Meu eu em você

By NBklost

1K 120 116

"Eu sou o teu segredo mais oculto Teu desejo mais profundo, teu querer Tua fome de prazer sem disfarçar Sou a... More

Capítulo 1
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Parte 7
Capítulo 08
Capítulo 9
capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18

Capítulo 2

57 11 10
By NBklost

A kit ficava afastada do centro da cidade de Fry-pan, e levava um bom tempo do barzinho onde ele tocara aquela noite para finalmente chegar em casa. O ponto alto da noite? Aquela garota irritantemente linda. O ponto baixo? Como ela pode simplesmente dar-lhe um fora daqueles? Logo ele, que sentira o clima? Podia jurar que havia rolado química sim! E para ele rolara de tal forma que não teve mais graça depois que voltou para a noitada, o que por si só já era uma grande novidade.

– Puta merda, era só o que me faltava agora! – bufou jogando-se na cama de roupa, tênis e tudo. Deitado de bruços, ele tinha a cara afundada no colchão entre os lençóis.

Virou-se de barriga para cima e fitou o teto por alguns instantes enquanto divagava. Bom, ele tinha bom gosto, afinal ela era uma gata, e isso ele não podia negar, principalmente com aquela guitarra em mãos.

– Talentosa, diva, brava e gata, ahh Chichi, como pode recusar ser a mãe dos meus guris? – ele murmurou com um sorriso bobo e deslumbrado.

Então sentou-se na cama e começou a tirar os tênis, jogando-os de lado. Era uma kitnet muito simples que ele havia alugado há muito pouco tempo por estar cansado das encheções da mãe com sua rotina e horários. Praticamente não havia mobília: uma cama, um guarda-roupas, uma televisão com rack pequeno, geladeira, um armário de cozinha pequeno e fogão – embora ele fosse uma porcaria fazendo comida e vivesse basicamente de comidas de rua e miojo - um micro-ondas – e esse ele usava muito. Enfim, ele tinha o básico do básico necessário para um ser humano.

Os olhos foram de encontro ao violão que estava dentro da capa protetora. Estava eufórico mentalmente falando, embora o corpo estivesse exausto. Trabalhara o dia todo e agora estava em um longo período sem descansar.

Usando apenas a calça jeans, ele sentou-se na cama com o violão em mãos e dedilhou com aquela gostosa sensação no peito, sorrindo estupidamente e sem perceber, tinha algumas palavras, e com isso ele precisava escrever.

... Você vai ficar em mim

Pode crer, não dá pra esquecer...

E com os dedos encaixando e puxando um ritmo e outro as palavras continuaram a fluir:

... Eu sei que nunca mais te esqueço

Pois basta só fechar os meus olhos

Pra te lembrar...

Foi naquilo até a resistência do corpo acabar, e deixando o violão de lado e o caderninho também, e então, deitou, se entregando aos sonhos.

(...)

Quando Yamcha a deixou em frente a casa que ficava bem afastada do centro, já nas periferias de Fry-pan, ela pegou suas coisas rápido e despediu-se.

– Podia tá agora suadinha gemendo – brincou Yamcha ainda dentro do carro – aiii Gokuzinho, mete mais forte – ele fez caras e bocas com a voz melodiosa, mas de um jeito vulgar que a fez corar um pouco.

– Como você é vulgar! – riu – e outra, eu disse que nem é pra tanto tá?! Já foi. Esse tipinho dele? Tô fora.

– Aiai, pau amigo nunca faz falta, cadê os contatinhos?

– O cara dos contatinhos é você, tarado! – ela riu e deu um beijo na bochecha do amigo – dirige com cuidado.

– Aí miga, ainda vou me divertir muito!

Chichi sorriu, e com o case que levava sua guitarra e uma maleta com algumas coisas que ela sempre carregava consigo, destrancou o portão de casa, entrando. Estava tudo apagado, exceto pela luz na área da frente que seu pai sempre deixava acesa. Procurando fazer silêncio, ela destrancou a porta principal.

Foi direto para o seu quarto e deixou cada coisa em seu lugar, afinal, aquele lugar era o seu mundinho. Tudo minuciosamente organizado, cada coisa tinha um lugar. O quarto tinha paredes claras, cortinas escuras, um vasinho com uma planta suculenta que ela adorava.

Chichi então começou a tirar as roupas e as ia guardando, o que estava sujo ia sendo jogado no cesto de roupas. Vestiu uma camiseta regata e um shortinho soltinho de algodão macio e puxando as cobertas aconchegou-se. O celular ganhou os fones e ela suspirou olhando para a tela.

– Podia pelo menos ter pego o telefone né? Vai que... Um contatinho nem faz tão mal assim... – resmungou consigo mesma agora que conseguia pensar com mais clareza.

