Me marca, sou todo seu Parte I

By AmaraHeleno00

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Fanfic doce e romântica como Lara Jean e quente e divertida como Peter Kavinsky. Vamos acompanhar juntos o... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53

Capítulo 10

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By AmaraHeleno00

Deixei Peter em frente a Belleview para que ele pegasse seu carro, e sigo para casa. Vamos nos ver mais tarde.

Quando entro, estão todos reunidos na sala.

Meu coração se enche de alegria, uma cena tão bonita. Uma família completa. Não é a minha mãe ali sentada, e a falta que ela faz, nunca vai passar. Eu tenho as melhores lembranças de D. Evie. Margot também. 

Kitty era tão pequena, as memórias que tem da mamãe, são imagens que ela criou na cabeça e no coração a partir de nossos relatos e algumas fotos. Ela merecia uma figura materna que não fosse a irmã mais velha. E Trina veio para isso, não para ocupar o lugar da mãe que faleceu, mas para ser uma referência e um ninho de amor para Kitty. Elas se adotaram. Tri gosta de mim e da Margot, mas a caçula é seu xodó. Eu não posso julgá-la por isso.

Meu pai está no sofá lendo jornal, com os óculos escorregando pela ponta do nariz, Trina está ao lado dele fazendo palavra cruzada e Kitty largada no sofá com a cabeça no colo de Tri, um balde de pipoca sobre a barriga, ouvindo músicas no celular. O som está tão alto que consigo ouvir o chiado de longe.

-Kitty, você vai ficar surda.
Eu falo alto o bastante para  saber que era com ela que eu estava falando, mas ainda assim não me entende. 

-O quê?
Ela grita. Consequência de quem não tá ouvindo direito.

Trina fala com carinho para Kitty, mexendo em suas trancinhas.
-Sua irmã está dizendo que você vai ficar com a audição prejudicada caso continue ouvindo música com o volume tão alto.

Kitty olha pra mim com a testa franzida.
- Você disse isso tudo?

Caímos na gargalhada. 
-Sim. Foi o que eu quis dizer.

Não há lugar para mim no sofá. Então me deito no tapete e coloco os pés sobre Kitty,  que reclama, mas não me afasta.

Fico alguns minutos em silêncio. Pensando tanta coisa, em tantas decisões que devo tomar que minha cabeça começa a doer.

-Pai?

-Hum?
Ele me responde, mas continua lendo seu jornal.

- Você teve mais de uma opção para entrar na faculdade?
Como você escolheu? Você se arrependeu?
Se Peter estivesse aqui, me chamaria de metralhadora de perguntas, com certeza. 

Meu pai abaixa o jornal e me olha por cima dos óculos.
-Porque eu tenho a ligeira impressão que essas perguntas não são despretensiosas?

-Só responde pai. Com sinceridade.

Kitty curiosamente abaixa o volume de suas músicas, e disfarça ao prestar atenção na conversa.

-Eu vou fazer um café. 

Trina se levanta, com a desculpa de ir para a cozinha. Mas ela pode e deve participar.

-Fica Tri. Não precisa sair. Eu só estou perguntando.
Trina permanece conosco. Eu olho para meu pai, esperando que ele fale como foi sua experiência. 

-Minha época era mais difícil. Eu não tive todas as facilidades que vocês tiveram.

Kitty tira os fones e se dirige ao meu pai, um pouco indignada:
-Você considera crescer sem a mãe, fácil?

Um silêncio paira no ar. Meu pai se entristece pensando em suas palavras e dá razão a Kitty.

- Você tem razão minha filha. Todas as dificuldades que passei com a minha família na minha infância e juventude, em nada se compara ao que passaram sem a mãe de vocês. Eu sinto muito por isso todos os dias.

Ou Kitty disfarça muito bem, ou é um touro.
Porque ela fala com segurança:

- Não sinta. Tri agora está aqui. Ela não vai ocupar o lugar da mamãe, mas nós não estamos mais sozinhos. 
E volta a colocar seus fones. 

Ela é in-crí-vel. 

-Pai. Continua.
Eu tô ansiosa para meu pai compartilhar como foi a decisão dele. O que ele precisou levar em consideração, o que ele precisou abrir mão. Se ele se arrependeu da escolha.

-Diferente de você mocinha, eu não tive várias opções. Não tive todas as possibilidades nas minhas mãos. Eu fui aceito em 2 faculdades. Uma a 50km de casa, o que com um pouco de sacrifício dava para ir e voltar. E outra com o custo anual mais caro, além de ficar 120 km mais distante, o que me obrigava a gastar com moradia e alimentação. 

Estou prestando atenção a cada detalhe. Inclusive nas feições de meu pai para tentar decifrar o que ele sentiu.

