um gemido alto de alívio. 

Sob Peter eu começo a rebolar  e ele bombeia seu pau em mim com força. 

-Peter-Tento falar, mas suas estocadas firmes, me tiram o ar. Tento outra vez.

-Peter…

-Eu sei, eu sei. Tá gostoso.- Ele sussurra desesperado em meu ouvido.

Eu envolvo seu quadril com minhas pernas, prendendo um pé ao outro na altura do seu bumbum.

-A gente não devia fazer desse jeito. Melhor você tirar.-
 Continuo prendendo-o com minhas pernas, e passo meus braços por baixo dos seus, segurando seus ombros.

-Você tá me dando uma chave de coxa Lara Jean. Como você quer que eu tire? 

Minha cabeça diz uma coisa, e meu corpo não quer  seguir.  Eu solto as pernas, com muito custo. Espero que ele saia de dentro de mim. Mas Peter não sai. 

Já estamos fudidos mesmo.

Eu desço minhas mãos até o seu bumbum e o forço contra mim, não  precisa, mas forço.  Talvez pra mostrar que tô nessa furada junto com ele.

Ainda bem que estamos em um hotel, e ninguém nos conhece. O calor é muito intenso, com certeza alguém do lado de fora está me ouvindo gemer. Peter dá um urro, uma estocada tão dura e profunda,depois   goza. Sinto-o pulsando  dentro de mim. Sua pele macia em contato com a minha. Seu gozo escorre por minha fenda, até sujar o lençol.  Que loucura. 

- Merda,  merda, merda!
Ele diz largando o corpo sobre a cama.
































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