Capítulo 3 - O Beco Diagonal

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Avisos : A idade de alguns personagens (Régulo Black) foram alteradas para dar coerência a história.

Anne sentiu o estômago revirar e se concentrou no caldeirão furado, poucos segundos depois ela saiu na lareira do local

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Anne sentiu o estômago revirar e se concentrou no caldeirão furado, poucos segundos depois ela saiu na lareira do local.

— Primeira experiência mágica, ok. Pelo menos não fui parar na Borgin e Burkes... — disse limpando seu nariz que sujou de fuligem.

Ela cumprimentou as pessoas que estavam presentes, alguns comiam, outros só conversavam. Todos olhavam para suas roupas e foi quando Anne percebeu que ainda estava vestindo pijama.

— Saindo nas ruas de Londres nos anos 70 vestindo um pijama de quase 30 anos do futuro, experiência fantástica. — falava para si mesma enquanto andava.

Não era tão diferente quanto ela imaginava... Só mudava quase tudo. As ruas no geral eram idênticas e para sua sorte encontrou um brechó em frente a saída do caldeirão furado. Comprou as roupas com o dinheiro trouxa que Dumbledore tinha dado, se perguntando como ele teria essa quantia.

Depois, foi até o caldeirão furado novamente e pediu um quarto para as próximas seis noites, se trocou e saiu.

— É aluna de Hogwarts? Ou já se formou? — perguntou Tom, o balconista.

— Eu sou... Transferida! Estudava em Ilvermorny, mas por motivos... Pessoais, me mudei pra cá! — Anne respondeu tentando não se perder na própria mentira.

— Ah, claro! Suponho que esteja indo para o beco diagonal, correto?

— Sim. A propósito, você poderia me dizer com chego lá? — ela se referia a senha na parede.

Tom indicou que ela o seguisse e assim fez, Anne estava frente aos blocos onde Hagrid e Harry Potter passaram... Ou melhor iriam passar algum dia. O homem usou sua varinha para tocar em alguns lugares específicos, três para cima e dois para o lado, depois bateu três vezes. O tijolo estremeceu e se torceu, no meio apareceu um buraco que logo se tornou um arco bastante grande.

— Obrigada, Tom! — disse e saiu dali correndo deixando o atendente confuso, afinal ele não tinha falado seu nome.

Era uma enorme rua de pedras irregulares com lojas e restaurantes para todos os lados, Anne não sabia para onde olhar. Não conseguia parar de sorrir, era como se estivesse realizando seu maior sonho, naquele instante não existia dia do veterano, nem decisões sobre um futuro onde teria que ficar presa em um prédio o dia inteiro... Não, naquele momento só existia ela e a magia. E obviamente iria aproveitar.

Anne começou a correr pelo local sem se importar com os bruxos que passavam e se batiam com ela, tentava captar cada detalhe do Beco Diagonal na sua memória. Foi até a frente da loja de artigos de quadribol e se aproximou na vitrine ficando ao lado de crianças de 11 ou 12 anos.

Entre Mundos | Marotos [1]Where stories live. Discover now