Ao Teu Inferno | JM+JJK

Oleh marlinhera

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[Volume l "sadfic"] Tentar se sentir embriagado por bebidas demais deixou de ser o forte de Lúcifer - Ou Jeon... Lebih Banyak

Introdução.
Capítulo l
Capítulo ll
Capítulo lll
Capítulo lV
Capítulo V
Especial: Lúcifer e Azael
Capítulo Vll
Capítulo Vlll
Capítulo lX
Especial: Ícaro, Taehyung e Cassiel
Capítulo X
Capítulo Xl
Capítulo Xll
Especial: Valak e Nini
Capítulo Xlll
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVll
Especial: Belial
Capítulo XVlll
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXll
Capítulo XXlll
Capítulo XXlV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVll: O inicio do fim
Agradecimentos <33
Extra: De volta ao inicio
Volume dois!

Capítulo Vl

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Oleh marlinhera

"E como um anjo caído,
Eu fiz questão de esquecer,
Que mentir para si mesmo é sempre a pior mentira.
Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo."
- Renato Russo

Jungkook adentrou a cabana, destruindo a porta da frente.

— Porque não me disse que ele estava aqui? — Perguntou ao homem de cabelos castanhos assim que o mesmo apareceu em sua vista.

— De quem você está falando? — Perguntou totalmente perdido.

— Não se faça de desentendido Ícaro. Me responda porque não disse que Taehyung estava na terra! — Indagou exlando fúria.

O homem a frente de Lúcifer não estava diferente.

E o pior era que ele não poderia ir contra seu criador.

— Já lhe pedi para não me chamar assim mais Lu. E eu não te disse porque sabia que você iria atrás dele. — Indagou se sentando na cadeira de madeira velha ao seu lado.

— Depois de tudo o que ele te fez ainda tem coragem de proteger ele? HOSEOK ELE QUASE MATOU VOCÊ! — Jungkook estava exaltado.

Era notório.

Suas veias no pescoço e bochecha estavam visíveis.

Seus olhos em vermelho vivo.

Ele estava realmente irado.

E toda aquela ira poderia resultar em sua forma demoníaca, sua verdadeira forma.

— Você sabe como é amar alguém, e sabe também como é querer proteger essa pessoa. Você esperou o Jimin por cem anos, eu espero o Taehyung a mais de milhões. Não venha descontar suas frustrações em mim, se eu não te disse o porque de ele estar aqui era porque eu não queria que você o encontrasse. — Falou por sim apoiando a face sobre as mãos.

— Eu te criei, te curei, fiz de tudo por você Hoseok! Quando aquele anjo maldito te abandonou quase morto e sem energia fui EU quem teve que voltar ao inferno somente para cuidar de você, ele não te ama, nunca amou. — Jungkook jogou não querendo ser mais agressivo com Hoseok. — Esqueceu um de nossos principais mandamentos?

Os dois suspiraram.

— Eu te agradeço por ser um rei tão excepcional Jungkook, mas se eu tiver que ir contra você ou qualquer outra pessoa apenas pra manter ele seguro, eu vou. — Falou por fim se retirando da cabana em forma de um corvo.

Amarás a ti mesmo acima de tudo Hoseok. — Jungkook disse ao vento, sabendo que ele entregaria tais palavras ao demônio.

Jungkook ficou estático por um tempo, parado na porta da cabana na esperança de que Hoseok voltasse e eles pudessem conversar normalmente.

O que não aconteceu.

Então ele desistiu e voltou para sua casa. O sol já dava as caras minimamente entre as nuvens que insistiam em permanecerem escuras.

Quando ele adentrou o ambiente totalmente claro subiu os degraus devagar e adentrou o quarto vendo Jimin dormir serenamente sob a cama.

E Namjoon junto a Seokjin em pé ao lado encarando o corpo do garoto.

— Aconteceu alguma coisa? — Jungkook perguntou caminhando até a garrafa de whisky e enchendo um copo bebendo tudo de uma vez.

— O Taehyung está na terra. — Namjoon disse se virando para Jeon.

— Eu sei. — Falou com a maior tranquilidade possível.

— E você não vai fazer nada? Onde está o Hoseok? — Seokjin perguntou perplexo.

— Não é hora de agir ainda. E saibam que o Hoseok não está mais conosco.

— Mais que diabos você tá falando Jeon?! — Namjoon perguntou.

— É isso mesmo que vocês ouviram, o Hoseok sabia que o Taehyung estava na terra e não contou a mim. Depois de tudo o que eu fiz por ele. — Jogou o copo na parede assustando Jimin que acordou na hora.

