Não somos vilões

By BrunaMartins024

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A vida de Hope Laurent parece comum, mas algo em seu passado pode levá-la a ajudar o fantasma da Hidra, Bucky... More

🥀
he intrigues me
I'm not afraid of you
don't look at me like that
Claire's
are u in love young lady?
was just a nightmare
u let me dizzy...
🌹 IMPORTANTE 🌹
let me take care of u
black widow
I'm crazy about you
so we have a deal?
🌹 playlist 🌹
Hope & Claire
I'm deeply in love with you
I love you...
u're just an exchange currency
Batroc.
always yours
if u touch her, I'll kill you
🌹When u're smiling - their song🌹
she has a gift
she deserves better
stay.
christmas day 🕯
Romenia
how it was suppose to be
he's gone.
I'm coming.
do u still love me?
I'm sorry
even when I hate you.
he took the wrong path
decisions...
🌹carta aos leitores🌹
thank you, Steve
the visitor
15 minutes
do you belive in destiny?
I don't want start over.
my forever.
making plans
I do.
🌹
Epilogue.
🌹momentos

Bucky & Stan

502 59 59
By BrunaMartins024

        Era o início do verão, julho já começava, e Hope mal podia esperar pelas férias.

        Conciliar a faculdade, com trabalho e mais os treinos com Bucky, não era fácil - era quase impossível - todas as noites Hope chegava em casa com tempo apenas de comer, tomar banho e dormir.

       E por causa disso, ela e Barnes acharam melhor passar os treinos para a manhã - 5 da manhã - e apesar de ser cedo demais pra garota, a deixava disposta pelo resto do dia.

  Ela só não sabia se o motivo era os exercícios ou o seu namorado...

       Naquela manhã, depois do treino, Hope e Bucky tomaram banho - juntos - e ela se atrasou pra aula.

     - Droga, droga! Eu vou perder a primeira aula...

Falou enquanto secava o cabelo.

     - Você fica linda nervosa sabia?

     - ha ha. Sabe quem não fica lindo nervoso? O Sr.  Montgomery!

O homem soltou uma risada nasal e se aproximou da namorada.

   Ela olhou pra ele - Ah que sorriso... foca Hope! ele faz de propósito - Abaixou a cabeça e voltou a se trocar.

    - Você ainda consegue chegar a tempo? - ele perguntou.

    - Arrg - bufou - não...

    - Então não precisa de tanta pressa doll...

Ele fez carinho nas costas dela, que se levantou, e foi surpreendida com um beijo.

Os cabelos - assim como o abdômen - do homem ainda estavam úmidos. As gotas de água descendo até a boca, deixando o beijo molhado e quente.

    Barnes a deixou respirar...

     - Ainda não sei como consegue fazer isso. - Ela suspirou

     - Isso o que?

     - Fazer eu me render com tanta facilidade...

Ele riu

     - Hm.. não devia me contar isso, agora eu posso jogar sujo.

   Ela colou seu corpo no dele, e passou os dedos pelo cabelo molhado.

      - Honestamente... eu não me importo.

   Ele desviou o olhar pro busto de Hope, perto dos seios. Ela estava com uma regata.

  Curvou as sobrancelhas e a garota o encarou.

     - Bom... acho que devia se importar com isso.
Ele riu

   A garota olhou a pele exposta, e abriu a boca, chocada.

     - Bucky?!!

   O homem gargalhou

Era uma marca vermelha, marca de uma das mordidas que Bucky distribuiu pela pele da mulher, durante o banho.

    Enquanto ele ainda se divertia da expressão dela, Hope trocou de blusa, a única opção era uma gola-aula.

      - Se eu passar calor com essa coisa, você me paga Barnes...

   Ele a puxou pela cintura
      - Aí é só a gente tomar outro banho amor.

   

       
        Passou na Claire no caminho pra tomar um café, já que só conseguiria entrar no segundo horário no Campus.

     - Bucky não para de falar da torta Claire, é uma graça. - A garota falou rindo.

      - Ah que bom! Sabe, no próximo sábado podem passar aqui, eu posso te ensinar a receita. Adoraria ter uma mão na cozinha. Não conte isso ao Theo, mas ele não é muito bom em separar o açúcar do sal...

Elas riram

      - Seria ótimo! Vejo se consigo sair mais cedo do trabalho.

