16 - Dá força ao cansado, e multiplica as forças.

Mulai dari awal
                                    

- Outra coisa que não entendo, esse negócio de terra estrangeira, por um acaso exige outra terra? - Perguntou desafiadoramente.

- Claro que não há outra terra. Mas está terra está corrompida pelo que é mau, pelo que escraviza o homem. Na primeira carta de Pedro capítulo dois, versículo onze, ele escreveu: "Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma". Somos peregrinos nesta terra, pois não ambicionamos o que ela tem a nos oferecer, ambicionamos, o amor, a paz, a vida eterna ao lado de Deus.

Claudia ficou olhando a própria bíblia, e se perguntou se algum dia seria como Luciana e Marcelo, se um dia seria tão fanática a ponto de acreditar que havia um Deus que cuidava de você tão cegamente, que perdoaria, e curaria qualquer coisa.

- Você acredita mesmo disso, não acredita? - Perguntou triste, pois achava que a amiga e o primo, haviam perdido a sanidade.

Ouviram Marcelo chegar, e Claudia olhou o relógio de parede, pulando da cadeira já estava atrasada, foi correndo para o quarto. Tomou um banho rápido, e saiu gritando em despedida aos dois, ainda precisava passar no posto para abastecer.

Para seu desespero, parecia que todos haviam deixado para abastecer naquele momento. Encostou a cabeça no volante. E ficou pensando no que Luciana havia dito, apesar de achar que os dois estavam à beira da loucura, ela não conseguia parar de pensar, e se, houvesse mesmo alguém capaz de cura-la? Alguém bateu na janela do carro, assustando-a, tirando-a do devaneio.

Era Artur, com um sorriso maravilhoso, ela suspirou, porque ela não pensava em Artur do mesmo modo que pensava em Michael? Pelo menos Artur não parecia mais odia-la. Abaixou o vidro.

- Bom dia Artur! - Cumprimentou.

- Bom dia Claudia! Belo carro! - Disse admirando o carro. - Chevrolet Celta 2004, em perfeito estado, aliás eu diria que o antigo dono desse carro, nunca sofreu uma multa.

Ela saiu do carro intrigada, ele estava examinando o carro, como se fosse uma pessoa enferma e ele o médico.

- E por que você acha isso? - Perguntou confusa, tentando ver o que ele tanto achava de interessante no carro.

- O carro não tem um arranhão, como alguém dirige nesse trânsito e nem ao menos se arranha? - Perguntou como se o antigo dono do carro dela, fosse alguém do outro mundo.

Ela franziu a testa, definitivamente havia algo de muito errado com as pessoas ao seu redor, chegou a vez dela.

- Até mais. - Disse entrando no carro.

- Eu vou te esperar. - Disse sorrindo, ela ia dizer à ele para não espera-la, mas sabia que não iria adiantar.

Coincidência ou não, os dois chegaram juntos com o Michael, que olhou friamente para Claudia, deixando-a com calafrios. Seguiram os três para o prédio da escola.

- O que aconteceu que você se atrasou hoje? - Perguntou Artur preocupado.

- A Katie amanheceu com febre, e eu precisei leva-la ao Pronto Socorro.

- E como ela está? - Perguntou preocupado.

- Graças a Deus está melhor, mas ainda estava febril quando eu saí.

Constrangida pela conversa dos dois, ela ficou contente ao se aproximar da própria sala.

- Ótima escolha, o seu carro! - Disse Michael ao seu lado, assustando-a. - Apesar de que eu imaginava você com outra moto. - Disse sério.

- Essa era a minha intenção, mas para acalmar os nervos em casa, eu optei pelo carro, pelo menos por enquanto.

Ela olhou pra ele e viu a sombra de um sorriso, e seu coração se alegrou se recusando a acreditar que fosse um engano, mesmo que uma vozinha insistia em dizer que ela estava equivocada.

Deus também estava lá.Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang