O Amor mora logo ali.

By OVER01

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Bruno e sua mãe se mudam para Montreal para Uma vida nova, Bruno tenta recomeçar sua vida mesmo assim infeli... More

personagens em destaque
Introdução
Montreal
André.
literatura
O Desastre.
recomeço ou o fim?
bilhetes... e corações partidos
de corpo e alma🌉💕
triunfo
game over Derek💔
Fake Love
traições e negócios
Ele não precisa saber.
feat. balada
de volta?
olá Montreal, está me traindo? ele vai casar?
metgala, Segundo round?
É tudo ou nada
Dias de cão
Fake Smile
SuperMonopoly👑
Nova York ou Chernobyl?
Cobertura🌃🚁
Agressão
véspera
Central Park, Ny
Casamento
Aviso
As aventuras amorosas de Derek
As aventuras amorosas de Derek part II
Don't want u in my bloodilile
Jantar do apocalypse
Fique bom logo

Perdão

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By OVER01


Acordoei um pouco atordoado notado que havia alguns medicamentos na monja cabeceira, me sentei na cama e tentei não lembrar de ontem, as declarações De Dylan me vieram como uma bomba atômica na cabeça, me sentindo um pouco atordoado me levando a abro as cortinas do quadro vendo uma NY nublada em muita vida, apenas cinza,  caminhei rumo ao banqueiro notado que meu rosto estava inchado e eu estava com um aspecto horrível, logos tratei de Escovar os dentes e tomar um banho rápido para aliviar minhas tenções, logo após coloquei uma roupa qualquer dentre várias que eu via no closet embora nenhuma me agradasse como era de costume, acreditem quando lhe dizem que o luxo não é tudo na vida, já vestido, encaminho meus passo rumo a  cozinha, a casa está em um silêncio agonizando, esperava não encontrar Dylan aqui e meus Desejos pareciam estar sendo abençoados pelo universo ao adentrar a cozinha e me deparar com Hanna vendo algo sentada fitando a tela de seu computador.

- Hanna, olá - disse eu de pé vendo a mesmas se espantar com minha presença ali.
- por Deus você já está aqui, deveria estar deitado mocinho- disse ela se levantando e vindo me abraçar.
- estou bem eu acho- disse eu me afundado no abraço dela.

- eu não irei discutir isso, sabemos que não está, você apagou literalmente ontem- disse ela me acolhendo ainda em seu abraço.
- onde estão todos ?- perguntei me afastando dela.
- bom Troye e Keth voltaram a Montreal com Dean, foi acertado que esse momento bom, será muito delicado e eles acharam melhor ir e ficar recebendo notícias de longe e mandaram dizer que amam você - informou ela parecendo tentando dizer aquilo de uma maneira boa.

- estou tão envergonhado você não faz ideia - disse eu limpando algumas lágrimas que já estavam se fazendo presente em meu rosto.
- não deveria- disse Hanna .
- onde está minha mãe ?
- foi ao supermercado comprar algumas coisas, ela está uma pilha de nervos

- que droga, você tem notícias de Dylan ?- perguntei curiosos, eu não pretendia ver aquele traste tão cedo.
- não tenho, acredito que ele tenha ficado na casa de alguém, Keth disse que ele foi embora com os pais dele - contou Hanna sem muitos certeza em suas palavras.

- estou tão devastado Hanna, eu não sei mais o que fazer - disse voltando a chorar colocando a mão no rosto e me sentindo um grande nada.
- está tudo bem, estou aqui. Se quiser conversar - interpôs Hanna me dando mais um abraço.
- eu prefiro esperar minha mãe, aí eu converso - disse limpando as lágrimas
- como quiser, sente-se coma algo esta tão abatido Bruninho - pediu Hanna me fazendo sentar na cadeira da mesa pra tentar comer algo o que estava sendo bastante difícil naquele momento.

Tentei comer o café da manhã de Hanna que estava muito bom, só eu que não estava com muita vontade e apetite, comi quase nada, estava Difícil demais pra mim, peguei meu celular ao terminar meu café para ver as notícias e decidi que isso não seria uma boa ideia, Talvez eu encontrasse alguma matéria de que não gostasse mas uma hora eu iria ter que ler algo, olhei para Hanna, a mesma parecia ocupado com algo no seu computador, me sentei no sofá da sala e abrir minhas redes sociais, haviam várias mensagens e comentários lamentando o cancelamento mas ninguém falava nada de término, pensei por um estande no que tinha sido dito aos convidados e a mídia, olhei para Hanna para perguntar mas a mesma parecia ainda muito ocupada, voltei a tela do celular e fui a alguns sites de fofoca nos quais achei muitas teorias mas todos a respeito da minha saúde e não sobre o nosso casamento, mas uma das matérias me chamou a atenção, na revista People e na star, haviam matérias dizendo que o verdadeiro cancelamento do casamento haveria acontecido pela presença de Derek, que talvez tenha sido pivor de tudo e de uma suposta tentativa de intimidação haviam algumas fotos de Derek anexadas, e muitos comentários o xingando de todas as formas possíveis.
Derek não havia tido culpa de nada e acabou levando toda o culpa, não tinha como piorar.

