COMO ADORAR OS DEUSES EGÍPCIOS {KEMETISMO}

▲O sacerdócio do Egito Antigamente [parte 2]▲

Trabalho e pureza no templo

O sacerdócio foi dividido em quatro estilos, ou seja, grupos, e cada estilo trabalhou um mês em três. Os servos do Deus mantiveram sua profissão normal , qualquer que fosse, por oito meses do ano, e os meses restantes foram servidos no templo.Quando no templo, a pureza ritual era de extrema importância. Cada templo tinha seu próprio lago, onde os sacerdotes purificavam a si mesmos e os vasos rituais que eram usados ​​nas cerimônias, e de onde a água era retirada para as ofertas de libação. Os sacerdotes só podiam usar linho branco e sandálias feitas de papiro, todos os produtos de origem animal eram considerados impuros. O sacerdote que ocupava o papel principal em uma procissão ou outra cerimônia, usava o robe de pele de leopardo ou leopardo pendurado nas costas. Mas isso também pode ter sido uma imitação.Durante o dever no templo, um sacerdote teve que raspar todos os seus cabelos corporais e esperava-se que se abstivesse de atividades sexuais. Fora do dever do templo, eles podiam se casar, criar famílias e viver vidas normais.

Serviços e Rituais

O Deus, na forma de uma estátua, estava sentado em um santuário, o chamado naos, que era construído em madeira ou madeira e mantido na câmara mais interna do templo. A estátua podia ser feita de pedra, ouro ou madeira dourada, incrustada com pedras semipreciosas e nem sempre era do tamanho natural. Não era considerado um ídolo, mas como o receptáculo do ka da Divindade. Três vezes ao dia, se não mais, eram realizados rituais no santuário. Ao amanhecer, os cantores do templo despertaram o Deus cantando o Hino da Manhã. E depois de se purificar, o sacerdote que conduzia o Serviço Matinal, quebrou o selo e retirou os ferrolhos que haviam sido amarrados na noite anterior, e as portas do deus foram abertas. Agora, o Deus recebeu o mesmo processo de purificação que os sacerdotes já tinham sofrido. O incenso foi queimado e o Deus estava vestido, perfumado e com cosméticos, da mesma maneira que o rei teria sido preparado para o dia.

As Ofertas

Então comida e bebida foram colocadas diante do Deus. Esta foi uma demonstração do melhor que pôde ser encontrado; juntas de carne, aves assadas, pão, frutas, legumes, cerveja, vinho e tudo em grandes quantidades, fora das próprias cozinhas, jardins e fazendas do templo, e de qualidade superior. A carne vinha de animais que haviam sido abatidos à vista do Deus e supervisionados por um sacerdote que havia garantido que ele estava apto a ser colocado diante do Deus. Nenhum sangue ou cenas feias eram permitidas diante do Deus.As ofertas sempre incluíam flores, encadernadas em guirlandas e em grandes templos, havia jardins com jardineiros e floristas para garantir o suprimento e preparar as ofertas. Sobre essas ofertas, o sacerdote derramou libações de água e, em um pires em forma de colher, em forma de antebraço com a palma da mão aberta segurando uma panela pequena, o incenso foi queimado. O incenso era considerado o "Perfume dos deuses" e, como a intenção era estimular todos os sentidos dos deuses, desempenhava um papel importante nos rituais. Comida e bebida significavam sabor, música e canto significavam som, e flores eram adicionadas para tornar a oferta bonita e apresentável. Assim, enquanto se acreditava que o ka do Deus estava absorvendo essas ofertas, músicos, cantores e dançarinos o entreteram.O texto dos hinos era simples, com muitas repetições dos atributos e nomes dos Deuses, e a música podia chocalhar o sistrum ou menat, percussão e, em ocasiões especiais, harpa, flauta, bateria e pratos.Quando o Deus "consumiu" tudo o que queria, a comida foi retirada e compartilhada entre os obreiros do templo e os sacerdotes. Nos templos maiores, provavelmente foi colocado em Divindades menores antes de ir para os obreiros e sacerdotes. E à noite, as vestes de Deus foram retiradas e a estátua foi colocada de volta no santuário, enquanto o hino da noite era cantado. Depois de cada uma dessas cerimônias, o sacerdote colocou os ferrolhos de volta e trancou a porta, e, curvando-se, seguiu os passos do santuário, varrendo cuidadosamente o chão para obliterar qualquer vestígio de suas pegadas. Nunca se deu as costas ao Deus.