The Only Reason - HS

By laribsss

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É sempre tudo sobre ele. A culpa e a redenção, o pecado e a salvação, a dor e a cura, o problema e a solução... More

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By laribsss


- E esse nem é o maior dos problemas! - Falo batendo a mão na mesa e Iris dá risada.

- Você não vai morrer se não conseguirem terminar a instalação de água quente no restaurante. - Minha melhor amiga fala e afundo no meu lugar.

- Pra que você quer água quente no banheiro do restaurante mesmo? - Harry pergunta baixinho tentando não atrair toda atenção para cima de si porém é quase impossível não notar sua presença em nosso jantar semanal no Griffin's.

- Também quero saber. - Niall fala sem desgrudar os olhos do celular enquanto digita fervorosamente.

- E se alguém sofrer um acidente e precisar se limpar? Tem que ter água quente. - Falo como se fosse óbvio e recebo olhares confusos.

- Pera aí, você quer água quente no banheiro para lavarem a bunda se não conseguirem chegar até o vaso a tempo, é isso? - Liam pergunta e todos caem na gargalhada enquanto encosto a testa na mesa.

- Falando assim parece que sou uma idiota. - Resmungo e Harry passa o braço pelos meus ombros.

- Você não é idiota, só está preocupada com detalhes que não são essenciais. É a ansiedade para a reinauguração, não é? - Iris pergunta e apenas concordo sem levantar a cabeça.

- Se a comida for tão boa quanto foi na degustação, seu restaurante vai lotar em segundos. - Niall fala e dou um sorriso levantando a cabeça.

- Desde que você se ocupe apenas em servir as mesas. - Liam fala com os olhos arregalados e jogo uma bolinha de guardanapo em sua cabeça.

- Ele tem razão, sua comida é horrível. - Iris concorda e decido não brigar quando todos acenam em concordância.

- Se isso te conforta, também não sei cozinhar muito bem. - Harry fala me dando um sorriso fraco e sorrio de volta segurando sua mão debaixo da mesa.

- Mas você não é filho de um mega chefe de cozinha. - Iris alfineta e dou língua me sentindo uma criança de oito anos.

- Não preciso me preocupar com isso, Niara já disse que vai tomar frente da cozinha e estou completamente confortável com essa ideia, ainda mais agora que ela confirmou que vai trazer a afilhada dela para ajudar no que for preciso. - Falo dando ombros e o garçom chega com nossos pedidos. Todos começam a comer e reparo que Niall franze o cenho e desliga o celular suspirando pesadamente. - Está tudo bem?

- Sim mas não muito, hoje é dia das mães no Brasil e Gabbie não pode ficar me dando atenção. - Ele diz tristonho e sorrio com compaixão. - Sinto muito a falta dela.

- Sério? Nem deu pra notar. - Iris se intromete e chuto sua canela debaixo da mesa e ela faz cara feia. - Desculpa, Niall.

- Espero que vocês se encontrem logo. - Liam fala e todos assentimos em concordância e Niall dá um sorriso triste.

- Talvez ela venha no meu aniversário ou só no dela, as coisas ficaram difíceis já que o prêmio do último campeonato que eu ganhei não foi tão alto quanto imaginei que fosse. O divórcio dos meus pais só veio para completar o desastre. - Ele fala frustrado e fico sem saber como confotá-lo.

- Você vai precisar de alguém pra cuidar da parte administrativa, não vai? - Liam pergunta com a sobrancelha erguida e pisco com apenas um olho agradecendo sua ideia.

- Sim, vovô está ajudando no que pode mas creio que logo vai ficar de saco cheio e correr para os livros dele outra vez. Preciso de alguém que entenda dessa parte porque eu sou péssima e já tenho minha função no restaurante. - Falo e dou ombros esperando que Niall pegue a deixa mas ele parece estar tão desligado do nosso assunto que não se liga.

- Ele está triste demais para perceber que você está oferecendo um emprego a ele. - Iris resmunga derrotada e Niall me olha confuso.

- Está falando sério? - Niall pergunta e confirmo com um leve aceno.

- Sou péssima com números e na cozinha, preciso de pessoas confiáveis e boas nisso para conseguir manter o legado do restaurante do meu pai. - Harry dá um leve aperto em minha mão em incentivo e fico esperando a resposta de Niall.

- Melanie, você tem certeza disso? Eu mal consegui me formar na faculdade e nunca trabalhei com isso. - Niall fala rapidamente e balanço a mão desdenhando da sua falta de confiança.

- Mal conseguiu se formar? Você foi o orador da turma, Niall! - Harry fala e Niall fica vermelho. - Ele cursou administração na faculdade de Belfast, fez alguns cursos online de marketing e gestão empresarial. Já trabalhou por um tempo no escritório do pai no verão antes de se formar.

