CAMREN: Capitã Prolactinadora...

By Uvanachuva

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Lauren era a invasora e Camila, a proprietária. Só que não! Lauren G!P - Se não gosta, não leia!!! More

Cap. 1 - Meu Escritório
Cap. 2 - Mergulhei Nela
Cap. 3 - Temos Um Probleminha
Cap. 4 - Acordo Com a Assistente
Cap. 5 - Você é Boa... Ao Telefone!
Cap. 6 - Não Jogo Limpo
Cap. 7 - Fique! Você e Sua Mesa
Cap. 8 - Má Ideia
Cap. 9 - Famosas Últimas Palavras
Cap. 10 - O conto da Ponte do Brooklyn
Cap. 11 - Vamos Fazer Dar Certo
Cap. 12 - Conselho Realista
Cap. 13 - Prolactina
Cap. 14 - Xereta
Cap. 15 - No Meu Escritório
Cap. 16 - Sr. Gravatinha
Cap. 17 - Era Minha Esposa
Cap. 18 - Fazer Meu Parceiro Brilhar
Cap. 19 - Não Gosta de Elogios?
Cap. 20 - Sr. Escargot
Cap. 21 - Talvez o Acorde
Cap. 22 - Um Sinal?
Cap. 23 - Posso Remarcar?
Cap. 24 - Como Me Inscrevo?
Cap. 26 - Um, Dois, Três...
Cap. 27 - Paraíso
Cap. 28 - Não Há Engano
Cap. 29 - Cicatriz
Cap. 30 - Foda Brava
Cap. 31 - Levi Archer Bodine
Cap. 32 - O Que Você Quer, Alexa?
Cap. 33 - Lábios Vermelhos
Cap. 34 - O Que Estamos Fazendo
Cap. 35 - Te Mostro Meus Movimentos
Cap. 36 - Vocês Brigam Muito?
Cap. 37 - Por Que Não se Senta?
Cap. 38 - Pratique o Que Prega
Cap. 39 - Incidentes Acontecem
Cap. 40 - Quero Fazer Amor Com Você
Cap. 41 - Eu Poderia Me Acostumar
Cap. 42 - Dia Tenso
Cap. 43 - Apenas Pareceu Certo
Cap. 44 - Nós, e Não Eu
Cap. 45 - Vamos Dar Um Jeito
Cap. 46 - Vá Se Foder
Cap. 47 - Relacionamentos à Distância Não Funcionam
Cap. 48 - Você Está Um Lixo
Cap. 49 - Ela Está Com Medo
Cap. 50 - Não Estava Preparada
Cap. 51 - Cor à Sua Vida
Epílogo
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Cap. 25 - Não é o Que Você Faz

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By Uvanachuva

Pov Camila

— Você está louca.

— Porque acho que deveríamos transar, como isso me faz uma louca?

— Somos totalmente o oposto. Você acredita que uma relação seja o período de tempo que as pessoas passam juntas antes de uma arruinar a vida da outra.

— E?

— Eu acredito no amor, em casamento e em fazer as coisas darem certo.

— Não estou falando dessas coisas. Estou falando de sexo. Sei que faz um tempo, mas é quando duas pessoas...

Eu a cortei.

— Eu sei o que é sexo.

— Que bom. Eu também. Então transe comigo.

— Isso é loucura.

— Você se sente segura comigo?

— Segura? Sim. Acho que sim. Sei que você não deixaria nada acontecer comigo.

— É fisicamente atraída por mim?

— Você obviamente sabe que é bonita.

— E se nós duas fôssemos claras no que está acontecendo, você não se sentiria como se estivesse sendo usada.

Lauren inclinou sua cadeira para trás:

— Me aplico a todos os seus critérios. — Ela deu uma piscadinha. — Além disso, tenho uma banheira grande. Isso é um bônus. Pense nisso, talvez eu que devesse estar te avaliando melhor. Sou uma oportunidade.

Não consegui deixar de rir com aquele absurdo.

