Capítulo I

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Anastásia Steele

- Pai, por favor não quero ter essa conversa dw novo, já disse que não vou dizer quem é o pai dela, simplesmente não posso. - tentei mais uma vez fazer o meu pai entender que eu simplesmente não iria dizer quem era, eu não podia.

- Se não vai dizer quem é o pai dessa criança então eu quero você fora dessa casa com ela, não vou ter uma filha mãe solteira e ainda por cima não diz o nome do pai do seu filho.
Onde já se viu? Se não vai dizer então pegue as suas coisas e parta! - gritou tudo na minha cara e entrou no quarto batendo a bendita porta que fez a Maysa chorar. Minha mãe que apenas observava acabou dando um sorriso triste e seguindo o seu marido, ela fazia tudo o que ele queria mesmo.
Peguei minhas coisas e minha filha e parti, e foi assim que tudo começou a dar errado.

Christian Grey

Eu sou Christian Grey, tenho 25 anos e sou médico no Hospital Central de Seattle. Eu estava voltando pra casa depois de um longo plantão, estava parado no semáforo em frente a um parque quase cochilando no volante com tamanho cansaço, despertei com o que vi, era uma mulher que saia de uma rua esquisita tentando não se molhar na chuva, mas parecia ser em vão já que ela estava sem Guarda-Chuva e os pingos começavam a engrossar.
Dava pra perceber que ela carregava algo no colo e protegia aquilo como se fosse sua vida. Fiquei observando seus movimentos e estanquei quando percebi que ela trazia consigo um bebê. Só podia ser louca por estar na rua naquelas condições.

Ela não parecia ser da rua, e eu tinha a leve impressão de conhecê-la, estava bem vestida e eu preocupado tinha parado o carro no sinal e esperei ela se aproximar mais para chamá-la, então abri a janela me molhando, mas eu precisava verificar se ela desejaria uma ajuda e quando pude ver seu rosto, claro que eu a conhecia eu a vira no hospital, ela era a amiga do Elliot meu primo, sua esposa a conhecia também. Se bem me lembro seu nome era algo como "Ana" era assim que o meu primo a chamava. Sai do carro me molhando de imediato, eu precisava ajudá-la, alguma coisa havia acontecido, com certeza.

- Hay Ana! Precisa de ajuda? - gritei e ela olhou em minha direção um pouco assustada.

- Não, só vou arranjar um lugar pra esperar a chuva passar, obrigada! - ela parecia assustada, mas a chuva não ia parar e ela ia acabar encharcada e doente.

- Mas a chuva não vai passar se me permite dizer, o tempo está fechado se quiser eu te levo em casa. - ofereci ajuda, mas duvidava que ela aceitasse minha ajuda.

- É realmente não parece que vai passar e eu tô com medo que molhe a Maysa. - ela falava e olhava sua filha toda enrolada em seus braços, faltava pouco pra molha-la.

- Venha, entre e eu te levo em casa, aqui tem uma toalha acho que dá pra você se secar um pouco. - abri a porta pra ela entrar, ela entrou e ajeitou a bebê no colo se secando.

Meu Deus eu me lembro da garotinha no hospital, lembro o dia que ela nasceu, eu sou pediatra, mas o médico dela é o Elliot meu primo, porém eu lembro muito bem delas.

- Obrigada! Olha eu não tenho pra onde ir entende? Meu pai me expulsou de casa, eu e minha filha não temos pra onde ir. - ela me olhou cheia de tristeza e algumas lágrimas caíram de seus olhos.

- Certo Ana, não chore, eu vou te levar pra minha casa e lá eu ligo pro meu primo que eu sei que é seu amigo. Nós vamos te ajudar. - olhei em seu rosto pra verificar se estava tudo bem pra ela.

Eu não sabia o que tinha acontecido para seu pai fazer tal coisa tão horrenda aos meus olhos.
Eu simplesmente não conseguia entender como ele colocava sua filha e sua neta pra fora de casa sabendo que não tinham pra onde ir. No caminho liguei pro meu primo que não conseguiu acreditar no que estava ouvindo e com certeza quando eu chegasse em casa ele já estaria lá com sua amada Kate que era muito amiga de Ana pelo que sei.

Continua...

Encontro De Vidas Where stories live. Discover now