Cap 58

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Pl;

Duas semanas depois..

Relaxei sentado no chão mesmo. Brendinha manda bem nas massagens.

O veio aqui tá como? Com as costas tudo fodida.

A bonita tá sentada no sofá atrás de mim e eu no chão, cheio de dor e sono.

Gringo passou pela sala só me olhando feio, idoso chatão.

Pl: Ela só tá me massageando, nada demais. - ergui os braços em rendição.

Gringo: E eu te perguntei alguma parada? - retrucou e saiu batendo a porta.

Brenda tava quietinha pô, Rafaella lá em cima.. climão do caralho.

FP morreu semana passada, o bagulho foi do nada.. Geral tá abalado ainda.

Brenda: Deixa ele Pedro, credo cara. - riu abraçando meu pescoço. - Sabe o que eu tava pensando?

Pl: Sei não, fala aí. - a demônia riu e beijou meu pescoço. - Sussega em porra.

Brenda: Chato demais. Só ia falar que quero fazer minha tatuagem. - deu um tapa no meu pescoço, doeu demais. - Desculpa vida, não era pra doer.

Sorriu toda falsa.

Pl: Agora não criatura, deixa pra amanhã. - bati na perna dela.

Brenda: Os teus tapas dói, filho da puta. - reclamou se encostando no sofá.

Pl: Foi mal vida, não era pra doer. - otária veio querendo me bater de novo. - Parou em.

Brenda: Então me come. - me puxou e eu só ri. - Nem tô brincando, tô com muito tesão..

Pl: Já falei pra tu que agora não. - levantei. - Bora comer algum bagulho? Eu pago.

Ela suspirou e levantou calçando o chinelo.

Brenda: Tá, tô com fome mesmo. - passou o braço no meu. - Quero um cachorro quente e batata frita com bacon.

Pl: Tá querida, vai me falir agora? - encarei ela que me beijou e saiu me puxando.

Saí com ela e os fofoqueiro só olhando, zé povinho do caralho.

O que me tira do sério mesmo é esses moleque da idade dela, mandando mensagem, curtindo foto e a porra toda.

Vontade de matar.

E a otária gosta de me provocar. Fica postando foto de biquíni, com shorts menor que a calcinha dela. Otária do caralho.

Hoje tá aceitável até, tá com aquele bagulho que prende em baixo e uma calça jeans clara.

Tá a coisa mais linda.

Nós foi andando até a tia do dogão, depois nós voltou e pegou o carro.

Brenda fez eu ir até o topo do morro, só não reclamei porque não quero brigar com ela.

Pl: Que foi cidadã? - bati na perna dela  e ela riu.

Brenda: Nada. Só tô pensando na vida,  coisa aleatória. - balançou os pés em cima do painel do carro.

Pl: Tá pensando muito, tá aí com cara de doida. O que se passa nessa cabeça? - puxei ela pelo braço com cuidado. - Vem cá princesa.

Ela sentou no meu colo deixando as pernas esticadas até o outro banco.

Brenda: Na gente. Eu andei pensando em tanta coisa, inclusive na possibilidade de morarmos juntos e de um filho.. - até me engasguei.

Nem sei o que falar, que isso doidão. A maluca vem do nada com esses papos.

Pl: Meu amor, deixa eu te explicar um negócio. Não é que eu não quero, mas tu ainda é bem nova.. Mal fez dezesseis pô. - dei risada nervoso.

Brenda: Eu não disse que eu quero engravidar agora. - riu beijando meu queixo.

Pl: Então já vai tirando essa idéia da cabeça. Se isso acontecer, quem me mata é a sua mãe.

Brenda: Você adora falar dos meus pais né? - revirou os olhos. - Tenha menos medo.

Pl: Que mané medo garota. Tu quer fazer o que? - deitei a cabeça no ombro dela.

Brenda: Advinha só? - levantou um pouco e se ajeitou, com uma perna de cada lado.

A Brenda é meio doida as vezes, do nada ela quer dar. Me pagar um boquete, é um bagulho bem aleatório.

Mas eu gosto pô.

...
NÃO REVISADO.

Pecado Capital  - Livro IIIWhere stories live. Discover now