Alina Stark

By _llondongirl

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#EM CORREÇÃO Quatorze anos, essa era a idade dela. Quatorze anos, esse foi o tempo que ele passou sem saber... More

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Estagiária
Agulhas
Flasbacks, Confusões e Festas de Aniversário
Um Segredo Revelado
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O Início de um Fim de Semana Agitado
Como Dar um Fora em Alguém
Noite de Festas, Danças e Diversão
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O Mundo de Cabeça pra Baixo
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Uma Nova Casa
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Cartas Para Alguém Que Está Longe
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Um Dia de Reencontros
A Luz da Lua
Ciúme Paterno
Conhecidos Desaparecidos
No One, But You

Momentos Divertidos

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By _llondongirl

Quando acordou no outro dia, a garota não viu Pepper ao seu lado. O que ela viu foram grandes olhos marrons a encarando e um peso sobre seu corpo.

- Bom dia irmãzinha.

- Bom dia irmãzinha. - Alina respondeu dando um sorriso pesado de sono.

- Como você está?

- Bem. - ela se levantou e se encostou na cabeceira da cama. - E você?

- Eu quero saber o que aconteceu ontem. - Morgan foi direta. - Por que você chorou? Quem era aquela mulher? Você passou mal? Ela quer levar você embora? Você não vai embora não é? Eu não vou deixar...

- Morgan calma. - Alina riu - Eu não vou embora. - explicou deixando a menina tranquila - Aquela mulher era só uma pessoa ruim. Mas ela não vai voltar.

- Ruim tipo uma professora malvada?

- É. - a mais velha riu - Tipo isso. - se levantou para pegar uma roupa no guarda-roupas.

- Alina. - chamou.

- Sim querida.

- Era sua mãe não era? - a jovem se virou surpresa pela pergunta - Eu não sou mais tão criança, eu sei que ela te fez coisas ruins. Você pode falar comigo sabia?

Alina encarou a menina que naquele momento parecia grande demais para ter apenas seis anos. Já deveria ter aprendido que Morgan nunca deixava passar nada.

- Eu sei. - sorriu - Mas é que as vezes existem coisas que a gente não se sente bem em dizer. Algumas coisas são complicadas. - ela voltou a se sentar do lado da garota.

- Tudo bem, eu entendo. - sorriu fofa - Mamãe disse que quando você acordasse era pra descer e tomar café. Mas se estivesse se sentindo mal era pra chamar ela.

- Eu estou bem. - ela garantiu - Vamos descer?

- Vamos. - ela deu a mão para a mais velha e as duas foram pra cozinha.

Alina estava um pouco nervosa. Ela sabia que havia perdido o controle da situação na noite passada, e embora Pepper tivesse sido um amor como sempre, um sentimento de ansiedade e insegurança a fazia se sentir incerta sobre como agir.

Quando estavam descendo as escadas, Alina viu Pepper, com um vestido amarelo e justo que pegava no meio de suas coxas, no estilo social que ela costumava usar para trabalhar. Os cabelos soltos e sua franja desenhavam o rosto pensativo.

Na cozinha, a loira que estava encostada no balcão, refletindo sobre algumas coisas foi distraída de seus pensamentos pela imagem das duas garotas que desciam as escadas.

- Bom dias margaridas. - ela brincou - Decidiram acordar.

- Bom dia mamãe. - Morgan subiu na cadeira para alcançar a loira e beijar sua bochecha rapidamente.

- Bom dia meu amor. - ela respondeu beijando a filha.

- Vou procurar o papai. - a pequena saiu correndo até a escada que levava para a oficina. 

- Bom dia. - Alina finalmente disse, sorrindo ainda um pouco sem lugar.

- Bom dia, como está se sentindo hoje? - Pepper caminhou até ela e passou a mão por seu cabelo, ajeitando uma mecha atrás da orelha.

- Estou melhor, você tinha razão, eu precisava dormir, e também precisava... precisava que cuidasse de mim. - a garota falou - Obrigada por fazer isso.

- Você não precisa agradecer por cuidado, mães são pra isso. - piscou para ela.

