"Sinto muito, muito mesmo pelas coisa que você não sabe
E pelas coisas que você sabe, eu sinto muito também.
De todos os corações partidos, regras e promessas quebradas "Carina Young, Do you.
---... Any?! - Ele pergunta, sua voz carregada de incredulidade.
Sinto o cano gelado do revolver em minha pele pela segunda vez naquela semana.
Mas agora é diferente. Eu não quero evitar a morte. Não há mais motivos para isso.
Quero abraça -la, encontrar a salvação nela.
Olho para o homem que matei em um gesto impulsivo.
Simplesmente... Eu não pude deixar ele matar o Josh.
A vida dele foi tirada injustamente, ele só estava fazendo seu trabalho. Com certeza o mundo seria um lugar melhor sem o Josh... mas meu coração traidor não conseguiria aguentar mera ideia.
--- Any! Olhe para mim ok? Olhe para mim, maldição!- Josh grita.
--- Se isso é por causa desse cara...- ele acompanha meu olhar.
---- Não é por causa dele... somente- sussuro - É por sua causa.
Ele abre a boca parecendo querer dizer algo mas não encontra as palavras.
--- Eu não irei voltar para lá- ameacei dolorosamente, me referindo ao lugar que ele me prendeu.
---- Não... você não irá, eu juro! Eu dou minha palavra a você... -
---Você já me deu sua palavra uma vez...que nunca deixaria nada me machucar...mas você me machucou
--- Sim... você tem razão, mas eu não irei fazer isso novamente, só... abaixa essa arma.
--- Eu-eu... não posso confiar em você - choro - Você mata as pessoas! eu não posso com isso Josh, eu não posso! - grito desesperada e meu dedo treme no gatilho.
Josh fecha os olhos torturado. Ele força seu maxilar e parece estar pensamento desesperadamente no que responder.
--- Eu posso mudar - ele diz as palavras devagar, como se estivesse com uma luta interna travada dentro dele.
--- Você só... não pode se matar ok?- ele pede, um fio de voz.
--- Por que? não era isso que você queria?
--- Não!
--- Eu não entendo você Josh! Por que você não quer que eu morra afinal? Por que?!-
--- Por que eu te amo, sua desgraçada! - ele explode, perdendo a calma.
---... Você está brincando comigo?
--- Não... Any, eu- ele suspira e passa a mão no rosto parecendo nervoso - Eu meio que amo você ok? Ou é fudidamente o máximo que posso sentir por alguém!- grita- Eu... não sei expressar isso e quando você me deixou... eu fiquei puto. Mas eu só pretendia... - ele para de falar e olha para baixo - Eu não queria que você morresse! Você me deixou com um ódio do caralho, mas eu iria tirar você de lá amanhã! Esses três dias... foram um inferno sem você. E eu conheço bem o inferno, eu fui parte dele por anos... mas depois de provar o paraíso, o inferno não me parece tão bom... - ele se cala por um momento e me olha nos olhos - O que eu quero dizer... é que você é meu paraíso, Any.
Pisco várias vezes balançando a cabeça. Isso não pode ser real.
--- Eu sei que eu não fui o melhor namorado para você. Porra, eu não te mereço... mas, me de outra chance. Por favor - ele engole em seco.
Fico em silêncio. Meus pensamentos estão uma confusão, meus nervos uma bagunça.
Tudo que eu queria era acabar com isso de uma vez... eu não imaginei que ele me perdoaria ou ainda me quisesse.
Ele disse que me ama.
Mas ele já disse tantas coisas...
--- Namorado?- Sussuro.
Ele remexe o cabelo sem jeito
--- Yeah... você é minha primeira namorada, e pelo jeito eu não sou muito bom nisso - ele murmura sarcasticamente - Mas eu posso aprender... você pode me ensinar.
--- Eu?-pergunto frágil.
--- Sim... - ele sussurra se aproximando - Por favor Any... me dê mas uma chance - seus olhos me suplicam.
Meus labios tremem e os mordo com força. Meu coração dói tanto que acredito que está despedaçado.
Dar-lhe uma chance é o que eu mais quero... mas também é a decisão mais dificil de minha vida... ou de minha morte.
Minutos se passam lentamente, enquanto olhamos um ao outro, em silêncio.
Apenas... nos olhamos.
Ele, apreensivo e suplicante enquanto eu, indecisa e atormentada.
--- E... você não irá mas matar pessoas inocentes? -
--- Não...- ele se aproxima lentamente de mim, e eu permito. Me deixo iludir por suas palavras, palavras que sonhei tanto ouvir.
Primeiro ele roça meus ombros, e em seguida toca meu rosto, a mais delicada carícia, como se temesse que eu fosse quebrar.
Em seguida, encosta sua testa na minha. Estou tremendo. Tremendo por ele estar tão perto de um jeito que acreditei que nunca mais estaria.
--- E... você me ama?
--- Sim... - ele encosta a mão no cano da arma ainda apontada em minha cabeça. Ele parece tremer quando devagar ele a abaixa, todo momento me olhando nos olhos.
Fecho os olhos com medo.
--- Hey... - ele sussurra paciente - Olhe para mim, minha luz - Ele encosta seu nariz no meu.
--- Você fez de novo.
Ele me olha confuso
--- Você me chamou de "minha luz"- Explico.
--- É exatamente o que você é- diz
sério.
---- E se você esquecer disso?- pergunto, dor estampada em meu rosto, em minha voz.
---- Eu jamais irei esquecer novamente... jamais.
Ficamos ali, abraçados.
Em total silêncio.
Sinto sua respiração se juntar a minha.
De olhos fechados...
Ele poe sua mão em minha cintura quase reverentemente, me colando a seu corpo, ainda atordoado. Minhas pernas fraquejam e eu me apoio em seu poderoso corpo.
Eu quero acreditar nele... mas não sei de devo.
A única coisa que sei é que se eu sou seu paraíso, ele é meu inferno.
E eu perdi minha alma pro diabo.
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Até amanhã!
Desculpa a demora pra postar, eu prometo que vou tentar postar mas cedo.
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