Me marca, sou todo seu Parte I

By AmaraHeleno00

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Fanfic doce e romântica como Lara Jean e quente e divertida como Peter Kavinsky. Vamos acompanhar juntos o... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53

Capítulo 12

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By AmaraHeleno00

O piquenique no lago foi ótimo.  Curtimos a presença um do outro, mais que tudo. Não houve beijos cinematográficos, embora eu tenha tido vontade em vários momentos. Mas conversamos, rimos, até uma pequena discussão sobre quem telefona ou manda mensagens mais vezes ao longo do dia.

Começamos a arrumar as coisas no carro para ir embora. Guardo minha cesta de piquenique no porta malas, enquanto Peter chega com a bolsa térmica. Olho para os lados para me certificar de que não há nenhuma criança nos observando. 

Abraço Peter por trás e colo meu rosto em suas  costas. 

-Fica comigo o dia todinho? 

Ele se surpreende com o gesto, cruza suas mãos com as minhas e as beija.

-Isso é tentador.

Ele me responde e se vira para mim. É impossível não beijá-lo nesse momento perfeito.  Coloco meus braços sobre seu pescoço, enquanto ele me enlaça pela cintura.

Nosso beijo encaixa tão bem. Penso que poderia beijar Peter durante horas. Ainda sinto um frio percorrer minha espinha quando ele me beija assim. 

Vou recuperando meu fôlego e ele cola sua testa na minha.

-Você me beijando em público? Que novidade foi essa?

Eu o abraço, sou pequena e minha cabeça  repousa perfeitamente em seu peito. Fico com um pouco de vergonha de tê-lo atacado.
Mas não arrependida. Pelo contrário. Deveria ter feito antes. 

-Beijei porque eu te amo. E...não tem quase ninguém aqui.

-Uhm! Gostei disso. Vem cá.  Quero mais.

Ele se recosta na traseira do carro, com o porta malas ainda aberto, ficando quase da minha altura. E volta a me beijar. 

-Quer almoçar lá em casa?

-Deixa eu adivinhar: sua mãe fez lasanha?

Peter faz uma careta, denunciando suas segundas intenções. 

-Mas é muito cara de pau mesmo. Você sabe no que deu ir almoçar na sua casa outro dia 

-Foi bom, não foi?

Sua voz soa rouca e sensual próximo a mim, e ele começa a morder meu pescoço.

-Foi demais. Mas nós ainda estamos em um local público, então comporte-se.

**

Estamos a caminho da casa de Peter. Mas dessa vez, sem riscos das coisas avançarem entre nós.  Sua mãe já avisou que chegará para o almoço e Owen ainda não foi para o acampamento de férias.

O almoço transcorreu em paz.  Sra. Kavinsky contou sobre como Peter era agitado quando criança e que  praticou todos os esportes que ela já tinha ouvido falar.

-Acho que ainda é um pouco agitado. Ele mordia a tampa da caneta e rabiscava o caderno em todas as aulas de química. Isso quando ele não cismava de ficar brincando com meu cabelo até me distrair.

-Graças à minha agitação eu ganhei uma bolsa na faculdade. Vocês deviam agradecer por isso. Não se unir contra mim.

Owen fica rindo do irmão, fisicamente eles são muito parecidos. O mesmo sorriso e o jeito de se expressar usando as sobrancelhas. Owen é bem tímido, mas já fica um pouco mais à vontade comigo. 

-Mãe. Conta daquela vez que ele não ficava quieto no mercado, e você se escondeu dele.

-Cala a boca, pirralho.

-Opa. Essa eu gostaria de saber.

A mãe de Peter começa a rir antes mesmo de iniciar a história. Ela respira fundo, e continua.

-Uma vez, estávamos no supermercado.  Ele cismou de empurrar o carrinho. Não satisfeito,  achou que estava num circuito de  fórmula 1 e começou  a correr pelo mercado. Eu pedi pra que parasse umas 3 ou 4 vezes. Ele diminuía a velocidade, mas logo voltava a correr. 

Peter está com os cotovelos apoiados na mesa e a cabeça sobre as mãos. Ele está tentando não rir.

