Ele é um idol ♪ BTS

By readsmor

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Mel é uma menina doce que acabou de se formar em letras, mas com a pandemia não teve oportunidade de consegui... More

BOOKTRAILER
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Bônus

Capítulo 25

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By readsmor

Eu não era uma pessoa que gostava da ideia de consumir álcool, pelo contrário, só o cheiro me causava ânsia, mas toda vez que esbarrava em uma foto ou imagem que Jae ou Jungkook — nem sabia mais como deveria chamá-lo — aparecia na minha frente, tinha vontade de ir até a loja mais próxima e experimentar. Muitas amigas o consumiam quando queriam esquecer algo e estava tentada em testar para ver se poderia melhorar o que estava sentindo em meu peito.

Não sabia quanto tempo tinha andado, mas já devia ser tarde porque muitas lojas estavam fechando e tinha poucas pessoas na rua.

Abracei meu forte mais forte na tentativa falha de aquecer o corpo, estava esfriando cada vez mais e eu precisava encontrar um lugar quente para me aquecer. Não queria ligar o celular e ver nada do que tinha sido enviado, não queria chocar com a realidade da mentira que vivia. Respirei fundo e uma fumaça branca escapou dos meus lábios, não poderia ser pior.

Uma loja de conveniência ainda parecia funcionar e não estava nem perto de fechar, corri para dentro dela e fui recepcionada por um pequeno rádio tocando uma música que devia ser do tal bts já que consegui reconhecer a voz do dito cujo. Um soco no estômago e percebi que não tinha como escapar, estava no país dele e todo lugar que fosse ele estaria lá de alguma forma.

Com um grunhido baixo me arrastei até a geladeira e busquei o que parecia melhor. Não poderia beber ali, então decidi que era hora de voltar para o hotel.

Procurei por um ponto de táxi e quando entrei dentro do carro tive que me conter para não gemer de prazer em sentir o calor novamente. Percebi que tinha andado muito até passar por uma das vielas que tinha ficado e estava mais longe ainda de onde estava hospedada. Por sorte o cartão de crédito ainda tinha alguma coisa e consegui pagar o valor alto que tinha dado a viagem. Eu estava mais que ferrada.

Poderia sentar ali mesmo e chorar mais um pouco, mas sabia que tinha que sair da passagem de todo mundo.

Com passos arrastados subi para o quarto tentando afastar os pensamentos, na verdade, estava com medo de que assim que estivesse sozinha na segurança de seu quarto o mundo desabasse de novo. Puxei uma das garrafas da sacola e deu um longo gole na bebida e senti o fogo descendo pela garganta e o gosto horrivel enchendo minha lingua, era a pior bebida do mundo, tive que respirar fundo para não botar tudo para fora no elevador.

Quando anunciou que estava em meu andar, sai com um passo largo e percebi que tudo estava girando e rolando e girando. Busquei algo para me segurar quando um homem alto e forte me segurou pelo cotovelo.

— Obrigada! — Sinto que meu rosto estava quente quando sorri envergonhada. — E desculpa.

Descobri que era mais fraca do que imaginava. Como um gole poderia fazer tanto efeito, percebi quando olhei para a garrafa que aquele gole tinha levado mais da metade do líquido. Gemi baixinho e percebi que não deveria ter feito isso.

Tentando me segurar nas paredes para não ter que beijar o chão, caminhei pelo redor. Estava tudo quieto, ou talvez fosse impressão minha. Eu parecia estar em outro mundo.

Puxei a bolsa para procurar a chave do quarto quando tropecei em algo. Por costume, me afastei para me desculpar, mesmo que fosse uma pedra com o estado que provavelmente pediria desculpa.

— Melissa, finalmente você chegou, onde você estava? Eu estava preocupado com você.

Ele tentou se aproximar, suas mãos vindo em minha direção, mas dei um passo para trás, para o mais longe possível.

— Não me toque! — Foi o que consegui dizer.

— O que isso na sua mão? Você não...

— E o que te importa? Como você me achou?

— Eu liguei para o seu pai e... — Bufei uma gargalhada.

— Tinha que meter meus pais nisso?

— É claro, eu te liguei várias vezes e não conseguia...

