Entre reinos: A Guardiã Da Lu...

AmandaAiram द्वारा

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☆ Degustação! "Eu te amo para sempre e mais um dia" Kaya Sage uma caçadora pobre do Reino Branco vê sua vid... अधिक

PRÓLOGO: SEIS REINOS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 42

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AmandaAiram द्वारा

- Solte elas agora. - Eu ordeno para os rebeldes que me lembram lagartos. Os dois não se mexem, mas Aaron faz um gesto para que meu pedido seja atendido. As duas são soltas ao mesmo tempo, então corro para abraçá-las.

Ficamos abraçadas por um tempo sem que ninguém nos impeça. - Eu votarei. - Digo com elas me apertando mais forte. - Se mantenham vivas, fiquem o máximo que conseguirem longe dela, cuidam uma da outra. - As duas choram enquanto eu falo. - Cuidem de Gael e também não o deixe bancar o herói, peço que ajude aos reis se poderem, me prometam. - Exijo para duas acenam as cabeças em confirmação diminuindo o aperto em meu peito. - Onde estão Cedrico e Heloise? - Pergunto em um sussurro.

- Eles mataram Heloise e prenderam Cedrico em algum cômodo antes daqui, mas vamos ajudar ele. - Elis fala com uma voz firme me surpreendendo. Mesmo não sendo tão amiga da governanta sinto muito por ela e seu filho.

Aaron mais uma vez põe a mão no meu ombro me puxando para realidade e me fazendo encolher ao seu toque. - Temos que ir. - Ele diz no mesmo tom suave de antes.

- Amo vocês. - Falo para que só elas possam escutar. Antes de Aaron me levar para fora do salão me viro em direção a Harry e Noah e ambos não olham para mim sempre olhando para frente.

Aaron segura o meu braço, me forço para não encolher ao seu toque novamente e falho miseravelmente, mas mesmo com toda repulsa não desvio em nenhum momento. Assim que saímos da sala olho novamente para dentro do salão e escuto novamente 'Até que a luz volte aparecer'.

***

Tudo foi tão rápido que me pergunto se não estou sonhando, ou melhor tendo um pesadelo muito real. Me questiono se fiz certo deixar meus amigos com a mercê de ameaças daquela mulher que tem a falta de coração de enfeitiçar seus próprios filhos, mas tenho sensação de que se eu tivesse lutado seria pior para eles.

Enquanto Aaron me conduzia para fora do castelo pensei em mil formas diferentes de matá-lo ali mesmo ainda com um sorriso no rosto e depois acabar com Maia Aiken mesmo que Harry e Noah não me perdoassem por matar a mãe deles, apesar que acho que isso não seria um problema.

Em nenhuma das formas eu conseguiria não com tantos rebeldes por toda parte do castelo, muito menos com os reis enfeitiçados que poderiam ser usados como armas contra mim, e não com as meninas tão vulneráveis no meio de tudo. Aaron também não seria uma ajuda nesse caso.

Quando chegamos na saída principal, travei completamente ao ver o corpo de Heloise jogado no canto perto de destroços da porta. As meninas me avisaram sobre sua morte, mas não imaginei que tivesse sido tão brutal. - Não fomos nós se é o que está pensando. - Aaron falou ainda sem soltar o meu braço.

- Monstros como você não precisa sujar as próprias mãos para ser responsabilizado por coisas como essa. - Digo ainda sem conseguir tirar os olhos da mulher de cabelos ruivos que esbanjava beleza e juventude por todo castelo além de ser mãe do meu mais novo amigo.

Onde será que Cedrico foi preso? Será se está vivo ou teve o mesmo destino de sua mãe? Abro a boca para perguntar ao rei ao meu lado, mas sei que não teria resposta alguma, espero, espero do fundo do meu coração que esteja bem para cuidar das meninas em minha ausência.

Não sei nenhuma das orações para os mortos que minha mãe insistia que eu e Thomas aprendêssemos, mas mesmo assim falo as mesmas palavras que disse quando os meus pais morreram. - Que sua alma seja levada para o lado do grande Deus. - Mesmo não acreditando que ele exista eu torço para que ela encontre paz.

- Vamos. - Aaron fala me tirando do estupor.

Em alguns segundo chegamos ao jardim onde havia um grande círculo negro com diferentes cores dentro dele. - Esse é o nosso caminho para casa. - Aaron fala com o sotaque mais forte como se pensar em seu lar o fizesse se desconcentrar em sua fala.

***
Parte 2...

Nos dois e mais uns cincos rebeldes da terra atravessamos o portal. A sensação de atravessar é inexplicável como se você estivesse sendo puxado para dentro de uma caixa por uma mão invisível. Quase caio de cara no chão quando paramos, segurada por Aaron eu volto a me equilibrar.

Quando parei para olhar onde estamos havia uma imensidão de campos e mais a frente uma casa ou melhor uma mansão de vidro esplêndida com sua forma diferente. - Sei que esperava um castelo como os que já está acostumada, mas garanto que aqui é bem mais seguro e melhor de se viver. - Aaron fala.

Observando melhor vejo que tudo é cercado por uma floresta densa como se os campos e a casa estivessem no centro sendo protegida por ela. - Nunca, nunca mesmo entre na floresta, se pensar em fugir arranje outro modo se não quiser morrer antes de mesmo de ver quem a matou. - Aaron diz confirmando os meus pensamentos.

