A namorada da minha irmã - Gilary

60% - loss of consciousness.

Me odeiem hoje.

Relevem os erros, depois eu vou dar uma revisada em todos os capítulos.

Boa leitura!

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Seria um silêncio absurdo, se não fosse pelo barulho de máquinas ao redor. Senti algo em meu rosto e abri os olhos lentamente, sentindo a luz branca machucar meus olhos, os fechei rapidamente.

- Não os force de uma vez, os abra devagar. - Ouvi uma voz grossa desconhecida soar.

Eu me sentia fraca, como se estivesse completamente dopada. Minha cabeça doía, como uma enxaqueca chata, incômoda. Tentei abrir os olhos novamente, dessa vez com cuidado. Tirei o aparelho do meu rosto e respirei fundo, sentindo meu peito doer com o ato brusco.

- Onde estou? - Tentei falar mas minha voz não passou de um sussurro.

- Você está no hospital. - Ouvi novamente a voz até então desconhecida.

Consegui recuperar a consciência aos poucos e então enxerguei o quarto branco, olhei ao meu lado e com uma prancheta na mão estava o que eu achava ser o doutor, com seu típico jaleco branco.

- Você lembra seu nome? - Perguntou.

- Laryssa Cardoso. - Respondi como se fosse óbvio. - O que aconteceu, cadê a Giana? - Senti minha garganta seca e tossi um pouco.

- Toma, bebe isso. - Ele me estendeu um copo com água e eu agradeci mentalmente.

Bebi o líquido de forma rápida após ele levantar um pouco a cama em que eu estava. Sentei de forma correta dessa vez e coloquei o copo ali do lado.

- Como se sente? - Disse me analisando.

- Ah, está tudo muito confuso, não lembro de praticamente nada e minha cabeça dói. - Falei olhando a agulha em meu braço, que levava o soro até minha veia, aquilo me causava agonia.

- Seus familiares estão lá fora, quer vê-los agora? - Perguntou.

- Acho que sim. - Falei um pouco confusa.

Ele saiu logo depois de anotar mais algumas observações e eu fiquei ali observando tudo ao meu redor. Quarto de hospital me dava nos nervos, tinha uma vibe bem ruim, eu não gostava nem um pouco de estar aqui.

Tudo estava confuso em minha cabeça, eu não me recordo de nada, apenas de estar em um carro com a minha futura esposa depois de um dia perfeito, então eu acordei aqui, em uma cama de hospital.

O que merda estava acontecendo?

Logo vejo a porta abrir novamente e dessa vez quem entrou foram meus pais e minha irmã. Minha mãe e Mariana estavam chorando muita e eu não entendi mais nada.

- Filha, você acordou. - Minha mãe disse e correu pra me abraçar, em meio a um choro dolorido.

- Mãe... - Falei baixo a abraçando de volta.

- Você voltou, meu amor. - Ela disse segurando em cada lado do meu rosto.

- Voltei? - Perguntei confusa.

- Ju, vai com calma, ela deve estar confusa. - Ouvi meu pai dizer e então minha mãe se afastou, mas apenas pra Mariana tomar seu lugar.

- Eu sabia que não deveria desistir de você, Lary. - Ela disse e eu iria explodir em confusão e ansiedade.

- Do que vocês estão falando? - Olhei para as duas e então encarei meu pai, que se aproximou da cama.

- Filha, você se lembra de alguma coisa? - Perguntou calmo.