Três meses depois...
— Você está roubando, Chase. – ele ri, negando. — Está sim, cara. – estico minha mão, apertando os botões de seu controle.
— Papai! – reclama, levantando, afastando-se de mim.
— Jaden viu você roubando, cara. – digo, olhando para o bebê deitado sobre o sofá, brincando com seu mordedor.
Mirela e Angel, tinham ido fazer a prova do vestido, a mesma havia aceitado se casar comigo e, estávamos em andamento com os preparativos.
Então, como podem ver, hoje é dia dos garotos por aqui e, estou agradecendo por Jaden ser um bebê calmo.
— Não viu não. – diz, sentando-se ao lado do pequeno corpinho de Jaden, depositando um beijo sobre seu nariz, o mesmo que segura seus cabelos, puxando-os em seguida. — Ai, Jaden! – o bebê ri, puxando novamente. — Papai!
— Temos um puxador de cabelos aqui. – solto as mãozinhas de Jaden dos cabelos de Chase, pegando-o no colo. — Vamos tomar banho.
— Juntos?
— Você e Jaden.
Chase corre para o quarto, colocando a banheira para encher, enquanto eu tirava a roupa de Jaden.
— Eu posso chamar a Lia para brincar na piscina amanhã? – Chase senta na banheira e, sigo até o mesmo, colocando Jaden entre suas pernas e ele o segura.
— Pode, mas se o pai dela deixar e se você fizer seu dever de casa. – digo, e ele assente. — O que você acha de chamar a Lia para o casamento?
— Eu posso? – seus olhos brilham.
— Pode, cara. – ele sorri. — Você quer me ajudar?
Chase adorava ajudar a cuidar de Jaden, até mesmo trocar fralda ele já tentou fazer.
— Eu ajudo. Papai, vai demorar muito eu poder jogar bola com Jaden?
— Um pouco, Chas. Mas, você vai esperar, e então, nós podemos ensiná-lo a jogar juntos.
— Eu vou poder ensinar ele a andar de skate também!
Chase aprendeu a andar de skate com Ryan, e bom, isso me causou muita dor de cabeça, quando ele quebrou a perna tentando fazer uma manobra, Mirela quase me bateu com o skate.
— Vamos com calma, uma coisa de cada vez.
Termino de lavar Jaden, pegando-o no colo e ajudo Chase a se levantar.
— Cuidado para não escorregar. – digo, enrolando Jaden na toalha, levando ambos para o quarto.
[...]
— Venha aqui. – chamo Chase, e o mesmo se senta entre meio minhas pernas, encostando a cabeça em meu peito. — Você está bem?
— Eu quero sair com você. – encaro-o, confuso.
— Sair comigo? Mas, nós saímos quase todos os dias.
— Só você e eu, papai.
— Oh, Chase. – aperto-o em meus braços. — Desculpe, ok?! Nós vamos sair amanhã, ok? E, agora, todos os sábados será nosso dia.
— Mesmo? – assinto. — Só nós dois? – questiona, me olhando e, assinto novamente e ele sorri, deitando-se em meu peito novamente. — Eu amo você, papai.
— E eu amo você, Chase. – beijo seus cabelos e não demora muito para que ela durma.
Sigo para o seu quarto com o mesmo no colo, colocando-o na cama. Logo retorno para a sala, sentando-me no sofá, esperando as garotas chegarem.
[...]
— Papai! – sinto as mãozinhas de Angel em meu rosto e abro meus olhos, tentando recordar-me do momento em que peguei no sono.
— Olá, gatinha. – sento-me, pegando-a no colo e beijando seu pescoço, ouvindo sua risadinha de bebê.
— Meu vestido é de princesa!
— Oh, mas você é uma princesa, então não esperava menos. – caminho com a mesma em meus braços até Mirela, beijando seus lábios. — E o da mamãe, é de princesa também?
— Não pode conta. – ela ri, olhando sapeca para a mãe.
— Tudo bem, segredo de garotas. – elas assentem.
— Os garotos já estão na cama? – assinto.
— Eles brincaram o dia todo, dei comida para eles e os dois dormiram, provavelmente, só acordam amanhã. – ela assente, suspirando.
— Vou dar um beijo neles.
— Vou dar banho na Angel, te vejo no quarto. – dou um tapa em sua bunda, quando a mesma passa por mim, vejo ela revirar os olhos, continuando a andar.
[...]