  Hope e Bucky se tornaram íntimos de Claire, a senhora almoçou no apartamento nos dois últimos finais de semana.

   Ela fez uma torta de ameixas - Barnes comeu mais da metade - e agora Claire queria ensinar Hope a fazê-la.

   O homem não parecia mais se importar tanto com o fato de viver escondido. Até porque, sua vida dentro daquela bolha era quase perfeita...

   

     Alguns minutos antes de Barnes sair para Claire's, um celular tocou.

    Hope havia esquecido o celular...

  Ele não quis atender, não sabia quem era ou se seria perigoso.

  E se alguém reconhecesse sua voz? Ou rastreasse o celular? E se alguém soubesse que ele estava ali?

  Não... Era paranóia demais.

  Ele atendeu.

    - Alô?

    - Hope?? - uma voz rouca masculina perguntou

    - Er... aqui é o namorado dela...

    - Oh sim sim... E ela está?

    - Ela esqueceu o celular aqui. Quer que eu deixe recado?

   Silêncio.

     - É o Stan... Não vejo Hope há um tempo, está tudo bem?

      - Oh sim... está tudo bem, ela está nas provas finais na faculdade, semana apertada...

       - Hmm ok.

    Mais silêncio.

       - Então vocês são oficialmente namorados?

Bucky gaguejou...

        - Er... Sim.

        - Entendo... Então, namorado misterioso... Acho que está na hora de nos conhecermos, não acha?

Droga! Por  que eu fui atender?!   

        - Olha Stan... Não sei o que Hope falou de mim...

        - Não se preocupe, ela falou muito bem. Mas as justificativas pra sua "identidade secreta" não estão sendo mais tão convincentes...

   Bucky queria dizer algo, ou desligar... Mas não fez nenhum dos dois.

  Stan continuou.

         - Escute. Hope é como uma filha pra mim. Eu confio nela, eu quero confiar nela. Mas não sei se todo esse segredo é... saudável pra garota...

   Silêncio.

          - Ok. Diga a ela que vou aparecer aí hoje. Talvez para um café?

          - E-eu..
 
          - Ótimo! Estou ansioso pra te conhecer.

Desligou.

James congelou. Não sabia o que ia fazer.

   Hope já tinha comentado de Stan várias vezes, mas nunca mencionou apresentá-los!

   Ele não podia fazer muita coisa... Tinha que trabalhar, podia fazer uma hora extra?

   Mas como ia avisar Hope?

   Será que ela ficaria magoada? Será que ela queria que eles se conhecessem ?

      Não era justo excluir Stan assim... Ele era a família de Hope, merecia saber o que acontecia em sua vida e o motivo dela ter virado de ponta cabeça.

       Ele tentou pensar em uma solução que não acabasse em caos, policiais ou gritaria.

    Queria pedir conselhos à Claire, mas ela também não sabia de sua real identidade.

    

       - Claire?...

       - Sim?

       - Posso te pedir um conselho?

       - Claro J.

Ele suspirou

        - É que o... amigo... quase da família de Hope...

        - Sim...

        - Ele vai tomar café no apartamento hoje, pra nos conhecermos...

Claire sorriu

         - Você parece aterrorizado com a ideia.

         - Você nem imagina... - soltou o ar, rindo

         - Bem, você é um bom homem James, não tem como algo dar errado.

          - Você ficaria surpresa... - ele murmurou

          - Se esse amigo...

          - É um senhor, como um pai ou coisa do tipo.

          - Ah sim, agora entendi - Ela riu - Olha James, tudo o que tem que fazer é ser bom, e mostrar o quanto ama Hope - e eu sei o quanto - não há como duvidar disso! Você ficará bem, jovem.

            - Mostrar o quanto eu a amo?
Ele pensou alto.

            - Acredite, você faz isso sem nem perceber.

    As horas iam passando e o soldado ficava cada vez mais perdido.

    Ele encarava a mão de metal, tirando as luvas. Se perguntava como Stan reagiria.

    Hope, Claire e até Theo reagiram bem até demais, e ele sabia a sorte que tinha. Mas Stan não era cego - como Claire - e nem uma criança inocente - como Theo.  

      Ele era um senhor de idade, que conhecia e cuidava de Hope, antes dele entrar e bagunçar a vida dela.

      Não podia esperar que o homem reagisse bem.