E como se uma outra pessoa estivesse falando na sua mente, ela repreendeu-se:

– Nada de contatinho! Você conhece muito bem que tipo de cara é esse, Chichi Cutelo! Todos eles são iguais... Sempre – ela suspirou aborrecida colocando os fones de ouvido se aconchegando na cama entre as cobertas, mas a mente não a deixava esquecer.

Não esquecia o som da voz dele, os olhos, o tom abusado, o sorriso cafajeste.

– Bonitinho... – ela murmurou com um biquinho – você é a estreia do bonitinho, mas ordinário.

E contra sua lógica colocou numa playlist sertaneja e fechou os olhos para dormir sem se dar conta que tinha um sorriso desenhado nos lábios.

(...)

O celular era um pesadelo!

Com um pulo da cama ela já havia organizado a cama e ido para o chuveiro tomar um banho, e ali, embaixo da água quente, ela deixou a mente flutuar para os seus devaneios noturnos. Nos sonhos que tivera com seu perseguidor abusado e bonitinho.

– Já foi!

Repetiu novamente ao enrolar-se na toalha saindo do banheiro. Vestiu uma roupa simples: calça jeans e uma camiseta. Os cabelos presos em um rabo de cavalo alto seriam ajeitados depois. Pôs por cima de tudo um blusa de frio fofa, ela pegou a bolsa com o agora limpinho uniforme de trabalho dobradinho, bem como seu material para a faculdade, já que seu tempo era contado. Pegou um dos case com seu violão e saiu. O sol ainda nem havia nascido ainda e o céu começava a ganhar tons cinza claro quando ela foi para a parada de ônibus.

Chichi trabalhava como barista em um café no centro, ele era muito movimentado e seu turno começava exatamente às seis da manhã, no entanto, ela tinha que chegar bem antes porque havia a preparação de posto.

Assim que chegou ali, abriu seu armário que ficava num pequeno espaço destinado aos funcionários e começou a trocar de roupa, mas não estava sozinha, afinal havia outros funcionários do café.

– E aí? Como foi o resto da noitada? Pegou o gatão lá? – perguntou Lunch, que havia acabado de chegar e viu a amiga.

A morena sorriu com certa zanga, negando com a cabeça, e viu uma careta de Lunch.

– Ah sortuda! Se fosse eu, nem deixava passar batido um negócio desses! – afirmou a loira terminando de ajeitar seu uniforme.

– Vai em frente – Chichi disse, sem refletir toda a verdade – mas já sabe o final.

– Ai amiga! Que tenso, deixa disso. – Lunch, de forma enérgica segurou os ombros de Chichi, a virando para encara-la – olha pra mim, já foi tá? O Jiren era um mané. Não é porque teve seu coraçãozinho partido que todos são iguais. E depois, faz o quê?

– Um ano – disse Chichi com um suspiro.

– Olha ai! Um ano, Chichi Cutelo. Supera! Amiga SUPERA! Cai na pista!

Chichi virou-se meio aborrecida fechando o armário e começou a fazer um coque no cabelo.

– Mas não foi só o Jiren, sabe bem, tudo começa assim. Vem as cantadas, depois o romance barato, juras falsas, aí... Aí você se apaixona e tudo vai por água abaixo.

– Tá... Cê que sabe. Você pode fugir do amor, mas uma hora ele te laça na marra, e aí... Aí já era gata! – piscou fechando o armário – está se sabotando, sabe disso né?

Ela então saiu e Chichi ficou momentaneamente pensativa naquelas palavras, deixando de lado aquele assunto e voltando a se concentrar, ela foi para o seu posto de trabalho a fim de organizá-lo.

(...)

Ele já havia deixado o modo soneca do celular ativado pela quinta ou sexta vez, e quando finalmente conseguiu abrir os olhos pra valer deu um pulo da cama se assustando com o horário.

– Cacete! Vou me atrasar, tô muito ferrado!

O sol já brilhava forte do lado de fora quando Goku enfiou-se embaixo do chuveiro fazendo tudo ao mesmo tempo, e com a mesma velocidade que entrou, ele saiu se enxugando e já revirando as roupas procurando uma para vestir. Uma calça jeans clara padrãozinho e por cima uma camiseta de uniforme da empresa que ele trabalhava, afinal, contas não se pagavam sozinhas.

Ele pegou a carteira e as chaves do seu maior bem, o presente vindo do seu pai assim que ele fizera seus dezoito anos; como Bardock costumava dizer: aquilo era herança de família. O que não era verdade, era mais um livramento do pai para ele, porque Bardock comprou um carro novo e acabou dando o carro velho para o filho. Um Uno Mille cinza muito velho por sinal.