- olá, você já está aí ?- disse minha mãe me assustando entrando pela porta com algumas sacolas, Hanna levantou e a ajudou colocando todas as sacolas sobre o balcão da cozinha enquanto minha mãe sentava ao meu lado.
- olá - cumprimentei olhando para o celular. Estava morrendo de vergonha dela.
- como se sente ?- perguntou ela fazendo cafuné na minha cabeça.
- no momento indignado e não é com Dylan - disse bufando e fechando os olhos para tentar neutralizar meu ódio naquele momento.
- o que houve?- perguntou minha mãe, eu apenas o mostrei a tela do celular. A mesma leu por alguns segundos e logo soltou um " hum" como se não se importasse de Derek estar sendo comido vivo por haters por uma coisa que ele teve culpa.

- como hum? Isso é perturbador, as pessoas estão atacando quem não merece - disse revoltado jogando o celular no sofá de qualquer jeito vendo minha mãe fazer desdém daquilo.
- no seu ponto de vista querido - disse ela tranquila olhando para Hanna na cozinha.
- estão falando sobre a machete de Derek ? Eu vi - perguntou minha amiga da cozinha.
- Hanna você concorda comigo ?- perguntei jurando que Hanna iria fazer uma militância justa em defesa de Derek, ou pelo menos na esperança.

- ele bem que merece também não é ?- comentou Hanna com também desdém.
- por Deus o que deu em vocês? Porque ninguém está atacando Dylan que fez toda a merda ?- reclamei ficando braço com tamanha injustiça com Derek e a passada de pano para Dylan. As duas se entre olharam, Hanna veio até o sofá também é minha mãe permanecia também.

- não podemos falar nada, não sabemos do que aconteceu de fato - disse Hanna me fazendo a olhar com surpresa, pois para quem não gostava de Dylan Hanna estava passando o pano demais.

- as fotos estavam mais que explicadas ali no chão - disse eu de maneira ríspida.
- o que ela quis dizer foi que Dylan e um bom homem e bom ele deve ter tido algum motivo, provavelmente ele estava sentando de alertar ou algo do tipo, ou traindo. Mas não podemos falar nada porque não sabemos da história toda do jeito que você sabe - comentou minha mãe me fazendo ficar de boca aberta com a passada de pano no bom samaritano.

- juro que eu não acredito que você está falando isso - reclamei olhando para ela.
- nos conte então o que aconteceu - Propôs Hanna.

- bom vamos lá, pode onde eu começo?- comecei e pensar onde ligar os fatos e comecei a contar - depois de algumas semanas em Zurich Notei que Dylan estava estranho e mais afastado, enrolava e inventava desculpas demais, já aconteceu de eu chegar no apartamento dele e dar de cara com duas taças. Escovas de dentes e cheiros que não era meu nem dele, mas ele nunca falou nada a respeito, a única coisa que ele fazia era notoriamente tentar ocultar tudo, cheguei a comentar com Hanna e Keth, sobre isso você mesmo Hanna disse que era muito precipitado nos casarmos tão cedo - contei a a elas que ouviam tudo atentamente.

- sim e eu ainda acho uma péssima ideia, vocês deveriam ter esperado mais - comentou Hanna fazendo minha mãe concordar com a cabeça.

- ...continuando, Dylan sempre fazia questão de ocultar a verdade, me manipular, mas eu sempre tive a desconfiança, por alguns momentos em que estávamos juntos eu reparava ele ficar cada vez mais preso, agressivo ahm ... possessivo, brigávamos muito, inclusive para não passar pano, tivemos uma briga por causa de Derek, bom ele chegou descontrolado em casa, e tivemos uma briga horrível e aconteceu de... ahm ... - relatava eu começando a ficar com os olhos marejados lembrando da cena, era apavorante lembrar disso.

- por Deus ele te bateu não foi ?- perguntou Hanna ficando chokado e minha mãe apenas colocou mão sobre a boca.
- ....nos resolvemos depois, ele procurou terapia e apresentava melhoras, eh ... me afastei de Derek ahm... daí pra resumir tudo ontem ele veio até mim antes da cerimônia tentar contar toda a verdade, disse que na verdade foi tudo armado e que o ... a vadia gay com quem ele transava não verdade se aproveitou da embriaguez dele, que o chantageou, o obrigou a ficar com ele e que o ameaçava, e bom ele realmente era bem cara de pau pois nos perseguia, ele entregou o envelope com as fotos pessoalmente na cara de pau, ele fez propositalmente, mas nada tira a Culpa de Dylan nisso, eu estou tão devastado eu juro há vocês, eu não sei o que fazer - finalizei eu a narração dos fatos acontecidos chorando vendo as suas fingiras femininas se olharem e suspirarem parecendo estar medindo suas palavras

- filho, apesar de tudo, se você notar os fatos, contando com esse sociopata que o chantageou, levando em conta que ele bom... teve tanta audácia, filho pense um pouco - começou minha mãe falando e passando sua mão sobre minha cabeça mas logo parando assim que eu a olhei com olhos arregalados.