       Bucky arriscava a segurança de Hope estando com ela. Ainda mais tão envolvidos...

    Stan parecia ser um homem que perceberia tal perigo, e claro, não ficaria feliz de envolver sua jovem amiga nisso.

      Já davam 16 horas, Barnes caminhava devagar e de cabeça baixa - escondida no boné - até o apartamento.

      Estava ansioso, nervoso.

    Ao chegar, tentou ficar na melhor aparência, na menos perigosa ou traumática possível.

    Hope ainda não chegara. Estava andando em círculos, esperando o barulho da chave dar sinal da jovem.

   

    Ele ouviu passos se aproximando da entrada, e correu para abrir.

     - Hope! Graças à Deus...

Ele congelou, suas mãos de repente estavam frias e a humana suava.

    Não era Hope.

    - Você não parece um mafioso... Ainda bem.

Stan estava parado na porta, com um sorriso desconfiado no rosto. Encarava o homem enorme e pálido a sua frente.

     - Hope ainda não chegou?

  Bucky acenou negativamente.

      - Posso entrar ?

Barnes piscou perplexo.

Seria possível que ele não o reconhecia?
    
    Hope contou que conheceu Stan no Museu, e que ele trabalhou lá por uns 3 anos!

     Claro que a ala do Capitão América estava lá ha menos tempo, mas mesmo assim...

      Os noticiários!

  Talvez fosse a barba...

       O senhor ainda estava parado na porta

      - Er.. Claro. Entre.

   James fechou a porta e se manteve afastado, tentaria manter a indiferença até Hope chegar.
   

     Quem diria que ele imploraria pela defesa dela...

      - Uau! Não vejo um desses desde 54! Onde ela conseguiu?

Barnes levou alguns segundos pra entender que Stan falava do disco. O disco que Bucky deu para Hope na semana que se conheceram.

        - Eu.. Eu dei pra ela. Foi um presente de uma... amiga.

         - Sua amiga tem mais discos como esse?

         - Tem sim, na verdade, tem uma loja.

         - Uau...

   Enquanto Stan admirava os discos, James se apoiou na bancada, tentando se acalmar.

   Perguntou:

          - Conseguiu falar com Hope hoje?

          - Não, ela esqueceu o telefone aqui, não é?

Barnes apenas confirmou.

   Ela estava atrasada, não sabia se a ansiedade era de preocupação por ela, ou pelo homem na sala, contando os segundos pra descobrir quem é Bucky Barnes.

     Alguns minutos se passaram com os dois em silêncio.

    Stan se sentou no sofá.

       - Eu leio os jornais todos os dias pra saber que você não é um mafioso, ou um psicopata... Mas seu rosto me é familiar. - apertou os olhos, fazendo Bucky ficar tenso - Quem é você afinal, e porque tanto segredo?

   James suspirou.

Teria que tomar coragem, isso facilitaria as coisas para Hope.

       - Senhor Lee... Você me conhece, mas não é dos jornais...

O senhor assentiu

       - Antes que tome qualquer conclusão ao meu respeito, e se me odiar, sei que terá todo o direto... - James falava devagar, calculando cada palavra - Eu só quero que saiba, que eu amo a Hope, e que todos os meus esforços são voltados pra me impedir de ferí-la.

    A palavra "ferir" atingiu Stan no peito. Ele não estava entendendo.

        - Hope me conheceu no Museu, eu não sabia quem eu era... se eu era alguém. Eu encarava minha imagem, mas não me lembrava... - Abaixou os olhos - Foi quando Hope me achou.

         - Você disse que não a merece, ela me contou, por que acha isso?

         - Porque é a verdade. Ela perdoa muito fácil...

        - E o que ela perdoou ?

        - Meu passado...

       
Stan ainda encarava o homem, tenso e frio, buscando imagens em sua mente, memórias naquele museu, memórias de Hope.

     (flashback)

"  -Era só o que me faltava, você não vai se apaixonar por uma foto de 70 anos atrás não é? -

     - Ele me intriga. Mais que todas as histórias nessa sala. Não é loucura que justo o melhor amigo do Capitão tenha morrido? Imagino se ele tinha planos, sonhos, até uma família...

     - Sabe que está falando do Soldado invernal não sabe?