— Viu? Outro bônus. Eu te faço rir.

Ela não estava errada naquele ponto. Sinceramente, nas duas últimas semanas,
Lauren Jauregui tinha provocado muitas coisas dentro de mim que eu não sentia há
muito tempo.

Mordi o lábio. Meu estômago parecia uma secadora com metade da capacidade cheia ― balançando aleatoriamente conforme as coisas
esquentavam. Não conseguia acreditar que estava até considerando o que ela sugeria.

— Qual foi a última vez que você esteve com uma mulher?

— O dia antes de te conhecer.

— Então algumas semanas atrás. Estava saindo com ela?

— Não. Eu a conheci enquanto estava de férias no Havaí.

— Vocês se conheceram melhor antes de fazer sexo? — Não fazia ideia do porquê estava fazendo a pergunta.

Lauren colocou sua caixinha na mesa.

— Ela me fez um boquete no banheiro menos de meia hora depois de nos conhecermos no bar e restaurante.

Franzi o nariz.

— Quer que minta para você?

— Acho que não. Mas acho que teria preferido que essa não fosse sua resposta.

Lauren assentiu.

— Você queria acreditar que teve um romance e um cenário exótico... que era mais do que realmente foi. Era apenas sexo consentido entre duas adultas. Nem sempre precisa haver mais que isso.

Terminei minha comida chinesa e me encostei, entrelaçando as mãos no topo do meu estômago cheio.

— Mesmo sendo tentador... — Sorri. — ... mais por aquela banheira, não acho que seja uma boa ideia. Passamos muito tempo juntas para ser apenas sexo.

O polegar de Lauren foi até a boca e ela passou em seu lábio inferior carnudo.

— Eu poderia expulsá-la.

— Aí eu definitivamente iria querer transar com você. Nada me deixa mais no clima do que ser despejada na rua — brinquei.

Lauren deu a volta para o meu lado da mesa e jogou minha caixa vazia e a dela no lixo. Senti que ela veio atrás de mim quando voltou.

Inclinando-se, sua cabeça acima do meu ombro, sua respiração pinicou meu pescoço quando ela falou.

— Se mudar de ideia, sabe aonde me encontrar.

Mesmo que eu não quisesse ficar sozinha, um pouco depois de terminarmos de comer, disse a Lauren que precisava ir para casa para fazer algumas coisas. A mensagem dela de mais cedo dizia que ela teria que trabalhar bastante quando voltasse ao escritório e eu não queria atrapalhar.

Além disso, eu precisava de um tempo para absorver a conversa que tivemos. Por mais que a proposta toda fosse bizarra, eu não conseguia negar, honestamente, que o pensamento de ter uma relação sexual com Lauren era tentador.

Enquanto as coisas voltaram ao normal entre mim e Lauren, no escritório, nos dias seguintes ― e com normal quero dizer ela ridicularizando o conselho que me escutava dar aos meus pacientes e eu sugerindo que ela olhasse para sua bunda e procurasse sua ética perdida depois do conselho que a escutava oferecer
aos clientes dela ―, as coisas entre Shawn e eu permaneciam tensas. Eu o tinha escutado abrir e fechar a porta na manhã anterior e então houve uma batida na minha porta, assim, fui muito madura e fingi que não estava em casa.

Não fazia ideia de por que o estava evitando, já que ele, na verdade, não tinha feito nada errado. Então, no dia seguinte, quando ele bateu de novo, respirei fundo e amadureci.

— Estava preocupado com você — ele disse.

— É? Não quis te preocupar. Só estou ocupada no trabalho.

— Acho que isso é bom. Estou feliz que esteja dando tudo certo da forma que planejou ao se mudar.

Nem tudo. Mas que seja.

— É. Estou feliz com a maneira que minha prática está se desenvolvendo.

— Está livre para tomar café da manhã? Estava esperando que pudéssemos conversar um pouco. Nos atualizarmos de tudo que está acontecendo.

Eu estava, mas menti. Olhando para o relógio, vi que eram sete e meia.