-Então eu tive a brilhante idéia de me esconder, para que ele ficasse assustado.

-Acho que não deu muito certo né mãe?
Ele diz tapando a boca com a mão e rindo do tiro que saiu pela culatra.

Peço pra que ela continue.

-Pois bem. Ele não só não ficou com medo, como foi até aqueles locutores que anunciam promoções e pediu para falar. O rapaz inocente, achou que ele fosse chamar pela mãe. Que nada. Ele estava com um rolo de papel alumínio na mão empunhado como uma espada, gritando no alto falante:

- Não se preocupe Rainha Susan, o príncipe Peter está indo ao seu resgate.

Meu Deus. Isso é mesmo tão a sua cara. Destemido e sempre pensando que todo mundo precisa dele. E precisa mesmo. Eu preciso. 

- Você imagina a minha vergonha Lara Jean? Eu não sabia se ria, ou se brigava com ele. 

-Ah mãe.  Pára. Todo mundo me achou fofo.

Conquistador desde pequeno. Ele não era só agitado. Ele é, e sempre foi, esperto  e cativante. 

**
Sra. Kavinsky voltou para a loja, e Owen foi para o quarto jogar videogame.
Estou sentada no tapete da sala, e Peter deitado com a cabeça em meu colo. Ele ama ficar assim, sem esquecer que tenho que mexer em seus cabelos.

-Minha mãe ontem perguntou sobre a  gente.

Ah não.  Essa história de novo não. 

-Achei que isso tivesse passado. O que ela disse?

Não gosto da demora dele em responder. Parece estar  procurando as palavras certas pra dizer alguma coisa. Eu tiro a mão do seu cabelo,  porque me sinto ansiosa. Ele a pega de volta e põe no mesmo lugar.

- Calma. Ela não insinuou nada de ruim. Ela só quer saber o que estamos pensando, como pretendemos levar isso adiante.

- Continue. 

-Ficou questionando se eu pretendo ir a Nova Iorque te visitar. Se eu sei quanto custa uma passagem, onde eu ficaria se fosse para lá.  Essas coisas práticas.  Depois disse que ficamos muito agarrados nessas férias, e não sabe como essa distância pode dar certo.

Ele rodou, rodou. Enrolou. E disse o que eu já esperava. Não é que ela torça para que não dê certo,  é que ela acha que vai dar errado. Eu não posso julgá-la.  Acredito que todo mundo pensa um pouco isso. Menos eu. Eu e Peter. 

-O que você disse?- Pergunto.

-Eu disse só para ela não se preocupar. Que eu não iria fazer nenhuma loucura por sua causa. Mas disse que eu não ia desistir, e que tenho certeza que vamos passar por isso. Você também  não é?

Ponho a mão no rosto dele e viro para que me olhe. Desde que eu fui recusada em Stanford, nunca tive tanta certeza que íamos ficar juntos como eu tenho agora.

-Desde a primeira vez eu sabia que ia ficar por muito tempo. A gente amadureceu, e muito tempo pra mim, não é mais suficiente. Eu agora quero o para sempre.

-Eu amo você Covey.- Ele diz com a mão  me segurando pelo pescoço, antes que me tome em um beijo, só consigo dizer:

-Eu também amo você. Kavinsky!

Eu paro o beijo, antes que ele se encaminhe para coisas mais profundas. Mesmo assim  ele me puxa, e faz com que eu me deite ao lado dele. Deito, mas deixo claro que não vai acontecer nada.

- Chata!

-O que você quer fazer no seu aniversário Amor?

Ele merece um dia muito especial.  Especial como ele. Mas não tenho nada em mente, e preciso saber o que  está pensando.

-É mesmo né? Tá chegando.

-19 aninhos, só se faz uma vez. Temos que aproveitar.

- Você poderia fazer uma festa surpresa pra mim, igual a que eu fiz pra você no Corner, que tal? 

-Peter Kavinsky,  quem é que pede uma festa surpresa?

