pov Psiquê Mariah
Me encontrava na cozinha com dona Lizz e eu fazia o mise en place, com tudo cortadinho para fazer um vinagrete e um pão de alho caseiro para Eros experimentar.
— Sabe, senhorita Smith... Nunca vi o menino Eros tão feliz. - Elizabeth, mais conhecida como dona Liz, falou me olhando enquanto terminava de lavar alguns pratos que tínhamos usado.
— Nada de senhorita, dona Lizz. Pode me chamar de Psiquê. - sorri para a pequena senhora.
— Ok, se- Psiquê. - ela corou levemente e continuou. — Trabalho para os meninos desde que eles saíram da casa dos pais. E como eu disse, nunca vi o menino Eros tão feliz, você está conseguindo deixar ele mais sorridente, o que é algo muito difícil. - sorri envergonhada para ela.
— Ele também está me fazendo muito feliz, dona Lizz. Eros me faz me sentir especial, quase sem sei explicar. - suspirei apaixonada.
— Vejo que ambos estão apaixonados, muito lindo. - assenti sem deixar o sorriso escalar dos meus lábios.
— Bom, está tudo preparado, o pão fica pronto em quinze minutinhos. - falei e ela assentiu concordando. — Vou ir lá na piscina, já estão todos lá. - dona Lizz fez um joinha e eu me retirei da cozinha saindo pela porta de trás que dava para a parte da piscina encontrando todos lá.
Eros estava sem camisa mostrando todas as suas tatuagens, lindo demais. Himeros estava ao seu lado concentrado na conversa com Henry, o negro alto, mais educado de todos daquela equipe. Andrew e Agatha estavam perto deles e não pude deixar de perceber seu olhar em Eros, revirei os olhos respirando fundo e tirei meu shorts jeans o deixando em uma espreguiçadeira e ainda sem ser notada pelos demais, pulei na piscina mergulhando na água morna, já que tinha aquecedor. O dia estava com um sol não tão quente, mas que ainda dava para aproveitar o dia na piscina, voltei a superfície vendo os olhares em mim e Eros com um lindo sorriso no rosto, sorri acenando para todo mundo em forma de cumprimento.
— Ei, Psiquê! - Andrew levou minha atenção para ele. — A água está boa? - assenti rapidamente.
— Está muito gostoso aqui, venham nadar também. - fiz o convite e Andrew arrancou a camisa —percebi que o mesmo também tinha várias tatuagens— e logo pulou por cima da minha cabeça e eu fechei os olhos assustada, mas depois abri sentindo suas mãos em minha cintura me assustando, Eros fechou o semblante e pude ver sua mandíbula tensa e me desviei de Andrew antes que desse alguma merda. Eros sentou na borda da piscina e direcionou um olhar mortal para Andrew que percebeu e nadou para o outro lado da grande piscina. Peguei na mão do meu namorado o puxando para a água e seu corpo deu impulso entrando na água me abraçando possessivamente.
— Se ele tentar algo com você, vou matá-lo! - falou baixo somente para eu escutar, balancei a cabeça positivamente com medo da sua expressão fechada.
— Nunca deixaria ele fazer nada comigo. - beijei de leve seu pescoço e senti o mesmo se arrepiar. — Só você existe para mim, Eros. Mais ninguém - encostei nossas testas e o senti mais calmo, beijei os seus lábios calmamente, mas Eros se afastou e encostou no meu seio. — Quero leite... - sua voz estava mansa enquanto ele olhava pra mim.
— Aqui não dá, bebê. - segurei suas mãos.
— Dá sim, vem. - saímos da piscina e vi Eros se deitar na grande espreguiçadeira batendo ao seu lado para eu me juntar com ele, me sentei deixando meus seios na altura do seu rosto e vi Eros pegar um toalha não muito grande na mesa ao nosso lado. Entendi o que ele queria e cobri sua cabeça tampando meu seio esquerdo no qual senti ele abaixar o biquíni e começar a sugar levemente meu bico, acariciei sua costa sentindo ele super relaxado até parecendo que estava dormindo e sorri vendo ele acariciar minha orelha em um carinho, fofo demais.
[...]
Eu estava prestes a sair da cozinha quando ao chegar perto do corredor que dava para a área da piscina, ouvi sussuros irritados e logo percebi que era a voz de Eros, deixei a bandeja que eu carregava na mesa tentando não fazer barulho e me encostei na porta tentando ouvir.
— Eu já disse Agatha, não vai rolar. - Miguel falou com um tom baixo e incrédulo. — Esses dias mesmo tive que te dar um fora e agora de novo? Estou namorando!
— Eu sei, mas ela não precisa saber... Você me disse que não namorava e agora está comprometido? Isso que não saí da minha cabeça... Até um tempo atrás você me visitava quase todas as noites. - sua voz manhosa era horrível. — Psiquê não me desce nenhum pouco. - vaca.
— Você não precisa aturar a minha namorada. Nossa relação agora só vai ser a trabalho, isso se você quiser, caso não queira, pode se retirar. - tome distraída. — Esse assunto acaba aqui!
— Juro que não tento mais, mas peço uma despedida pelo menos. - olhei pela fresta da porta Agatha se aproximando de Eros. — Um último beijo.