      - Eu li as milhares de notícias, o que aconteceu em Washington, a queda da S H I E L D, tudo isso. Eu ainda tento entender, mas uma coisa está bem clara pra mim, a Hydra ainda vive em todas as vidas que ela arruinou, todas as atrocidades. James me parece só mais uma das vítimas.

       - Está inocentando um assassino ?

        - Minha mãe costumava dizer que sempre há dois lados de uma história, e que o mundo tenta nos dizer quem é herói e quem é vilão, mas às vezes, vilões são apenas vítimas das escolhas de pessoas más. "

    Stan congelou no sofá, seus olhos arregalados.

Não é possível... - ele pensou.

          - Meu nome é...

   Antes de falar, o celular de Hope começou  a tocar.

     Barnes deu um pulo, mas o velho ainda continuava imóvel. James morria por não saber se era de medo, surpresa, ou se tinha provocado um AVC no homem.

    Ele levantou e atendeu ao "número desconhecido" que ligava.

       - Alô?

Barnes ouviu um gemido

       - Alô!?

      - BUCKY?? Bucky! Sou eu...

Foi ali que seu maior pesadelo o dominou, Hope estava em perigo.

      - Hope? Hope o que houve? Você está bem?

      - Oh Bucky! Ele me pegou... E-ele...

      - Amor eu não estou entendendo. Por Deus Hope, onde você tá?

      - E-eu não sei... Eu estava saindo da biblioteca e ele... Ah Bucky, eu não sei quem ele é, veio muito rápido.

       - Tudo bem doll... respira, tenta visualizar o lugar, me diz..

       - É um quarto... parece, parece um sótão. É escuro, de madeira. Tem uma clarabóia.  - Ela soluçou - Amor?

       - Sim doll, eu estou aqui... - ele estava tremendo. Seus olhos vermelhos de lágrimas se acumulando.

  Stan se levantou, preocupado. Bucky colocou no viva voz.

         - Bucky... Ele quer você. Não sei quem ele é, mas ele não vai tocar em mim, ele quer te achar...

          - Ele quem?!

          - Eu não tenho muito tempo. Ele vai te ligar Bucky... Ele vai te ameaçar...

  Stan também tremia.

          - Hope?
 
          - Sim..
 
          - Ele te machucou? - suas lágrimas caíram, mas agora seu rosto demonstrava ódio.

          - Não, ele me prendeu aqui, mas não me machucou.  - Ela parou de soluçar - James, me escuta! Ele vai te ameaçar, mas você não pode se entregar! Está me ouvindo?! Me encontre amor... Só...

   A ligação falhou, e com ela os batimentos cardíacos de Bucky.

        - Hope?!

        - Eu vou ficar bem James... Só... tome cuidado.

   Ela tinha sido sequestrada, não sabia por que, nem por quem, nem onde! Céus, Stan estava muito nervoso agora.

   Hope estava em perigo, por causa dele! Do soldado invernal!

       - Hope, por favor...

       - Eu te am-

A ligação caiu.

     Barnes socou a parede, fazendo um buraco nela.

     Stan perplexo, só conseguiu dizer

   - Isso é culpa sua...

    Barnes estava de costas pra ele, e foi assim que sentiu a facada... pelas costas.

   Stan não mentiu.

   Meses se passaram no paraíso de Bucky e Hope, mas a cada dia o homem pensava quando tudo iria pelos ares?

    Seu corpo inteiro doía. Suas lágrimas caíam.

    - Sim... É tudo culpa minha...

  Stan não queria odiá-lo. Ele ficava se lembrando do que Hope dissera, sobre vilões não serem vilões... Mas nada mais importava.

     - Duvido que você consiga me odiar tanto quanto eu me odeio agora Stan... - ele se virou para o senhor - Mas não importa, eu vou achar ela...

      - É claro que vai! E depois...

      - Depois vou matar aquele desgraçado!

Stan fez uma cara de preocupação, mas ainda séria.

       - Depois... Você vai sumir da vida dela.


_____________________________

😰😰😰😰😰

O pânico meu Deus!

Voltei a tempo dessa vez, mas não acho que vocês vão me agradecer kk....

Agora começa o clímax.
E já vou dizendo pra ficarem tranquilos. Vai ficar tudo... bem...
🤫

Mas e aí?? Stan e Claire tiveram reações bem diferentes né?

O que vocês acham?
(Não me matem hehe)

Beijos;
Bruna.

    
    

     

        

 





   

  

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