- o que está dizendo por Deus, ele me bateu ? Você não ouviu ?- disse chocado com a fala da minha mãe.

- Bruno, não concordo com a violência mas se você pensar você bateu nele pelo mesmo motivo, e caiu na sua própria contradição. Todo casal briga mas eu agora concordo com a tia Katharina, você deve conversar com ele- complementou Hanna fazendo eu virar meu olhar de espanto para elas, estavam todas loucas.

- realmente, Dylan é um homem de ouro e e apaixonado por você, mas cometeu erros assim como você, eu te amo e eu sei o quanto teimoso você pode ser, mas não desperdice isso, e quiser pode atrasar o casamento se decidirem voltar, seria a melhor opção, sentar e conversar, quem tem a decisão é você - continuou minha mãe fazendo me tapar os ouvidos para não ter ouvir mais aqueles absurdos. Mas logo me levantei furioso
- chega, eu não vou ficar ouvindo isso, eu vou dormir pra não ouvir isso - reclamei seguido para meu quarto a passos pesados, chegando no local Bari a porta com toda minha força e a tranquei, me joguei na cama e me dei o prazer de chorar em posição fetal por alguns minutos.

Assim que parei de chorando me sentei na cama e peguei meu celular, eu precisava fazer algo para me distrair, Dean seria uma boa alternativa, peguei meu telefone é disquei seu número e logo o mesmo me atendeu com uma voz mansa.

- meu garoto, como se sente ?- perguntei Dean manso do outro lado da linha.

- eu quero trabalhar, você pode arranjar Algo ?- ordenei sem enrolação ouvindo um suspiro do outro lado da linha.

- Bruno, você não está bem, temos que conversar sobre isso, pode ser uma péssima ideia tomar atitudes indelicadas nesse momento- informou-me ele fazendo eu bufa e revirar os olhos.

- Dean Eu so quero algo pra distrair minha cabeça e tentar ser mais produtivo, o que há de errado em querer o bem da minha carreira ?- perguntei já furioso. Meus nervos estavam a flor da pele.

- se você quiser o fim dela sugiro que ouça minhas palavras e pense se ainda quer uma carreira - disse agora o Dean de maneira também nervosa.

- por Deus estão todos loucos. O que aconteceu agora ?- perguntei seco

- veja bem, manchetes, o acontecimento gerou grandes polêmicas e teorias, umas delas e de um tal de Derek que estava no seu casamento - tentava explicar Dean uma forma muito confusa.

- Dean o que isso tem haver pelo amor de Deus? Vão todos atacar ele de graça ?- indaguei revoltado.

- não estou atacando ninguém, eu nem o conheço - tentou Dean do outro lado da linha.

- não é o que parece - disse furioso.

- pense comigo, há essa teoria, eu não sei o que realmente aconteceu mas se Derek e inocente nisso pense comigo- interpôs ele me fazendo o cortar.

- estou ouvindo - disse

- Derek está sendo odiado agora, se você anunciar o fim do casamento agora ou fizer pouco caso, logo a imprensa vai propagar essa história e Derek sera o pavor de tudo, e bom aquela manchete supondo uma traição vai te atingir você diretamente e você acabará ....- explorou Dean sendo mais direto e me fazendo ligar os pontos.

- sendo o traidor e Derek o amante.... Que droga Dean - disse sentindo um desespero imenso e voltando a chorar.

- exatamente e se isso acontecer você vai por água abaixo - disse dele parecendo aflito também em sua voz.

- por Deus Dean, parece que essa merda não tem fim, estou cansado - disse choroso ao telefone.

- tente manter a calma - pediu ele

- o que farei agora Dean ?

- a única solução é bom... você voltar com ele, de sangue friou ... ou se acertar com ele eu não sei o que você sente, como disse eu não sei o que ocorreu. Mas a solução seria pelo menos vocês... fingirem ter algo por um tempo e depois ... negociar ou terminar- propôs Dean como a melhor e única solução naquele momento me fazendo suspirar.

- negociar? Dylan jamais aceitaria isso por dinheiro - disse ficando mais aflito.

- Bruno, você o ama ? Sei que é uma pergunta idiota, mas isso pode ser a solução ou a destruição- perguntou ele suspirando do outro lado da linha.

- eu não sei, pra ser sincero, eu estou magoado, não sei se o amo, todos a minha volta parecem querer que eu dê uma chance a ele- confessei chorando

- quem tem a decisão é você- disse ele entrando para o incrível time " passador de pano "

- ouvi isso o dia todo - disse engolindo o choro.

- se o amar e estiver disposto a perdoar ou tentar seguir, sugiro que pense e ligue para conversar. Espero que fique bem garoto, deus- disse Dean por fim desligando o telefone.

Peguei o amarelo e coloquei na cabeceira da cama e comecei a pensar nas positividades e mas alternativas, até mesmo fazer um comunicado público não resolveria minha vida " talvez eu devesse mesmo perdoar ele " pensei por um segundo mas me perguntei ele ele me faria realmente feliz, estava numa sinuca de bico sem saída, seria esse meu triste fim? Pensei. Logo voltei a me sentar na cama e chorar novamente.