Bom, vindo de graça estava valendo. Além de agilizar muito o seu lado, fora graças ao carro que ele conseguira trabalho rápido.

(...)

Passava das onze da manhã, e Chichi ainda estava organizando tudo. A garota tinha um bom acordo com a sua chefe, ela abria mão do horário de descanso para poder sair uma hora mais cedo, era o tempo que ela gastava para comer algo rápido enquanto deslocava-se para a faculdade, que ficava do outro lado da cidade, e era nessa ordem: comer enquanto se deslocava, sem pausas. Trabalhava pela manhã, estudava à tarde e isso garantia a noite sempre livre, para quê, na maioria das vezes, a ocupasse com outra coisa.

Já Goku estava encostado contra uma das gôndolas de uma das lojas da qual ele atendia. Ele trabalhava para uma distribuidora e era um dos vendedores, então precisava de lábia, precisava de argumentos, coisa com a qual Deus o abençoara de berço.

A gerente da loja que ele atendia naquele instante dava mais um sorrisinho de uma das piadas de Goku. O achava um sujeito interessante e mesmo novinho despertava atenção da mulher. Aliás, não só dela. Com o smartphone na mão, ele tocava com uma ponteira na tela fazendo pedido para a mulher no sistema que era integrado direto com a empresa.

– Você é realmente minha melhor cliente – mentia ele descaradamente – por pouco você não atinge o próximo nível de pedido, eu poderia conseguir uma oferta muito melhor para você, e olha que eu não faço isso pra qualquer um, só para os melhores.

Ela mordeu o lábio olhando as notas fiscais em mãos.

– Humm, você leva qualquer um a perder o juízo né? Aposto que seu patrão deve adorar seus números – riu a mulher, acompanhada por Goku, mas esse pensou imediatamente na garota que não caiu na sua lábia.

– Nem tudo são números, linda... – disse, charmoso.

– Tá! – ela riu – fecha o mínimo e me dá uma puta condição para fechar a compra.

Ele sorriu, bater suas metas de venda nem sempre era tão difícil.

(...)

Era a hora do intervalo, e ela estava terminando de comer um salgado com um suco. Abriu o case do violão vendo que ainda tinha alguns minutos antes da próxima aula.

Ela cursava música por paixão, embora o pai tivesse sido muito relutante de início, mas como contra um amor não pode se lutar, na verdade, Cutelo não colocava tantas objeções para a filha, porém, prezava pelo futuro de sua garotinha e isso piorara depois da perda do elo mais importante da família. A esposa dele e mãe de Chichi, que havia falecido havia três anos numa tragédia aérea que simplesmente ninguém esperara, afinal, aviões em geral são confiáveis. A perda dela fora absolutamente súbita e pegara a todos desprevenidos, principalmente Chichi que ficara muito mal, mas, com o tempo, as coisas foram sendo ajustadas, e ele sabia que a pequena Cutelo tinha a cabeça bem organizada e nunca dera trabalho, bom, só quando começara a cantar e tocar nas noites, ainda aos dezessete anos.

Com o violão em punho, ela ajeitou o instrumento que tinha a cor azul Dallas com preto, e começou a dedilhar. Costumava compor nas horas vagas, na verdade, ela tinha pilhas de composições próprias, só lhe faltava algo que era essencial: confiança.

Ela achava-se boba, e as criações fracas, nada digno de mandar pra frente. Não era como se ela ambicionasse uma carreira artística, não, ela amava aquilo e gostaria de trabalhar na área, mas seu prazer não estava diretamente ligado ao palco em si, mas na magia que vinha por trás dele. No entanto era um mundo concorrido e, ela sabia, com sorte trabalharia em alguma agência de publicidade, ou na pior das hipóteses, daria aulas.

Ela tocava baixinho uma música de Pitty e cantarolava perdida a letra de Me adora.

– ♫ Será que eu já posso enlouquecer?

Ou devo apenas sorrir?

Não sei mais o que eu tenho que fazer

Pra você admitir

Que você me adora

Que me acha foda

Não espere eu ir embora pra perceber♪

Foi inevitável a mente lembrar-se da noite anterior e ela parou de tocar aquela música em especial e agora a melodia que se formava era outra, e ela deixou que o som fluísse enquanto aos poucos a cabeça criava e ela ia formando as frases e anotava no seu bloquinho, e o fez novamente sorrindo quando viu o total sentido da primeira estrofe criada daquilo, e depois colocando a melodia novamente no violão ela começou a cantar junto:

– ♫ Chega mais perto

Vai quero te encontrar

Quero saber onde você está

Chega mais perto

Vai quero te ouvir falar

Falar de amor, pra quem não sabe amar

Não quero mais saber de nada

Nem mesmo te deixar e fugir na hora errada

Entenda a melhor saída

É te ter de vez na minha vida♪

E quando terminou aquele primeiro enlace de palavras ela sorriu.