Jungkook se xingou mentalmente por ter esquecido por um segundo da presença do garoto ali.

— O qu- Quem são vocês? — Jimin perguntou olhando para Seokjin e Namjoon.

— Não somos ninguém garoto, volte a dormir. — Valak disse nervoso.

— Acho que é meio difícil agora não acha grandão? — Falou irônico para Namjoon que semicerrou os olhos.

— Seu petulantezinho! — Namjoon ia partir para cima do garoto quando Seokjin interviu.

— Pare de ser babaca Namjoon, o garoto só estava brincando. — Lhe acertou um tapa fraco na nuca fazendo o mesmo resmungar baixo.

Jimin riu com a cena fazendo Jungkook o admirar.

Desde o início ele sabia que tinha algo naquele garoto que fazia seu coração bater tão rápido, que fazia seu coração bater.

E era Azael.

Ate aquele momento ele não havia dito uma palavra sequer ao garoto.

Apenas observou o mesmo rir incessantemente.

— Troque de roupa Jimin, vou te levar para casa. — Jungkook disse seco, tentando não demonstrar que havia se afetado pelo sorriso do garoto.

Mas dentro dele, ele sabia que já estava afetado a muito tempo.

E sua meta era não se deixar levar por Jimin.

Tudo era por Azael, somente por ele.

Jimin rapidamente murchou e acenou positivamente adentrando o banheiro.

O silêncio entre os três outros seres dentro do quarto pairava pesado, e quando Jimin deixou o banheiro Jeon pediu para o mesmo lhe esperar na sala de estar que já estava descendo.

Jimin assentiu e se retirou do quarto deixando as roupa que usara na noite anterior sob a cama.

— Eu vou tirar o Azael do corpo do Jimin. — Jungkook falou vestindo um sobretudo cinza.

— Espera... O que?! — Seokjin indagou horrorizado.

— É isso mesmo que você ouviu. Eu ainda não sei o quanto da alma dele o Jimin tem, mas sei que ele tem. Eu posso muito bem retirar a alma dele e colocar em outro corpo, o escolhido do meu querido pai não vai se machucar... — Ao terminar a frase Jungkook sentiu seu subconsciente lhe dizer que aquilo era errado.

Que ele não devia fazer aquilo com Jimin.

— Jungkook, escute o que você está dizendo. PRESTE ATENÇÃO NAS MERDAS QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO! — Namjoon falou extremamente nervoso.

— Não ouse levantar a voz pra mim Valak. — Deu um meio sorriso.

— Lu, o Namjoon está certo. Preste atenção no que você está fazendo, querendo ou não o Jimin é um ser. Você não tem esse direito sob ele! — Seokjin interviu.

— Nini, por favor não vamos alongar essa conversa.

— Se você quer tanto assim a alma do Azael, porque eu vejo você inquieto toda vez que tocam no nome do Jimin? Ele só é o portador da alma do Azael pelo o que imaginamos até agora. — Namjoon ousou dizer.

— Eu não sei... Eu realmente não sei. Tem algo nele a mais que me intriga, como se me atraísse pra ele. — Lúcifer admitiu se arrependendo logo em seguida.

— Eu sabia! Você está apaixonado pelo garoto, a desculpa de usar a alma do Azael é muito sem contexto Jungkook, será que você não vê? — Nini disse.

— Não. Eu amo o Azael e somente ele.

— Jungkook por favor, coloque na sua cabeça que você não ama o Azael de verdad- — A fala de Namjoon foi interrompida pelo barulho da porta se abrindo.

Jimin colocou metade da cabeça para dentro vendo os três homens ali lhe encarando.

— Desculpem incomodar, eu esqueci meu celular. Sabe onde ele está Jeon? — Perguntou.

Jungkook ergueu uma das sobrancelhas e caminhou até a cômoda que ficava ali no quarto retirando de lá o celular e a carteira de Jimin junto.

— Obrigada, e desculpa ter interrompido outra vez. — Fechou a porta apressado.

Os passos logo deixaram de ser ouvidos então imaginaram que o garoto havia voltado para a sala.

— Essa conversa acaba aqui. — Jungkook falou se retirando do quarto.

Desceu as escadas alinhando o sobretudo em seu corpo e encarando o garoto que estava sentado no sofá balançando as pernas freneticamente.

— Vamos. — Jungkook disse caminhando até a porta sem olhar para Jimin.

O garoto apenas assentiu e seguiu o homem.

Quando chegaram na garagem Jimin se surpreendeu pela quantidade de carros esportivos que tinha ali.

