10.Apenas eu e você

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— Arthur disse que você parecia não estar bem hoje mais cedo, esta com algum problema Hana? - Tommy pergunta

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— Arthur disse que você parecia não estar bem hoje mais cedo, esta com algum problema Hana? - Tommy pergunta.

— Já estou resolvendo, não é nada que vocês precisem se preocupar. - Dou um gole no Gin.

— Nós estamos preocupados com você e não com a gangue. - Aponta pra mim com o cigarro entre os dedos.

— Eu sei eu sei, é algo que eu preciso lidar sozinha, relaxem. - Sorrio sem mostrar os dentes.

— Sabe que pode falar com a gente de precisar. - Encosta suas costas na cadeira e volta a fumar.

Balancei a cabeça positivamente olhando para os dois e me levantei, dei o último gole no Gin e coloquei o copo sobre a mesa.

— Cadê o John? - Perguntei.

— Ele disse que ia em casa trocar de roupa, nos metemos em uma pequena briga e ele acabou sujando as roupas. - Arthur responde.

Soltei uma breve risada balançando a cabeça negativamente e sai da cabine, logo saindo do pub também. Caminhei em direção a casa de John e bati na porta, sou atendida por Ada que me manda subir. Subi as escadas e fui até o quarto de John, a porta estava entreaberta e eu consegui ver o mesmo em pé mexendo em sua gaveta. Ao passar meu olhar por seu quarto avisto um gramofone, isso era algo nome no quarto de John, eu nunca tinha o visto.

— Você tem um gramofone? - Solto uma risada entro no quarto.

— Era da Polly, está quebrado. - Se vira para trás e sorri.

— Mesmo assim podemos dançar. - Falo com uma voz suave, passando minha mão no gramofone.

— Claro, por que não? - John abre um sorriso e vem se aproximando de mim.

O mesmo fica de frente pra mim e nós ficamos nos olhando em silêncio com os olhares transparecendo nossos sorrisos.

— Hana, me concede essa dança?- Disse ainda sem tirar os olhos de mim.

Seguramos a risada e eu aceitei a dança balançando a cabeça dizendo sim, sem demora John entrelaça seus braços em minha cintura e eu faço o mesmo entrelaçando os meus em seu pescoço, começamos a dançar a música lenta com nossas testas coladas e com nossos olhares fixos.

Seguramos a risada e eu aceitei a dança balançando a cabeça dizendo sim, sem demora John entrelaça seus braços em minha cintura e eu faço o mesmo entrelaçando os meus em seu pescoço, começamos a dançar a música lenta com nossas testas coladas e co...

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Seu olhar se desviou para meus lábios e com rapidez John iniciou um um beijo em meio a dança, sem pestanejar eu o retribui.

Com um pouco de brutalidade John puxa minha cintura, fazendo nossos corpos ficarem colados, entre os movimentos do beijo sinto nossos gostos se misturarem o que fazia o beijo lento ficar cada vez mais selvagem

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Com um pouco de brutalidade John puxa minha cintura, fazendo nossos corpos ficarem colados, entre os movimentos do beijo sinto nossos gostos se misturarem o que fazia o beijo lento ficar cada vez mais selvagem. Começo a tirar meu casaco e John desabotoa um por um dos botões de minhas blusa, consumidos já pelo desejo tiro a cabeça de John o deixando somente com sua regata branca que marcava seu peitoral e deixava seus músculos a mostra.

Entretidos com o beijo caminhos para trás o que me fez sentar na cama, John se ajoelha em minha frente e retira minha saia e minha delicada meia calça, me deixando somente de roupas íntimas. Com um olhar sedutor e malicioso olho fixamente para o mesmo e me levanto novamente, o mesmo começa a beijar meu pescoço, o que me faz arfar.

— Você me deixa louco... - Susurra em meu ouvido.

— Eu sou sua e você é meu John Shelby. - Seguro seu rosto e digo com a voz ofegante.

— Eu sou seu e você é minha... - Acaricia minha coxa.

O mesmo me puxa novamente para um beijo e me pega no colo, caímos na cama com seu corpo por cima do meu. John desceu seus beijos por meu corpo e ao nossos olhos se encontrarem novamente, ele me encarou em silêncio, eu podia sentir sua respiração ofegante, John então aperta minha coxa com um pouco de força e diz.

— E ninguém toca no que é meu! - Me envolve em um beijo rápido e selvagem.

Enquanto o beijava passava minhas mãos por seu pescoço e a sua nuca. Estávamos ali, apenas nós dois, tão propensos e ao mesmo tempo conectados, eu tocava cada parte de meu corpo como se eu fosse única e eu adorava a sensação de sentir nossos corpos colados, mesmo não admitindo, nos pertencíamos...

[...]

O silêncio tomava conta do quarto e John jogou seu corpo ao meu lado na cama, me dando a visão de seu peitoral descer e subir juntamente com sua respiração ofegante, e de seu abdômen definido. Abracei seu corpo enquanto passava meus dedos por seu peitoral e ele passou seu braço por trás de meu pescoço.

— Eu estava com saudade de sentir isso, de sentir você. - Fala em um tom baixo.

— Como explicar nossa relação John Shelby? Ontem estávamos brigados e hoje olha aonde nós estamos. - Falei com ironia rindo um pouco ofegante ainda.

— Somos complicados demais para sermos explicados Hana. - Riu enquanto acariciava meu braço e beija minha cabeça.

Esses éramos nós, uma hora nos odiando e na outra nos amando, sempre fomos assim, antes mesmo do nosso primeiro beijo. John era como um diamente bruto, o meu diamente bruto.

Opostos e ao mesmo tempo tão iguais, eu me pergunto o que o destino nos aguarda, até onde durará essa nossa relação indefinida...

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Meu Eterno Shelby Where stories live. Discover now