Where have you been - DRARRY

Oleh Jajalcy

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Era para ser apenas um caso de sequestro de criaturas mágicas, mas eu havia descoberto a razão para o desapar... Lebih Banyak

How can I find you?
Where could I find you
Where I could hide
How could I be that happy
How can I think about
How?
If I can do this...
To all questions, my answer will always be you

I think about that

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Oleh Jajalcy

Draco pov.


Aquela linha sentimental e possessiva que eu estava sentindo era complicada.

Assim, moralmente complicada.

Eu não gostava da forma que os meus sentimentos pareciam confusos e meu foco estava todo em algo que não era o objetivo ali.

Estávamos em um estúdio de fotos dentro da minha empresa, algo que havia ali a muito tempo e só recentemente eu havia descoberto, mandando reformar quase que imediatamente.

Descobri que Harry era incrível para fazer contato com pessoas famosas, porque bom, ele era o herói do mundo bruxo, então todos se sentiam em dívida com o moreno, que dizia achar aquilo um exagero mas sorria com alegria.

Sério, Harry Potter era muito famoso.

A primeira carta que ele enviou para Krum foi respondida em menos de 2 dias, e o jogador estava a 3 dias de distância.

Chocante? Também achei.

Mas o pior foi Gina Weasley, que nem respondeu a carta, apenas viajou para Londres para terem essa conversa pessoalmente.

Harry foi muito gentil em marcar a reunião em meu escritório, ficando de pé ao meu lado enquanto eu explicava como seria a divulgação, sentindo a ansiedade da ruiva em ficar a sós com Harry, brecha essa que não foi concedida pelo moreno, porque apesar de ambos estarem bem com o término, Harry não ficava confortável sozinho na presença da ruiva.

Os acordos foram assinados, os direitos de imagem liberados e a data marcada.

Mas aqui estava eu, completamente indignado.

Eu já tinha visto Harry com roupa de auror antes, havia trabalhado com ele por dois anos, Merlin, eu devia estar mais preparado, mas ele ficava fodidamente charmoso, uma coisa tão atraente que eu não sabia como controlar meus olhos, mas ali, arrumado, bonito, os cabelos em um penteado que fazia parecer naturalmente bagunçado e estiloso estava me deixando a beira de um abismo.

O abismo que era minha queda por Harry Potter. Eu achava que tinha isso sob controle.

O pior de tudo era ele ter levado as crianças, porque eles queriam ver o pai arrumado e pousando para fotos, o que só tornava tudo mais adorável, porque minha paixão pelos meninos só não era maior que a minha paixão por Harry, e os três juntos mexia com a minha integridade, coisa que fez Rony ficar me zoando, porque é claro que ele e a esposa estavam ali para ver o grandioso Harry Potter de modelo.

Nós havíamos chegado em um acordo de que seria interessante ter fotos de várias pessoas em diversas situações. Teria uma pequena e breve disputa pelo pomo entre Krum e Gina, Harry iria resgatar uma criança como um bom auror, Nott iria apenas aparecer indo para o trabalho com a vassoura e tínhamos duas crianças de 12 anos, uma menina e um menino, ambos com o uniforme padrão de Hogwarts, sem especificar nenhuma das casas.

As fotos de Gina e Krum haviam sido tiradas, pois estávamos fazendo as fotos por etapas, e Harry agora estava vindo até mim com aquele sorriso sacana de quem sabia tudo o que passava na minha mente e achava a ideia tentadora. O que me deixava tranquilo era que se ele realmente soubesse, ele teria outra reação, porque se Harry Potter visse o que eu pensava dele, ele provavelmente andaria nu apenas para provar seu ponto.

Vejo ele ser interceptado no meio do caminho até mim pela ruiva, que sorria ao indicar James e falar algo sobre o garoto, algo que não deixou Harry muito feliz, porque ele sorriu de forma educada e dispensou a ruiva após falar alguma coisa em tom muito sério, porque a ruiva se encolheu e sorriu de forma triste e logo o moreno veio até mim com uma expressão não tão feliz.

— O que ela disse? — Pergunto com curiosidade, levando minhas mãos até a gola da capa que ele usava e arrumando.