- Bom, e quem precisa de um currículo impresso quando se tem Harry Styles como porta voz dos seus feitos acadêmicos? Quanto você cobra para fazer isso comigo também? Estou prestes a me formar e acho que vou precisar da sua voz rouca e seus olhos encantadores para seduzir os donos dos escritórios que pretendo estagiar. - Liam fala e todos nós damos risada. Olho para Harry e vejo que ele está olhando para baixo prendendo o sorriso com as bochechas coradas.

- Então? - Pergunto diretamente para Niall e ele fecha os olhos ponderando sobre a proposta que eu fiz.

- Meu sonho é conseguir ser reconhecido pelo golfe e mais para frente poder abrir uma escola que ensine somente isso. Cursei administração por pressão do meu pai e odiava que cada hora dentro daquele prédio me roubava tempo de treino. - Niall fala sem graça dando ombros.

- Não quero que você desista do seu sonho, só estou tentando ajudar e acho que podemos chegar num acordo que seja bom para todos nós. Podemos conversar com meu avô para ele te passar a situação atual do restaurante e depois você me dá a resposta. - Falo e ele assente com um sorriso.

- E quando vamos inaugurar sua casa nova? Seria uma boa fazer sua festa de aniversário lá. - Iris muda o rumo da conversa e engasgo tomando meu refrigerante.

- Você sabe que não gosto de festas de aniversário. - Reclamo e limpo o canto da boca com um guardanapo.

- Quando é seu aniversário mesmo? - Liam pergunta e encho a boca com lasanha para não responder.

- Dia dezenove do próximo mês. - Minha melhor amiga fala e tenho vontade de jogar refrigerante na comida dela.

- Mas não quero comemorar, meu foco agora é o restaurante. - Falo quando termino de engolir a lasanha que desceu feito pedra. Vejo a troca de olhares entre Liam e Iris e jogo outra bolinha de papel neles dois. - Sem festas, Iris e Liam.

- Eu nem falei nada. - Liam fala tentando parecer inocente e aperto os olhos para ele.

- E eu nem abri a boca. - Minha melhor amiga se defende e começa a devorar a imensidão de comida que pediu.

- Estou falando sério, não estou com cabeça para comemorar aniversário. - Falo diretamente para o meu casal de amigos que está na minha frente e recebo uma dupla revirada de olhos como resposta.

Comemos sem tocar em assuntos que gerariam chutes em canelas ou bombardeios de bolinhas de guardanapo de papel. Liam está contando sobre como está sendo a adaptação na sua casa com a chegada de um sobrinho e percebo que Harry está em silêncio. Olho para ele querendo entender porque ele está tão calado e posso ver a tensão em seus ombros e a expressão de confusão em seu rosto. Deixo para perguntar em casa porquê ele ficou desse jeito, já que entendo perfeitamente a dificuldade que ele tem de se expressar perto de outras pessoas. Terminamos de comer em um clima leve e tranquilo, pagamos a conta e aos poucos vamos nos despedindo e indo embora. Niall aproveita a carona de Liam e Iris enquanto volto para casa com Harry num silêncio de doer os ossos.

Estaciono na frente da minha casa e saio do carro enquanto ele fica olhando tudo ao redor com curiosidade porém não faz menção em vir comigo, bato no vidro com o dedo indicador e ele abre a porta e sai tão devagar que começo a ficar tensa. Atravesso o pequeno caminho de pedras até a porta e fico esperando Harry se aproximar o suficiente para entrarmos juntos. Abro a porta e deixo minha bolsa no aparador que minha avó fez questão de mandar restaurar para manter na família como tradição.

- Está tudo bem? - Pergunto vendo Harry parado na porta com as mãos nos bolsos do casaco e estranho sua quietude.

- Sim, só é estranho ver que você agora mora sozinha. - Ele fala e tento não sorrir orgulhosa por ter deixado a casa dos meus avós há três dias.

- Ainda não me acostumei com essa mudança, hoje acordei esperando ver meu avô lendo jornal na sala ou encontrar minha avó na cozinha fazendo o café. - Falo brincando e ele mal se mexe visivelmente incomodado com alguma coisa. - Tem certeza que está tudo bem mesmo? - Pergunto outra vez e ele balança a cabeça negativamente, me aproximo e tento tirar suas mãos dos bolsos para abraçá-lo mas não consigo. - O que houve?

- É estranho ver que você já conquistou tudo isso, que todo mundo está com a vida programada e organizada enquanto só agora eu consegui voltar a andar direito. - Sua voz é pesada de insatisfação e recuo um passo. - Estou feliz por vocês, não me interprete mal, só fico puto pra caralho quando vejo que as coisas não estão acontecendo do jeito que eu queria.

- Eu entendo você. - Falo tentando ser compreensiva e não surte nenhum efeito.