- Nós não podíamos pagar. Então,  por livre e espontânea pressão, eu optei pela que ficava mais próxima. Era uma universidade um pouco menos qualificada que a outra, mas não fazia dela ruim. 

Penso em tudo que meu pai construiu por seu próprio esforço. Estudou, se formou. Hoje é um médico muito reconhecido na região. Tem seu consultório, mas não abre mão de trabalhar no hospital. Ele diz que é o que mantém a chama acesa, a adrenalina de estar em um pronto socorro e não saber o que pode acontecer. Pisco, e volto a prestar atenção nele.

-E isso de uma faculdade ser melhor do que a outra, é relevante até certo ponto. Porque na verdade, o que vai determinar o profissional que você vai ser no futuro, é  você mesmo.
É como você se dedica, seus estudos que nunca devem ser dados por terminado, cursos de especialização e muitas outras coisas. A faculdade é só o caminho, entende? 

-Entendo. Uma vez eu li que não devíamos buscar um caminho para a felicidade. Mas encontrar a felicidade no próprio caminho.
Você foi feliz durante a faculdade papai? 

Eu olho um pouco constrangida para Trina. Pois meus pais se conheceram na faculdade, e a história deles deve se misturar com a história acadêmica do meu pai.
Mas ela é tão compreensiva e empática, que sorri. O que me tranquiliza.

-Fui sim filha. Me esforcei a cada semestre para manter boas notas. Fiz todas as aulas gratuitas que tinham a ver com o curso que eu pretendia fazer. Aproveitei todos os professores que se disponibilizaram a ajudar. Fiz amigos, conheci sua mãe e sempre voltava para casa no fim do dia.

Nesse momento os olhos de papai estão brilhando. Ele olha para Trina, e sorri.

-Eu não estava ao seu lado ainda, mas eu tenho muito orgulho de tudo isso.
Ela fala para ele.
É lindo ver como se admiram mutuamente. 
Será que se eu me casar com Peter, seremos assim? Me pergunto. 

- Voltar para casa era importante pra você?

Ele me olha sem entender. E eu tento me explicar.

-Por exemplo, Margot sente falta de casa. Mas ela tem esse jeito independente, que se vira bem longe da família. Você acha que se estivesse longe, conseguiria viver bem?

Antes de responder ele olha para Trina, com cumplicidade. Eu não compreendo o que aquilo significa.

-É difícil você imaginar como teria sido sua vida a partir de uma experiência que você não teve. Eu não posso te responder isso.

Ele respira fundo, e se vira para mim, com os cotovelos apoiados nos joelhos e as mãos cruzadas à frente do corpo. Vejo que ele quer falar algo sério. Então me sento.

-Filha, eu vejo que você quer chegar a algum lugar com tantas perguntas. E já posso até imaginar o que seja. Eu adoro dividir o meu passado e a minha experiência com minhas meninas. Mas você precisa escrever a sua própria história. 

Eu abaixo a cabeça, talvez constrangida, de estar começando a questionar uma decisão que parecia tão certa para mim.

-Lara Jean.
Trina chama a minha atenção.

-O que seu pai quer, é  que tome sua decisão baseada na sua experiência de vida, e principalmente na expectativa que você tem sobre o seu futuro.  E não que seja influenciada pelo que ele viveu.

Eu começo a entender que essa decisão de fato cabe só a mim. E isso me assusta. Gostaria que alguém me dissesse seguramente: vá por esse caminho que não irá se arrepender. E por aqui você vai ser feliz. Mas não é assim que a vida acontece. 

-O que está havendo Lara Jean? Você parecia tão certa de sua decisão em ir para NYU. O que mudou?

-Eu não sei pai.
Me jogo de costas no carpete novamente e tento organizar meus pensamentos.

-A verdade é que Nova York é uma cidade incrível, onde tudo acontece ao mesmo tempo. A experiência que vivi durante a excursão da escola, é algo que eu nunca vou esquecer. Mas eu não sei se estou certa de tomar uma decisão desse tamanho, baseada em uma vivência turística de um final de semana.

Meu pai me olha com atenção, se esforçando para compreender minhas questões. 

-Pai. Seja sincero. 
Me conhecendo do jeito que você me conhece, você acha que eu combino com Nova York?

-Viver em outro estado para estudar não é como comprar sapatos, não precisa combinar. O que precisa ter em mente é que, por onde você optar ir, você terá que se adequar ao estilo de vida daquela região. 

Logo, começo a me imaginar morando em Nova Iorque. Mas Dr Covey  continua.

-Eu não estou dizendo que terá que mudar a sua personalidade, o seu modo de ver as coisas. Mas veja bem: aqui em casa, por exemplo. Todos nós temos o costume de tirar os calçados ao entrar em casa, a maior parte das pessoas que nos conhece e frequenta nossa casa, sabendo disso, o que faz quando chega?

