Renatinho🎭
Tubarão: Quero atividade lá no ppg morô? Os alemão não estão de brincadeira não, e a gente não pode bobear. — Me olha. — Coé Renatinho vou deixar na tua responsa a comunidade, tu da conta?
Renatinho: Já fiz te decepcionei alguma vez? Óbvio que eu dou conta. — Falei sério.
Tubarão; Já é, vou deixar no teu peito então, os alemãos pode invadir a qualquer hora, fica na atividade lá, deixa uns oito vapores lá na barreira. — Fala e em seguida olha para o Rogê. — Quero você na CDD, tem vários crias nossos lá no Alemão e parece que eles estão planejando invadir o PPG e o CDD, quero que todos ficam de olho nessas duas comunidades, é aqui mais estão ameaçadas, o resto pode deixar que eu resolvo.
Falcão: O cuzão do Farinha não está de brincadeira não, aquele desgraçado quer roubar nossa comunidade a todo custo. — Diz negando com a cabeça.
Torresmo: Nós estamos mais forte que ele cuzão, aquele arrombado vai se estrepar todinho, deixa ele vim. —Afirma confiante.
Tubarão: Mas, não podemos bobear, temos que ficar atentos. — Pega o celular digitando.
O barulho do toque do meu celular invade todo o ambiente, atraindo todos os olhares para mim, fiz um gesto com a mão e me levantei saindo para fora da salinha e atendi.
Ligação on📲
Renatinho: Quem é? Tô ocupadão.
Melissa: Oi, sou eu Melissa, preciso que você venha pra cá Renato, é coisa séria.
Renatinho: Caraca, tô no meio de uma reunião, é parada urgente? É alguma coisa com a Kimberly?
Melissa: Urgente pra caralho, sim é com ela, vem logo por favor.
Renatinho: O que aconteceu? Já tô indo tá, calma ela ai.
Melissa: Ela não sofreu nenhum acidente ou coisa do tipo, mas é urgente sim, ok, estamos na espera.
Ligação off📲
Desliguei o celular, e voltei para a salinha avisando que tinha que sair, o chefe me liberou e eu sai a milhão pra casa dela.
Hoje cedo fiquei muito preocupado com a Kimberly referente ao bagulho do pesadelo que ela teve, o medo e o desespero estava estampado em seu rosto, fiquei meio assim de deixar ela sozinha, mais tive que vim pra esse caralho de reunião, pedi pra Melissa ficar com ela pra ver se ela se distraia um pouco.
Agora eu não faço a mínima do que possa ter acontecido com ela, espero que não tenha sido o pior.
Tentei o caminho inteiro pensar positivo, porém estava foda, nesses momentos de tensão eu só penso no pior.
Estacionei a moto de qualquer jeito e desci entrando, em poucos passos, abri a porta e me deparei com Kimberly sentada no sofá encolhida chorando e Melissa abraçada nela.
Controlei minha respiração, e tentei ficar calma, já bastava elas duas nerovas, eu nesse momento teria que ficar calmo.
Renatinho: O que aconteceu gente? — Sento na poltrona a frente delas.
Melissa: Olha. — Me entrega um celular.
Estava aberto em uma mensagem do WhatsApp a onde um número desconhecido fazia ameaças para Kimberly, não estava entendendo nada.
Renatinho: Não entendi, que merda é essa? Quem é o filho da puta que mandou essas putarias?! — Pergunto confuso.
Melissa: Kimberly falou pra mim que ela tem certeza que é um tal de Farinha. — Assim que ela falou o vulgo meu sangue já ferveu. — Ele é irmão do Riquelme.
Renatinho: Caralho. — Falo nervosa toda a minha havia já havia ido pra puta que pariu.
Agora eu entendi o por que daquele desgraçado estar de olho na comunidade, ele quer capturar a Kimberly a todo custo.
Renatinho: Fica tranquila que eu vou resolver essa parada. — Dou um beijo na testa de Kimberly. — Vou descer lá nos meninos pra rastrearem esse número, se for o Farinha ele vai se fuder bonito.
Kimberly: Não vai não, fica aqui comigo amor, por favor. — Segura na barra da minha camisa.
Renatinho: Vou ficar, fica calma. — Melissa sai do lado dela me dando espaço.
Sento em seu lado, deito a mesma no meu colo fazendo cafuné em seu cabelo.
