Kimberly🦋
Estava na maior paz curtindo aquele pagodinho, só esperando Renatinho trazer minha cerveja.
Já fazia um tempo que uma ruiva estava me encarando, e eu já não estava gostando muito.
Não sei por que essas mulheres me odeiam tanto, na real eu odeio rivalidade feminima, pra mim todas as mulheres deveriam ser unidas.
Papo reto, sou muita legal, eu que não perco tempo fazendo inimizade, a não ser que tu mecha comigo ai o bagulho fica doidão.
Vi uma loira vindo na minha direção com maior sorrisão, sorri pra ela também e ela parou na minha frente com uma latinha de skol.
XxxX: Oi Kimberly né? Então Renatinho mandou trazer essa cerveja pra tu, por que ele foi ao banheiro. -Me estende a cerveja e eu pego a mesma meio desconfiada.
Kimberly: Sim, Kimberly. Quem é você mesmo? -Arqueio a sobrancelha.
XxxX: Sou uma conhecida do Renatinho, prazer Natiely. -Da um beijo em cada bochecha.
Kimberly: O prazer é todo meu. -Sorri simpática.
Natiely: Vou ali, e já voltou ok? Se precisar de alguma coisa so me chamar. -Sorri.
Apenas concordei com a cabeça sorrindo e ela saiu sorrindo.
Olhei bem para aquela cerveja e fiquei meio na dúvida se eu tomava ou não, do nada essa moça me aparece me dando uma cerveja dizendo varias coisas.
Vai saber se tem droga aqui dentro, sou meia paranóica com essas paradas.
Já assisti "Cidade Alerta" minha gente, já vi muitos casos de drogarem alguma pessoa e fazer maldade.
Olhei bem pra aquela latinha, e minha boca encheu d'água de tanta vontade que eu estava de tomar.
Virei um golinho e o gosto estava normal. Ai gente não tem nada, sou muito paranóica sério.
Balancei a cabeça rindo e continuei a beber, percebi que a cerveja já tinha acabado, assim que levantei na intenção de pegar outra me deu uma tontura estranha.
Senti alguém me segurar, olhei e era a tal de Natiely, minha visão estava tão ruim, estava enxergando tudo rodando, nunca fiquei assim cara.
Natiely: Você está bem? Pode deixar que eu te ajudo.
Ouvi ela chamar o nome de outra garota, e uma loira veio correndo me segurando do outro lado.
Eu estava literalmente sendo carregada, mas pô eu nunca fiquei bêbada com duas, três latinhas de cerveja.
Vi elas me tirarem de dentro da casa, e me colocarem dentro de um carro a onde uma mulher dirigia.
Na real eu não conseguia enxergar nada, minha visão estava muito ruim, vi uma ruiva sentando do meu lado e colocando um pano no meu nariz, aos poucos tudo foi ficando escuro e eu cai em um sono.
[....]
Renatinho 🚩
Resolvi estacionar a moto e caminhar devagar para ver se ouvia alguma coisa ou visse algo.
Coloquei a chave da moto no pescoço, e fui andando pelos becos e vielas, andava devagar e em silêncio.
Não faço a mínima do que aconteceu com Kimberly, e por que pegaram ela.
Quase não tenho treta com ninguém, sou de boa tá ligado, sou da paz mané.
Quando eu descobrir quem foi o vagabundo (a) eu vou amassar na porrada, sem maldade maior desacerto isso ai.
A mina não faz mal pra ninguém, ela é de boa na dela, se fizeram alguma maldade com ela eu vou jogar na vala sem dó nem piedade.
Fui até o final da rua, a onde fica poucas pessoas e vasculhei tudo.
Essa rua aqui é sinistra, vários já morreram aqui nesse final de rua, o bagulho é doidão.
Ouvi um gemido de dor vindo de uma caçamba que estava no canto atrás de mim, e já virei meio desconfiado.
Caminhei em passos lentos, e me aproximei da caçamba, olhei de cima e parecia ter um corpo ali, me desesperei quando percebi que era a Kimberly que estava ali.
Corri mais perto e tirei os papelão que estava em cima dela, peguei ela no colo e a mesma estava toda ensanguentada, machucada pra caralho.
Acionei os meninos no radinho e pedi pra eles trazerem um carro pra levar ela pro hospital.
Quando eu descobrir quem foi o desgraçado que fez isso com ela, eu vou bagaçar papo reto, fiquei boladão agora, na moral qual a necessidade de fazer isso com a mina, mô sacanagem mané.