— Disse que achou muita coincidência James ser ruivo, igual seriam nossos filhos. — Ele repete com um revirar de olhos, negando com a cabeça.

— E o que você disse? — Pergunto com a curiosidade fervendo dentro de mim.

— Você é uma serpente muito ciumenta, Malfoy. — Harry diz com um sorriso malicioso.

— Sou mesmo. O que você disse? — Questiono mais uma vez, revirando os olhos para o sorriso convencido que ele me dirigiu.

— Disse que para ter um filho ruivo não preciso que ela seja a mãe. Lilian era ruiva. — Ele diz ao dar de ombros.

— Você não disse só isso. — Digo ao perceber a forma evasiva que o moreno disse.

— Eu também disse que você era uma figura mais importante para meus filhos do que ela jamais seria, que era perda de tempo se aproximar deles para chegar em mim. — Ele diz ao desviar os olhos para os pés, coçando a nuca e deixando uma risada sem graça escapar.

Eu me senti lisonjeado, vítima de um flerte muito forte e incrivelmente bem.

Harry disse claramente que gostava do meu envolvimento com seus filhos, só isso já era o suficiente para eu me sentir muito bem, porque nesses últimos meses foi impossível não me aproximar daqueles dois, que além de serem adoráveis eram criaturas que me traziam muita paz.

Sorrio de lado, segurando na mão de Harry e o puxando até o elevador, sentindo ele me seguir.

— Onde estamos indo? — Ele questiona com a voz transbordando curiosidade.

— Para o meu escritório. — Digo de forma simples, apertando o botão do andar onde apenas minha sala ficava, observando as portas se fecharem e encarando a mesma com atenção.

— A sessão de fotos não acabou e, apesar de Rony ser um excelente padrinho, ele ficou sozinho com os meus dois filhos juntos. — Harry diz de forma preocupada.

— Hermione está lá também. Ela consegue controlar os 3. — Digo de forma calma, vendo que ainda faltavam 10 andares até minha sala.

— Mas, porque estamos indo para o seu escritório? — Ele pergunta novamente e eu me viro para ele, empurrando ele contra a parede de metal e posicionando meus braços ao redor de seu rosto, encarando seus olhos com atenção.

— Porque eu quero beijar você Harry Potter, e não vou fazer isso na frente dos meus funcionários e dos seus filhos, então você pode, por favor, me deixar levar sua pessoa até o meu escritório? — Pergunto de forma calma e baixa, vendo os olhos de Harry se arregalar levemente e ele sorrir sacana, passando ambas as mãos pela minha cintura e me prendendo contra si.

— Finalmente uma atitude do jovem Malfoy. — Ele diz de forma baixa, sorrindo de lado.

— Estava esperando que eu desse o primeiro passo? — Questiono com a voz sussurrada, sentindo o carinho em minhas costas me arrepiar.

— Sim. — Ele diz apenas.

— E por que? — Volto a perguntar, vendo ele sorrir e dar de ombros.

— Eu dei sinais de mais de que estava afim e você não percebeu, então apenas comecei a apostar comigo mesmo sobre quando você iria perceber. — Ele diz com a voz baixa.

— Você me deu sinais? — Questiono por fim, tentando lembrar desses tais sinais e me surpreendendo ao ver que sim, o moreno havia me dado várias deixas para que eu tomasse alguma atitude.

— Parece que chegamos no seu andar. — Ele diz calmamente, empurrando meu corpo para poder passar e me puxando pela mão, me guiando até minha sala com pressa.

Ao entrarmos no local, vejo ele fechar a porta e me encarar com um sorriso, cruzando os braços no peito e apoiando as costas na planície de madeira.

— Eu lhe devo um pedido de desculpas... — Começo a dizer, vendo o moreno negar com a cabeça e descruzar os braços, começando a vir na minha direção com uma calma tentadora.

— Não há o que ser perdoado. — Ele diz de forma séria, chegando perto de mim e eu me sinto preso entre minha mesa e o corpo de Harry, que deslizou ambas as mãos pelas laterais do meu corpo.

— Então, você está afim de mim? — Pergunto com um sorriso de lado, vendo o moreno sorrir com muita malicia e morder o próprio lábio em ansiedade.

