pov Psiquê Mariah
Toquei a campanhia esperando alguém aparecer para atender a porta para mim, mesmo sabendo que eu podia entrar a hora que eu quisesse.
— Psiquê! - papai atendeu a porta animado ao me ver. — Coisa mais linda do papai! - me puxou para um abraço praticamente me esmagando.
— Luke? Quem é? - ouvi a voz de dona Kiara com o seu sotaque fortíssimo inglês. Entrei dentro de casa indo abraça-la também. - Psiquê, saudades filha. - mamãe me abraçou e me soltou rapidamente, ela não era tão calorosa quanto o papai, mas eu sabia que me amava tanto quanto ele.
— Vem tomar café, nós estávamos na mesa. - papai me puxou pela mão me levando até a mesa. O café da manhã em casa era definitivamente a melhor coisa, sempre tinha bolos, frios e tudo o que alguém poderia imaginar. Me sentei na cadeira já montando um pão para mim e coloquei um pouco de chá no copo.
— Então, filha. Como andam as coisas? - mamãe perguntou tomando o seu chá como fazia todos os dias.
— Estou namorando. - soltei de uma vez sem enrolação e observei a expressão do meu pai fechar.
— Quem é o sujeito? - meu pai fechou a expressão completamente e arrumou sua postura na cadeira fechando o sorriso que estava.
— Eros Miguel Becker. - soltei um sorrisinho me lembrando do meu loiro gostoso. — Tem vinte e sete anos, tem seu próprio negócio. - respondi isso por não saber o que falar na verdade, não sabia se poderia falar a real profissão do mesmo. — Tem casa própria, conheci ele em um pub com Cassie. - fechei os olhos me lembrando. — Gostei ele assim que eu o vi. - meus pais me olhavam de outro jeito agora, menos preocupados, acho que dava para perceber que estava apaixonada.
— Quero conhecê-lo. - papai falou dando um sorriso e mamãe concordou.
— Mudando de assunto, como vão as suas férias, querida? - mamãe perguntou já que a mesma era minha própria chefe. Trabalhávamos na clínica que um dia já foi do vovô Peter, pai de Kiara, mas que hoje, mamãe havia herdado a propriedade. — A clínica está tão sem graça sem você, Mike pergunta sobre ti todos os dias. - soltou um riso baixo e eu revirei os olhos. Mike é meu ex namorado, mas não tinhamos problemas, foi um término tranquilo para ambos e além disso, Mike não deixava de ser meu amigo. Quando a necessidade batia na porta, nós dávamos um jeito muito bom.
— Faz tempo que não vejo ele, Mike não sabe de Eros ainda. - tomei um pouco do meu chá quentinho.
— Não acho uma boa ideia contá-lo agora, está explícito o quanto ele gosta de você ainda. - papai comentou me fazendo franzir as sobrancelhas.
— Não acho que ele goste de mim desse jeito ainda, papai. - dei de ombros.
— Na verdade eu concordo com o seu pai. - mamãe falou com a sua seriedade. — Mike pergunta sobre você todos os dias, as vezes esquece e me chama de sogra, fica perguntando quando você volta que está morto de saudades da pipoquinha dele. - Eita. Pipoquinha é uma piada interna nossa. — Talvez você só não tenha percebido as circunstâncias.
— Ok... Não vou contá-lo por agora. Talvez eu conte quando voltar para a clínica. - meus pais assentiram e colocamos nosso assunto em dia.
[...]
— Já está tarde, meus coroas! - falei me espreguiçando enquanto me levantava do sofá.
— Vai embora hoje não. - meu pai me abraçou e eu baguncei seus cabelos. — Já sou grandinha para dormir na casa dos pais.
— Nada ver. - meu pai negou me fazendo rir.
— Nem vem, senhor Lucas. Já estou indo. - abracei a mamãe deixando um beijo em sua bochecha e fazendo o mesmo com o papai.
Chegando em casa, deixei as chaves do carro na mesinha da sala e subi até a suíte master de Eros querendo tomar um banho e sedenta por isso. Abrindo a porta do quarto, vi Eros encolidinho no canto do colchão na parede e ouvi o mesmo fungar baixinho. Cheguei mais perto do mesmo e acariciei seus cabelos trazendo seu olhar para mim.
— O que aconteceu, Eros? - perguntei preocupada escutando ele fungar baixinho cortando meu coração.
— Eu pensei que você ia me deixar. - fungou me puxando para os seus braços.
— Claro que não, meu amor. Estou aqui agora. - me agarrei a ele em um abraço forte.
— É porque já é tarde da noite e você não aparecia, comecei a pensar nas piores coisas possíveis. - fungou feito um bebê. — Ainda piorou ao me lembrar do episódio de ontem.
— Own, meu bebezão. - beijei seus lábios rapidamente. — Não se preocupe com isso, meu bem. Eu confio em ti. - ele assentiu acariciando meu rosto.
— Tá bom, agora eu quero mamar. - suas bochechas coraram e seus olhos brilhavam com algumas lágrimas. Eros se abaixou até a altura dos meus seios e abaixou minha camiseta com o sutiã e os protetores. — Tudo meu. - acariciou meus peitos e logo sugou o bico avidamente, soltei um suspiro sentindo um alívio ao vê-lo mamar e continuei a fazer os carinhos no mesmo. — Eu amo você, minha Psiquê. Pode até parecer um pouco cedo, mas a gente sempre sabe quando ama, a gente reconhece o sentimento dentro de nós mesmos, soube disso no mesmo momento em que te vi e logo te quis, por favor, não me abandone. - sua voz soava frágil tocando meu coração. Eros voltou a mamar apreciando seu leite e eu o olhava encantada sentindo o dobro.
— Eu também te amo, bebê. - beijei sua testa e assim passamos a noite, juntos e aproveitando a sensação que nos rondava.
oioi, desculpa a demora para postar, mas a minha vida está uma loucura, eu literalmente não consigo me concentrar nas coisas, hoje relaxei um pouco e consegui escrever esse cap
hoje também tive ideia para uma estória nova, caso se sintam interessadxs, me sigam para que vocês sejam avisados em alguma notificação
estão gostando?
Eros e Psiquê são tudo pra mim, eu amo esse casal
é isso, um beijo para quem quiser <3