Kimberly: Eu estou com medo amor. — Diz de olhos fechados. — Promete pra mim que vai ficar tudo bem, que você vai resolver tudo. — Diz com as voz embargada.
Renatinho: Eu prometo vida, eu vou resolver tudo, fica tranquila. — Dou um beijo em sua testa.
Mesmo com os olhos fechados dava para perceber o quão assustada e nervosa Kimberly estava, eu estava morrendo de dó dela, minha preta não merece passar por isso não.
Eu vou acabar com esse desgraçado do Farinha, ele está fodido na minha mão.
× × ×
Deixei Kimberly dormindo na casa dela, e parti para a boca principal, vou descobrir se é mesmo o Farinha que está por trás dessas mensagens.
Renatinho: Coé Oreia, tu consegue rastrear esse número aqui pra mim. — Faço toque com ele em seguida mostro o número para ele.
Oreia: Vou tentar irmão, chega ai. — Entra no barraco.
Vou seguindo ele, o mesmo senta em uma cadeira e começa a mecher no computador, ele digitava várias coisas que nem meu olhar acompanhava, sentei em um banquinho de plástico que tinha no canto do barraco e fiquei esperando.
Coração estava como, aceleradão, eu estava escaldado pra caralho, nervoso abessa, minha mente estava a milhão.
Oreia: Não consegui não cuzão, bagulho tá fora de rede, provavelmente bloqueado. — Me entrega o celular.
Renatinho: Caralho...mas valeu ai meu cria, é nois. — Faço toque com ele.
Oreia: Tamo junto, qualquer parada é só colar aqui. — Diz desligando o computador.
Sai do barraco, e montei na minha moto, precisava resolver as paradas da comunidade, tentar colocar mais segurança, se o cuzão lá tentar invadir aqui nós já estaremos preparados.
Renatinho: Ae quero oito olheiro lá na entrada, armadão mermo, se aparecer alguma pessoa suspeita vocês metem bala sem dó, bora botar pra foder. — Falei olhando pros moleques. — A cada esquina eu quero dois vapor morô?! Todos com metralhadoras, quero dar seguranças ao máximo para os moradores, ainda essa semana os alemão vão tentar invadir aqui, quero geral na atividade sem gracinhas. — Falei sério. — Quero dois seguranças lá na casa da Kimberly, 24 pra 48 lá no portão dela, é pra ficar de olho em tudo. — Pausa. — O papo tá dado, bora quero geral na contenção. — Bato palmas acelerando os moleques.
Todos saíram do barraco, e eu sai atrás observando tudo.
Eu queria mesmo piar lá na favela do cuzão do Farinha e encher a cara dele de bala, mas se eu fizer isso de lá eu não saio vivo, vou ter que aguardar aquele arrombado botar a cara por aqui, creio eu que isso não vai demorar.
Antes de ir pra casa passei no bar do Neto e bebi uma loirinha, precisava espairecer a mente, só uma gelada mesmo pra me acalmar.
Cheguei em casa e fui direto pro banho, coloquei no gelado e fiquei de baixo do chuveiro pensando em varias paradas.
Sai enrolado na toalha, coloquei uma cueca box, vesti uma bermuda tactel, passei perfume, joguei uma camisa de time no ombro e parti pra casa da gata, a pé mermo.
Cheguei lá e Melissa havia acabado de sair, Kimberly estava deitada na sala assistindo a série dela.
Renatinho: Cheguei meu amor. — Me aproximo da mesma e dou-lhe um beijo na testa.
Kimberly: Ai que bom, já estava com saudade. — Senta no sofá me dando espaço para sentar ao seu lado. — Conseguiu rastrear o número? — Pergunta me abraçando de canto.
Renatinho: Não, ele bloqueou o chip, mas temos a total certeza que é ele, mais pode ficar suave que o que é dele está guardado. — Acaricio seu rosto. — Melhorou? Tá mais de boa?
Kimberly: Poxa... — Pausa. — Melhorei sim, Melissa me distraiu um pouco. — Fala sorrindo.
Renatinho: Que bom. — Coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. — Eu te amo muito. — Dou-lhe um selinho. — Prometo cuidar de você pra sempre.
Kimberly: Ain, eu te amo demais, demais. — Me da vários selinhos.
× × ×
• Vocês acharam que eu não ia postar mais né, haha, aqui estou eu!!!!
• Sugestões para os próximos capítulos? O que vocês querem que aconteça me dizem ai.
• Gostaram do capítulo? Então votem e comentem bastante.
Bjs💕💖