- Acho que não entende, alguma vez já se sentiu um inútil por não poder pagar o jantar da namorada? - Harry passa a mão no cabelo nervosamente e decido ignorar o jeito brusco que ele falou comigo.

- Não tem porquê você se sentir desse jeito. Se eu não tivesse reencontrado os meus avós, com certeza, eu nem estaria aqui agora. Só consegui sair de casa e investir na reabertura do restaurante porque pude ter acesso ao dinheiro que meu pai deixou e graças à uma poupança que meus avós fizeram para a faculdade do meu pai e que quando ele deciciu não estudar, eles investiram numas ações que acabaram se tornando minhas quando eu nasci. - Falo e mesmo assim ele continua parado com o maxilar tenso até que a ficha cai e percebo como ele se referiu a mim. - Namorada? - Pergunto deixando de lado tudo o que ele falou e quero gritar feito uma colegial quando sua expressão fica mais leve e ele sorri fracamente.

- Tem outro jeito que eu possa me referir à você? - Ele pergunta baixinho e meu coração dá cambalhotas completamente bobo apaixonado. - Esse não é o foco da questão, estou me sentindo um merda desde cedo.

- Você não é um merda, Harry. - Falo me aproximando e ele finalmente põe os braços ao meu redor. - Ninguém acha isso de você.

- Mas é como eu me sinto. - Aperto meus braços na sua cintura e ele suspira pesadamente.

- E o que podemos fazer para mudar isso?

- Não sei, não faço a mínima ideia de como acabar com essa sensação maçante que tem feito minha cabeça ferver o tempo todo. Não vou ser imbecil ao ponto de dizer que eu quero o que tinha antes do acidente mas naquela época eu tinha mais controle da minha própria vida. - A fragilidade em sua voz é explícita e faz meu peito doer.

- Você já pensou em voltar a fazer acompanhamento com o fonoaudiólogo?

- Não quero voltar lá para ouvir que tenho instabilidade vocal e sei lá mais que merda aquele cara falou. - Harry reclama e belisco sua costela.

- Você tinha acabado de acordar quando foi no fonoaudiólogo pela última vez, acho que já está na hora de começarmos a procurar outro profissional para ouvir uma segunda opinião.

- Só não quero ter que ouvir que não vou poder fazer a única coisa que eu tinha como certo na minha vida. - Harry diz inseguro e dou um beijo no seu peito.

- Vai ficar tudo bem. - Prometo mesmo sentindo a ansiedade e insegurança beliscando meus pés.

- Vamos ficar bem. - Harry fala e me abraça apertado apoiando o queixo na minha cabeça.

- Será que agora podemos falar sobre você me chamar de namorada? - Pergunto e ele dá risada.

- Pensei que isso tivesse ficado bem claro naquela noite que apareci na casa dos seus avós no meio de um temporal. - Ele fala com desdém e volto a beliscar suas costelas.

- Não ficou não, acho que estava com tanto medo de começarmos a brigar de novo que deixei muita coisa passar despercebida. - Falo com sinceridade e ele concorda.

- E eu fiquei foi com medo do seu avô me dar uma surra quando chegou e me viu de cueca na sua cama. - Ele fala e quase dou risada quando lembro de como ele ficou vermelho quando meu avós chegaram em casa e nos encontraram dormindo há pouco mais de um mês.

- Sabe que ele não faria isso, eu já tinha avisado a minha avó que você estava lá. Só não disse que você estava apenas de cueca. - Falo como se essa lembrança não mexesse comigo e ele passa as mãos no rosto rindo.

- Agora que conseguimos, finalmente, conversar sem começar uma briga, será que você pode me mostrar sua casa nova? - Ele pede e me sentindo uma guia turística num enorme museu, começo a mostrar cada cômodo e conto a história de como essa casa é importante para a minha família.

- Essa é a casa que meus avós comparam pouco tempo antes do casamento deles, na época tiveram que vender o carro do meu avô e abrir mão da lua de mel porque não sabiam se teriam condições para custear o último ano da faculdade de direito do meu avô.

- Não sabia que seu avô era advogado. - Harry comenta e faço careta.

- E ele não é mesmo, minha avó engravidou do meu pai durante esse último ano de faculdade dele e tudo mudou. Vovô teve que encontrar um emprego em tempo integral para arcar com as despesas da casa e tentar guardar alguma coisa porque tinha um bebê chegando. Vovô conheceu Gleene na faculdade e foi graças à mãe dela que vovô conseguiu emprego num cartório como auxiliar do tabelião e acabou se firmando por lá mesmo até se aposentar. Quando as coisas realmente melhoraram e eles puderam ir para uma casa melhor, não quiseram vender essa daqui por causa da história dela, então ficou para o meu pai e agora ficou para mim. - Falo com orgulho e vejo Harry sorrindo quando chegamos no corredor que dá acesso aos quartos.