Aposto que ele já teve umas 15 festas surpresas. Peter é muito querido por todo mundo, é de se esperar que organizem algo. No caso das festas surpresas para ele, nunca são surpresa na verdade. Ele já espera por ela.

Eu já penso em algumas coisas. Mas não vou dizer. Isso sim será surpresa.

-Eu peço.  Mas se você não quiser fazer tudo bem. -Tão dramático. -Só passa o dia comigo e a noite também, que eu vou ficar feliz.

Ele joga uma perna sobre mim, e infiltra a mão por baixo da minha camisa, me alisando as costas. Tento me manter concentrada nos planejamentos. 

- Você não gostaria de fazer algo com seu pai? É seu primeiro aniversário depois que vocês se acertaram. 

-Pode ser - Ele responde displicente.  Como está com a cabeça apoiada no meu braço, seu rosto está perigosamente perto dos meus seios. Posso sentir sua respiração quente.

-Quer prestar atenção?

- Não.  Não quero.- ele diz, e começa a passar a língua pelo meu colo, até descer ao vão entre os meus seios. A camisa que estou usando não é tão decotada. Então ele não avança muito.

-A gente pode chamar uns amigos e ir para o Bis…
Eu ia sugerir o Biscuit Soul Food, mas perdi o raciocínio quando ele lambeu o bico do meu seio. Nem percebi o momento em que levantou minha camisa e tirou meu soutien do caminho. 

-Ahhhhh!- um gemido escapa com o choque. -Pára Amor. Seu irmão tá em casa.

Há alguns instantes eu estava fazendo planos para seu aniversário, agora estou tão excitada que deixo ele chupar meu seio, no chão da sua sala com seu irmão em casa.

-Vamos subir.-Sua voz é rouca e suplicante. 

-Não.- o não sai mais como um gemido do que como uma negativa. 

Ele deixa meu seio e volta minha camisa para o lugar, enquanto me beija. O beijo é calmo agora, quase inocente.  Eu fico contrariada, porque queria mais. Não devia, mas queria. 

Sentado com as costas apoiadas no sofá ele me dá a mão para que me levante também e fique do seu lado. Apoio minha cabeça sobre seu ombro, e não sei como agir. Seu semblante agora está sério, indecifrável.  Será que ele pensa que não quero.? Eu quero,  quero muito.

Mas Owen pode descer e pegar a gente aqui. Se formos para o quarto vai saber o que estamos fazendo, ele já não é mais criança. 

-Ei. O que você tá pensando?
Eu pergunto, porque fico agoniada com seu silêncio. 

-Tô só esfriando a cabeça. 

Levanto a minha cabeça, ajeito o meu corpo e esfrego meu nariz em seu pescoço.  Vejo que ele fecha os olhos e se abaixa com a respiração descompassada. 

-Eu quero tanto, que você não faz ideia. 

-Não quer nada.- ele retruca, ainda de olhos fechados, enquanto eu passo a língua por sua orelha, deixando um suspiro propositadamente . 

-Quero sim. Quer ver?

Peter se vira e me olha com expectativa. Sua boca está entreaberta e a testa franzida, transbordando desejo.

Em um momento de audácia, que eu nem me reconheço, pego sua mão e a coloco entre as minhas pernas. Meu short é de linho e meio folgado, então ele acessa com facilidade o meu sexo.

-Nossa. Toda molhadinha.- 

Peter diz ainda me olhando. Seu dedo desliza pela minha fenda, da entrada até o ponto mais sensível, subindo e descendo vagarosamente. Eu seguro seus cabelos e o puxo para um beijo. Minha intenção é suprimir qualquer som que possa escapar pela minha boca. 

Me encarando, ele tira a mão, leva até a boca e  chupa o dedo que estava me levando a loucura.

-Que delicia!

Se Peter não me levar para o seu quarto agora,  eu sou capaz de arrancar a roupa e cavalgar no seu colo aqui mesmo. A posição que ele está é perfeita pra isso.

Como se  ouvisse meus pensamentos, ele se levanta e me ajuda. Vamos para seu quarto em total silêncio, para não chamar a atenção de Owen.