— Chase quer um dia só nosso, vou levá-lo para jogar amanhã. – digo, beijando o pescoço de Mirela.
— Tudo bem, vocês precisam disso mesmo, Chase deve estar sentindo falta, foram muitas mudanças em pouco tempo. – ela diz, virando-se para mim.
— E, eu amo todas essas mudança. – ela sorri.
Deito Mirela sobre a cama e me afasto, admirando-a. Rodeio a cama, estudando-a. Ela era linda. Seu corpo estava em forma, mas não era excessivamente, ainda conseguia ver sinais de que Jaden esteve ali. Uso os joelhos para apoiar o peso na cama e aproximo-me.
— Separe suas pernas. – peço, faminto.
Eu a queria tanto.
Quis gemer quando Mirela molhou os lábios com a língua rosa. Ela afundou os dentes superiores no lábio inferior, fazendo o que pedi, o roupão que ela usava abriu apelativa como o inferno com sua boceta totalmente exposta naquela posição.
Escorreguei os braços próximos ao seus quadris, inclinando os cotovelos, prendendo-a aberta, deixando o rosto centímetros longe de sua boceta doce, de sua pele rosa e macia.
— Relaxe. – sussurro, sentindo suas pernas tensas em meu aperto.
— Estou tentando... Tem sido um longo tempo.
Corro a ponta da língua sobre o rosado e carnudo pedaço de nervos. Mirela suga o ar em uma respiração afiada e repito o processo. Suas pernas se tencionam e agarro-a com firmeza.
Seu cheiro começava a mudar, enquanto eu usava a ponta da língua para brincar com seu sexo molhado, o cheiro suave do desejo, o aroma era uma droga estimulante para mim. Mirela tentou se mexer em meu aperto e seus gemidos suaves aumentaram.
— Oh, Deus... – sussurra. — Eu não vou aguentar... – aplico mais pressão, queria muito estar dentro dela. Rosnei, usando as vibrações para aumentar o prazer de Mirela, enquanto pressionava a boca aberta contra seu clitóris.
Mirela dá um salto, gritando meu nome e continuo sugando seu pequeno botão. Gentilmente a soltei, erguendo a cabeça o suficiente para olhar para sua boceta completamente enxarcada, molhada e pronta para me levar.
Ergo o queixo, olhando para cima, a cabeça de Mirela estava jogada para trás, sua boca entreaberta, seus músculo começaram a relaxar, incluindo as pernas que continuavam presas por mim, as deixei ir e me sentei, pegando a camisinha no pequeno criado-mudo.
Durante a amamentação, Mirela não quer usar nenhum remédio, então temos que usar preservativo.
— Eu serei gentil.
— É melhor que seja. – diz, mordendo o lábio inferior.
— Fique de quatro. – peço, ajudando-a.
Fico entre suas penas, separando-as. Minhas mãos cuidadosamente deslizam por seus quadris, queria entrar nela logo, mas uso uma de minhas mãos para alcançar entre meio suas pernas, brincando com seu clitóris.
Ela estava enxarcada e se empurrava contra mim, provavelmente, ainda um pouco sensível ao toque. Desenho pequenos círculos sobre seu clitóris e, sua bunda empina, chamando minha atenção. Mirela tinha uma bela bunda, fazendo com que meu pau se contraísse.
Tinha sido um longo tempo e, eu poderia esperar um pouco mais para ter certeza de que ela estava pronta.
Suaves gemidos eram emanados pela mesma, que se moveu, balançando ligeiramente sua bunda contra mim. Pressiono a cabeça do meu pau inchado contra sua entrada e baixo meu olhar. Ela parecia tão pequena, tão frágil.
— Relaxe, baby. Sou só eu. – entro devagar, meu pau desaparecendo dentro de Mirela me fez querer ronronar, combinado com o calor e o ajuste apertado, me empurro completamente e profundamente.
O sentimento de estar dentro de Mirela era muito bom e, com a estimulação visual, era quase demais para aguentar. Balanço meus quadris, indo mais profundamente dentro de Mirela a cada nova investida. Ela geme alto, chamando por meu nome, meu controle começava a se esvair.
Me movo um pouco mais rápido, aumentando consideravelmente o nível de êxtase. Mirela tenta se mover contra mim, indo para trás quando eu me lançava para frente, aperto meus braços ao redor de seus quadris, enquanto dedilho seu clitóris com mais pressão. Ela geme, gozando forte contra mim, a cama range alto, enquanto eu tremia pela força que gozei, desacerelo os movimentos, até que me sinto relaxar, enterrando uma última vez profundamente.
