White - D. Salvatore 1 (✔)

By PendragonReal

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O caminho estava escuro e frio como de costume, então a luz apareceu e tudo ficou branco e aquecido. - Eu am... More

CAST
EPÍGRAFE
PRÓLOGO
DAMON
CHÁ CURA TUDO
PRIMEIRO DIA DE AULA
MYSTIC GRILL
ÁLBUM
ATAQUE ANIMAL
OLHOS AZUIS
PONTO FRACO
IMPERADOR ANGELICAL
KANG TAEYANG
DESAPARECIDA
VERDADEIRA FACE
FLOR DE CEREJEIRA
HELLO
BOURBON NO CEMITÉRIO
O FIO QUE NOS CONECTA
AMIGA VIDENTE
FESTA DOS FUNDADORES
EGOÍSMO
A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM
SABOR DO HALLOWEEN
APAIXONADA?
POR QUÊ?
A DOR ESQUECIDA
TUDO VOLTA...
...AO SEU LUGAR
REBELDIA DESASTROSA
RESGATE (bônus)
UMA DOCE FUGA
HAPPY HOUR VAMPIRICO
LOUCAMENTE APAIXONADA
TODOS OS OLHOS EM MIM
POSSO?
POR CINCO DIAS
ME AQUECER COM VOCÊ
AINDA NÃO SABE MEU NOME
FLIPERAMA
TEMPOS ESTRANHOS
HUMANA
COLISÃO
NUNCA NÃO
FUGITIVA
TUDO POR NÓS
DECEPCIONAR
PERDIDA
FERIDA
POEIRA LUNAR

SR. BLUE

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By PendragonReal

Com a testa escorada na mesa Briana se condenava por ter bebido mais do que o aceitável para sua primeira vez. Cada mínimo som era como um tambor em sua cabeça, e sua garrafa de água a acompanhava onde quer que ela fosse. O que não era muito já que quase não conseguia sair do lugar.

— Quando disse que se tornaria uma garota rebelde eu não levei muito a sério. — Comentou Stefan depositando uma caneca de café a frente da garota, qual começou a beber imediatamente. — Gritando comigo, chegando tarde, bebendo... Me diz o que está acontecendo, parceira.

— Como eu cheguei em casa ontem? Não me lembro. — Questionou ignorando propositalmente a preocupação de seu pai, fazendo o outro suspirar cansado.

— Matt te trouxe, mas ele não parecia estar muito melhor que você.

Hum.

De um momento para o outro a garota engasgou com o café e entrou em uma crise de tosse desesperada sem conseguir respirar. Seu pai correu para socorrê-la, mas mesmo quando a tosse parou, sua garganta continuava irritadiça. Havia lembrado de algo que torcia para que não tivesse passado de um sonho inventado pela sua consciência bêbada. Matt a beijou?

— Matt fez o quê?! — Droga, ela tinha pensado em voz alta?

— Nada, pai.

Deixando a sobra do café de lado e agarrando sua garrafa de água, Briana fugiu do choque de seu pai, correndo para o seu quarto. Normalmente ela já teria contado tudo pra ele, mas não estavam muito nestes termos agora.

Nunca mais ia beber na vida. Prometeu a si mesma quando seu estômago revirou e teve que se apressar para o banheiro.

•••

Briana acordou de seu cochilo da tarde por conta de alguns barulhos estranhos, quando notou o que era seu coração acelerou e ela saiu da cama tropeçando pra chegar até seu gato que estava no meio do quarto tendo uma convulsão.

Ela já tinha visto aquela cena antes, mas nunca ficava mais fácil. Normalmente gatos não tem atração alguma por doces, entretanto, o seu era bem diferente e quando era mais nova não tinha noção de que essas guloseimas poderiam fazer mal ao Sr. Blue. A primeira vez que ele teve uma crise o veterinário disse que ele estava com diabetes e com excesso de teobromina no organismo, levando à uma séria intoxicação. Ele também disse que o Sr. Blue ficaria bem desde que não comesse mais doces.

Obviamente ela não deu mais, contudo, seu gato comia quando encontrava algo. E da última vez que ele teve uma crise quase não sobreviveu.

Sabendo como deveria agir, a garota segurou delicadamente a cabeça do felino para que ele não batesse no chão e, com lágrimas nos olhos, assistiu toda a crise até passar.

Onde ele havia conseguido doces? Se questionou até lembrar de ter derrubado os biscoitos no chão. Talvez ela tenha deixado algum passar. Quando o gato parou ela o pegou no colo e desceu as escadas correndo, sem se importar que estava de pijamas, descalça e com seu cabelo parecendo um ninho de passarinho.
Procurava por seu pai, mas quando chegou na sala de estar só encontrou Damon, que a encarou levantando as sobrancelhas.

— Damon. O que faz aqui?

— Pensão Salvatore, Damon Salvatore. — Respondeu gesticulando com os dedos da casa para si mesmo.

Apertando um pouco mais seu gato contra o peito, Briana decidiu que tinha algo mais importante para dar atenção do quê o sarcasmo de Damon.

— Cadê o meu pai?

— Isso eu já não sei. Mas provavelmente com a nova pessoa mais importante pra ele.

Andando arrogantemente com aquela maldita expressão de eu te avisei no rosto, o vampiro se aproximou da garota entortando o nariz para o animal nos braços dela.

Ana engoliu todo seu orgulho inspirando fundo antes de continuar.