Mais um beijo quente e eu me deito na cama. Peter está impaciente. Ele desce meu short junto com a calcinha. Fecho os meus olhos, pensando que ele vai me tocar novamente  com seus dedos.

Abro os olhos quando o sinto tocar minha intimidade com a língua. Peter me  lambe como se degustasse seu sorvete favorito num copinho, sem usar colher.

Nenhum dos livros de romance erótico que li, já descreveu o que tá acontecendo aqui. Meu coração bate muito acelerado e minha boca está seca. Minhas costas saem do colchão como se meu corpo fosse levitar.

Peter não está só querendo me dá prazer, ele realmente parece gostar do que está fazendo, porque age com voracidade contra meu sexo. É um show de língua e lábios de tirar meu fôlego. 

O golpe final é dado quando ele investe sua língua por mais tempo em meu clitóris.  Levanto meu tronco e me apoio nos cotovelos.  Agora ele fita meus olhos com intensidade. Ofego e jogo minha cabeça para trás. 

-Olha pra mim.

Volto meus olhos para os seus novamente, depois que ele chama a minha atenção  quase como uma ordem.

-Deixa eu te ver gozar.

Como mágica, minha intimidade se contrai em um orgasmo intenso. Cubro a minha boca porque quase solto um grito de prazer.
Peter cola seu corpo no meu e me beija, sinto meu gosto em sua boca. Nunca imaginei que isso pudesse ser excitante. Mas é. 

Tiro a sua camisa e ele me ajuda a tirar a minha.

-A camisinha.- eu sussurro ansiosa, ainda sinto pequenas contrações entre minhas pernas.

Quando volta com a camisinha nas mãos, Peter pára ao lado da cama. Tira o short e a cueca de uma só vez. Eu me sento, admiro seu membro ereto, tão perto do meu rosto. 

O toco com as duas mãos, fazendo movimentos de vai e vem, lentos, porém firmes. Ele passa a mão pelos meus cabelos. Eu sinto uma imensa vontade de colocá-lo na boca.

Mas me contenho.

Pego a camisinha e desenrolo sobre ele. Me deito devagar passando a língua nos lábios. Peter se aproxima como um predador: devagar e cauteloso, e quando eu menos espero ele me ataca com um beijo, ao mesmo tempo que afasta minha perna com a mão.  E me penetra, de uma só vez.

Ele continua segurando minha perna, com a mão por trás do meu joelho, o que faz meu quadril ficar mais arqueado, e ele me atinge mais fundo.

Seus movimentos ainda são lentos e suaves. Ao passo que começo a gemer gostoso e baixinho no seu ouvido, ele começa a acelerar. Mais rápido e mais forte.

Apoiando-se nas mãos ele estica os braços para que possa me olhar. Com o tempo e a intimidade, começo a perceber que Peter gosta do olho no olho na hora do sexo. Eu também gosto muito disso.

Quando ele chega ao ápice, cola sua testa na minha, e tenta controlar sua respiração. 
Aos poucos nós dois vamos voltando ao normal. Ele se deita ao meu lado sorrindo. 

Ficamos em silêncio,olhando para o teto por uns minutos. Eu só consigo pensar em quanto tempo eu perdi do lado desse cara sem aproveitar tudo dele. 

Mas agora eu não desperdiço nem mais um segundo em que eu possa estar com ele. 
Me viro e o surpreendo com um beijo, onde isso vai nos levar eu tô louca para saber.

**

Quando chego em casa, meu pai está no escritório. Só  o vi ontem durante o café da manhã  e hoje não nos encontramos.

A gente sempre tenta conversar e partilhar como foi o dia. Ele me conta sobre os atendimentos que realizou, como foi o almoço, sobre suas pesquisas e estudos.

Conto como foi o meu dia com Peter, deixando de lado alguns momentos, claro. E falo sobre minha visita à Berkeley.  

Amanhã ele não tem atendimento cedo, então conversamos até tarde. Falamos sobre muitos assuntos, inclusive sobre algo que eu vinha postergando a tempos.

Quando vou deitar, me sinto feliz. Tranquila com tudo que está por vir. Ansiosa, porém em paz. 











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