Então, estávamos completamente conectados.
Saio suavemente de dentro dela, girando seu corpo, me acomodando entre suas pernas. Acaricio seu rosto, vendo seus olhos pesados.
— Você está bem? – sussurro.
— Sim, acho que você sabe como me deixar com sono. – sorrio fraco, beijando seus lábios.
— Meu dever é manter você. – levanto-me, pegando uma toalha morna, limpando-a, e então, deito-me novamente ao seu lado. — Você sempre vai ser a coisa mais importante da minha vida.
— Você sempre foi e sempre vai ser importante, Justin. – selo nossos lábios algumas vezes, antes de pegar no sono.
Oito anos depois...
Mirela estava terminando de arrumar Jaden, enquanto eu os observava. Eu adorava ver os dois juntos. Não muito diferente dos irmãos mais velhos, Jaden é completamente apaixonado por sua mãe e, eu não podia os culpar por isso, minha mulher é incrível!
É ano novo e todos estão em casa, logo depois que Jaden completou um ano, resolvemos nos mudar para uma casa; três criança com uma bola em um apartamento é um prejuízo e tanto. Jaden não gosta muito de basquete, mas sim de hóquei e, isso significa que Mirela tem três tipos de ataques quando ele entra no gelo.
Para nossa sorte, Angel não está indo para o lado dos esportes e, para a alegria de Mirela, a mesma está se saindo uma ajudante e tanto; aos doze anos, ela já sabe que quer ter um restaurante e, Deus me livre, de dizer não à pequena Bieber.
— Pai – olho para a porta, encontrando Chase encostado no batente. —, podemos conversar? – assinto, deixando um beijo sobre a testa de Mirela e bagunçando o cabelo de Jaden.
Sigo Chase e, logo entramos em seu quarto, que era muito organizado. Noto o mesmo nervoso, enquanto coçava sua nuca excessivamente.
Ele fez algo errado.
— O que você fez? – ele me olha, e então, solta um longo suspiro.
— Eu transei com a Lia. – ele estava claramente nervoso ao me dizer isso.
Chase havia acabado de completar dezesseis anos e, Mirela parecia estar ficando louca em pensar que falta pouco mais de um ano para ele ir para faculdade.
— Ok, e como foi?
— Você não vai brigar comigo? – nego. — Foi bom, quer dizer, foi muito bom e...
— Ok, Chas, sem detalhes. – ele assente, ainda parecendo perdido. — Você não parece bem com isso, você usou camisinha? Se você não usou, Chase, eu vou...
— Eu usei, pai. – assinto, aliviado. — Você disse que eu tinha que fazer com quem eu amasse e, eu não sei se amo Lia.
— Tudo bem, mas isso não quer dizer, que você vai sair por aí se enfiando em qualquer lugar. Mas, está tudo bem você não amar Lia, você é novo Chase, tem muito o que viver ainda, você só precisa se cuidar. – o mesmo assente, parecendo aliviado. — Não conte isso para sua mãe.
— Ela foi a sua primeira?
— Não, digamos que eu era um garoto muito precoce. – ele assente.
— A mamãe chorou com você?
Droga, essas perguntas são horríveis.
— Não, mas isso varia de garota para garota, umas não sentem nada e outras sentem demais. Você foi cuidadoso com Lia?
— Sim, hmm... Ela, você sabe...
— Entendi, então está tudo bem, foi só a tensão da primeira vez e tudo mais. – ele assente.
— Obrigada, pai.
— Ok, vamos lá, todos já estão nos esperando. Aposto que a Zoe está louca para ver você.
— Eu comprei um colar para ela, mas como estávamos na vovó no natal, vou entregar hoje. – assinto.
— Chase – seguro um de seus ombros. —, eu vejo como vocês se olham e, nós dois sabemos como isso vai ser fodido, então você tem de esquecer isso agora, Zoe é muito mais nova que você e, para ela, isso é só uma amizade.
— Relaxa pai, eu estou com Lia e gosto dela. – assinto, liberando o mesmo.
— Então... – Mirela me parou antes de chegar na sala. — Segredo de garotos?