[ NARRADO POR ISA ]
MEMSO DIA

Ver Bruno sair acabado do local ontem foi memorável, o casamento foi cancelado, o cachinhos dourados tinha feito um ótimo trabalho e merecia ter todo o mérito, o chamei ele para um brinde com o melhor dos espumantes que poderia comprar, depois da primeira etapa do plano feito, Bruno jamais perdoaria Dylan agora a segunda se iniciaria, seria o fim e o ódio coletivo de Bruno por ser um suposto traidor, Derek ficaria furioso, mas não com Bruno, daí a terceira parte seria traçada, contrataria alguém para invadir sua residência e Hackear uma boa quantidade de dinheiro, e quem levaria a culpa ? Isso mesmo, Bruno, o sabor da vitória estava garantido e Derek seria meu finalmente.

- um brinde a vitória - dizia eu colocando o espumante em taças e servidos para nós três fazendo um brinde.
- brinde a dissemos em couro felizes bebericando a bebida e nos servindo de alguns salgadinhos.

- o sabor maravilhoso da vitória - dizia eu degustando a bebida sendo acompanhada por Mário e Dennyel.

- agora os próximos passos queridos, será maravilhoso- completei.

- vai ser difícil encontrar alguém bom pra fazer essa última etapa iza, está certa disso ?- perguntou a cachinhos dourados me fazendo revirar os olhos com tamanha petulância em me subestimar.

- Mário garante o bom trabalho não é querido? - perguntei olhando para Mário que estava bebendo em silêncio até agora me fitando fixamente.

Mário e eu tinhamos um nosso caso a alguns tempo desde a escola. Ninguém nunca desconfiou de nós, era bom sair com ele, tinha tanta perspicácia na maldade quanto eu.

- petulância, você sabe que eu adoraria e faria até de graça a destruição do casal de bichas - disse ele irônico olhando-me com clara luxúria.

- por isso você é um dos meus favoritos - elogiei o jogando um beijo fazendo o mesmo rir .
- é como vão fazer isso ?- perguntou a cachinhos dourados curioso.

- iremos forjar um assalto no prédio e invadir a cobertura de Derek, Mário um hacker e mais dois capangas. O serviço estará completo- disse sorrindo ao imaginar o plano.

- é como irão fazê-lo para jogar a culpa no Bruno - interpôs o irritante Dennyel

- querido não seja ingênuo, vamos jogar todo o dinheiro na conta bancária dele e o denunciar a polícia, será certeiro, e com direito a cadeia, mas um bônus talvez ?- revelei recebendo um olhar represario de Mário pois estava falando demais.

- bônus ?- perguntou Dennyel

- tei,tei hahaha - disse Mário fazendo um gesto de arma e som de um disparo rindo logo no final.
- querido? hahahaha- comentei rindo da referência também.

- você disse que ninguém se machucaria iza- alertou Dennyel me fazendo olhar com desdém.
- é ninguém vai, ninguém de nós querido. Não ouse dar pra trás agora - disse eu o olhando no fundo dos olhos com todo o meu poder de intimidação.

- não conte comigo pra isso - disse ele parando de beber e se levantando.

- pensei que a desgraça de Dylan estaria te satisfazendo - joguei a ele fazendo o mesmo perder sua pose de bom samaritano.

- e está, mas não contém com minha ajuda - explicou ele fazendo Mário suspirar em estresse.
- não moverá um dedo querido não se preocupe - disse irônica.

- não sei onde fui me meter, mas minha parte está feita, adeus - finalizou o rapaz saindo do quarto.

- nos cruzamos por aí cachinhos dourados - disse dando tchau e logo vendo que a porta foi fechada soltando um suspiro de alívio por não ter que dividir o mesmo ar que aquele criatura.

- o que irá fazer? Você sabe que ele não vai segurar a boca dele iza- perguntou Mário me fazendo o olhar com desdém.

- não subestime minha inteligência querido, o que é dele já está encomendado, agora vamos nos divertir um pouco - disse indo em direção e ele é sentando sobre seu colo e dando-lhe um beijo quente.

- que o inferno receba a alma dele - disse Mário pousando suas mãos sobre minha bunda.
- que assim seja - disse eu o beijando.

[ Narrado por Dylan ]
Dia seguinte ...