— Preciso da sua ajuda. — Damon a encarou surpreso com um sorriso querendo despontar no canto de seus lábios. — Não me olhe assim. Meu gato está mal, mas não conseguiria dirigir até o veterinário. Por favor, me leva?

O Salvatore perdeu o sorriso debochado rapidamente.

— Eu não vou a veterinário nenhum. Nem adianta tentar, olha pra minha cara. Acha mesmo que vou em um veterinário por causa dessa coisa aí? Nunca, daqui a pouco o Stefan vai jantar ele mesmo.

Não havia se passado nem vinte minutos quando Briana entrou na clínica desesperada com Blue em seus braços e o vampiro vindo atrás como se carregasse o mundo em suas costas.

Quando finalmente o veterinário pegou o gato para socorrê-lo a loira sentou em uma das cadeiras na sala de espera e deixou todo seu medo sair em forma de lágrimas. Seus ombros descobertos se balançavam com os soluços e o Salvatore encarou aquilo sem saber o que fazer. Chegou até a pensar em ir embora e deixar ela ali, mas sabia que não conseguiria. Ela chorava como se tivesse perdido um ente querido.

Se aproximando com cautela ele retirou sua jaqueta e pendurou nos ombros pálidos para em seguida se abaixar na frente dela. Suspirou antes de segurar seus pulsos e abaixar as mãos que tampavam o rosto vermelho e molhado de lágrimas.

— Você está uma bagunça. — Pela primeira vez em dias seu tom era livre de qualquer emoção forçada.

— E-eu achei que ele fosse morrer. — Soluçou antes de se inclinar para frente e escorar sua testa no ombro do moreno.

Em um primeiro momento, Damon se tencionou com a surpresa do ato, mas quando a menina voltou a soluçar com abandono seus braços rodearam o corpo feminino desajeitadamente na tentativa de acalmá-la. Se alguém tivesse dito pra ele naquela manhã que mais tarde se encontraria abraçando uma garota chorona no meio de uma clínica veterinária, apenas o chamaria de louco antes de quebrar seu pescoço.

Sr. Blue estava melhor, mas teria que passar a noite na clínica de observação, depois de conversar com ele e prometer que no dia seguinte viria correndo buscá-lo, Briana finalmente escutou o apelo de Damon para ir embora.

— Ele é tão importante assim pra você?

Perguntou Damon depois de um longo silêncio, quando os dois já estavam de volta na pensão, jogados no sofá.

— Eu tinha onze anos quando meu pai me deu ele. Estudei em casa e dificilmente tive contato com outras crianças, então ele foi meu primeiro amigo.

O vampiro franziu o cenho parecendo compadecido.

— Isso é meio triste. — Briana sorriu divertida e o barulho da madeira estalando na lareira voltou a ser o único som na sala.

Não era um momento constrangedor, os dois estavam confortáveis em seus lugares.

— Provavelmente meu pai está com a Katherine dois ponto zero, não é?

A pergunta veio de repente, fazendo o Salvatore rir debochado.

— Elena não é nada como a Katherine.

Briana encarou o vampiro, questionando de onde vinha toda aquela certeza ao falar da outra, como se a tivesse conhecido muito bem. Uma conclusão lhe passou pela cabeça, e não parecia nada precipitada, era mais como uma boa razão para a disputa entre os dois irmãos.

— Você também gostava dela, não é?

— Do que você está falando?

— Katherine. Por isso você e meu pai vivem brigando? — O olhar gelado encontrou o rosto da garota.

— De novo se metendo onde não deve. Não aprendeu nada com a última vez? 

Ana o estudou por algum tempo, e assustou a si mesma com como o homem parecia cada vez mais transparente para ela.

— É sempre assim, não é? Quando alguém chega perto demais você começa com seus joguinhos e ameaças de Drácula do mal só pra fazê-los desistir.

Damon levantou-se com a intenção de deixar a garota falando sozinha. Já tinha passado tempo de mais perto dela, estava começando a irritá-lo. Contudo Briana também levantou-se e segurou o pulso do mesmo, trazendo de volta os olhos frios em sua direção.

— Eu sei que não vai me machucar. Está com raiva do meu pai, mas não o odeia. Porque seria bem fácil apenas matá-lo já que você mesmo disse que é mais forte. Você só quer machucar ele sem perdê-lo. E sabe que se me matar ele nunca vai te perdoar. — Sem devolver uma única palavra, o vampiro continuava a encarando intensamente, sem conseguir ignorá-la. Era como se ela tivesse tocado no lugar certo. — E quer saber? Eu vou usar isso contra você. Porque gosto de me intrometer nos assuntos dos outros. Não vou desistir.

Em uma batida de coração, Damon já estava à centímetros da loira, fazendo-a ter que olhar para cima pra conseguir encará-lo. Briana segurou a respiração sem perceber, sentindo seu sangue correr mais rápido, enquanto suas orbes dançavam com as dele. Porém bastou apenas um piscar de olhos e ele já não estava mais ali. Havia ido embora, mas o cheiro marcante de seu perfume amadeirado ainda flutuava ao redor.

A garota levou a mão ao peito assustada.

— Caramba, pensei que ia morrer.


Aí, meu Deus! kkkkk Justo hoje minha internet não está colaborando. Todavia eu posso até demorar, mas vou postar tudo o que escrevi ainda hoje.

Até daqui a pouco. ✌😗

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