— Oh sim, mas se você me der algo, talvez eu possa ajudar sua curiosidade. – ela se aproxima de mim, selando nossos lábios, envolvo sua cintura, garantindo que a mesma não iria se soltar quando eu contasse. — Chase não é mais virgem.
— O-o quê? – sussurra.
— Isso aí, baby, Chase transou com Lia. – digo, e ela suga o ar com força. — Relaxe, ele usou camisinha e estava todo preocupado por não ter certeza se amava ela o suficiente e se ele tinha a machucado. – Mirela sorriu fraco. — Ela gozou, então quer dizer, que eu ensinei bem o garoto.
Resmungo, ao sentir meu peito arder ao ser atingido por um tapa de Mirela.
— Você é um idiota.
— Sim, eu sou, mas você me ama.
— Vocês dois podem parar com isso e vir dar atenção a seus convidados?! – Lonzo gritou do início do corredor, solto Mirela, caminhando até a sala onde toda nossa família e amigos estavam reunidos.
— Papai – procuro Angel com o olhar, encontrando-a no sofá. —, eu posso mostrar a Zoe meu livro de receitas?
— Sim, mas antes, me dê um beijo. – ela se levanta e, para meu completo desespero, o seu vestido era extremamente curto. — Angel Bieber, o que é isto que está vestindo?
— Uma roupa, papai. – Cloe e Candy riram alto, me fazendo bufar.
— Isso não está muito curto, bebê?
— Não, papai.
— Está sim, Angel. – Chase concordou comigo, mas o olhar que recebeu de Mirela o fez ficar quieto.
— Tudo bem, só me prometa que não vai se abaixar com isso. – ela assente, beijando meu rosto, logo correndo para seu quarto com Zoe.
— Você parece estar começando a ter cabelos brancos, Bieber. – Nate debocha.
— Você os terá também, Laila não vai demorar para estar igual Angel. – digo, e ele aperta o pequeno pacotinho rosa em seus braços.
— Oh não, ela vai ser sempre minha princesa, não é Lai? – foi a vez de Candy rir, fazendo Nate olhá-la sério, e então, todos rimos.
Porra, eu amava minha família!
Dez anos depois...
CHASE BIEBER
Estou vivendo o melhor momento da minha vida.
Estou jogando nos Lakers como meu pai, tenho meu próprio apartamento e me viro sozinho.
— Bom jogo, cara. – abraço meu pai e, logo sinto os braços finos de Angel em minha volta.
Com vinte e três anos, Angel está terminando de se formar em culinária e já está começando a abrir seu próprio restaurante. Jaden está no primeiro ano da faculdade e já é um dos destaques do time de hóquei.
— Sua última cesta foi para mim.
— Sem dúvidas foi, Angel. – beijo sua testa.
— Você irá para a casa com a gente? – nego para meu pai.
Sempre depois dos jogos, ele e Lonzo se reuniam para falar dos passes e, eu não quero ter que me encontrar com Zoe, não depois do que aconteceu no aniversário dela.
— Você sabe que não pode evitar Zoe para sempre, não é?
— E, você sabe que tem que cuidar da sua vida, não é Angel? – me despeço deles, seguindo para o vestiário.
Meu lance com Zoe sempre foi complicado e, só piorou depois que a gente acabou ficando em seu aniversário. E, quando eu falei sobre falar com Lonzo, só piorou tudo.
Chego em casa e, como sempre, estava tudo apagado. Acendo as luzes e, a figura de Zoe no sofá me deixa surpreso.
— Zoe? O que está fazendo aqui? Como entrou? – ela me olha, e vejo seus olhos vermelhos.
— E-eu... eu sinto muito. – me aproximo da mesma.
— O que aconteceu? Porque está chorando? – ela continuou me olhando, sem falar nada. — FALA, ZOE! – perco meu controle. — O que você fez?
— Eu estou grávida.
Me sento na mesinha de centro, puxando meus cabelos.
— Você tem certeza? – ela me entrega alguns papéis e eu leio somente o positivo e oito semanas.
— Eu tomei a pílula do dia seguinte e...
— Você não fez isso... – olho-a, sério. — Você sabe o que isso pode ter causado a você e a esse bebê, Zoe? – rosnei, fazendo com que a mesma se encolhesse.
— Eu não sabia o que fazer, nós não usamos camisinha e eu estava sem tomar o anticoncepcional e...