Dois dias haviam-se passado, era estranho estar desacostumado a dormir no meu antigo quarto, sentia falta do Bruno e da nossa cama, o penso da minha consciência tirava toda a minha paz e sono, os diálogos que tive com meus pais também não ajudou, pois tive que ouvir palavras Morais dele e eu sei que estou errado mas tentei reparar meu erro, estou disposto a fazer diferente, era estranho ver ele em todo canto, estava eu no segundo dia no quarto sem comer nem beber direito, com uma aparecia batida depois de ter saído de mais uma conversar com meus pais sobre relacionamentos e casamentos em que eles me disseram poucas e boas, me sinto sozinho como nunca, mim faças estavam enfiadas sobre meu coração, sem poder gritar ou reclamar, estava olhando pela janela o jardim coberto pelo nevoeiro que fazia naquele dia, as baixas temperaturas em NY ajudavam a aumentar minha depresao naquele momento, olhei de canto de olho para um espelho no quarto, estava com olhos inchados, completamente desolado, mal vestido pois não tinha pegado minhas coisas na casa ... na nossa casa ... pensei
Tive que vestir roupas velhas que deixei aqui, não tinha coragem de o encarar ele novamente, seria deveras devastador pra mim e pra ele, eu não posso imaginar o que ele está pensando só posso imaginar no ódio que ele deve sentir de mim, eu o amei tanto e por burrice o perdi

- seu idiota - resmungava eu batendo na cabeça e chorando, a dor de perder alguém pra morte talvez fosse menos doloroso do que perder para o próprio ego, assim pensava eu. Fui tirando do meu poço triste de pensamentos quando ouvi a porta sendo aberta.

- querido ? Trouxe sopa para você - disse minha mãe trazendo uma bandeira com um copo de suco de laranja e um prato quente de sopa.
- estou sem fome desculpa - disse olhando para ela tentando me converter daquilo.

- Dylan, você não irá concertar as coisas se morrer de fome - criticou ela vindo se sentar ao meu lado na cama.

- mamãe estou em pânico sem saber pra onde ir, Bruno era como minha direção, meus sonhos, estou sem perspectivas- disse com lágrimas nos olhos tentando segurar as lágrimas prestes a ter um novo surto. Sendo acalentado pelo abraço dela.

- querido, como já conversamos, o que você fez foi uma baita burrada e não passamos a mão em sua cabeça, pois andas de nosso filho você é um adulto que responde pelas próprias atitudes, filho você já e um homem de 30 anos na cara - disse ela me olhando seria e pegando em minha mão em seguida.

- não comece e me desmoralizar se e que ainda há - reclamei de cabeça baixa.
- sabemos que fomos muito ausentes com você filho, mas te amamos, e esperamos que as coisas se acertem, gostávamos dele, mas você não vai poder ter ele de volta de morrer de fome sim ?- findou ela me fazendo soltar um pequeno sorriso.

- está bem - disse pegando os bandeira e começando a tomar a sopa.

Ela ficou no meu quarto me fazendo observando comer sem falar nada, e não era estranho, me senti bem com ela, aos poucos eu sentia minhas forças por conta do alimento, assim que terminei me virei para ela que estava pensativa olhando para a janela desta vez.

- mamãe, papai já lhe magoou ?- perguntei eu vendo minha mãe me olhar com um olhar curioso pela pergunta mas logo formou um sorriso.
- diversas vezes querido- disse ela sorrindo .

- você perdoou todas as vezes não é ? Então você acha que, irei ser perdoado ?- indaguei segurando o choro vendo ela se pensar um pouco.
- Dylan acredito que um bom diálogo tem grandes poderes,  um casamento tem que tem muito mais que apenas amor, tem que haver amizade e companheirismo, pois quando amor se acaba, o que fica somente e a amizade querido- respondeu de maneira leve.

- eu tenho que falar com ele, tentar voltar, mamãe eu o amor tanto- disse eu deixando minhas lágrimas de culpa descerem sobre meu rosto novamente sentindo meu coração levar mil socos

- meu coração de mãe está em estilhaços por ter ver tão abatido filho, mas meu bom senso tende a te deixar assim pois isso foi consequência sua - dizia ela se levantando da cama e se aproximando de mim pegando em minha mão e continuando - liguei para ele, tente arranjar forças, vença seu ego,  eu quero netinhos lindos meus filho, e bom, Bruno e você são abençoados, torço por você meu filho - disse ela beijando meu rosto logo depois.

- obrigado mamãe- disse eu o abraçando logo depois vendo ela
Indo até a porta sendo barrada quando o mordomo abre a porta de mentira abrupta e nervosa.

- desculpe madame, mas ahm, telefonema para Lord Dylan- dizia o ofegante lacaio se dirigindo a mim.

- não quero falar com ninguém - disse sexo voltando a me sentar na cama para dar início a mais uma ciclo de tristeza.

- perdão Lord Dylan mas a ligação e de vosso noivo. Está à espera na linha - disse ele me fazendo virar de imediato e arregalar os olhos saber como reagir.

- querido a sua chance !- disse minha mãe sorrindo para mim.

Rapidamente em um pulo me levando e saio correndo passando por eles como um flash rumo ao telefone da sala de estar, ao chegar no local me sentei de qualquer jeito no sofá, olhei para o telefone e o peguei mas antes de falar dei um suspiro rápido.

- ahm... olá -gaguejava eu ao falar no telefone ouvindo apenas ruídos por alguns segundos no outro lado da linha.

- Você pode falar ?- perguntou Bruno do outro lado da linha com uma voz chorosa e cansada.

- sim posso ahm.. como está? - perguntei sorrateiro tentando amenizar a tensão na conversa e puder ouvir um riso de ironia do outro lado da linha

Como eu sentia falta dessa ironia, da voz deles, por Deus imaginar ele sofrendo era a minha maior tortura.

