— Quer mesmo saber? - Trinquei meu maxilar e disse em um tom baixo só para ele ouvir. - Ela não é mulher pra você Michael, você sabe disso. - Debochei olhando bem para sua face.

— Isso não é você que decide! - Mais uma vez seus olhos estavam cheio de ódio.

— Chega de conversa. - Joguei a cabeça levemente para trás.

Com os punhos serrados enquanto segurava sua gola, dei um soco em seu rosto que o fez cair no chão. Ainda no chão Michael olha para mim passando a mão em sua boca que estava sangrando, rapidamente ele levanta cheio de raiva e vem pra cima de mim, sem pestanejar dou um chute em sua barriga o fazendo voltar pra trás.

— Chega! Parem os dois! - Thomas entra no meio.

— Se eu fosse a Hana não ficaria com nenhum dos dois idiotas. - Arthur aponta para nós.

— Se os dois idiotas não pararem, eu mesmo vou ter uma conversa com ela, vocês sabem que ela me tem como um irmão mais velho, ela vai me escutar. - Tommy continua a fala enquanto aponta o dedo para nós dois.

Sem dizer nada desviei meu olhar de Thomas e me encostei na cômoda, Michael limpou sua boca que estava sangrando e sentou um pouco a frente.

Sem dizer nada desviei meu olhar de Thomas e me encostei na cômoda, Michael limpou sua boca que estava sangrando e sentou um pouco a frente

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(P.O.V HANA)

Eu estava no estábulo analisando alguns cavalos de Billy Kimber, uma das cláusulas do acordo era que os Peaky Blinders dariam uma forcinha extra em seus cavalos, hoje eu estava analisando para ver se os cavalos estavam saudáveis e se eram bons o bastante para participarem de corridas.

— Bom esse aqui foi o último, aqui esta o relatório. - Dou dois tapinhas no cavalo e entrego o relatório para um dos funcionários de Billy.

O homem vai embora levando e cavalo e eu me encosto na parede do estábulo, cansado de tanto ficar em pé, vou deslizando minhas costas pela parede até finalmente me sentar no chão. Encosto minha cabeça na parede e fecho os olhos por alguns segundos, solto um longo suspiro.

— Podemos conversar? - Uma voz familiar diz.

Abro os olhos e ao olhar para cima era ele de novo, William Cooper, meu pai.

— Você de novo? - Revirei os olhos.

— Eu disse que não iria desistir. - Ri

— Esta perdendo seu precioso tempo senhor Cooper. - Falo com ironia voltando a fechar os olhos.

— Eu preciso falar com você sobre algo que você não sabe. - Continua a insistir.

— O que eu não sei? - Continuo com os olhos fechados.

— Que você não foi a última criança que sua mãe deu a luz.

Rapidamente abri meus olhos novamente e me levantei com pressa, era inacreditável como ela cada palavra que saia de sua boa, conseguia me afetar. Sem dizer nada comecei a andar em direção ao campo e ele logo veio atrás de mim, parei perto de algumas arvores aonde ninguém estivesse por perto e olhei para ele com os braços cruzados.

Meu Eterno Shelby Donde viven las historias. Descúbrelo ahora