— Você não quer um relacionamento com um jogador e toda a merda que eu já sei. – me levanto nervoso. — Sinto muito, Zoe, mas agora você vai ter um filho com um jogador.
— Chase, eu...
— Você não está pensando em abortar? Está?
— O quê? Não!
— Ótimo, vamos. – pego a chave do carro, seguindo até a porta.
— Onde?
— Resolver isso de uma vez, tenho jogo em uma semana e, não posso jogar com um olho roxo. – me olhou confusa, mas me seguiu.
Fizemos o caminho até a casa de meus pais em silêncio.
— O que estamos fazendo aqui? – apoio minhas mãos em suas costas, conduzindo a mesma para dentro.
Assim que entramos, meu pai já sabia que viria merda, porque se levantou rapidamente, ficando entre mim e Lonzo.
— Achei que você não viria, garoto. – Lonzo disse, olhando confuso entre mim e sua filha.
— Porque você não vai lá dentro com sua mãe, enquanto eu converso com seu pai? – Zoe me olha por alguns minutos, logo assentindo e seguindo para a sala dos fundos.
— Merda. – ouço meu pai sussurrar.
— Você quer dizer logo e, assim nós podemos acabar com isso e é mais rápido para você se recuperar ou, você perde o próximo jogo? – Lonzo estava sério.
— Zoe está grávida.
— Seu desgraçado!
Ele voa para cima de mim e, com certeza, ele havia quebrado meu nariz, porque, porra, doeu pra caralho.
— Eu vou matar você, Chase.
— Sai daqui, Chase! – meu pai diz, nervoso.
Eu normalmente, ficaria e enfrentaria as consequências, mas o sangue saindo do meu nariz, dizia que eu iria ficar sem jogar por um bom tempo.
— Oh, meu Deus! – Zoe corre até mim, assim que adentro a sala.
— Foi melhor do que eu imaginei. – gemo de dor.
— Cala a boca, garoto. – mamãe mandou, me dando uma toalha.
— Acho que ele quebrou meu nariz.
— Você tem sorte de eu não ter arrebentado sua cara.
— Pai...
— Cala a boca, Zoe!
— Não fala assim com ela! – rosnei, gemendo de dor em seguida.
— Tudo bem, vamos manter a calma. – Cloe pediu, abraçando Zoe, que já chorava novamente.
— Eu vou assumir.
— É claro que você vai, você tem alguma dúvida disso, moleque? – ele estava realmente puto. — Eu quero saber, desde quando isso está acontecendo.
— Querido...
— Não, Cloe, chega dessa merda. Você sempre acobertou os dois e, olha aí o resultado! – grita. — Desde quando vocês...
— Isso sempre aconteceu, Lonzo, só você não via! – Cloe explodiu. — Estava na cara que os dois sempre tiveram algo e, você sempre soube o quanto Zoe não queria isso, mas tem coisas que não dá pra evitar.
— Um filho dá para evitar! – ele rosna.
— Nós não estamos juntos... – sussurro.
— O quê? – droga, agora eu estava fodido. — Você está me dizendo que vocês estavam só transando sem compromisso e, fazendo sem a porra de um preservativo?!
— Bom, aí isso já é com sua filha. – mamãe bate em minha cabeça, me repreendendo.
— Só aconteceu uma vez. – Zoe fungou. — Eu juro, papai, foi só uma vez. – o jeito com que ela correu para se explicar para ele me irritou e, eu ignorei minha dor.
— Olha, não é surpresa para ninguém aqui que eu sempre amei Zoe, mas ela não sente o mesmo. No aniversário dela, nós nos deixamos nos levar, mas eu sempre deixei bem claro para ela que, se ela quisesse, eu estaria disponível para um relacionamento. Mas, ela não quer. E, eu não vou ficar correndo atrás, vamos ter um bebê e pronto. Você pode aceitar isso ou não, se você não quiser Zoe com você, sem problemas, ela e o bebê são minhas responsabilidades a partir de agora. – ele fechou ainda mais o semblante, mas já cansado. — Não sou mais criança para você ficar cobrando as merdas que eu faço, estou assumindo a criança e, é isso que importa.
— Chase, porque você não vai se limpar e eu cuido disso? – papai pediu.
— Estou indo embora. – viro-me para Zoe. — Vai vir comigo, ou vai com seus pais?
— Ela virá conosco. – dou de ombros com a resposta de Lonzo.
— Me ligue, caso precisa de alguma coisa. – saio da sala, após deixar um beijo sobre a testa de minha mãe.