Agora a mina tá ai toda machucada, não sei por qual motivo, ela estava de boa lá no churras, isso só pode ser coisa de pessoas invejosa não é possível.
Tentei acordar ela, porém ela estava desacordada, sai correndo pra chegar o mas rápido possivel no hospital.
Não tenho um minuto de paz nesse caralho.
▪ ▪ ▪
Melissa: Coé cara, maior sacanagem que fizeram com minha irmã. -Diz andando de um lado pro outro.
Milena: Quando eu descobrir quem foi, eu vou comer na porrada. -Diz roendo as unhas.
Renatinho: Pode deixar que isso, eu mesmo vou fazer, vou meter bala sem do papo retão. -Falo sentando no banco e passando a mão no rosto.
Melissa: Cara, qual a necessidade de fazer isso com minha irmã, a bichinha é tão de boa com geral, puta que pariu. -Fala brava.
Milena: Inveja, isso só pode ser inveja, povo mal amado que não tem o que fazer.
Minha mente estava a milhão, eu espero de coração que Kimberly fique bem, só quero descobrir quem foi o miserável que fez isso, e por que fizeram isso com ela, tenho certeza que isso ai é papo de inveja mermo.
Inveja é coisa ruim, bagulho não é legal não, vou logo meter bala na cara de quem fez essa parada com ela.
Maior desacerto isso ai.
▪ ▪ ▪
XxxX: Acompanhantes da paciente Kimberly Pelegrini. -Um senhor com um jaleco e um prancheta na mão se aproxima.
Melissa ergue a mão, e nós levantamos caminhando em direção ao moço.
XxxX: Boa noite, sou o Doutor Fagundes...Bom, sobre o caso da senhorita Kimberly, está algo bem delicado.
Melissa: Delicado como doutor? O que aconteceu com minha irmã. -Fala com os olhos marejados.
Dr.Fagundes: Então, ela sofreu muitas fraturas gravíssimas na coluna e na costela, a queda que ela teve, na real não sei se foi queda, mas foi muita séria, ela já passou por duas cirurgias na costela e olha essa foi por pouco em, mas um trisquinho e a coluna perfurava o pulmão e ela não ia se salvar dessa.
Renatinho: Mas, ela está bem? Coé? -Pergunto sério.
Dr.Fagundes: Ela ainda está em observação, passamos alguns antibióticos para ela e se ela reagir mal teremos que levá-la para UTI, ao contrário logo menos ela poderá ter alta.
Milena: Quando poderemos visitar ela?
Dr.Fagundes: Assim que ela acordar, estarei deixando vocês ve-lá. -Pausa. -Bom, vou ter que sair agora, mas daqui a pouco volto aqui para avisar vocês sobre a visita, qualquer só ir na recepção.
Melissa: Ok, doutor. Muito obrigada. -Sorri simpática.
O mesmo sorri e sai entrando nos corredores, me sentei no banco da sala de espera e dei graças a Deus que ela não se foi nessa, papo reto se ela tivesse partido eu não sei o que iria fazer.
Estamos com um vínculo bem grande agora, não sei nem o que faria se eu perdesse ela.
Meu celular vibrou no meu bolso, e eu peguei o mesmo, olhei a notificação e era mensagem do WhatsApp, apertei direto na mensagem e entrei.
💌 Mensagem 💌
+5521...- Passando pra avisar que amanhã estou ai em, já viu a casa pra mim? 😜 /19:05
Puta que pariu, esqueci da Leyla, amanhã essa mina vai tá aqui, mais um problema pra minha cabeça, o porra viu.
Nem fiz o corre de procurar casa pra ela, na real tinha até esquecido dessa mina.
Amanhã eu tô ligado que eu vou estar fudido, Leyla é o terror na minha vida.
Chamei um vapor no rádio, e pedi pra ele ir nessa missão de achar uma casa pra doida, quero ver ela falando merda amanhã não a respeito da casa, tô evitando problema.
Desliguei o celular, e abaixei a cabeça passando a mão no rosto.
Porra vida doidão mané.
[....]
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• Estou bem desanimada com essa história, os comentários de vocês estão tão baixo, isso desanima qualquer um.😪
• Vamos ajudar votando e comentando, não custa nada ajudar a coleguinha aqui.
• Já peço desculpas pelos erros ortográficos, fiz esse capítulo na pressa.
• Bjs, até o próximo capítulo. 💝💕