- Dylan que cara de pau sua perguntar- vociferou Bruno com voz irritada.

- desculpe eu só ... só ahm ... desculpe- disse eu já sem saber onde enfiar minha cara. Logo o silêncio de fez na linha telefone e eu pude ouvir soluços de um choro.

- Dylan o que vocês na cabeça por Deus, estou em pedaços seu desgraçado - disse bruni chorando do outro lado da linha também me fazendo chorar.

- eu um idiota, me perdoe amor - disse eu chorando sentindo meu peito arder e meu ar faltar.

- ouça, não vamos chorar por essa merda, você pode vir aqui em casa hoje para conversamos?, digo, se puder hoje a noite vamos nos acertar logo por favor, eu quero parar de sentir essa dor - convidou ele ainda chorando.

- tudo bem sei estarei aí às 18 hrs- disse tentando ficar calmo ainda.

- Seja discreto Dylan, e ahm ... venha com malas extras, dependendo do diálogo que tivermos. Pode ser que você já saia daqui com suas coisas - disse ele mais calmo me fazendo engolir a seco com suas palavras.

- amor... eu...- dizia choroso mas fui interrompido.

- não fale mais nada por favor não perturbe meus ouvidos, nos vemos a noite ... até mais Dylan - disse ele choroso.

- eu te amo e isso não vai mudar, vamos nos acertar e...- infatizei eu em desespero.

- tchau Dylan, até mais tarde - disse ele finalizando a ligação.

Limpando minhas lágrimas com as mãos levando do sofá e só então noto minha mãe parada no corredor com olhar apreensivo.

- ele me chamou pra conversar, talvez eu tenha uma chance mãe - disse eu lágrimas vendo um sorriso se formar nos lábios dela, a mesma se aproximou e me deu um abraço ...

[Narrado por Bruno ]
Logo depois do final da ligação.

Assim que desliguei o telefone me dei ao luxo de limpar minhas lágrimas e suspirar um pouco de alívio vendo minha mãe e Hanna me olharem com preocupação. Elas tinha ficado ali e ouvido tudo.

- vocês fez certo querido, diálogo !- disse minha mãe tentando quebrar a tensão.

- ele disse que vem aqui as 17 horas hoje, estou devastado - disse sentindo um grande calafrio.

- torcemos pela sua felicidade bruninho - complementou Hanna me abraçando.
- ok, agora eu vou tentar fazer um skin care melhorar minha cara, não quero que aquele filha da puta me veja abatido - disse eu me levantando sofá.
- Olha a boca querido !- reclamou minha mãe, eu nem me dei ao trabalho de responder, apenas segui para meu quarto fiz um skin care caprichado, a noite seria pesada.

Algumas horas depois ....

A noite a está se pondo, estava no banheiro terminando de me arrumar, tinha arrumado o cabelo, feito um belo e eficiente skin care, hidratado os lábios, tinha também Colocado um belo visual, mas nada muito extravagante, algo que condizia com " estou magoado mas estou cagado " um jeans com Um cinza bem claro quase branco, um T- shirt roxa com desenho de uma Rosa no canto do peito, alguns anéis, colares e pulseiras que tinha comprado mas nunca havia usado até agora, ambos dourados, brilhavam como o sol em contrate com meu look e minha pele, me olhava no espelho admirando-me, estava estável e em um estado que eu gostaria de estar a todo momento, sem lágrimas para chorar, me sentindo em paz finalmente, estaria sendo forte, pois teria que fazer vista grossa com Dylan

" otaria depois fica chorando por macho que colocou chofre abestalhado" pensamentos.

Passei um belo espirro de perfume, bem generoso, me olhei no espelho, estava divino, Digno de parar o coração de qualquer um, sorri e me dirigi até meu quarto para pegar meu telefone é logo depois fui para sala onde Hanna e minha mãe estavam.

- porque está arrumado?- perguntou minha mãe sentada no sofá me vendo passar na frete dela e me sentar na poltrona.
- você acha mesmo que vou me dar ao prazer de ver Dylan me der destruído ? Não amores- disse totalmente seguro olhando para tela de meu celular fitando as horas.

- bom vamos para o nossos quartos, vamos deixar vocês a sós, acho que ele já deve estar a caminho- disse ele se levantando.

- como quiserem- disse eu olhando para Hanna desta vez que observava tudo calada.
- eu também terei que voltar a Londres amanhã, não posso perder minhas aulas - disse ela desta vez.

- tudo bem, obrigado Hanna - disse eu sorrindo para ela, a mesma apenas sorriu e foi para seu aposento junto com minha mãe me deixando sozinho na sala.

Alguns minutos depois, esperando sozinho no silêncio da sala, decido por ligar o som em um volume baixo para tentar melhorar o ambiente, in your Eyes remix Doja cat, balancei a cabeça em reação à canção que tocava no som, assim que pisei sentar na poltrona a campainha da casa toca, senti um calafrio percorrer toda minha coluna, respeitei fundo, mantive meu nariz em pé, um olhar forte e segui rumo a porta o abrindo e dando de cara com Um Dylan barbudo, abatido e mal vestido, com olhos vermelhos e a marejados parado em minha porta acompanhado de algumas malas.