- Tipo uma herança de família? - Ele pergunta distraidamente olhando para as fotos que enfeitam o corredor.

- Olhando para esse lado, acho que sim. - Paro na porta do meu quarto e antes de abrir fico esperando Harry chegar perto para poder entrar.

- É uma história bem legal. - Ele diz se sentando na beirada da minha cama e olho ao redor fazendo careta.

- Pois é. - Falo com as mãos na cintura olhando ao redor me dando conta pela primeira vez da real importância dessa casa. Harry faz sinal com a mão me chamando para perto e vou me sentindo completamente desanimada.

- O que foi? - Harry pergunta e me puxa pelas coxas me fazendo tropeçar e cair ao seu lado na minha cama.

- Nada, só estou ansiosa e tensa por causa dos últimos acontecimentos. - Falo baixinho e Harry assente ficando sobre o meu corpo e dou espaço para ele colocar sua perna no meio das minhas.

- E o que podemos fazer para mudar isso? - Harry pergunta imitando a minha voz e belisco sua costela devagar. Ele se abaixa beijando meu pescoço e me encolho de leve com os arrepios que me fazem querer rir de nervoso.

- Esse é um bom começo. - Sussurro e quando ele me olha posso jurar que fico ainda mais apaixonada pela imensidão dos sentimentos que vejo em seus olhos.

- O jeito que você me olha me deixa maluco, sabia? - Ele rouqueja e meu corpo inteiro se aquece.

- Não sabia que era tão transparente assim. - Falo e Harry sorri.

- É tanto que posso enxergar com clareza tudo o que você sente. - Harry fala passando os dedos sobre o leve contorno dos meus seios no decote do meu vestido e minha respiração acelera.

- Eu também consigo enxergar com clareza o que você está sentindo toda vez que você me olha. - Falo e ele me encara com a sobrancelha erguida.

- Ah é? - Harry pergunta e assinto quando ele afasta meu cabelo do rosto e seus lábios ficam a centímetros dos meus.

- É. - Me estico dando um selinho no canto da sua boca e meu coração quase para quando Harry diminui a distância entre nós dois e quando sua boca toca a minha, sinto meu corpo inteiro tremer diante da onda sentimentos e sensações que me atingem com força. Um gemido me escapa quando Harry aperta levemente minha nuca e seu corpo se move sobre o meu. Nos afastamos ofegantes e sinto meu coração bater tão rápido que quase olho para o meu peito para ter certeza de que ele não está fazendo meu vestido pular. Harry fica me olha com o lábio inferior preso em seus dentes e posso jurar que é a coisa mais sexy que eu já vi na minha vida. Ele sorri levemente e se aproxima deixando nossos rostos a centímetros de distância novamente e fico completamente inebriada pelo o que consigo ver em seus olhos verdes.

- E o que estou sentindo agora? - Ele pergunta e preciso morder meus lábios para não gemer outra vez quando ele abaixa o rosto e morde devagar meu pescoço.

- Posso estar enganada, mas você estava me olhando como se me amasse. - Sussurro e me dou conta do peso das minhas palavras quando ele apoia a testa no meu ombro. Meus olhos se enchem de lágrimas pela babaquice que acabei de falar e tento fungar baixinho sem atrair a sua atenção. Segundos e minutos se parecem horas quando Harry ergue a cabeça e passa os dedos com delicadeza no meu rosto.

- Não está. - Ele sussurra e prendo a respiração tentando não fazer nenhum barulho que interfira na minha audição.

- O que? - Pergunto sem emitir nenhum som e o sorriso que Harry me dá se torna a segunda maravilha do meu mundo.

- Estava te olhando como se te amasse porque eu te amo. - Ele fala com tranquilidade e a verdade que vejo em seu rosto me faz perder a voz.

- O que? - Repito com a cabeça girando em mil direções diferentes e Harry dá um beijo na minha bochecha.

- Eu te amo, Melanie. - Ele quase grita e finalmente consigo entender o que essa frase significa. - E pra ser sincero, acho que já sinto isso há algum tempo e usando as palavras de Niall e Iris, eu era cuzão e babaca para admitir e conseguir administrar isso.

- Repete, por favor. - Peço trêmula e ele sorri outra vez me olhando com carinho.

- Eu te amo, Melanie. - Harry diz devagar e antes que consiga controlar ou abafar, me permito finalmente liberar o real tamanho dos meus sentimentos que tenho cuidado por tanto tempo. Junto nossos lábios num beijo que me faz esquecer os fantasmas do meu passado e decido me entregar de corpo inteiro para esse cara de lindos olhos verdes que além de sorrisos e beijos de tirar o fôlego, agora me deu seu coração.

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.