Sobre Lúcifer odiar esbanjar dinheiro, bom, um detalhe pequeno ficou de fora.

Ele colecionava carros esportivos. Dos mais caros.

— Uau, pelo visto você gosta de carros. — Jimin falou perplexo pela quantidade de automóveis ali presentes.

— Na verdade prefiro armários, mas os carros são de boa serventia. — Falou adentrando o veículo.

Jimin ficou completamente confuso pela fala do homem mas mesmo assim não debateu.

Ele realmente achava Jungkook um louco.

Park sentiu seu celular vibrar no bolso e quando o pegou em mãos viu o nome de Taehyung brilhar na tela.

— Oi Tae. Não, não tô em casa. Tá bom. Certo. Uhum. Não fiz nenhuma besteira fique tranquilo. Okay. — E desligou a chamada.

Jungkook que ouviu somente a parte dita por Jimin se sentiu incomodado.

Ele não sabia que eram o mesmo Taehyung, mas a presença de Jimin perto do Kim o deixava na defensiva.

Mesmo com seus tantos milênios tinha seus receios.

Quando ambos adentraram o carro, Jungkook abriu a garagem e deu partida no veículo, deixando os outros dezessete automóveis para trás.

— Você mora bem longe do centro, mas não imaginava que fosse tanto assim. — Jimin falou assustado ao ver Jungkook deixar a estrada da floresta depois de trinta minutos.

— Digamos que eu prefira evitar contato ao máximo com humanos fora do inferninho. — Seu olhar estava concentrado na estrada.

— Eu percebi. — Se aconchegou sobre o banco. — Pode me deixar na lanchonete perto da escola?

— O que vai fazer lá?

— Não que seja da sua conta mas vou encontrar o Taehyung.

Jungkook freiou o carro bruscamente.

— Se eu dissesse pra ficar longe dele, ficaria? — Jungkook perguntou virando seu olhar para Jimin.

— Meio óbvio que não. Se fosse pra ficar longe de alguém seria de você, eu realmente acho que você não bate bem da cabeça Jeon. — Indagou cruzando os braços.

— Eu imaginei. — Ligou o carro seguindo até a lanchonete.

O resto do caminho foi silencioso. Não trocaram uma palavra sequer.

Existia apenas o olhar furtivo de Jimin em direção a Jungkook que continuava concentrado no caminho.

Com medo de ser visto, Jungkook parou o carro na esquina da Lanchonete e viu Jimin ir deixando o veículo.

— Se cuida da próxima vez, e se não conseguir apenas diga vermelho. — E seu partida no carro deixando o garoto confuso, pela milésima vez.

Jimin adentrou o estabelecimento murmurando palavras totalmente sem nexo.

E quando Taehyung o viu correu para abraçar o amigo.

— Onde você estava seu irresponsável? — Indagou dando um peteleco na testa do garoto.

— Taehy! — Esfregou o local atingido. — Eu... Eu passei mal e tive que ir ao hospital. — Mentiu descaradamente.

— Porque não me ligou pra ir com você?

— Não queria te incomodar.

— Você sabe que nunca me incomoda Chim. — Abraçou o amigo outra vez.

E pela primeira vez em anos de amizade, Jimin sentiu que não queria aquele abraço.

Se afastou do amigo tentando não soar grosseiro e viu o mesmo franzir o cenho e dar de ombros logo em seguida.

Taehyung puxou Jimin para se sentar em uma mesa ao fundo da lanchonete, a mesma mesa que usavam sempre.

— O que vai querer? — Perguntou ao amigo.

— O mesmo de sempre.

— Tá bom. — E saiu deixando o garoto ali sozinho em seus pensamentos.

Quando Taehyung voltou Jimin ergueu os olhos e encarou a face radiante do amigo.

Ele entregou o lanche a Jimin e se sentou em sua frente saboreando o seu.

— Tae. — Jimin chamou.

— Hum?

— Você percebeu algo estranho em mim?

— Não. — Respondeu confuso.

— Tem certeza? Nada errado com o meu cabelo?

— Não Jimin. Tem algo errado com o seu cabelo? — Taehyung perguntou e Jimin congelou.

Como ele não estava vendo a mecha horrível no seu cabelo?

Deveria ser uma alucinação sua, era a única resposta plausível.

Mas Jungkook havia visto a mecha.

Então... Como?

— N-não.

E o silencio se fez presente. Mas não durou muito.

— Tae...

— O que foi?

— A cicatriz nas suas costas... Como conseguiu ela?

Taehyung por um momento paralisou.

Respirou fundo e Jimin percebeu a inquietação do amigo em relação a pergunta.