— Não-... - a filha da puta beijou ele a força. Respirei fundo e andei até eles agarrei na sua blusa e arranquei ela de lá, Eros me olhou assustado e eu fechei o semblante balançando a cabeça negativamente. Eu não gostava de rivalidade feminina, mas tem mulher que não dá. Encostei Agatha na parede e fechei os punhos logo dando um soco em seu rosto.
— Se precisa procurar macho, pelo menos procure um que não esteja comprometido. - falei com a voz mais mansa possível. — Aliás, pelo o que eu vi agora, Eros voltou a ser solteiro. - falei só para dar um susto nele que ainda estava parado do outro lado da parede.
— Amor, não é isso que você está pensando. - ouvi a voz do meu namorado tremer e me segurei para não rir, isso é pra ele aprender quem eu sou. Empurrei Agatha e a soltei, seu nariz estava inchando e eu não ia gastar meu tempo batendo nela, virei para Eros e neguei.
— Com você eu resolvo depois. - apontei o dedo para ele. — Agora eu não quero conversa, você que se vire com os seus convidados. - dei as costas para eles e ainda passei na cozinha, peguei o pão que eu havia feito para ele e subi para o quarto comendo.
Perco a paciência, mas não perco a fome.
Mas mesmo tentando parecer plena, eu tinha uma grande exclamação dentro do peito chamada insegurança, Eros é bonito e pode ter a mulher que quiser. Não me desmerecendo, mas era meramente impossível não sentir um pouco de medo da rejeição. Comi meu pãozinho de boa e em menos de dez minutos Eros apareceu na porta do quarto parecendo um cachorro abandonado.
— Amor... Me deixa te explicar. - ele chegou mais perto e eu lhe lancei um olhar mortal.
— Amor é o caralho! - me concentrei para não falhar meu modo sério. — Eu tenho nome e você bem qual é.
— Psiquê, me escuta então. - Eros se sentou ao meu lado na cama. — Ela me beijou a força, não deu tempo nem de me separar dela que você já chegou a tirando. É sério. - ele parecia uma criança quando faz besteira.
— Eu sei. - me olhou incrédulo. — Eu acompanhei tudo, estava atrás da porta escutando. - dei de ombros e Eros suspirou aliviado. — Mas mesmo assim não quero papo contigo, se você é o Eros ciumento e o caralho a quatro, eu sou a Psiquê ciumenta para caralho e o que é meu, é meu! Entendeu?! - Eros assentiu me olhando atentamente, bufei me sentindo nervosa. Levantei da cama, peguei uma muda de roupa e me preparei para ir dormir no outro quarto já que estava escurecendo.
— Aonde você vai? - ele perguntou com a voz mansa.
— Vou dormir no outro quarto. - respondi sem olhar pra ele. — Amanhã eu vou ir para a casa da minha mãe. - falei mesmo sabendo que não preciso dar satisfação nenhuma.
— Não precisa de tudo isso, borboletinha. - eu não aguento quando ele me chama assim. Eros estava sentado na ponta da cama segurando meu braço não me deixando sair.
— Eu sei que não, mas meu humor está uma merda e se eu ficar aqui só vou continuar irritada. - bufei esfregando os olhos, ciúmes eu te odeio.
— Tá bom. - respondeu me olhando com a maior calma do mundo levando seu polegar até a minha bochecha a acariciando. — Não fique assim, eu dispensei ela, não existe ninguém para mim se não for você.
— Eu sei, mas eu não consigo me controlar, infelizmente eu nasci assim e se quiser continuar comigo, vai ter que dançar conforme a minha música. Esse é o meu jeito, Eros. - expliquei e ele assentiu me abraçando em seguida.
— Você é a melhor coisa que já me aconteceu. - me olhou com seus olhos intensos e brilhantes. Sentia meu coração bater tão forte e o frio na barriga me provava que eu estava completamente apaixonada. O abracei de volta e depois saí do quarto entrando no banheiro do corredor.
Após algumas horas, terminei de ler um livro no celular e me aconcheguei na cama do quarto de hóspedes me cobrindo com o edredom e senti meus seios doloridos me incomodando.
Era só o que me faltava.
Tentei não pensar em nada para que eu dormisse mais rápido, por conta de ter que acordar cedo e ir na casa dos meus pais, ouvi a porta do quarto levemente se abrir e senti o colchão afundar ao meu lado, senti braços abraçarem a minha cintura e um beijo ser deixado em meu pescoço.
— Não consigo dormir. - a voz rouca de Eros sussurrou em meu ouvido. — Estou muito agitado, acho que acostumei a dormir com você. - sua voz mansa está me matando.
— Eu também não. - me virei para ele e levei meus dedos até seus fios lisos acariciando-os. Abaixei as alças da minha blusa deixando meu seio a mostra. — Vem. - o chamei apontando para o meu seio e Eros sorrio satisfeito se abaixando e colocando meu mamilo na boca logo sugando levemente o bico. Suspirei aliviada sentindo o peito menos pesado e continuei as carícias em seu cabelo, Eros me olhava com um brilho no olhar como se tentasse me passar o quanto gostava de mim.
oioi
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o que estão achando? E o que vocês querem ver aqui na estória? Fala aí!!
é isso, se cuidem e um beijo para quem quiser <3