— Na verdade, tenho uma consulta às oito e meia e ainda não terminei de me arrumar.

— E para jantar?

— Meu dia inteiro está bem cheio. — Sorri um pouco. — Vou trabalhar até tarde para transferir minhas anotações para os arquivos.

Shawn franziu o cenho.

— E almoço? Podemos comer em seu escritório, se quiser.

Ele não ia aceitar um não como resposta.

— Humm... claro.

Depois que ele saiu, pensei melhor no fato de Shawn ir ao escritório para almoçar e mandei mensagem para ele dizendo que o encontraria em um restaurante próximo. Não que estivesse preocupada que Lauren ficasse chateada ou algo assim, mas não havia como saber o que poderia sair da boca de Lauren.

***************

Não é o que você fala, é como fala.
Hoje, eu gostaria de falar ___________ para você, e demonstrar que é verdade.

Após escrever a frase diária no quadro branco, adicionei-a em meu site e, então, comecei a revisar meus casos. Eu tinha sessões de terapia uma seguida da outra esta tarde, e queria estar preparada no caso de voltar tarde do almoço.

Shawn mandara mensagem mais cedo dizendo que tinha feito reservas no Seventh Street Café, um restaurante do estilo de "usamos-guardanapo-de-pano" que poderia demorar um pouco para preparar seus pratos elaborados.

Eles não faziam hambúrguer. Faziam hambúrgueres Kobe com sementes de funcho cozido com gordura de pato criado solto ― algo que soava exótico para justificar o preço de 25 dólares.

Meia hora antes do almoço, fiquei surpresa quando Shawn apareceu no escritório em vez de me encontrar no restaurante, como tínhamos planejado.

— Pensei que fôssemos nos encontrar no Seventh Street Café!

— Eu estava por perto, então pensei em passar para te pegar.

Eu lhe disse para entrar na minha sala para que pudesse pegar meu casaco e desligar o laptop. Lauren estivera em uma ligação durante a manhã toda, e claro que tinha que desligar naquele instante. Ela entrou no meu escritório sem saber que tinha alguém.

— O que está a fim de comer? Eu estava pensando em cachorro-quente de rua. Estou com vontade de ir até... — Ela parou quando viu Shawn. — Não sabia que tinha companhia.

Vi a leve tensão na sua mandíbula. Ela definitivamente não gostava de Shawn.

Claro que Shawn não ajudaria e respondeu delicadamente:

— É. Temos um almoço marcado em um lugar onde não servem cachorro-quente de rua.

Lauren olhou para mim e seus olhos disseram o que ela não falou em voz alta para Shawn.

Então se virou e voltou ao seu escritório, dizendo, por cima do ombro, enquanto ia embora:

— Bom almoço com comida de restaurante.

Tinha quase saído da sala quando Shawn parou para ler minha frase do dia.

Ele se virou para mim.

— Seus pacientes gostam desse tipo de coisa?

Fiquei na defensiva.

— Gostam. Coloco a mesma frase no meu site, no qual as pessoas conectam e desconectam para as sessões pela internet. Deixar para as pessoas uma frase inspiradora e uma sugestão para dar mais ao relacionamento é um reforço
positivo nas minhas sessões.

— Acho que depende do que está sugerindo.

Fiquei confusa com o que ele não tinha gostado, porque, na verdade, pegara a ideia das frases diárias de uma das aulas que ele deu como assistente na faculdade.

Não conseguia imaginar por que ele parecia perturbado por eu utilizar a técnica.

Quando saí, parei para reler minha frase.

Lauren.

Eu iria matá-la.

Ela tinha alterado.

De novo.

Eu tinha escrito:

Não é o que você fala, é como fala.
Hoje, eu gostaria de falar __________ para você, e demonstrar que é verdade.

Ela deve ter alterado enquanto minha porta estava fechada. Agora estava escrito:

Não é o que você faz, é com quem você faz. Hoje, eu gostaria de comer você. E é verdade.

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