— Não sei Chim. Mamãe disse que eu nasci com ela. — Deu de ombros outra vez e voltou a comer. — Mas porque a pergunta?

— Ah, nada. É que eu vi uma pessoa no hospital com uma cicatriz parecida e queria saber a história da sua. — Mentiu descaradamente.

— Entendi.

E ali a conversa se encerrou.

Eles comeram em silêncio, mas a mente de Jimin lhe perturbava.

Não queria ter ouvido a conversa de Jeon com seus amigos. Muito menos aquele nome que não saia de sua mente.

Azael.

Azael.

Azael.

"Lu, eu amo você"

Jimin sentiu a cabeça doer na hora. Como se estivessem cravando uma faca em seu crânio.

A dor foi tão forte e aguda que ele gritou, se jogou no chão se contorcendo em dor. Taehyung estava totalmente assustado, não deixando os clientes ali diferentes.

Tentou erguer Jimin mas a dor era tão forte que a única coisa que o garoto conseguiu fazer foi espremer os olhos e se encolher. Grunhindo em dor.

Alguns minutos depois Jimin se acalmou e a dor cessou.

Ele respirava ofegante.

— O que aconteceu com você Chim? — Taehyung perguntou com um semblante preocupado.

— E-eu não sei... Começou a doer do nada. — Falou massageando as temporadas.

— Quer ir no hospital?

— Não, eu tô bem. Só preciso ir pra casa. — Disse se levantando rapidamente.

O toque de Taehyung estava lhe deixando agoniado.

— Quer que eu vá co-

— Não precisa! Nos vemos amanhã, amo você. — Se despediu do amigo e deixou a lanchonete com todos aquele olhares curiosos sobre si.

Caminhou a passos demorados até chegar em casa.

Olhou a estrutura velha da casa outra vez e a adentrou.

O único som presente em todo ambiente era o da televisão ligada.

Sua mãe estava jogada no tapete abraçada a uma garrafa de cachaça pura e Jonh estava sentado no sofá apenas com uma regata branca e um calção listrado.

Jimin se enojou da cena.

E quando o olhar de Jonh parou em si ele quis vomitar.

— Oh, você voltou. Achei que tinha ido embora de vez. Faça alguma coisa para eu comer. — Falou voltando sua atenção para a TV.

— Porque você não pode fazer? Eu não sou seu empregado. — Jimin disse confiante.

Jonh se levantou do sofá e encarou o corpo magro de Jimin em pé a sua frente.

Ele ansiava tanto aquele corpo.

Jimin quis correr, mas não. Permaneceu parado tentando passar superioridade ao homem.

— Vá fazer a droga da minha comida seu lixo, e eu não estou pedindo. A não ser que queira ser amarrado de cabeça para baixo no sótão. — Disse tentando tocar o rosto de Jimin.

Teve sua mão afastada bruscamente da face do garoto o vendo caminhar até a cozinha.

Jimin segurou as lágrimas.

Era fraco.

Sempre foi.

Deus, me escute pelo menos uma vez. Me leve por favor! — Murmurou baixinho começando a preparar a comida para o homem que agora estava escorado no batente da porta de braços cruzados encarando Jimin pelas costas.

Mas ele olhava apenas para um ponto específico. A bunda avantajada do garoto.

Ele se aproximou devagar e acertou um tapa na nádega direita do garoto o fazendo se assustar.

— Acha que só porque se livrou das brincadeiras eu não vou aproveitar dos pequenos espaços de tempo que tenho? — Jonh disse rente ao ouvido de Jimin.

O garoto fechou os olhos e comprimiu os lábios. O nervosismo se fez presente o deixando paralisado.

— Sabe... Eu nunca tive a oportunidade de tocar em você devidamente, quem sabe um dia quando você por um acaso do destino não estiver lúcido isso aconteça. — Disse se afastando do menino.

Jimin soltou o ar que nem sabia que prendia e olhou para trás vendo Jonh parado ao seu lado com o membro protuberante duro entre as pernas.

A vontade que o Park tinha de cravar uma faca no peito daquele homem era enorme, mas a vontade de torturar ele do mesmo jeito que ele o torturava era mais prazerosa.

Jimin respirou fundo e encarou Jonh.

— Me toque outra vez e você não vai ver mais o sol nascer. — Amaçou e se retirou da cozinha.

Subiu as escadas correndo e se trancou dentro do quarto.

Se jogou na cama e chorou baixinho, lavando um pouco de suas mágoas.

Jungkook adentrou as portas do Inferninho, vendo apenas o movimento das faxineiras limpando o lugar e colocando as coisas em ordem.