Alina olhou para Pepper com os olhos brilhantes. Elas trocaram uma confissão silenciosa, entre sorrisos. Não precisavam dizer nada. As coisas eram como eram. E elas tinham um laço que ninguém mais poderia quebrar.

- Pepper. - Alina finalmente disse algo.

- Eu amo você.

- Eu também te amo, querida. - a loira a abraçou.

As vezes Pepper precisava de momentos assim para se lembrar de que embora fosse um tanto independente, Alina ainda era muito jovem. A garota havia acabado de completar seus quinze anos. Podia ser extremamente esperta, mas ainda era uma adolescente com dúvidas e medos reais de sua idade.

- Agora vamos tomar café, você precisa comer, e eu e seu pai precisamos conversar com você.

- Sobre? - perguntou com curiosidade, enquanto se dirigia para a mesa.

- Sobre Beatrice. - o homem mesmo respondeu, quando entrou na cozinha com Morgan no colo.

- Não se deve chamar o mal logo pela manhã papai. - Morgan advertiu.

Pepper se espantou, e sentiu vontade de rir pela atitude dela, mas teve que chamar sua atenção.

- Morgan, isso não se diz.

- Ela não mentiu. - a mais velha comentou arqueando as sombracelhas.

- Alina!

- Sorry mon. - ela se desculpou. - Vem Morgan, eu vou fazer seu café. - estendeu os braços pra ela.

Tony se aproximou da esposa no balcão.

- Ela te chamou mesmo de mãe? - perguntou.

- Chamou sim. - Pepper tinha um grande sorriso de orelha a orelha - Ela chamou.

- Okay, já que não posso evitar o assunto, o que exatamente vocês querem falar sobre aquele ser que não deve ser nomeado.

- Não ofenda o Voldemort. - Morgan advertiu novamente.

- Okay mocinha. - Pepper interferiu - Você é muito nova pra sentir raiva assim das pessoas, e também é muito nova pra esse assunto. Que tal pegar seu prato e ir pra sala ver desenhos.

- Mas mamãe...

- Sem mais. - a loira mandou - Aproveita agora, porque depois nós vamos sair.

- Pra onde? - se animou.

- Vamos a torre.

- Uhuuuuuuu! - Morgan pegou a bandeja com seu café e correu para a sala animada, ela sempre ficava assim quando sabia que eles iriam para a torre.

- Okay, agora que podemos falar... - Tony disse seriamente - Alina, eu preciso que me conte, Beatrice fez alguma outra coisa grave contra você?

- Pai, eu não...

- Meu bem, sabemos que não gosta de lembrar disso, e escondeu de nós o quanto pode. Mas precisa nos contar agora. - Pepper falou.

- Tudo bem. - ela balançou a cabeça - Eu sei que preciso. Não aconteceu nada muito grave além do que vocês ouviram. Aquilo foi a pior parte. Teve o assunto do hospital, e as outras coisas foram menores, como me esquecer na escola ou coisa assim, mas são coisas que não contam muito.

- Realmente não aconteceu mais nada grave naquele ponto? - Tony questionou.

- Não, eu prometo. A minha avó parou de deixar ela perto de mim depois do acidente na escada. Ela só podia me ver se a vovó estivesse perto, mas ela não tinha interesse, então eu fiquei segura.

- Menos mal. - suspirou - Sinto muito Alina, eu não queria que...

- Não. Por favor pai, não peça desculpas por isso, você não sabia, e a última coisa que eu quero é que se sinta culpado por que uma pessoa ruim decidiu fazer algo ruim. Você é bom, e é isso que é importante, não se culpe pelo erro das outras pessoas.

As palavras dela causaram um certo desconcerto e conforto em Tony.

- Sabe, como seu pai, e o adulto, era eu que deveria estar te confortando. - ele sorriu.

- Vocês fazem isso o tempo todo. Não tem como se sentir triste perto de vocês. - ela falou mexendo os ombros.

- Bom, estamos conversados.

- Ufa. - ela fez uma expressão - Foi ruim, mas pelo menos não era sobre a escola...

Assim que as palavras saíram de sua boca Alina percebeu que tinha feito merda.

- O que aconteceu na escola? - Tony questionou curioso.

