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  Você vai dormir comigo?- Eu queria dizer sim, e também não. Queria mesmo dizer que deitaríamos naquela cama, mas a última coisa que iríamos fazer é dormir. Porém, optei por...

- Hoje não, Jú. Acabamos de ter horas intensas e não quero assustar você. Não que vá te atacar a noite, mas não quero que se sinta pressionada e também quero ter certeza que isso é real. Não queria perguntar isso, mas... Você chegou muito machucada, aconteceu mais alguma coisa nesse ano longe que não quis me contar?

- Não, Nick, eu não...

- Ok. Não precisa terminar. Sempre me conte tudo, por que eu sempre estarei aqui para você.- me aproximo.- Me confessei igual um adolescente, você me beijou e foi bom pra caralho.- solto um longo suspiro.- Ainda não tenho certeza se isso é real.- acaricio sua bochecha.- Não precisamos passar disso agora.

- Isso é estranho.- sorrindo ela envolve minha cintura.

- Eu sei, mas também é incrível.

Em todos esses anos imaginando como seria beija-la, a realidade foi imensamente melhor. E nunca dormi tão bem quanto nessa noite, depois de dar um último beijo nos lábios que mais desejei na minha vida. Mesmo naquele sofá desconfortável eu me sentia nas nuvens, era como realizar um sonho de criança, que já não imaginava ser possível.

Na manhã seguinte quando eu levantei ela ainda adormecia. E mesmo com a esperança de ter mais um de seus beijos, quando fiquei pronto e ela ainda dormia profundamente me dei por vencido e fui trabalhar deixando apenas um bilhete para ela.

Segui por todo o caminho com um puta sorriso idiota, mas como não deixar de transparece a minha felicidade? A mulher da minha vida havia me beijado pela primeira vez. Entrei na prédio ainda sorrindo de orelha a orelha, mas fui murchando de acordo que reconhecia os longos cabelos ruivos da mulher que falava com a recepcionista. Quando a que estava atrás do balcão me viu logo avisou a ruiva.

- Amor!

- Selena.- digo sem ânimo. Geralmente quando sumo da vida da mulher que estava ficando elas não me procuram mais, ate por que eu sempre deixo claro que não é nada sério.- O que pensa que tá fazendo aqui?

- Como assim? Faz dias que você sumiu, não liga, não da um sinal de vida. Vim pessoalmente vê se tá tudo bem.- ela tenta avançar e eu recuo.

- Tá maluca? Deveria saber que se eu sumi e por que não quero mais nada.

- O que?

- quer que eu desenhe?- digo seco.

- Isso não é por causa da gorda que chegou aquele dia na sua casa não, ne?- perguntou presunçosa.

- Não lhe interessa.- respondo firme.- O que importa é que entre eu e você não existe mais nada, então suma.

Antes que ela pudesse falar ou tomar alguma atitude, eu sai o mais rápido dali e proibi que subisse. Apesar do empecilho pela manhã o resto do dia correu bem, produtivo como nunca e apesar de nem ter saído pra almoçar, nada abalou o meu humor.

As 18 horas fui pra casa com o maior sorriso de novo, finalmente estava indo de encontro a ela. Quando cheguei a primeira coisa que meus olhos procuraram foram ela é do pequeno hall de entrada pude vê-la na cozinha. Estava vestindo novamente a blusa que eu lhe dei e uma das suas calcinhas "comportadas". Me aproximei aos poucos, ela não tinha me notado, estava escutando uma música enquanto mexia algo no fogão. O aroma era maravilhoso e a visão perfeita.

- Boa noite.- disse me apoiando na bancada e fazendo com que ele tivesse um pequeno sobressalto.- Não sei o que está fazendo ai, mas o cheiro abril meu apetite.

- Eu nem percebi você entrando.- ela puxava a blusa pra baixo sem obter sucesso.- estou fazendo a minha única especialidade, estrogonofe.

- Perfeito, eu vou tomar um banho e já volto.

Uma ducha rápida foi o suficiente e não me importei muito com roupas, coloquei somente um shorts confortável e voltei pra cozinha, onde ela já estava sentada a mesa. Me juntei a ela em silencio e assim permanecemos.

Realmente, entre todos os desastres dela na cozinha, o strogonoff consegui sempre sair um delícia. Seguimos a refeição calados, apenas o som dos talheres se fazia presente. Por mais que tivesse durando mais do que eu imaginava, o silêncio não era incomodo. Vez ou outra eu pegava ela me observando. Depois que terminamos e lavamos a louça nos sentamos no sofá.

- Me conta, como foi seu dia?- ela perguntou sentada de frente pra mim.

- Foi ótimo, de um jeito que não era faz tempo.- acaricio o braço que estava apoiado no encosto.- Mas, não via a hora de voltar pra casa. Será que ontem eu apenas sonhei?- arrasto os dedos ate o seu pescoço, fazendo ela fechar os olhos.

- Então acho que compartilhamos um sonho.- levo a mão ate sua face e ela se aconchega mais na minha palma.

- Posso?- passo o polegar por seus lábios e ela apenas acena com a cabeça.

Com mais calma tomo seus lábios, primeiro com um selinho demorado, depois passando a língua por eles pedindo passagem. Quando puxei pela nuca pra aprofundar o beijo ela veio mais pra cima de mim colocando uma das pernas sobre as minhas, Minha outra mão foi direto para ela apertando forte. Sua pele tão macia era ainda melhor com a consciência de que aquele toque era íntimo, com milícias. Sua língua na minha era feroz, o beijo logo se tornou urgente. Suas mãos, que estavam no meu pescoço, desceram por meu torso.

Um pouco sem jeito consegui pega-la no colo e a joguei coma. Entre risos ela foi mais pra trás enquanto eu subia e me posicionava em cima dela. Voltando minha atenção para seus lábios, com o mesmo beijo molhado. As mãos agora em minhas costas arranhavam de leve e me puxavam fazendo com que derramasse todo o peso do meu corpo sobre o dela, me desprendi de sua boca e desci para o pescoço, assim que meus lábios tocaram sua pele ela suspirou. Tomando passagem pelo tecido da blusa eu toquei primeiro sua barriga depois apertei a cintura, sem deixar seu pescoço. Então tomei em minha mão o seu seio direto. Tão macio, enchia minha mão como nenhum nuca fez. A vontade de tirar aquela blusa e abocanha-lo era grade. Com o indicado e o dedo do meio pincei seu mamilo com certa força fazendo ela gemer. Eu não queria parar, mas...












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⏰ Última atualização: Mar 14, 2023 ⏰

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