— Eu vou com você. – Zoe sussurrou e, deixei que ela passasse em minha frente e seguimos em silêncio até o carro. — Você me ama? – seu sussurro, fez com que eu a olhasse.
— É sério que você está me perguntando isso, Zoe, depois de tudo que eu fiz por você? – ela me olhou e seus olhos brilharam novamente.
— Eu amo você também. – encosto minha cabeça no banco, fechando os olhos. — Chase...
— A gente pode deixar para fazer isso em casa? – ela assente.
O caminho até meu apartamento foi em silêncio total e, os celulares não paravam de tocar.
[...]
Zoe estava sentada na ilha da cozinha, enquanto eu esquentava algumas coisas para nós comermos.
— Você deveria ir ver isso. – diz, apontando para meu nariz.
— Seu pai não o quebrou, mas vai inchar. – assentiu. — Você deveria ir se deitar, toda essa emoção não deve fazer bem para o bebê.
— Você está bem com isso? – ela pergunta e encolho meus ombros.
— Nós dois sabemos que isso iria acabar acontecendo, eu só achei que seria em outras circunstâncias. – dou de ombros. — Vamos deitar?
— Você vai agir como se eu não tivesse dito que te amo mais cedo?
— Zoe, eu já sabia disso, só faltava você aceitar. – viro-me para a mesma, ficando da sua altura. — Vou te contar o que acontece agora, nós vamos dormir e, amanhã iremos até seus pais e, com calma, conversar sobre nós estarmos juntos. E, então, nós vamos cuidar do nosso bebê e, quando chegar a hora, nós vamos nos casar. É assim que funciona agora. Está bom para você, ou você tem algo à dizer?
— Está tudo bem para mim.
— Bom, vamos colocar você e nosso bebê para dormir agora.
Depois de uma hora deitados, a respiração de Zoe ficou pesada e, então, me levantei com cuidado para não acordá-la. Entro na sala e, como eu esperava, meu pai estava sentado no sofá com uma cerveja na mão.
— Você sempre tem seu jeito de conseguir as coisas. – sento-me ao seu lado.
— Eu não planejei desse jeito. – digo, soltando um longo suspiro.
— Ela só tem vinte e um anos, Chase.
— A mamãe tinha dezesseis. – ele me olha. — Eu a amo, pai.
— Eu sei, Chase. Isso só é muito fodido, Lonzo está ficando louco. – pego a cerveja que estava sobre a mesinha, abrindo-a.
— Eu sei, mas Zoe agora é minha responsabilidade, ele só precisa se preocupar com os cabelos brancos que o bebê vai dar à ele. – meu pai ri.
— Como você está com tudo isso?
— Fodido de medo, mas feliz. Estou bem, papai. – ele assente, batendo em minhas costas.
ANGEL BIEBER
Hoje era a noite de inauguração do meu restaurante e, tudo estava uma correria. A fila na frente do restaurante estava enorme, muitas pessoas fizeram suas reservas, minha família estava toda aqui e, eu não quero decepcioná-los, devo minha vida à eles.
— Angel, está tudo lindo. – Chase me envolve em seus grandes braços, quando me aproximo deles.
— Obrigada, vou levar vocês até a mesa.
Papai me abraça, sussurrando o quão orgulhoso está de mim e, eu podia ver lágrimas nos olhos de mamãe.
— Estou com fome, Angel, capricha lá atrás. – reviro os olhos para Jaden.
— Você sempre está com fome, Jaden. – mamãe sorri para ele.
Eu mesma anotei seus pedidos e as exigências de Chase sobre o prato de Zoe, a gravidez está deixando-a intolerante a muitos alimentos.
— Sua família está toda aí. – assinto para Tyler. — Você tem certeza disso?
— Ty, eles vão amar você.
Conheci Tyler em uma das minhas viagens à Paris e, por ironia do destino, ele estava procurando uma parceira para abrir um restaurante, e bom, isso acabou se tornando mais que uma parceria de negócios.
— Você não acha cedo, me apresentar para seus pais e seus irmãos muito grandes e fortes? – Tyler era magro e alto.
— Estamos juntos há mais de um ano, você pretende esperar até decidir me pedir em casamento?
— Você é impossível, Angel. – diz, acompanhando-me até a mesa de meus pais e família.
Tyler me ajudou a serví-los e, mamãe já sabia que eu tinha algo à dizer, pois, me olhou com aquele olhar que sabe que eu fiz algo.
— Fale, querida. – meu pai tomou um gole do seu vinho.
— Eu queria apresentar Tyler à vocês. – todos sorriram. — Esse é meu pai, Justin – Tyler apertou a mão de papai. —, meus irmãos Chase e Jaden, minha cunhada Zoe e minha mãe Mirela. – ele cumprimentou a todos. — E bom, este é Tyler, meu sócio e namorado.
— Seu o quê?! – papai engasgou-se com o vinho e, Chase fechou a cara, enquanto Jaden ria da situação.
— Oh, querida, vocês ficam tão lindos juntos.
— Mirela! – papai rosnou.
— Não seja ridículo, Justin, Angel não é mais criança. – mamãe disse, abraçando meu namorado. – Venha conosco amanhã.
— Será um prazer, sra. Bieber.
— Só Mirela, querido. – meu namorado assentiu, sorrindo.
— Tudo bem, precisamos voltar para a cozinha, qualquer coisa me chame. – digo, arrastando Tyler, sem dar chance para meu pai começar o interrogatório.
— Eu achei que seu irmão iria voar em mim. – selo nossos lábios, sorrindo.
— Você tem seguro de vida, não tem?! – ele me olha, sério. — Estou brincando, amor.
— Vamos voltar ao trabalho. – diz, dando um leve tapa em minha bunda.
— Você sabe jogar basquete, não sabe? – ele me olha em pânico, me fazendo rir e voltar ao trabalho.
JADEN BIEBER
— Jaden, você está perdendo a bola, cara! – escuto Chase gritar do outro lado da quadra.
— Por isso que eu não jogo basquete, e sim hóquei, caralho! – grito.
— Olha a boca, Ella está aqui. – Chase diz, batendo em minha cabeça.
A pequena Ella tinha pouco menos de três meses, mas já tinha todos enrolados em seu mindinho. Quando ela nasceu, eu tinha certeza que Chase iria colocar a garota dentro de uma bolha e não deixar ninguém tocá-la.
— Venham comer! – mamãe gritou, colocando os pratos mesa, com papai seguindo a mesma, consigo vê-lo escorregar uma de suas mãos pela a bunda dela.
— Qual é pai? Sério?
— Está olhando porque quer. – diz, beijando a mamãe que se senta ao seu lado.
Era aniversário de casamento deles, e então, decidimos fazer uma festa para eles. Todos estavam aqui; os gêmeos e Laila, tio Lonzo e tia Cloe, tio Ryan, todos estavam aqui sem exceção.
— Cadê sua namorada? – tio Nate implica, como sempre faz comigo.
— Eu não tenho namorada.
— O garoto sabe curtir a vida, isso aí garoto! – tio Ryan aponta.
— Não escute seu tio. – mamãe rosnou.
— Eu gosto de estar sozinho, mamãe.
Eu estou no melhor momento da minha carreira, acabei de assinar com um time grande e, não quero me amarrar a ninguém agora. Um dia eu quero um relacionamento como o de meus pais.
— Eu quero netos. – papai diz, sorrindo para mim, enquanto brincava com Ella e comia ao mesmo tempo. — Angel vai se casar. – emenda, me olhando sério.
— Qual é pai, eu só tenho vinte anos, não quero me preocupar com isso agora. – eles assentiram e o almoço correu normalmente e, logo depois, todos voltaram a jogar.
— Você sabe que estamos só enchendo seu saco, não sabe? – abraço mamãe, beijando sua testa.
— Eu sei, eu prometo que quando encontrar ela, você será a primeira a saber. – ela sorri, beijando meu peito.
— Você já está indo?
— Sim, amanhã eu volto para o Canadá cedo. – ela assente.
Me despeço de todos, saindo.
Estava chegando no hotel, quando uma bicicleta apareceu na frente do carro e, graças a Deus, consegui freiar a tempo – ou quase. Desço correndo do carro, vendo a garota desmaiada na frente do mesmo. Disco rapidamente o número da emergência, ainda observando a garota deitada no chão, ela parecia nova, bem nova.
— O senhor a conhece? – nego com a cabeça. — Então, não vai acompanhá-la?
— Vou seguir com o carro. – pego as coisas da garota, deixando ali bicicleta toda torcida.