Alina olhou para a mãe como quem pede socorro.

- O que aconteceu gente?

- Nada demais. - a loira respondeu - Alina só estava falando sobre o fato de ela ter decidido sair do Midtown.

- Isso! - Alina nem sequer tinha comentado isso ainda, embora realmente fosse sua escolha, mas naquele momento aceitaria qualquer desculpa que a livrasse. - Era isso mesmo.

- Então decidiu mesmo sair. - ele falou.

- Não posso mais ficar lá. Não da pra passar cinco horas por dia em um lugar onde todos te olham como se tivesse uma melancia no pescoço. No meu caso, uma melancia com sobrenome. - ela revirou os olhos - A vida de vocês é difícil.

- Ei gente, estamos fazendo confissões? - Morgan voltou a sala - Eu ouvi Alina falando sobre o que aconteceu na escola. Papai não briga com ela, ela só brigou com a menina porque ela era chata. - a garota mais nova disse na maior calma do mundo e Alina bateu a mão na própria testa nesse exato momento.

- Você brigou com quem? - Tony se virou para ela com olhar espantado - E você também sabia disso? - ele olhou para esposa.

- Ops, fiz besteira. - Morgan ia sair sorrateiramente mas Pepper não deixou.

- Não surte, você já fez coisas piores. - a loira argumentou, enquanto pegava a filha no colo. - E você mocinha, onde descobriu isso?

- Ouvi tia Natasha falar com você.

- Natasha também sabe disso!? - ele ficou revoltado.

- Eu já resolvi isso Tony, por favor, não precisa fazer escândalo.

- Alina bateu em alguém e eu fui o último a saber, é claro que vou fazer um escândalo.

- Espera... - Alina chamou a atenção sem entneder - Eu não bati em ninguém. E você está chateado por que foi o último a saber, e não porque eu me envolvi em uma briga?

A essa altura, Morgan desceu do colo da mãe e foi até Alina, se sentando no colo dela.

- Eu te conheço o suficiente pra saber que se você teve coragem de bater em alguém, é porque a pessoa mereceu.

- Tony! - a esposa gritou com ele.

- Pepper, eu sou um super herói, meu trabalho é literalmente bater em pessoas malvadas.

- Mas isso não é algo que se ensine para as suas filhas. - ela chutou a canela dele.

- Ai! Ta vendo, você acabou de me agredir. - ele reclamou.

- Eu posso bater em você.

- Podemos bater no papai também? - Morgan perguntou.

- Não! Ninguém pode bater no papai. - Tony advertiu.

 Alina começou a rir, embora tentasse fingir que não.

- Não se preocupem. - ela interviu - Eu não vou bater em ninguém, e a Morgan também não vai bater em ninguém, não é Morgan?

- Bom, isso depende... - a menina começou a explicar.

- Não é, Morgan? - ela reforçou a pergunta fitando a garotinha nos olhos.

- Tudo bem, ninguém vai bater em ninguém. - concordou.

- Melhor assim. - Pepper falou.

- Só quando eu for uma super heroína e tiver que lutar contra os caras malvados.

- Mas isso ainda vai demorar, senhorita super heroína. - Pepper se aproximou da garotinha fazendo cosquinhas nela e a pegando do colo de Alina. - Agora vamos pro banho.

- E depois pra torre! - disse animada.

- Você também senhorita. - a loira olhou para Alina - Banheiro, agora.

- Mas mãe...

- Banho. - repetiu - Você está dormindo com o cabelo solto tem dois dias inteiros, eu acho que desembaraçar isso vai ser impossível daqui a pouco.

- Ta bom. - ela concordou se levantando da cadeira sem muito ânimo.

Alina fez o que a mulher havia mandando e lavou os cabelos. A mulher tinha razão, desfazer os nós parecia uma tarefa impossivel, até Pepper entrar no quarto rindo de sua confusão e pegar a escova para fazer o trabalho por ela. A garota testou pela primeira vez a teoria de que as mães sempre tem razão.

- Pronto, agora sim, está ótimo. - a loira disse entregando a escova pra ela. - Seu cabelo é lindo.