— Você não imagina o quanto. — Ele diz ao aproximar o rosto do meu.

Com um sorriso muito depravado, eu levo ambas as minhas mãos para a nuca do moreno, puxando seu rosto contra o meu e colando nossos lábios com pressa enquanto embolava meus dedos nos fios escuros.

Eu já havia imaginado como seria beijar Harry muitas vezes, desde a nossa infância até hoje em dia.

Claro, a única diferença era a estatura do rapaz, porque quando éramos mais novos ele era uma coisinha muito magra e desajeitada e hoje ele era aquele homem sensual com o corpo muito bem esculpido, o que só tornava meus desejos mais intensos e levemente descontrolados.

Foi com muito prazer que percebi que ele parecia tão ansioso quanto eu, aprofundando o beijo quase que imediatamente e apertando minha cintura contra o seu corpo, se inclinando sobre mim com tanta sede que eu sentia a mesa atrás de mim começar a machucar as minhas costas.

Em um ato friamente calculado, levei uma das minhas mãos até a mesa, apoiando na mesma para me sentar nela, sentindo Harry prever meu movimento e passar ambas as mãos pela parte de trás das minhas coxas e me erguer até que eu estivesse sentado sobre a mesa, sentindo o moreno entre as minhas pernas e seus lábios em meu pescoço.

Tentador, aqueles lábios eram tentadores de mais para a minha sanidade. Eu me sentia afogando em uma quantidade absurda de sentimentos.

As mãos fortes percorrendo minhas costas e então descendo para minhas coxas e apertando ambas com força, os beijos que hora estavam em meu pescoço e hora estavam contra os meus lábios de forma faminta.

Muitas sensações.

Ouço o barulho do telefone tocar, me afastando do moreno apenas o suficiente para pegar o aparelho, levando para minha orelha e sentindo Harry começar a morder de forma leve a volta do meu pescoço.

— Sim? — Pergunto com a voz rouca.

— Senhor Malfoy, não conseguimos achar o senhor Potter. Está na hora das fotos dele com a criança do resgate. — A voz da minha secretaria soa e eu reviro os olhos.

— Senhor Potter está em minha sala assinando alguns documentos. Vamos descer agora. — Digo de forma séria, desligando o aparelho e encarando as pupilas dilatadas nos olhos verdes com atenção.

— Precisamos ir. — Digo de forma triste, sentindo meu corpo ainda fervendo pelos beijos intensos.

— Não sei se é uma boa hora para eu tirar fotos em cima de uma vassoura. — Harry diz de forma séria, parecendo sem graça, o que me faz sorrir e descer os olhos pelo corpo do moreno, me sentindo satisfeito ao ver a ereção presente ali, suspirando de alívio por não ser o único a estar transbordando de tesão.

— Façamos o seguinte. Você tenta ignorar esse pequeno problema, faz as fotos, e a noite você pede para Ronald cuidar das crianças e vem dormir no meu apartamento. — Digo com um sorriso, vendo Harry sorrir de forma tímida.

— Não acha que estamos indo muito rápido? — Ele pergunta com uma pequena insegurança e eu sorrio de forma confiante.

— Nos conhecemos desde os 11. Acho que deveríamos estar casando. — Digo com uma risada baixa, vendo Harry corar de forma fofa.

— Você pensa nisso? — Ele pergunta com um sorriso bobo.

— Eu penso em você a muitos anos, a ideia de ter uma vida com você sempre me atraiu. Eu sinto que essa é a oportunidade que esperei a vida toda, não vou deixar passar. — Digo com confiança, segurando o rosto de Harry com ambas as mãos e encarando os olhos verdes com seriedade.

— Não precisamos de pressa. Essa é uma oportunidade que ambos esperamos. Podemos ir com calma. — Harry diz com um sorriso, e essa resposta me deixou confiante.

Se podíamos ir com calma era porque o interesse e a paixão eram mútuos.

Desço da mesa, arrumando minhas vestes e ajudando Harry com as dele, segurando em sua mão e sentindo ele entrelaçar nossos dedos.

— Mas você ainda está me devendo por esse problema. — Ele diz ao sair pela porta.

— Vou ficar mais do que satisfeito em ajudar.

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