" I never lied when I cried for you And I know you cry too ( Eu nunca menti quando eu chorei por você E eu sei que você também )" cantarolava doja cat no som no memento que em abri a porta.

- Dylan, você demorou - disse para ele notando que o mesmo se recusava a olhar em meus olhos ficando de cabeça baixa.
- me desculpe - disse ele tantando engolir o choro.
- venha entre - convidei dando espaço para ele entrar, o mesmo entrou a passos lentos olhando para o lugar como se há anos não pisasse ali.

Fechei a porta e me sentei na poltrona observando Dylan em pé com suas malas, nada falei, apenas me sentei e esperei que ele falasse algo, mas reparei que Dylan estava tão nervoso que suas mãos tremiam e suavam, logo cheguei a conclusão de que se eu não começasse, ninguém iria.

- não vai se sentar? Prefere ficar aí em pé chorando o leite derramado ?- disse eu de maneira seca fazendo Dylan se sentar e me olhar com os olhos vermelhos.
- não false assim por favor - pediu ele limpando uma lágrima.

- Dylan, Eu não sei nem por onde eu começo, entenda está sendo mais doloroso para mim do que para você que fez a merda toda- confessei tentando segurar minha emoção, não queria demonstrar fraqueza extrema na frente dele.

- Eu sei, me desculpe por tudo... de verdade - comentou o homem chorando descompostamente.
- Dylan vamos lá, eu começo - comecei eu tentando com todas as minhas forças seguir com aquele diálogo.
- tudo bem, estou ouvindo - informou o raspas soluçando ainda.

- estou tão ... revoltado é... bom conversei com muitas pessoas a respeito de tudo, me deram muitos conselhos, um deles foi para não me precipitar nessa merda de casamento e no outro para dar uma segunda chance a você, mas por algum tempo descartei essa hipótese, sinceramente eu perdi a vontade de querer casar com você, não me vejo mais com você, estou sendo sincero- relatei a ele já lacrimando no final, Dylan ouvia tudo de olhos fechado, deixando suas lágrimas caírem enquanto ouvia.

- bom eu... eu imaginava isso, eu só quero voltar, diferente de tudo, que fiz, eu estou disposto a muda e eu sinto muito por tudo- dizia ele me encarando sendo ali, um homem quebrado afetivamente, quebrado por seu ego, tentando ser perdoado.

- Dylan, mas a questão é que, me desculpe mas eu não te amo mais, não como antes, eu não sei na verdade o que sinto por você nesse momento. Mas diante das circunstâncias, eu me vejo obrigado a fazer algo que talvez... bom seja ... incomum - revelei limpando uma pequena lágrima que escória no canto dos meus olhos e continuei - muitas especulações foram criadas, e eu trabalhei muito duro Dylan, eu não posso cair agora, além da minha vida amorosa e minha vida ao todo depende disso, ahm ... caso contrário, eu vou sair como o vilão e terceiros também - relatei.

- estou disposto te conquistar de novo se possível, se você deixar, eu prometo te fazer feliz mais do que a mim mesmo - respondeu Dylan ficando mais Calmo em sua fala desta vez.

- é por isso que eu te chamei aqui, estou disposto a manter isso por um tempo, mas com condições, para que nenhum de nós saia ferrado nessa história - revelei de maneira seria olhando fixamente para os olhos dele.

- seja quais forem, estou disposto por nós - completou ele vindo até mim e se sentando no chão segurando em minhas pernas e olhando para mim.

- ok, vamo lá, primeiro, vamos viver a vida de casal, tentar por mais 5 meses até o final da minha turnês, se até nos acertamos nos casaremos, se não cada um pro seu lado, está bem ?- perguntei vendo o mesmo me olhar Sem esposar nenhuma reação além da tristeza no olhar.

- vamos nos casar, prometo a você- disse ele com firmeza em suas palavras.

- segundo, vamos dividir a mesma cama, mas não espere algo de mim, não espere carinho ou algo do tipo, porque eu não consigo mas nem tocar em você Dylan, não por agora, e talvez isso demore batente, não quero cobranças nem de mim por você e nem de você por mim, aos poucos vamos ver onde vai dar. Basicamente, nada de falar com imprensa o algo, na rua somos um casal, aqui somos apenas ahm ...colegas de quarto - falei terminando de impor minhas condições vendo a reação de Dylan formar uma cara de espanto e desconcordância com o que eu havia acabado de falar.

- está sujeitando que vivamos de fachada ? Eu não posso acreditar - reclamou ele me ainda sentando no chão ficando bravo.

- Dylan ...- retruquei mas fui cortado por ele.
- jamais aceitaria isso, eu te amo, como homem, com sentimentos, eu não sou de pedra, eu quero de beijar agora, e não posso nem fazer isso, que espécie de proposta é essa ?- argumentou ele me fazendo fechar os olhos e tentar pensar em um argumento forte o suficiente para que essa merda não sai do controle.

