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- Afinal de contas, onde vamos?

- Será uma surpresa.

Enquanto ela se aprontava no banheiro eu terminava de me arrumar no quarto.

- Isso não vale.

- Relaxa, alguma vez já te decepcionei?

- Nunca.- sua voz era mais presente e isso me fez olhar em direção a porta do banheiro, e ela estava lá, linda em seu vestido.- Nossa! Eu tenho muito bom gosto.- a frese à fez rir, apesar de não me referir ao que ela estava pensando.

-  Mais uma vez obrigada, eu adorei.

- Já disse que não precisa agradecer.

- Nick, você está me dando muito mais que um abrigo e eu preciso agradecer por isso.

- Não estou te dando abrigo, Júlia. Onde eu estiver, lá será sua casa também.- os seus olhos se mantiveram nos meus por um breve instante e logo depois ela me abraça apertado.

- Jamais existirá um amigo como você.

Seria muito mais que um amigo se permitisse.- penso.

- Sei que sou único.- brinco.- Bem, se já estiver pronta podemos ir.

- Então vamos, estou ansiosa.- ela diz esfregando as mãos.

Assim que descemos percebo que ela estranha o fato de que não vamos para a garagem.

- Estou de folga e pretendo me divertir ao máximo hoje, então preferi pedir uma carro no aplicativo.- explico mesmo sem ela perguntar.

Entramos no veículo e entrego um papel para o motorista com o endereço.

- Você quer mesmo fazer uma surpresa, não é?

Não respondo, apenas olha para ela e dou um pequeno sorriso. O caminho não chegava a ser longo, mas também não era rápido, então entre conversas minhas e de Jú e algumas com o motorista, uma música começa a tocar no rádio. Se me perguntarem a música ou o artista eu não saberia dizer. A batida era leve, mas animada e tanto eu quanto Jú estávamos gostando do som, quando o refrão se repetiu já o tínhamos decorado, nos deixamos levar e ali mesmo; dentro do carro, começamos uma dança desajeitada.

 A batida era leve, mas animada e tanto eu quanto Jú estávamos gostando do som, quando o refrão se repetiu já o tínhamos decorado, nos deixamos levar e ali mesmo; dentro do carro, começamos uma dança desajeitada

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Os risos eram involuntários e se misturavam entre os meus, os dela e os do motorista, ele terá uma ótima história para contar a partir de agora.

- Estamos chegando.- ele avisa pouco antes do fim da música.

Cerca de 10 minuto depois ele para em frente ao endereço entregue a ele.

- Não acredito.- Júlia diz, ainda de dentro do carro.

- Surpresa.- sussurro em seu ouvido enquanto ela olha encantada pela janela.- Espera ai.

Saio do automóvel, entrego o dinheiro ao motorista e vou abrir a porta para minha dama.

Sempre Fui SeuWhere stories live. Discover now