QUEBRADOS - Irmãos Fiori: Liv...

Від ailujcoutinho

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Série Irmãos Fiori: Livro 2 * Para entender essa história é necessário ler o primeiro livro da Série: O Acas... Більше

DEDICATÓRIA
EPÍGRAFE
PRÓLOGO
CAPÍTULO 1 - ANA
CAPÍTULO 2 - DANILO
CAPÍTULO 3 - ANA
CAPÍTULO 4 - FLASHBACK DANILO
CAPÍTULO 5 - DANILO
CAPÍTULO 6 - FLASHBACK ANA
CAPÍTULO 7 - ANA
CAPÍTULO 8 - FLASHBACK ANA
CAPÍTULO 9 - DANILO
CAPÍTULO 10 - FLASHBACK ANA
CAPÍTULO 11 - ANA
CAPÍTULO 12 - DANILO
CAPÍTULO 13 - FLASHBACK ANA
CAPÍTULO 14 - ANA
CAPÍTULO 15 - DANILO FLASHBACK
CAPÍTULO 16 - DANILO
CAPÍTULO 17 - ANA FLASHBACK
CAPÍTULO 18 - ANA
CAPÍTULO 19 - DANILO FLASHBACK
CAPÍTULO 20 - DANILO FLASHBACK
CAPÍTULO 21 - DANILO
CAPÍTULO 22 - ANA FLASHBACK
CAPÍTULO 23 - ANA
CAPÍTULO 24 - DANILO
CAPÍTULO 25 - DANILO FLASHBACK
CAPÍTULO 26 - ANA
CAPÍTULO 27 - ANA FLASHBACK
CAPÍTULO 28 - DANILO
CAPÍTULO 29 - DANILO FLASHBACK
CAPÍTULO 30 - ANA
CAPÍTULO 31 - FLASHBACK FINAL
REAPARECI!
CAPÍTULO 32 - ANA
CAPÍTULO 33 - DANILO
CAPÍTULO 34 - ANA
CAPÍTULO 35 - ANA
CAPÍTULO 36 - DANILO
CAPÍTULO 37 - ANA
CAPÍTULO 38 - DANILO
CAPÍTULO 39 - ANA
ALERTA DE GATILHO
ELE
CAPÍTULO 42 - ANA
CAPÍTULO 43 - DANILO
CAPÍTULO 44 - ANA
EPÍLOGO
AGRADECIMENTOS
REDENÇÃO!
PLAYLIST!
GRUPO NO TELEGRAM!!!

CAPÍTULO 41 - ANA

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Від ailujcoutinho


"Estou lentamente à sua deriva

As estrelas e planetas estão me chamando

Um bilhão de anos de distância

De você

Eu estou indo

Estou indo..."

My tears are becoming a sea – M83



No início, havia apenas o silêncio.

O silêncio e o escuro e nada além disso.

O silêncio me abraçava com carinho e eu o abraçava de volta. O silêncio era seguro e tranquilo. O silêncio era quente e significava descanso.

E foi assim que permaneci. Submersa pelo silêncio num lugar desconhecido que não era nem aqui, nem lá. Apenas um limbo quieto e pacífico que prometia não me machucar. Então descansei. Descansei. E descansei. E descansei.

No silêncio não havia dor. No silêncio não havia luto, nem perdas, nem o desalento que a vida derramava sobre mim. Aqui havia apenas paz amortecida. Uma dose forte de morfina em minhas veias, correndo através de meus músculos, acalmando cada respiração frágil.

Dormi pelo que pareceram dias. Anos. Séculos. Não há tempo no silêncio. Há apenas ele mesmo.

Então eu dormi.

Dormi e me permiti esquecer das vozes que me puxavam para fora do silêncio. Me permiti esquecer da devastação que me aguardava na luz. Dormi e dormi e dormi até não sobrar nada para ser lembrado.

Aqui eu não tinha nome. Não tinha rosto. Não tinha lembranças. Aqui havia apenas o silêncio bem-vindo e necessário que se estendia sobre mim.

Mas então houve um puxão.

Um puxão através do silêncio eterno que me sugava feito escuridão, implorando para que eu desistisse, implorando para que eu me rendesse.

E então outro puxão.

Dessa vez mais firme. Um fio ligado a minha alma, uma canção sussurrada, a ordem direta de um general.

Viva.

Viva.

Viva.

Quis ignorar aquela voz. Quis ignorar aquela ordem. Quis desistir. Quis me render.

Você não se rende.

Você. Não. Se. Rende.

O puxão disse, agora firme, exigente, me trazendo de volta, me empurrando, me puxando para direções diferentes, girando meu corpo, sugando a dormência, soprando clareza.

Você não se rende.

O silêncio e a escuridão se desfizeram em música, sons, luzes, brilhos e clarões.

Você não se rende.

Permiti escutar os sons e sentir aquele puxão, agora mais consciente, menos enevoada. Permiti que a luz corresse por minhas veias, curando, cicatrizando, cuidando. A luz era boa e quente e bem-vinda.

Ainda não.

O puxão dizia. Ainda não era a hora de desistir. Ainda não era a hora de abraçar o silêncio. O puxão continuava a me empurrar, a me guiar, puxando, girando através de um caminho desconhecido. Um caminho de volta para casa. Em direção ao meu destino final.

Você não se rende.

Você não se rende, Ana.

Ana. Meu nome. Quem eu era. Eu não me renderia. Eu não me renderia. Eu não me renderia. E, como se percebesse minha escolha, o silêncio recuou. Ele não era mal, não era ruim, era apenas o outro lado da moeda, um velho amigo que eu revisitaria um dia, como tinha que ser.

Nós não nos rendemos.

O puxão sussurrou em seus ouvidos e ouve um estalo, um quebrar de ossos, um espelho que se quebrava e se reconstruía, uma vez, duas vezes, um milhão de vezes. E então lá estava ela. Lá estava eu. Me encarando de volta. Me olhando refletida no espelho.

Você não se rende.

O puxão falou, mas foi a minha boca que se mexeu.

Minha boca se mexeu.

Eu era o puxão me guiando de volta.

Eu era meu próprio guia.

Eu era minha própria salvadora.

- Eu não me rendo. – Sussurrei para meu reflexo.

Então caí.

Caí, caí, caí até ser abraçada por lençóis macios e uma cama quente.

Continuei caindo até simplesmente parar.

Até perceber que estava deitada em uma cama e sons irritantes chegavam até meus ouvidos. Sons eletrônicos. Sons de hospital. Sons que eu conhecia mais do que minha própria voz. Eu havia crescido num lugar como aquele. Em corredores vazios, salas frias e aparelhos que salvavam vidas. Aparelhos que apitavam exatamente como esses ao meu redor.

Você não se rende.

O puxão falou pela última vez.

Eu não me renderia.

Lutando contra a luz cegante acima da minha cabeça, eu abri os olhos.              

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