- eu não vou discutir isso com você, mas se você me ama como diz- intervi eu sendo cortado novamente pelo furioso Dylan.
- eu te amo e não duvide disso - vociferou ele aumentando o tom de voz.

- então faça isso por mim, por nós, por nossas famílias- rebati no mesmo tom vendo Dylan se calar e abaixar a cabeça perdendo totalmente duas defesas.

- eu te amo tanto por Deus - disse ele em um súbito ataque abraçando minha barriga e afundando seu rosto nela chorando e me apertando com todas as suas forças, eu senti tento nojo do Dylan que comecei a chorar imaginando o que eu teria que atuar vindo dele, tentar não magoar a nos dois mais do que já estamos.

- por favor Dylan pare com isso- disse eu chorando também sentindo meu coração ir a frangalhos novamente, peguei em seu cabelo tentando puxar mas não conseguia.

- eu aceito - disse ele levantado a cabeça e pondo uma de suas mãos sobre meu rosto já molhado por lágrimas.

- obrigado - disse pegando em mão tirando ela do meu rosto e colocando sobre a minha, tentando ser grato por aquele momento, mas estava Difícil demais.

- agora pode voltar a morar aqui, pode ficar agora se quiser, eu ... bom você está com fome ?- perguntei me levantando o fazendo se afastar.

- sim obrigado - disse ele limpando as lágrimas e ficando de pé.

- vamos comer algo então -
Disse eu o olhando.

Dylan sem aproximou vagarosamente tentando despistar um beijo em mim mas acabo por virar o rosto e negação e nojo, mas Dylan não exitou, deixando um leve beijo me minha bochecha, logo tratei de me afastar, e ir em direção a cozinha, onde nós sentamos e tentamos comer algo, em total silêncio, era perturbador.

Depois do jantar, Dylan se dirigiu ao quadro dizendo que iria tomar um banho e trocar de roupa, já eu me dirigi a sacada e me sentei em uma cadeira junto a uma mesa que havia, olhando a vista da grande cidade a noite.

Passado alguns longos minutos ali, resolvo por mandar mensagem para Dean comunicando que tudo estava bem. Eu não teria coragem de contar isso para Keth, já que a mesma tinha me mandando uma enorme mensagem mais cedo falado que achava Dylan um filha da puta e que esperava que eu nunca mais o visse, ela entraria em choque se soubesse, voltei para dentro do apartando e fui desligar o aparelho de som, então me deparei com a cena de Dylan e minha mãe conversando sobre algo no corredor e se abraçando, Hanna também participada mas de longe, quando me viram Hanna sorriu desconfiada, minha mãe veio até mim e depositou um beijo na minha desta.
- que bom que estão tentando, espero que vocês se acertem em breve, e se não se resolverem tudo bem também-

- nem você acredita nisso- disse seco olhando para ela.
- está chateado comigo ?- perguntou minha mãe me olhando seria e desconfiada.
- mãe, boa noite - disse eu passando por ela, Hanna e Dylan que estava na porta seguindo para o banheiro e me trancando.

Me escorei na porta fechada e não hesitei e chorar escorrendo sobre ela chegando a ficar sentando no chão chorando silenciosamente com minhas pernas encolhias. Estava vivendo em uma espécie de prisão, pensei que eu já tinha chegado ao fim do poço em Montreal, jamais imaginaria estar passando por algo pior que aquilo, meu coração doía. Gritava por ajuda e a única pessoa que me vinha a cabeça era Derek, mas eu não poderia se quer chegar perto dele nesse momento, estava totalmente sozinho nessa merda.

Passados alguns minutos trancado no banheiro, resolvo por tirar minhas roupas e tomar um banho rapido, vestindo um pijama confortável e me dirigindo ao quarto, assim que abri a porta do banheiro notei que Dylan estava sentando na poltrona ao lado da cama de cabeça baixa apoiando a mesma com as duas mãos, eu não o chamei nem nada do tipo, apenas me sentei na cama de costas para ele do outro lado, peguei meu telefone e conectei em meu carregador, e me deitei confortavelmente me ajeitando sobre os cobertores e travesseiros.
Quando já estava bem acomodado tratei de fechar os olhos para tentar dormir, Dylan se deitou algum tempo depois, apagando as luzes, se acomodando também na cama, pude o ouvir chorar um pouco e logo depois pegando no sono, mas eu apesar de estar de olhos fechado não conseguia pegar no sono, não sei ao certo quanto tempo passei tentando dormir, me espantando quando nojo Dylan virar e me abraçar forte enquanto dormir profundamente, me peguei naquele momento perplexo sem mexer se quer um músculo, sentindo o calor do corpo dele antes me dava conforto, agora a única coisa que causava era nojo, engoli a seco e vagarosamente tirarei seus braços de minha fazendo ele em um gesto involuntário virar para o outro lado, depois disso eu finalmente senti o sono vir até mim...

Anotações:

Capítulo longo, melodramático como o prometido

Votem ❤️‍🔥

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