12. O Galpão

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Macarena

O homem aponta a arma pra minha cabeça, sinto outra arma atrás de minha cabeça. Me lembro que atirei na barriga de Helena. Sou muito burra!

O homem vê Helena machucada e corre para ajuda-la.

— Você ta bem Helena?

É claro que não seu animal, ela tomou um tiro!

— Esquece esse plano, vamos ao hospital.

— E o que vai falar pra eles? Que estava caçando?

— Nada disso teria acontecido se não fosse essa filha da puta! — Ele da um tapa na cara de Zulema.

— Não encosta nela!

Eu conhecia aquela voz de algum lugar...

— Você é tão ingênua, Macarena.

Sim, eu tinha certeza que era ele. Era o Fábio

— Eu posso fazer isso de novo que nada vai acontecer. —  Fábio novamente da um tapa na cara de Zulema.

Sem ele perceber, eu saco a arma e aponto pra ele.

— Pode parando aí, Fábio.

Zulema segue meus movimentos.

— Pode dizer adeus a sua coleguinha, Fábio.

Naquele momento eu esperava escutar dois tiros, mas foi diferente.

Castilho e outros policiais aparecem, prendendo Fábio e Helena.

— Mais uma vez, obrigado por nos ajudar, Zulema.

Zulema cooperando com policiais? Isso não é normal.

— Zulema?

— Oi?

— Você cooperando com policias? Desde quando entrou pro grupo dos mocinhos?

— Tem muita coisa que você não sabe sobre mim, loira.

— Vamos pro hospital ficar com Saray?

— Vamos... Mas antes...

Zulema me joga contra a parede e começa a me beijar apaixonadamente. Ela tira minha blusa e começa a fazer caminhos de beijos molhados até minha barriga, ela tira minha calça e começa a tocar minha intimidade por cima da calcinha. Ela continua me tocando e me beijando ao mesmo tempo, ela tira minha calcinha e enfia dois dedos na minha intimidade, me fazendo gemer.

Ela tira meu sutiã me deixando completamente nua, ela começa a fazer movimentos mais rápidos, me fazendo gemer mais alto.

Quando estou prestes a gozar, ela se ajoelha e começa a me chupar, eu gritava de prazer a cada segundo que ela ficava me chupando. Eu finalmente chego ao orgasmo, me contorcendo em sua língua. Coloco minha roupa e vamos ao hospital.

Chegando lá recebemos a notícia que Saray acordou.

Saray

Enquanto eu voltava pra casa, entrei numa rua estranha e fui recebida a tiros. Consegui escapar da rua com vida, mas apareceu a merda de um carro. Só me lembro de bater nesse carro.

Acordei no mesmo hospital que eu matei o filho da puta, me sinto orgulhosa por isso. Meu corpo todo ta doendo, acho que quebrei o corpo todo. Ao lado de minha cama, está a cama de uma outra mulher, talvez seja a que eu bati no carro, ou pode ser uma filha da puta que não sabe dirigir.

Os médicos entram no meu quarto pra reanimar a moça ao lado, a vagabunda escolher morrer logo agora.

Depois de reanimar a moça, eles saem do quarto me deixando sozinha com a moça. Zulema e Macarena entram no quarto.

— Saray!

Macarena tenta me abraçar sem me machucar.

— Você se sentindo bem? Quem fez isso com você?

— Relaxa loira, eu sou de aço. É preciso de muito mais pra me matar.

Olho pra Zulema e Macarena, tenho certeza que alguma coisa aconteceu entre elas.

— Aconteceu algo entre vocês? Dá pra sentir a tensão.

Zulema

Eu e a loira nos olhamos quando Saray falou aquilo, Saray sempre sabe de tudo, não vai demorar pra ela saber disso.

— Não aconteceu nada entre nós.

— Sim, nada.

— Aconteceu sim, a cara da loira entrega tudo.

E era verdade, Macarena consegue falar mil e uma palavra sem nem abrir a boca.

— É, aconteceu algo entre nós, na verdade, aconteceu muita merda.

— Pode mandar.

— Macarena foi sequestrada por Helena, Helena se juntou com Fábio pra fazer sei lá o que, prendemos o casalzinho de merda e...

A loira continua por mim.

— Trepamos.

Saray faz uma de cara surpresa.

— Eu sabia que um dia isso ia acontecer. Conta os detalhes aí.

Macarena cora.

— Saray...

— Ok, ok, não precisa contar eu descubro. Bom, está escurecendo, vocês deveriam ir pra casa.

— Não, vamos ficar aqui com você.

— Não, vão pra casa, essas poltronas são desconfortaveis pra dormir.

Eu resolvi escutar Saray, não ia adiantar, ela iria insistir em nos mandar pra casa até irmos.

Como já estava um pouco escuro, o caminho já ficava escuro e assustador, mas nada com que me preocupasse.

Chegamos em casa, fui tomar um banho, eu precisava. Meu dia foi muito agitado e cheio de bombas relógios a ponto de explodirem.

Macarena

Ao chegarmos em casa, Zulema foi tomar banho. Pensei em fazer um café, mas não queria queimar outra casaz então deixei pra lá.

Depois que Zulema saiu do banho, eu entrei. Deixar a água escorrer pelo corpo faz as energias negativas ir embora, tira todo o seu cansaço e qualquer outra coisa de ruim, e te traz paz. Eu já estava perdida nas nuvens desde aquele momento no galpão. Ela veio me salvar como minha super-heroína, como se eu fosse a princesa raptada e ela a aventureira que salva toda a história. Pensar nela me dava mais paz, ela era minha fonte de paz, calma e qualquer outra coisa que traz energias positivas.

Saio do banho e coloco um pijama leve e confortável.

Vou pro quarto de Saray, lá tem uma maravilhosa vista pro céu, olho pras estrelas brilhantes e pra lua. Aquele momento era de pura paz, eu estava tão relaxada que dormi.

Zulema

Depois do banho eu preparo um jantar, a loira não comeu nada o dia todo.

Procuro a loira pela casa toda, até que entro no quarto de Saray e ela esta lá, dormindo como um anjo. Não quero interromper o seu sono e janto sozinha.

Depois de algum tempo eu me deito junto com a loira e adormeço abraçada com ela.

Depois de El OásisWhere stories live. Discover now