- Obrigada. - sorriu - As vezes ele é muito grande pra pentear sozinha.

- Você gosta dele assim?

- Gosto. - ela jogou ele de lado fazendo uma pose de brincadeira e a mulher riu. - Estou pronta.

Alina usava uma blusa vermelha de mangas compridas, devido ao leve frio que fazia, e uma saia preta, levemente rodada, que pegava um pouco acima de seus joelhos.

- Ótimo, então vamos lá.

- O que vamos fazer lá? - a menina perguntou enquanto saíram do quarto para o corredor.

- Tony tem alguns trabalhos para resolver, e eu vou aproveitar para levar Morgan para ver os tios. Ela precisa sair um pouco.

- Precisa mesmo. - de repente, Alina se lembrou de uma coisa importante - Espera só um pouquinho, eu já chego lá embaixo, esqueci de algo.

- Okay. - a loira terminou de descer as escadas.

Com toda a confusão que havia acontecido, Alina se esqueceu de abrir o presente que havia ganhado de Cooper, e ela estava muito curiosa para saber o que era.

Assim que entrou no quarto, ela pegou a caixinha e a abriu ansiosa. Dentro do objeto, havia uma bela pulseira que fez a garota sorrir. Nas correntes do acessório, haviam vários pequenos corações, que funcionavam como "lugares" para que Alina gravasse o nome das pessoas que ela mais amava. Ela percebeu que três nomes já haviam sido gravados na pulseira: pai (Tony), Morgan e o terceiro, mãe (Pepper), Alina sorriu. Cooper sempre sabia o que fazer.

Ela já sabia que nomes gravaria nos outros corações.

Ao lado da pulseira, havia outro objeto, que Alina identificou como um molho de chaves, o que a deixou confusa, logo reconheceu que eram as chaves da moto de Cooper. Também havia um pequeno bilhete escrito a mão.

" Eu disse que essa era uma das coisas que eu tinha que resolver. "

Alina era capaz de escutar a risada dele em sua mente.

---

" Eu não podia trazer comigo, e você pareceu se divertir muito naquele dia. Então me faça um favor e cuide dela por mim, e aproveite para aprender, afinal, no ano que vem você vai poder ter habilitação. E então, quando voltarmos naquela livraria-café, você vai poder guiar durante todo o caminho.

Espero que tenha gostado do presente real, a pulseira, tem muitos espaços, muitos corações, pra você encher de nomes.

Obs: divirta-se.

              Com carinho: Cooper."

---

A garota sorriu. Era um presente muito, muito bonito.

Escutou o pai chama-la no andar de baixo e se virou rapidamente, colocou a pulseira no braço e guardou a chave na caixinha, fechando-a novamente.

- Já estou indo. - gritou descendo as escadas.

- Achou o que precisava? - Pepper perguntou.

- Sim. - confirmou.

Os três saíram da casa e entraram no carro para seguirem em direção à base. No caminho, Alina e Morgan cantavam o tempo todo, juntamente com Tony, e Pepper ria da tentativa do marido de acompanhar as filhas. Se existia algo em que Tony Stark não era muito bom, era em cantar. Morgan tinha aquele talento, mas era algo herdado da mãe, embora Pepper raramente costumasse usá-lo.

- Vamos mamãe, canta com a gente! - Morgan mandou.

A loira acabou se rendendo ao clima divertido e participou também do karaokê carro em família.

Quando chegaram na base, eles subiram pelo elevador e se comunicaram com Jarvis, que anunciou a chegada da família Stark.

- O Jarvis deve ser o robô mais cansado que eu conheço, ele nunca dorme. Tá sempre acordado, toda vez que você chama ele responde. - Morgan falou.

- Ele não precisa dormir querida. - Tony explicou. - Ele é um robô.

- Eu sei disso papai. - a baixinha falou - Mas só porquê ele não precisa dormir não quer dizer que ele não queira dormir né.

- Ora essa. - o empresário falou - Jarvis, você quer dormir? - perguntou brincando.

- Entrar em modo descanso é agradável senhor. - a voz respondeu deixando Tony sem resposta.

- Okay, quem te programou pra dizer isso? - perguntou.