Ela começa a caminhar em direção a mansão ainda me segurando. - Não estou pensando em fugir, pode me soltar. - Digo puxando o meu braço de sua mão. Ele olha para mim estranho, mas continua andando o que me dá alívio.

Vou a um passo atrás dele ainda com os rebeldes as nossas costas. Me viro para olhar o rebelde com traços de leão que a cada momento se parece mais com Thomas, mas me recuso a me concentrar nisso já que meu irmão está morto e é impossível ele ter virado essas coisas.

A casa é ainda mais magnífica por dentro, será meu novo lar até eu conseguir voltar para o castelo cinza e acabar com Maia Aiken, antes que ele mate meus amigos é claro, não posso deixar que isso aconteça.

- Vou mostrar o seu quarto. - Aaron fala me guiando pela escada também de vidro.

Chegamos a um quarto com janelas amplas diretamente para os campos e floresta depois dele. - Ficará aqui até o casamento. - Aaron fala, o que me faz me engasgar com nada.

Por que estou aqui? - Pergunto me virando para olhá-lo nos olhos.

- Para ser minha esposa. - Ele diz com um tom suave que já estava começando a me irritar.

- A por favor não diga que atravessou o mundo para ir buscar uma esposa? - Falo sarcasticamente. - Sei como é difícil fazer um portal daquele, sei o quanto de magia exige em alguém, posso ter sido humana um dia, mas leio mais do que imagina. - Digo me aproximando. - Mas não precisa me responder, eu sei a resposta só queria escutar da sua boca. - Falou o encarando ficando mais ereta.

- Então qual é? - Ele me desafia a responder mantendo o tom calmo de voz que está transcendendo totalmente a minha paciência, raiva consome o meu corpo cada vez mais.

- Sei que somos os únicos guardiões vivos e os monstros que deve chamar de guarda nos teme, pois somos os únicos que podem transformá-los em humanos novamente, também sei que é um idiota que se acha melhor que qualquer um que respira nesse mundo e em outros que possa existir. - Dou uma pausa dramática para ver sua reação que se mantém neutra. - Mas antes de lhe responder ou melhor me responder quero contar uma coisa que descobri. - Digo mordendo o lábio inferior como se estivesse pensando se falaria ou não.

Mas antes que eu fale ele me pergunta. - O que descobriu? - O tom de sua voz vacila pela primeira vez desde que o conheci me deixando satisfeita.

- Descobri o porquê de sermos os únicos guardiões da luz vivos, e surpresa, você os delatou para seus como posso dizer? aliados? guarda? os matasse para ser o único até que eu aparecesse. - Digo com a voz cantarolando e cada vez mais próxima dele. - E a resposta para a minha pergunta é... 'mantenha seus amigos próximos, mas os seus inimigos mais próximos ainda'. - Falo o deixando confuso. - O que quero dizer é que sou sua inimiga provavelmente tão forte quanto você, só não me matou ainda por que precisa de mim para procriar? Sei que estarei morta assim que tiver um filho seu, mas fique sabendo que prefiro morrer antes disso. - Digo praticamente cuspindo em sua cara as palavras com meu ódio exalando por todo cômodo.

- Me disseram o quanto você se acha mais superior que todos Kaya Sage, mas sinto lhe informar que eu quem manda aqui, acho que deve ter lido em uns dos seus livrinhos o quanto sou cruel. - Ele fala sorrindo.

- Vou lhe falar uma coisa que falei a alguém a pouco tempo atrás, ninguém manda em Kaya Sage muito menos um macho territorialista idiota como você. - Digo com lembranças inundando meus pensamentos.

Antes que eu pudesse piscar sou jogada em cima da cama e pressionada pelo o corpo do rei em cima de mim. - Eu também soube o quanto é desobediente com os homens, acho que foi nesse ponto que fiquei mais interessado em você. - Ele fala ainda sobre mim me fazendo sentir seu cheiro de hortelã com amendoim uma mistura excêntrica, mas que combinou perfeitamente. - Odeio mulheres submissas. - Ele sussurra tão próximo do meu ouvido que arrepia a minha espinha. Empurro ele de cima de mim com mais facilidade do que imaginei quando pensei em fazer tal coisa. - Me falaram dos seus treinos, achei que não fosse tão boa. - Aaron fala se levantando do chão onde tinha caído.

- Já que sabe tudo sobre mim, me poupe de gastar saliva com você. - Falei irritada.

- Não temos criados para ajudar a se vestir ou coisas que está acostumada, mal verá outras pessoas além de mim, terá que se contentar em falar comigo ou sozinha. - Ele me diz me encarando irritado.

- Acho que sozinha é uma boa opção, não ficarei aqui para sempre. - Eu repliquei.

- É o que vamos ver. - Ele fala voltando a se aproximar de mim.

- Uma coisa que descobri após ficar sozinha sem a minha família é que você sempre tem duas opções. - Eu o encaro de volta me mantendo firme. - Mesmo que não consiga achar nenhuma saída daqui, não vou ficar aqui para sempre, prefiro morrer ao invés disso. - Digo convicta com em cada palavra.

- Você está louca, nunca deixarei que isso aconteça. - Ele quase grita ao dizer.

- Então terei que lhe matar primeiro. - Eu digo com um sorriso sádico no rosto.

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.

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Obrigada!

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