— Será que eu não queria falar com você?

Ele tentou se aproximar mais uma vez, mas automaticamente me afastei.

— Melissa, não...

Percebi que ele tinha maquiagem em seu rosto, mas o boné e a mascara a escondia o suficiente para não notar. Agora faz sentido, o motivo dele estar sempre cobrindo parte do rosto, para não ser pego.

Acabei rindo alto.

— Agora entendi porque você tinha medo de andar nos lugares comigo. — Balancei a cabeça, mas percebi que a bebida ainda estava mexendo em meu equilibrio. — Se você não se importa, quero que vá embora.

— Não vou embora até você me escutar.

— Eu não quero ouvir mais suas mentiras. Eu não quero saber que desculpa inventou agora ou sei lá, bolou com os seus amiguinhos para me fazer de trouxa.

— Eu nunca fiz isso!

— Ah, não? Nem o "JJ" ou melhor, J-hope ou Hoseok. Vocês tem tanto nome que nem sei qual pode ser real.

— O meu amor por você é real, agora venha, vamos conversar e me dê isso... — Ele tentou tirar a garrafa da minha mão, mas a recolhi, escondendo nas costas.

— Não se atreva, ou quer que eu faça um escandalo e todo o mundo o veja?

Ele respirou fundo e soltou os ombros.

— Não tem mais ninguém nesse andar além de nós dois e meus seguranças.

Olhei ao redor e percebi que havia três seguranças em cada lado do corredor. Como não tinha visto antes?

— Ok, você venceu! — Um sorriso surgiu e me segurei para não rir de novo. — Eu vou dormir na rua.

Dei as costas para ele e pensei em corredor, mas ele foi mais forte e me abraçou por trás.

— Eu vou embora, mas isso vai isso. — Ele puxou a garrafa com força junto da sacola.

O calor que emanou do seu corpo atingiu o gelo que envolvia o meu corpo. O seu perfume me agarrou e prendeu em suas teias junto com a sua respiração quente em meu pescoço. Só percebi que estava chorando quando soltei meu peso para o chão.

— Vá embora, por favor. — Supliquei em lágrimas.

— Eu vou, prometo. — Ele se agachou na minha frente e puxou o meu rosto, vi pontinhos brilhantes no cantos dos seus olhos. — Mel, eu vou embora se quiser, mas me escute, eu nunca fiz nada de mal porque queria, quando disse que te amava é porque eu realmente te amava, isso nunca foi mentira. Nunca.

— Então pra que mentir? —Um bolo travava minha voz e com isso quase não saiu o som, mas foi o suficiente para ele ouvir.

— Você nunca entenderia.

Respirei fundo e tentei recuperar minha voz.

— Você nunca tentou falar comigo, nenhuma vez, você teve milhares de oportunidades de contar a verdade, mas você tentou. — Eu o empurrei e ele caiu de bunda no chão. Tive que me levantar para não chorar mais. — Não sou interesseira se o problema é o seu dinheiro, eu não almejo fama se acha que eu ia me aproveitar da sua fama, eu não ia te entregar se fosse o caso, pelo contrário, o apoiaria mais do que nunca, mas você mentiu. MENTIU.

Minha voz estava alta, mas não me importei já que ele tinha dito que estava sozinho, então aproveitaria se fosse o caso. Minhas mãos tremiam e tive que fechar em punhos para conter.

— Uma coisa que aprendi desde pequena é nunca mentir, nunca, não importa o motivo, sempre diga a verdade. Eu nunca menti para minha mãe ou meu pai, e nunca menti principalmente para você e agora, eu nem sei como te chamar. Eu sinto que nem te conheço, você matou o homem que eu amava com suas mentiras.

Fiquei perdida em lágrimas quando me encolhi contra a parede, só o percebi se aproximando quando os seus braços me envolveram.

— Me perdoa, Mel. —Percebi que também chorava pelo tom da sua voz, mas não conseguia ver o seu rosto. — Eu ainda sou o mesmo, sei que menti, mas eu te amo e não posso te perder. 

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era pra ser só um show normal do bts mais s/n não esperava que os sete integrantes da banda se interessariam por ela...... o resto so lendo pra sab...