– Droga, eu deveria ter pego o telefone dele! – constatou o óbvio, ao sentir o coração tão desejoso da aventura.

(...)

Ele estava mais do que cansado, estava exausto. Chegou em casa e colocou um cup noodles – ele tinha um verdadeiro estoque em casa – no micro-ondas a fim de comer algo. Tirou logo uma latinha de cerveja da geladeira e abriu, começando a tomar. O celular tocou com uma ligação de Kuririn avisando que iria até lá mais tarde para jogarem. De quebra ele mandou mensagem pra Yajirobe que também viria.

Pegou o macarrão e sentou-se no pé da cama ligando a TV. Comeu, nem um pouco concentrado em nada, no telefone em viva-voz falava com a mãe que parecia fazer questão de ligar quase todos os dias, e assim que terminou, ele tirou as roupas e tomou um banho e colocando um short pegou o violão e o caderninho que ele anotou as pequenas estrofes e com aquilo retomou, mas frustrou-se porque a coisa parecia simplesmente não fluir, estava travado ou com algum bloqueio criativo, talvez travado porque ele ainda não aceitava o fora que havia recebido, ou não aceitava que nem mesmo a porcaria do telefone dela, ele pegou. Não fluía porque ela, aquela garota, aquele fora estava travando sua mente como algo inacabado.

Ele rosnou enfurecido e jogou o caderno de lado deslizando as mãos pelo rosto e pelos cabelos. Caminhou até a janela olhando a rua escura naquele horário. Que loucura era aquela? Era só a droga de uma garota, era pra ser só mais uma garota, uma que ele nem ao menos beijou ou aproximou-se, uma que ele nem ao menos veria outra vez... Que maldita obsessão era aquela?

Pensar nela o irritava, o frustrava e o enlouquecia. O atormentava para falar a verdade porque a tal garota era mantida como reflexo em sua memória sensorial, então pegando o violão começou a dedilha-lo, a melodia parecia levemente agressiva e sentimental, mas a letra fora surgindo naquela melodia.

... Seus efeitos ainda dominam em mim

As lembranças

Só me distanciam do fim da batalha

Cravada em tentar te esquecer...

Ele anotou novamente novas frases com a melodia de forma perdida, enquanto corrigia e ajustava, até novamente ter uma pequena estrofe.

... Preciso de um remédio

Que cure essa saudade

Que diminua a dor que no meu peito invade

Que me cure ou me ajude a esquecer...

Então o súbito pensamento o prendeu.

– Tenshin... – murmurou.

Afinal, ela tocava, e tocava numa bandinha, então o primo conseguiria a relação de todos que tocaram naquela noite, e com isso, ele possivelmente a conseguiria achar novamente. Então pegou o celular e ligou para o dito cujo pedindo o tal grande favor.

– Você sabe que isso já é perseguição, não é? – riu Tenshin do outro lado da linha.

– Me chame de louco! – zombou, Goku.

– Pelo visto, um fora não fez bem ao seu ego, não é?

– Definitivamente não! – riu deitando-se na cama fitando o teto com o telefone ainda no ouvido. – Eu tô ficando louco! Eu não aceito que não rolou, eu senti que rolou...

– Não, não rolou, isso é ego, vai por mim.

– Tá, consegue pra mim a lista de bandas, eu juro que vou vê-la e se ainda assim ela me der um fora, eu desisto tá bom?

– Tá, vou falar com as meninas que cuidam da agenda da casa e te mando depois, vou trabalhar agora.

Assim que Goku desligou, alguém bateu na porta e ele foi atender ciente que deveria ser Kuririn. Nas entranhas, no entanto, perpetuava-se um anseio profundo de que o primo conseguisse mesmo o contato da morena que não saia da sua mente.  

Continue Reading

You'll Also Like

109K 6.7K 52
'𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘢 𝘱𝘰𝘳𝘳𝘢 𝘥𝘢 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘔𝘢𝘳𝘪𝘢𝘯𝘢.'
280K 32.9K 33
𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐑┃Após a morte dos seus pais, Eliza Swan foi acolhida por seu irmão mais velho, Charlie, e desde então, foi morar com o mesmo e...
622K 18.5K 28
Você e sua mãe tinham acabado de se mudar para a casa do seu padrasto e foi então que você descobriu que teria um meio-irmão, você só não esperava sa...
88K 5.9K 28
Isís tem 17 anos, ela está no terceiro ano do ensino médio, Isis é a típica nerd da escola apesar de sua aparência não ser de uma, ela é a melhor ami...