Ella:
Assim que compramos as roupas e pietro consegue se trocar, compramos materiais escolares novos, vamos em direção a empresa.
Nao demora muito para chegar, estaciono o carro na garagem subterrânea e desco do carro.
Dou alguns passos em direção ao elevador e estranho Pietro nao estar comigo.
Quando me viro eu ainda o vejo dentro do carro.
- Nao vai vir?- pergunto fazendo ele me olhar.
Ele desce do carro e o vejo todo tímido.
- Ia ficar no carro?- pergunto.
- Achei que não ia querer que eu te atrapalhasse.- ele diz de cabeca baixa.
- bobagem.- digo esfregando seus cabelos.- vamos la?
Vamos para o elevador e subimos ate minha sala.
Assim que as portas se abrem todos os olhares caem sobre mim e Pietro.
- E ai carinha.- corbin diz para Pietro que o cumprimento e em seguida me olha.- Oi.
- Ana, vou deixar Pietro com voce enquanto os recebo.- digo para ela.- podem me acompanhar?- pergunto aos detetives.
- claro.- eles me seguem para a minha sala.
Assim que entramos sento em minha mesa e indico as cadeiras para que ambos se sentem.
- alguma novidade?- pergunto indo direto ao ponto.
- Mais ou menos e não é uma boa noticia.- Deise diz.
- Podem continuar.- os incentivo
- ficamos sabendo do incêndio no orfanato.- Douglas diz e os dois irmãos se olham.- fomos ate la por que sabemos que no dia que foi seguida voce foi ao orfanato, e descobrimos que o incêndio nao foi acidental.- ele diz.
- Esta dizendo que a pessoa que me seguiu também pode ter incendiado o orfanato?- pergunto
- É uma possibilidade.- eles confirmam.
Coloco as maos em minha cabeca e tento pensar e respirar ao mesmo tempo.
Crianças poderiam ter morrido por que alguem esta atrás de mim.
Preciso dar um jeito nisso e rapido.
- Ha outra coisa também.- eles comunicam e apenas os olhos esperando a informações.- conseguimos a identidade de quem dirigia o carro.
- Quem?- pergunto eufórica.
- Charlie franco, ele é funcionário da empresa Guimarães.- Douglas diz e ambos ficam em silêncio enquanto tento raciocinar.
Guimarães interprise, concorrente.
E Fabrício Guimarães é casado com Roberta, a mesma Roberta que foi prontamente ao hospital ao saber do meu acidente
É claro, Roberta com certeza poderia estar envolvida.
Preciso dar um jeito nisso rápido.
- obrigada.- digo e eles entendem a deixa para me deixar sozinha.
Assim que saem, minha cabeca roda tentando entender quando foi que Roberta começou a me querer morta.
Ouço uma batida na porta e corbin entra.
- Podemos conversar?- ele pergunta parando em frente a minha mesa.
- Agora não é um boa hora.- digo.
- mas ainda sim, precisamos de uma conversa.- ele diz.- Ontem no hospital eu fiquei preocupado, todos ficaram, mas isso não te da o direito de tratar Patricia como tratou...
- Então é disso que se trata?- pergunto o interrompendo.- O meu relacionamento com Patricia não te diz respeito sr. James.
- Diz quando acabo me envolvendo com as duas simultaneamente.- ele diz e eu o olho incrédula nao sabendo se rio ou se me levanto e dou na sua cara.
- Se envolver é algo que você fez somente com a Patricia, te conheço não faz nem uma semana e não é só por um beijo que vou permitir que se envolva na minha vida pessoal.- digo com a voz elevada.- se a Patricia quiser te envolver em algo o problema é dela, mas nao vou permitir que venha a minha sala me fazer exigências como se eu fosse obrigada a te escutar.
- Voce deve se achar a dona da razão não é? Nao gosta de ouvir, deve ter sido difícil para a Patricia crescer com você.- ele diz e minha raiva ja esta quase saindo o controle.
- não sabe do que esta falando, se veio ate aqui para me ofender pode ir embora.- digo.
- Não vim te ofender Ella, apenas nao sei oque rola entre vocês duas mas todos pensam que estamos em um tipo de triangulo amoroso.- ele diz calmo.
- Estaríamos se fosse por você.- digo.
- Não é bem assim ella, me interesso por voce mas a Patricia... Ela é...- ele tenta dizer algo mas pouco me importa.
- não interessa, tenho tanta coisa na cabeca corbin que no momento não preciso de mais um.- falo para que essa conversa se encerre.
- Tudo bem, então ficamos nisso.- ele diz e apenas vira as costas.
Assim que ele abre a porta para sair, vejo Pietro sorrindo para o computador enquanto ana esta ao seu lado e vejo nele a minha solução.
Penso um momento.
Seria possível?
Somente uma pessoa poderia me responder isso.
- alo? Jorge?