25% - Eu te odeio.

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Cheguei, guerelhoo

Relevem os erros.

Boa leitura!

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Eu tentei correr atrás dela, mas fui impedida por Kauana, que disse se fosse eu, não faria isso. Olhei pra Mariana que me olhou negando com a cabeça.

- Deixa ela te odiar um pouco mais, gatinha. - Kauana deu um tapinha em meu rosto e saiu dali com o som do sinal.

Eu queria chorar de raiva, eu queria me dar um soco por fazer ela chorar. Vi algumas pessoa saindo dali e entre elas estava Maitê.

- Maitê, deixa eu... - Tentei falar com ela.

- Nem tenta. - Ela esbarrou no meu ombro e saiu.

Suspirei frustrada, todos eles me odiavam agora. Seria difícil conseguir conversar com algum agora, conversar com ela. Ela deve me odiar agora e com razão.

- Parabéns, irmãzinha. - Mariana abraçou meus ombros. - Você ainda tem a mim, relaxa. - Ela deu dois tapinhas em meu ombro.

- Eu te odeio. - Senti uma lágrima solitária descer por minha bochecha e empurrei ela, correndo daquele lugar.

Peguei minha mochila na sala e fui embora, eu precisava descontar o ódio que eu estava sentido. Comprei uma garrafa de vodka e pus na mochila, indo até uma área deserta da praia que eu conhecia.

Giana Point of view

Eram por volta das dez da noite quando eu estava mais calma, aquele foi o pior dia da minha vida. A garota que eu amava beijando outra pessoa, depois de me olhar com deboche como se eu fosse um nada, depois de ter me ignorado sem me dar explicações.

As meninas tinham ficado comigo por um tempo, mas eu disse que precisava ficar sozinha e elas entenderam. Eu ainda não tinha comido nada, não senti vontade, mas eu tinha que comer alguma coisa. Então, fui até a cozinha procurar alguma coisa pra comer, mas no caminho eu ouvi a campainha tocar.

Olhei pelo olho mágico mas não vi ninguém, abri a porta pra conferir e do nada sinto alguém me empurrar pra dentro de casa, eu não acredito nisso.

- O que porra você faz aqui? - Perguntei sentindo a raiva me consumir.

- Eu... - Ela não se aguentava em pé.

- Você tá bêbada, Laryssa? - Empurrei a porta pra fechar. - Como você chegou aqui?

- Você... - Ela tentou se aproximar mas eu entendi a mão a impedindo. - Me escuta...- Ela falava meio enrolado.

- Como você teve coragem, depois de tudo, aparecer aqui na minha casa e ainda por cima inconsciente. - Pus as mãos no rosto tentando manter a calma.

- Eu não tive cul...- Ela começou a tossir e fez um gesto de quem ia vomitar.

- Porra, Laryssa. - Segurei ela a levando até o banheiro e a deixei lá.

Fui até a cozinha fazer um chá pra ela, eu não estava acreditando que iria cuidar dela, depois de tudo o que ela me fez passar. Eu só podia ser muito idiota, trouxa, fodida do caralho.

Voltei pro banheiro e ela estava sentada no chão, com a cabeça entre as pernas, apesar de tudo, ver ela naquela situação mexeu comigo.

- Você vai tomar um banho. - Sua calça estava suja de terra e o cheiro de bebida era forte.

- Eu... - Ela me impediu de tirar sua blusa. - Eu consigo sozinha. - Ela me olhou com uma carinha que deu dó.

- Laryssa, você nem se aguenta em pé. - Falei estressada.

- Eu consigo, só me ajuda a levantar. - Respirei fundo.

Deixei ela no banheiro e fui atrás de uma toalha e uma roupa pra ela. Deixei em cima da cama e saí do quarto. Fui até a cozinha ver se o chá estava bom e fui até o quarto pra ver se estava tudo bem com ela.

- La...- Ela me olhou assustada e vestiu a camisa rapidamente.- Laryssa, o que é isso? - Perguntei nervosa.

Então era isso que ela não queria me deixar ver, senti meus olhos arderem ao ver as marcas em seu corpo, quem fez aquilo com ela?

- O que aconteceu com você, Laryssa? - Ela estava calada, mas chorando em silêncio comigo.

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Notas finais

Cadê os dias de paz, autora? 🤡

A namorada da minha irmã - GilaryWhere stories live. Discover now