Capítulo 2 - "You say that love is fun, you must have been a retard"

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Nota: oi gente, primeiro eu gostaria de agradecer se você leu a minha fic, ainda mais se você gostou. Segundo queria fazer um pedido, se voce gostou comenta ou então me chama no twitter pra eu ter uma ideia do que eu to fazendo haha um dica é colocar uma musica em uma parte da fic, eu nunca gostei muito da ideia de musica e fic, mas enquanto eu escrevia eu literalmente chorei e achei que encaixou bem! A musica é Lights - Ellie Goulding só que o cover de uma banda chamada Wanderhouse vou colocar o link do lado da parte que é a ideal pra dar o play. Espero que gostem! Meu twitter é @walkslikebrad 

        Era sábado, Cecília decidiu tirar o dia para conhecer o que havia perto de seu apartamento e também fazer algumas compras, ter um pouco de comida em casa seria ótimo!

        Ela andou no máximo umas duas quadras e parou em frente ao Instituto, onde ela passaria boa parte de seus dias, ouviu dizer que até mesmo algumas (várias) noites, encarou o prédio por alguns minutos e continuou seu passeio. Ah, Califórnia! As pessoas eram mais lindas, bronzeadas, todas pareciam celebridades, pareciam muito felizes, na opinião de Cecília o sol faz isso com as pessoas, tudo fica mais animado, a música mais alta, as pessoas mais gentis, coração mais quente.

                No caminho de volta ela passou por uma feirinha a céu aberto, com dezenas de coisas legais, comida, artesanato, roupas, uma coisa mais graciosa do que a outra. Descobriu que a feira acontecia todos os sábados, o que a fez pensar que seus sábados à tarde já tinham compromisso marcado! Não pelas compras, apesar de ter sempre tudo o que quis e não ter problemas com dinheiro, Cecília nunca ligou muito pra isso, para ela já era normal. O que seria mais interessante da feirinha, seria sentar em uma das mesinhas com alguma coisa para tomar e seu caderno de croquis aberto. Observar as pessoas e fazer diversos rabiscos sem sentido talvez fosse seu hobby. Enquanto fazia isso pela primeira vez, seu celular vibrou com chegada de uma mensagem “Sabe que fazer qualquer coisa em Los Angeles ficou bem mais sem graça depois que eu descobri que você está aqui e que eu não estou fazendo essas coisas com você. Me diga um dia que você está livre. James”. Ela jamais imaginou que ele mandaria uma mensagem tão cedo, ainda mais essa mensagem. Ficou encarando a tela do celular com um sorriso bobo, pensando em milhões de coisas que ela poderia responder. Fazia muito, muito tempo que ela não sabia o que era ser “paquerada” e a última (primeira) vez não deu muito certo, chega até a ser um certo desastre que ela odiava lembrar, quem sabe um dia eu divido essa história com vocês, sem que Cecília queira me matar por contar isso para todo mundo! “Ah, eu tenho uma agenda muito cheia, sabe como é ne?! Já fiz muitos e muitos amigos por aqui! Estou agora em uma feirinha e observar as pessoas com você seria muito mais legal. Estou livre todos os dias, você escolhe. Cecília”. Depois de muito pensar, ela decidiu responder sem pensar muito, afinal ela prometeu a si mesma que seria sempre ela mesma. Então sem pensar muito, porque pensar demais transforma as pessoas, quando estamos falando de mensagens para alguém que você, talvez, queria impressionar.

                Chegou em casa jogou sua bolsa em cima do balcão junto com as compras, enquanto guardava as compras a campainha tocou. Estranho! Ninguém que ela conhece está na Califórnia, pelo menos que ela se lembre e o James não sabe seu endereço, ela pensou nisso porque ele é a única pessoa que ela conhece que está no mesmo lugar que ele. Todas as possibilidades passaram por sua cabeça, até mesmo as mais absurdas de todas. Até que a campainha tocou de novo, mas que pressa, não tinha passado nem dois minutos perdida em pensamentos. Ela chegou perto da porta e resolveu perguntar quem era, afinal ela morava sozinha né, é bom garantir. Mas não obteve resposta. Ela foi até a gaveta da cozinha e deixou uma faca escondida no balcão. Nunca se sabe não é meu povo. Chegou perto da porta novamente e resolveu abrir. Seus olhos não acreditavam no que viam, era impossível.

Can we just fall?Onde histórias criam vida. Descubra agora