-Tira o calçado.
Eu respondo sua indagação. 

-Ela age como os donos da casa. Mas ao voltar para casa dela ou estiver em um lugar neutro, ela vai manter os mesmo costumes que ela trás consigo, e não os nossos. Entendeu?

-Entendi.
Minha cabeça está fervilhando de informações e ideias. Eu não tenho certeza ainda se fiz a escolha certa. Mas agora eu sei um caminho que pode me ajudar a decidir definitivamente. 

- Você ainda tem alguns poucos dias para se decidir. E nós vamos te apoiar qualquer que seja sua escolha. Mas paute sua decisão naquilo que fará você crescer como um todo. Às vezes é preciso renunciar a coisas importantes. Analise todas as circunstâncias, avalie todas as possibilidades. Se for preciso faça uma lista de prós e contras em cada escolha, e classifique o que é importante para você.

-Obrigada papai. 
Eu o abraço enquanto ele afaga meus cabelos, como se eu tivesse 5 anos de idade.

Encerramos a conversa, mas a minha batalha interna tá só começando. 

**

Hoje tem um encontro do pessoal do time de Lacrosse da Adler. É meio que em tom de despedida, já que eles passaram tanto tempo juntos, e agora cada um seguirá um caminho. Peter é o único que conseguiu uma bolsa pelo esporte, ele realmente era um grande destaque da equipe. Não há onde ele esteja e não seja destaque.

O problema é que ele cismou de me levar neste encontro e eu não estou nem um pouco à vontade. Do time só tenho proximidade com o Trevor, e troquei poucas palavras com a namorada de Charles T. 

Estou com Trina assistindo um programa de culinária, quando recebo uma mensagem sua.

Covey, olha essa foto.

Em seguida recebo uma foto dele com o time no que parece ser um jogo de despedida antes do fim das aulas. O clima era de festa no gramado.

Agora olha essa. Mas olha rápido e depois apaga.

Logo chega uma foto dos jogadores da Universidade de Stanford, com equipamento de jogo, mas sem camisa. Parecia uma campanha publicitária.

Eu respondo, inocentemente:

Eles são grandes.

Isso vai mexer com o ego dele. Não é minha intenção. Porém não há mais como apagar.

Amor, eu vou parecer um frango perto deles.

Eu explodo numa gargalhada tão alta que Trina se assusta e pergunta o que é. Mostro as fotos que Peter enviou.

-Uau! Definitivamente a mulher casada não tem um minuto de paz.

Olho para Trina espantada, mas logo começo a rir com sua espontaneidade.

- Você está rindo? Eu falo sério.
Ontem uma amiga do trabalho me mostrou a foto daquele ator que atuou em Pantera Negra. Que fez um filme de boxe sabe?

-Sei. Michael alguma coisa. Esqueci o nome. Peter adora ele.

-Depois Kitty me fez ver um filme que o Superman era lindo, e agora esses deuses do esporte.  Deixa eu olhar de novo. 

Trina pega o celular da minha mão e observa os atletas de Stanford. Ou seriam modelos?
Quando me devolve, há outra mensagem de Peter:

COMO ASSIM ELES SÃO GRANDES LARA JEAN??????????

Parece que sua ficha sobre o que eu falei demorou a cair. A princípio eu acho graça, depois penso em como sair dessa.

Grande, Amor. Adjetivo que qualifica tamanho. Não necessariamente é um elogio.

Ele responde com um simples:  Sei!

Eles já estão na faculdade. São mais velhos e treinam há mais tempo. Não é justo você se comparar com eles.

Envio outra mensagem com o intuito de acalmar Peter, embora seja  verdade.

Para mim você já é perfeito. 
Lindo &
Gostoso &
Forte &
Sexy.

Ele responde:
Sim. E sou todo seu.
Já apagou a foto? 

**
Não consegui escapar do encontro de Peter e seus colegas. Agora estou em um bar, com música altíssima e os rapazes do lacrosse relembrando fatos engraçados de jogos e treinos. Eles precisam falar gritando e riem de tudo como se estivessem ouvindo aquilo pela primeira vez.

Dá gosto de vê-los assim. Não estou tão desconfortável como achei que ficaria. Às vezes não entendo nada dos termos técnicos que eles falam, mas outras eu consigo inclusive achar graça, como quando contaram do jogo em que Peter levou uma pancada na cabeça e ficou tão desnorteado, que no ataque seguinte pegou a bola com o stick e saiu correndo em direção ao gol, adversário.  Eles contam que foi necessário o outro jogador de ataque derrubá-lo para que ele não fizesse um gol contra sua própria meta. 