- O senhor. Está registrado como atualização, entrar em modo descanso significa nova atualização, o que sempre melhora o sistema e por isso é agradável.

- Viu. - Morgan resumiu todos os termos técnicos em uma frase - Até o Jarvis quer tirar uma soneca. - ela se jogou no sofa.

- Você já vai dormir de novo?- Pepper questionou a filha.

- Não, to só descansando até o Nathaniel aparecer, ele é muito elétrico, corre o tempo todo, gasta energia pra brincar com ele. - ela explicou.

Alina foi até a geladeira e pegou uma garrafinha de cappuccino antes de se sentar na cadeira do balcão.

- Olá visitantes. Eu só tenho um pedido... - Steve avisou se aproximando - Não digam nada que possa parecer estranho para Natasha. Eu descobri que uma Viúva Negra com excesso de hormônios é mais perigosa do que o normal.

- Minha boca é um túmulo. - Tony disse.

- Estamos ferrados. - Steve entendeu.

- Hey, Alina que bom te ver aqui. - Hill chamou a atenção da garota enquanto caminhava com algumas pastas na mão. - Eu preciso de você. A moto do Cooper precisa sair da garagem da Shield e eu preciso da sua autorização, ele disse que as chaves estão com você.

- Espera, porque as chaves dele estão com você? - Tony perguntou curioso.

- Ele deixou a moto com ela. - Hill explicou - E então, quer que leve pra sua casa ou deixamos aqui na base?

- Ah... pai, tudo bem se guardarmos a moto na garagem? - ela olhou para o homem.

- Sim, mas alguém pode me explicar o porquê a moto ficou com você?

- Por que a casa dele é muito longe no meio do nada. - Hill interveio. - Tanto faz Tony, eu só preciso resolver isso.

- Pode levar lá pra casa. - Alina disse.

- Obrigada. Assina isso. - ela entregou um papel para a garota. - Okay, obrigada.

- De nada.

Hill voltou pelo corredor de onde havia saído.

- Eu pensei que ela trabalhasse pra Shield, mas não sai desse prédio. - Tony comentou.

- Não implica Tony.

- O que foi? Por que ela parece estar de mal humor em? Achei que fosse só a Natasha.

- Sério Tony...

- Quem você disse que está de mal humor? - a voz da ruiva foi ouvida, quebrando o vento.

- Sério, vocês precisam parar de aparecer do nada. - ele disse. - Ruiva! - se virou para ela - Que prazer em te ver.

- Corta essa, eu sei que o Steve te falou pra não me irritar. Ele anda fazendo isso, parece que está com medo que eu vá matar alguém.

- Você literalmente apontou uma arma carregada para o Sam. - o loiro disse sério.

- Era brincadeirinha. - ela afirmou com a voz afinando.

- Você fica ainda mais assustadora falando no diminutivo. - Alina disse.

- É, vou parar. - a ruiva concordou. - E então, como estamos?

- Ótimos. - Tony respondeu.

- Ótimos eu não sei, porque se estivéssemos ótimos eu não estaria com fome. - a ruiva respondeu, de repente ela parece ter tido um surto de memória e voltado a si mesma - Steve, eu odeio esses picos de humor causados por hormônios, me fazem uma pessoa horrível. - ela disse pra ele.

- Não fazem não. Você está lidando muito bem com isso na verdade. - ele respondeu a abraçando de lado.

- Eu tentei matar o Sam.

- É, mas o Sam é irritante. - ele concordou de brincadeira, fazendo a noiva rir de olhos fechados.

- Isso é tão lindo, faz eu me lembrar de quando estava grávida da Morgan. - Pepper falou.

- Vocês todos são tão fofos que as pessoas não acreditaram sabiam? - Alina falou. - Os vilões que não descubram.

- Em que ponto da minha vida eu achei que ia ser chamada de fofa? Espera, isso quer dizer que eu estou gorda? - Natasha perguntou.

- E aí estão os hormônios falando de novo. - Steve suspirou e riu, fazendo os amigos rirem também.

Logo em seguida deu um beijo rápido em sua noiva e seguiu a conversa com os outros que estavam ali.

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