pov Psiquê Mariah
Ok, tem um gostoso a fim de mim e eu ainda não fiz nada referente a isso. Aquelas tatuagens, a voz grossa, o olhar penetrante, ele faz jus ao nome, Eros um Deus, literalmente. Eu não tenho o número dele, eu não sei praticamente nada, me sinto uma palhaça.
Gostei da química que rondou a gente e preciso fazer acontecer, se não vou perder esse gostoso. Faz dois dias desde que me encontrei com ele na hamburgueria e o fato de estar fora de área, é que eu estou trabalhando muito para poder tirar as minhas merecedoras férias. Resolvi ligar para Cassie para ver se ela me salvava nessa.
— Boa noite, Cassie. Preciso de um favorzinho. - disse assim que ela atendeu.
— Oi, amiga! Se eu puder ajudar, faço sim. É o que? - perguntou curiosa.
— Você anda falando com o Himeros? - perguntei enquanto fazia a depilação na minha perna concentrada.
— Sim, por quê?
— Você pode pedir o número de Eros para ele? Pode falar que sou eu que estou pedindo. - falei e ela soltou uma risadinha.
— Olha, vai na fé, porque o Himeros tem um pau enorme e a genética deve ser boa, Eros parece um armário de tão alto. - explodi em uma gargalhada.
— Cassie, você é louca! - mordi meu polegar tentando cessar minha risada. — Bom, se Deus fez, é porque cabe. Max também era dotado.
— Ai, amiga. Sem falar de ex, sabe que não tive uma sorte igual a você.
— Desculpa, amiga! Esqueci, enfim, manda a mensagem que quero ver ele ainda hoje. - saí do banheiro indo até a cozinha pegar uma taça de vinho.
— Psiquê, safada! - Cassie gargalhou. — Enviei a mensagem para Himeros e ele está online, opa, está digitando. - mordi o lábio ansiosa. — Mandou, te enviei já.
— Obrigada, amiga. Salvou! - ri desbloqueando o celular e salvando o número. — Tchau, acho que vou ligar para ele. - ela se despediu e desligou.
Pensei se era uma boa mandar uma mensagem, ou ligar para ele, mas todas essas idéias pareciam muito rápidas e no fundo eu queria vê-lo ainda hoje.
Foda-se.
Apertei em ligar e fiquei esperando sentada na sacada do meu apartamento com a minha taça em mãos.
— Alô? - sua voz grossa soou como pergunta. — Quem fala?
— Olá. - somente disse isso, agora em minha cabeça estava passando que isso foi uma péssima ideia.
— Psiquê? - sua voz se tornou animada. — O que faz me ligando essas horas? - eu podia imaginar o sorriso sacana estampado em seus lábios, quase gemi em resposta.
— Na verdade eu não sei. - respirei fundo. — Te liguei para te fazer um convite de última hora.
— Interessante, me sinto surpreso. Fiquei sem te ver dois dias. - seu tom de voz mudou um pouco. — E sobre o que é? Estou curioso agora.
— Quero te convidar para vir em meu apartamento, agora. - esperei sua resposta ouvindo sua respiração ficar ofegante.
— Não conseguiria te dizer não. - sorri animada. — Me passe seu endereço por mensagem, estarei aí em menos de uma hora. - seu tom sério me fazia querer ele aqui o mais rápido possível.
— Ok. - desliguei a chamada e mandei o endereço para ele e já avisando a portaria autorizando sua entrada.
Enquanto ele não chegava, coloquei uma camisola de seda preta, decidi não colocar o sutiã porque sabia que não precisaria dele, passei um brilhinho nos lábios de morango e fiquei a sua espera.
O relógio marcava meia noite certinho quando o som da campanhia tocou apenas uma vez, me levantei do sofá ansiosa e abri a porta vendo o tatuado alto em minha frente com o olhar penetrante em mim, seus olhos me mediam freneticamente e eu já me sentia despida ao seu olhar. Eros entrou e eu fechei a porta a trancando, senti suas mãos em meu quadril me virando rapidamente e me prensando contra a porta. Eu era aparentemente uma mulher alta, mas perto de Eros, eu tinha que levantar a cabeça para conseguir olhar em seus olhos, levei minhas mãos até seus ombros e os apertei querendo sentir todo seu corpo, todas as suas partes. Subi minhas mãos até seu pescoço e aproximei meus lábios dos seus e o beijei, lento e torturante, agarrei seus cabelos os puxando levemente, enquanto Eros apertava a minha cintura e acariciava minhas costas.
— Desejou minha companhia hoje, desejou me ver e estar comigo. - Eros levou seus beijos em meu pescoço enquanto falava em sussurros. — Hoje te farei minha. - olhou em meus olhos enquanto segurava meu queixo. — Você me entendeu, Psiquê? - Assenti sem desviar nossos olhares. — Preciso de palavras, querida. - Eros colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha que caia em meu rosto.
— Entendi, Eros Miguel. - sorri para ele que deixou um selinho em meus lábios me puxando para o seu colo, abracei o seu quadril com as minhas pernas e tirei sua jaqueta de couro que o mesmo usava e em seguida tirei sua camisa passando a mão por seus ombros, pescoço, abdômen, tudo o que conseguia explorar. — Gostoso. - mordi seu pescoço de leve ouvindo seu gemido rouco.
— Psiquê Mariah! Não fique me atiçando. - sorri maliciosamente distribuindo beijos em seu pescoço.
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me falem o que estão achando dessa estória, adoraria saber
é isso, um beijo para quem quiser <3