-Foi uma baita pancada, tá legal? Se não fosse o capacete eu teria sofrido um traumatismo craniano.

Todos riem mais uma vez, agora por conta de todo o exagero de Peter.

Ele fica o tempo todo do meu lado com a mão na minha coxa, sempre perguntando se estou bem ou se quero ir embora. Um dado momento eu percebo uma movimentação estranha, uns cochichando com os outros.

Até que Peter se aproxima de mim e diz o que está acontecendo.

-O pessoal vai sair daqui e ir para a casa do Olsen, eles querem beber e aqui, você sabe...não podemos.

-Entendi.
Peter me olha, como se me avaliasse.

- Você quer ir para casa?

-Se você não se incomodar. Me deixe em casa, e depois você vai encontrá-los.
Eu estou cansada e não quero ir para um lugar onde irão beber até alguem inventar um jogo idiota ou ter um corpo estirado na grama.

-O dia que eu deixar de ficar com você para ir beber com meia dúzia de maluco, manda me internar.

**

Peter para o carro em frente a minha casa e desliga o motor. Temos ainda alguns minutos até que eu tenha que entrar. 

Respiro fundo e procuro coragem para começar o assunto. 

-Eu estou pensando em ir à Berkeley.

Solto, de uma vez só. Ele me olha do mesmo modo que olhou quando contei que iria estudar na NYU. Com um ponto de interrogação praticamente visível em sua testa franzida, de quem não está entendendo absolutamente nada.

-Eu quero ir até lá  Peter, conhecer. Saber como a universidade é desde o campus até o Departamento de Língua Inglesa.

Eu brinco com o chaveiro pendurado em minha bolsa, ele permanece em silêncio.  Deve estar processando o que acabo de dizer.

-Porque isso agora Covey? E a NYU?
Ele agora me olha com expectativa. Eu o encaro.

-Eu ainda vou para  a NYU, a princípio. Mas eu gostaria de ir conhecer, saber como é lá.  Acho que devo isso a mim. Tenho a sensação que preciso de uma confirmação de estar fazendo a escolha certa. 

- Você parecia tão decidida a ir para Nova Iorque. Eu não entendo porque a dúvida repentina.

Por um instante me sinto pressionada, mas no minuto seguinte, entendo que Peter foi pego de surpresa e está tentando me entender.

-Algumas coisas me fizeram repensar. Eu ainda estou com o pé na NYU. Inclusive venho nos últimos dias numa busca incessante por um lugar para ficar. 

Ele dá um sorriso. Mas um sorriso tímido, não parece Peter.

-Quanto mais você fala, mais eu fico confuso.

Eu sorrio de volta. E procuro nos olhos dele, apoio. Apoio porque eu não tô certa do que pretendo fazer. 

-Meu pai falou para que eu fizesse uma lista. Com os prós e contras de cada uma. Para isso eu preciso ir à Berkeley.

-Covey, eu não quero ser parte da sua dúvida.

-Eu queria que você fosse comigo. Assim como eu fui com você em Stanford.

-Era diferente.  Eu não precisava decidir nada.

-Eu sei. Eu sei.
Ele se vira para mim, e segura minhas mãos.
Seus olhos estão intensos, e a sua respiração profunda, como se estivesse nervoso e tentasse se controlar. 

- Covey, tenta me entender.  Eu não posso ir com você. Não me peça isso. 

-Porquê?

-Lara Jean. Você acha que eu estou como agora? Meu coração tá acelerado pensando na possibilidade de você estudar perto de mim. 

-Mas eu não disse…
Ele me interrompe

-Não. Você não disse. Mas abriu essa possibilidade, e eu não posso controlar a esperança de você mudar de idéia. 

-Peter  eu…

-Deixa eu terminar. 
Ele pede para que eu o ouça, e eu me calo.

-Eu não quero ir com você a Berkeley, porque mesmo que involuntariamente eu posso tentar te fazer mudar de ideia.  Eu não quero isso. Quero que  você tome a sua decisão sozinha. Quero que você faça o que quiser fazer. Eu disse que te apoiaria e faria de tudo para dar certo. E é isso que vou fazer. Qualquer que seja sua escolha. 

Meus olhos ficam marejados. Penso na sorte de ter Peter. O garoto mais bonito de todos os garotos bonitos, é  também sensível e altruísta.  Olho para ele e imagino que sairia do chão se estivesse a céu aberto,  acho que nunca o amei tanto, como nesse momento. 

-Porque você tá me olhando assim Covey?

-Eu não achava que seria capaz de me apaixonar ainda mais por você. 

Ele sorri.

-Eu estou completamente apaixonada por você Peter Kavinsky. A cada dia, mais.




















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