Verdades da Folha - Assistindo o Futuro

Sabaku no Temari

— Coitado do Shikamaru então. — Ino balançou a cabeça descontente e Sakura concordou divertida. Não tinha como não se irritar com aquele jeito preguiçoso e despreocupado do Nara — Vai apanhar muito...

— Que tem eu? — o gênio preguiçoso perguntou se afundando ainda mais no puff verde que estava.

— Nada não Shika, nada não. — desconversou a loira.

Kunoichi assassina? É assim que me chamam?
Com a força dos meus ventos todos se espantam
Inimigo no campo logo será derrotado

— Usuários de Fuuton são sempre fortes e seus ataques causam bastantes danos em Shinobis qualificados de Kiri. — comentou Mei.

— Em Iwa não tem muitos shinobis com afinidade com esse elemento. — Onoki disse descontente. Concordava com a Mizukage sobre isso. Um grande exemplo era Assuma, que se tornou um Shinobi muito conhecido pela sua afinidade gigantesca com o elemento.

Cuidado com o tornado, vai sair detonado
E além disso tudo, sou uma estrategista

— É estrategista mas não chega aos pés do nosso gênio preguiçoso, o Shikamaru. — Ino irritou cruzando os braços. A Sabaku mostrou o dedo do meio em resposta a Yamanaka, o que fez Chouji soltar uma risadinha fraca e Gaara um olhar divertido.

Se a batalha é arte, eu sou a melhor artista!

— A garota se acha uma artista. Que patético. — Sasori disse com seu tom frio na voz.

— Melhor artista... Puff — Deidara disse zombeteiro — O melhor artista sou eu, que aprecia a beleza da arte momentânea.

— Eu já disse a você Deidara. A verdadeira arte é eterna. — o Akasuna olhou para o loiro com um olhar neutro e todos na Akatsuki suspiraram pois sabiam que uma discussão sobre o que é a verdadeira arte se sucederia.

— Não diga idiotices Danna. A verdadeira arte é algo passageiro, algo momentâneo, que deve ser apreciado no curto período de tempo de sua existência. — o terrorista levantou uma escultura de argila explosiva em forma de pássaro que fazia enquanto as músicas anteriores eram passadas e fez o sinal de mão para gritar Katsu, mas lembrou que não poderia fazer jutsus. O que significava que não poderia explodir nada para apreciar sua arte.

— A única coisa passageira para mim é a vida. — Sasori fez pequenas cordas de fantoche com o que conseguia formar de seu chakra. — A verdadeira arte se encontra naquilo que permeia o infinito, o imortal, aquilo que pode ser apreciado sempre, por mais de uma pessoa, mesmo que essa apreciação culmine na morte.

— Que tal vocês terem seu papo de artista outra hora? — Konan perguntou aos dois. Os artistas iriam retrucar mas viram o olhar sério no rosto da Kunoichi da chuva e concordaram rapidamente. Konan podia até ser uma mulher, mas ainda era o braço direito de Pain e um dos membros mais fortes da organização.

Sai observou a discussão daqueles dois com confusão e olhou para o seu desenho incompleto que estava sobre seu colo. Ele não conseguia se lembrar do por que desenhava, para ele isso fazia apenas parte de seu jutsu, mas ver Sasori e Deidara brigarem pelo significado de arte fez um click em sua mente se acender. Sai segurou a cabeça ao sentir uma dor criada por uma das lembranças que tinha sufocado no mais profundo da sua mente.

— Me mostre quando estiver terminado. — disse uma voz em sua cabeça, não conseguia ver as imagens apenas ouvia a voz do garoto. — Me prometa, de verdade, não estou brincando!

— Uh-huh!

Sai sabia que era ele concordando, mas o que ele deveria mostrar? O que ele prometeu? Não conseguia achar a resposta.