Caminhou diretamente até seu escritório e se assustou ao ver Seokjin lá.

— O que faz aqui Nini? Não era pra você estar com o Namjoon? — Jungkook perguntou confuso.

— Quero que me mande de volta para o inferno Lu. — Disse ríspido.

— Como assim?!

— Eu quero voltar para casa...

— Não pode estar falando sério Seokjin!

— Estou falando muito sério.

— Sabe que se voltar para lá não pode mais sair até que eu retorne, o que não vai acontecer tão cedo Nini. Tem certeza disso? — Jungkook perguntou se sentando na cadeira de couro.

— Tenho.

— O Namjoon sabe disso?

— Ele não precisa saber. — Respondeu na defensiva.

— Porque quer voltar?

— Eu estou fraco.

— O Namjoon está te matando aos poucos.

— Como você sabe disso? — Seokjin arregalou os olhos com a confissão de Lúcifer.

— Eu sempre soube. Ele não podia transferir as energias dele para você, as energias sugadas pelo corpo dele são totalmente tóxicas para o seu. — Ele respondeu clamo.

— E porque não disse isso antes?! — Seokjin ditou raivoso.

— Porque vocês precisavam saber disso sozinhos. O Namjoon não gosta de receber ordens mas vive impondo elas em você, ele não gosta de ser contrariado e se eu dissesse que ele estava matando você era capaz de ele tentar me matar. Disse uma vez a ele e vou dizer a você, vocês foram criados com suas respectivas funções, assim como tem suas respectivas formas de viver.

— Jungkook, eu estou fraco a meses. Você ia me deixar morrer apenas por um capricho de colocar o Namjoon no lugar dele? — Nini sentia seus corpo tremer.

— Eu jamais deixaria você morrer Nini. Jamais. — Disse acendendo um cigarro e tragando a fumaça.

— Só me mande de volta. Eu preciso voltar...

— Como quiser. — Jungkook falou e deu uma última tragada apagando o cigarro pela metade.

Caminhou até estar de frente a Seokjin, permitiu se transformar em sua forma demoníaca e encarou o demônio a sua frente.

Volte Ao Teu Inferno. — Ditou as palavras vendo o Demônio começar a se transformar em cinzas até sobrar apenas o pó.

Respirou fundo e voltou a se sentar em sua cadeira.

Fechou os olhos com força e mentalizou maneiras de contar a Namjoon de um jeito pacífico sem fazer o demônio querer socar sua cara.

Ao abrir os olhos encarou a face pálida de Yoongi a sua frente.

— Eu já cansei de ver a sua cara me atormentando. O que quer? — Perguntou se levantando e caminhando até a janela.

— Soube que descobriu sobre o Taehyung. — Indagou calmo.

— Não graças a você não é. — Jungkook soltou um risinho.

— Ele foi exilado do céu. — Yoongi disse ríspido.

Jungkook estupefato com a notícia se virou para o irmão.

— Como assim?!

— Depois que você arrancou a asa dele, ele perdeu a serventia. Foi morto e reencarnou. — Yoongi se aproximou da mesa e se sentou na cadeira.

— Mas ele ainda tem a cicatriz.

— Sim, ele tem. Mas a cada reencarnação ela diminui, ele reencarnou duas vezes nos últimos cem anos.

— Então ele não se lembra de nada?

— Não. Ele é um humano comum.

— O Hoseok sabe disso? — Jungkook perguntou.

— Não diga nada a ele. Ele acha que o Taehyung se lembra dele. Nós conversamos sobre isso e chegamos a um entendimento, mas não disse nada sobre o Taehyung ser humano agora. — Yoongi disse tentando não transparecer incomodado pela fala do irmão.

— Não adianta você querer esconder isso do Hoseok. Ele vai descobrir uma hora ou outra. — Disse em escárnio.

— Eu espero prolongar bastante esse dia Jungkook.

— Vá em frente então, minta para eles. Você sempre foi bom nisso mesmo. — Jeon disse encarando profundamente a face do irmão.

Sem dizer mais nada Yoongi deixou o escritório e Jungkook ali.

Tudo estava começando a desmoronar.


eu tô atualizando rápido demais q isso

eu tava lendo uns comentários e vi que algumas pessoas estavam incomodadas em relação ao Jungkook supostamente querer o Jimin apenas por ele ser portador da Alma do Azael, gente... não é isso.

não vou explicar muito se não vou acabar dando spoiler, mas enfim, vocês vão saber o porque de ele ser assim.

bebam água, durmam e aproveitem o muster amanhã!

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