Chegando no hospital, com os documentos que estavam na bolsa, consigo passar as informações corretas para eles.
— Mamãe, você pode vir para o hospital?
— O que aconteceu, Jaden? Você está bem?
— Eu atropelei uma menina...
— Estou indo. – a mesma encerra a chamada, no momento em que um médico aparece.
— Melissa. – levanto-me rapidamente, seguindo até o mesmo. — Ela está bem, ela teve uma leve concussão na cabeça, mas, aparentemente, não é nada grave. Você é parente dela?
— Namorado. – minto, e o mesmo assente. — Posso vê-la? – assente novamente, guiando-me até o quarto onde ela estava.
— Oi. – sussurro para a mesma, que me olha e, seus olhos verdes me deixam sem ar.
— Oi, obrigada por ter me ajudado.
— Bom, eu te atropelei. – ela sorri fraco. — Aqui – entrego-a seus pertences. —, sua bicicleta ficou destruída, mas eu vou arcar com tudo.
— Não precisa, eu que passei com o sinal aberto.
— Tudo bem, não vai ser nada demais. – ela assente. — Sou, Jaden.
— Melissa.
Na hora seguinte, descobri que a mesma estava fazendo faculdade de jornalismo e que seus pais morreram em um acidente de carro, por isso ela ela não gostava de carros.
— Não pensei que você me ligaria tão cedo. – mamãe disse, rindo fraco, olhando para a garota.
— O quê? Não é nada disso, eu só...
— A gente sabe, cara, relaxa. – papai diz, sorrindo para mim.
Dois meses depois...
— Qual é, Mel. – digo, revirando os olhos para ela, seguindo a mesma pelo campus.
— Jaden, eu não posso viajar para o Canadá.
— É só para assistir a um jogo meu. – seguro sua cintura, fazendo a mesma parar no lugar e me olhar. — Você nunca me viu jogar.
— Eu assisto todos seus jogos pela internet. – seguro seu rosto.
— Você é uma péssima namorada. – digo, e a mesma me olha indignada.
— Você está fazendo chantagem?
— Sim, eu estou. – ela ri, negando com a cabeça, me beijando logo em seguida.
Talvez eu esteja pronto para ter um relacionamento.
JUSTIN BIEBER
— Vovô. – Lucca entra na sala correndo, com a bola maior que ele e Angel vem logo atrás.
— Você vai cair com essa bola. – digo, pegando a bola de suas mãos, quicando a mesma no chão.
— Jogar.
O pequeno de três anos adorava jogar.
— Vamos lá. – pego-o no colo, deixando um beijo sobre a cabeça de Angel. — Dê oi para a vovó. – digo, levando-o até Mirela e o mesmo beija sua bochecha, e então, nós seguimos para a quadra.
— Vovô, um dia eu vou jogar que nem você e o tio Chase? – ajudo-o a marcar uma cesta.
— Você vai ser muito melhor, Lucca. – beijo sua testa, entrando com o mesmo.
Todos já estavam aqui, encontro minha mulher brincando com nosso neto no carrinho. Mike, era nosso terceiro neto e segundo filho de Chase e Zoe.
— Deixe o garoto respirar, babe. – digo, segurando sua cintura, trazendo-a para meu colo.
— Ele é tão parecido com Chase quando bebê. – diz, sorrindo para mim.
E, porra, eu amava tanto essa mulher!
— Sim, ele é. – beijo seu pescoço. — Eu amo você.
— Eu amo você.
Lucca gritou, chamando nossa atenção e todos riram.
{...}
hello, meus dengos!!
como vocês estão?! espero que bem, porque bom, chegamos ao fim de LL, sim, pois é :'(
um pouco triste? sim. mas, como tudo que se dá início, há sempre um fim, enfim, novos ciclos e afins.
masss, isso ainda não é uma despedida, não se preocupem que ainda haverá um BÔNUS, simmm!!! breve, breve, estarei de volta com o mesmo.
dhy e eu estamos muito felizes com todo o desenvolvimento da história, todo suporte de vocês em comentários, votos e afins. vocês são incríveis demais!!! de verdade.
obrigada, obrigada e obrigada!!!
bom, já tenho uma nova fic em andamento, caso queiram entrar em meu perfil e dar uma olhadinha, ficarei felizes em tê-los comigo por lá. vão lá dar uma conferida, caso gostem.
no mais, é isso.
beijos beijos beijos
vejo vocês muito em breve <33