𝘿𝙖𝙣𝙜𝙚𝙧𝙤𝙪𝙨 𝙡𝙤𝙫𝙚 / noany

𝙏𝙞𝙧𝙤

ANY GABRIELLY
Shivani estacionou o carro e nos duas entramos no Walmart sorridentes, assim que passamos pela porta já avistamos muitas árvores de natal então fomos até lá.
Desde pequena eu sempre amei o natal, meus pais faziam festas enormes para toda a família porém quando eles morreram eu acabei me afastando da família e eu e shivani sempre comemoramos sozinhas.

- credo como isso está caro - Shivani reclama

- eu amo o natal e não me importo de gastar - digo feliz

Shivani acende - branca ou verde?

- verde com as bolas douradas? Acho que vai ficar linda - digo rindo sem mostrar os dentes

- ISSO - shiv grita animada

- fala baixo mulher - dou um tapinha nela e rimos

NOAH URREA
Deitado na minha cama olhando para o teto e querer socar a cara de alguém, meus negócios estão uma grande loucura, meus caras só fazem merda e eu não sei por onde começar.
Escuro uma gritaria no primeiro andar me fazendo levantar e correr até aqueles putos.

- O QUE TÁ ROLANDO AQUI PORRA? - grito mais alto que Savannah e Bailey e os me encaram

- você sabe a porra que acabou de acontecer? - Savannah se aproxima quase berrando na minha cara

- o que foi? - reviro os olhos

- o bostinha do Bailey deixou o Harvey pegar o papel onde você colocou a o plano dos próximos meses, ele vai saber de tudo porra e já deve estar planejando desviar a proxima carga

- como ele conseguiu? - josh levanta nervoso

- rackeando - Bailey diz

a pronto mais uma merda pra mim resolver - krystian, Josh e May vão se trocar agora nós vamos atrás dele e Sav procura ele.

Em questão de segundos a van já estava com nós quatro lá dentro, Krys dirigiu rapidamente até o endereço que Savannah nos passou.

- Vocês estão de brincadeira que é Walmart? - josh segura o riso

Antes de eu responder escutamos um grande estrondo na van - o que rolou? - Bailey se joga no chão

- um tiro seu idiota - bato no braço dele 

Nos arrastamos levemente até a porta da van, saímos dali com cuidado, é noite e a iluminai do lugar é péssima.

- cadê o Bailey? - krys pergunta

- a droga - vejo May sentado na porta com o braço sangrando

- levei um tiro - ele força um sorriso - matem o Harvey pra mim se eu já não fiz isso, eu disparei acho que acertei ele - ele fala com dificuldade.

ANY GABRIELLY

Quando você estuda medicina, enfermagem ou qualquer coisa do tipo você desenvolve extinto e desejo por salvar vidas, se você tiver que escolher entre a vida do seu paciente e a sua, você escolhe seu paciente e se você acha isso demais desiste da medicina.
Mas quando você vê um homem sangrando descontroladamente na sua frente você corre ou ajuda?

- Moço? - me jogo no chão e rastejo até o homem que caiu próximo a porta - como é seu nome? - pergunto tentando não parecer nervosa

- Harvey - ele diz com dificuldade

- Harvey eu preciso que se mantenha calado por favor vou tentar te ajudar - digo - shivani vai buscar algo para mim conseguir estancar a hemorragia - digo para a morena que corre dali atrás de algo.

Rasgo a camiseta do moço me dando uma visão mais ampla do ferimento, tiro a mochila das minhas costas e procuro algumas coisas que vou precisar. - desculpa mas isso vai doer um pouco - escuto o sino indicando que alguém entrou na loga mas me recuso a ver quem é, e continuo pressionando minha mão para conter a hemorragia.

- Se afasta dele - uma voz rouca que fez minhas pernas bambearem preenchem meus ouvidos

- Não posso - contínuo sem olhar o dono da voz.

Escuto o barulho de arma sendo engatilhada e levanto meu olhar rapidamente, são três homens, todos de máscaras que me impossibilitam de ver os rostos dele, dois deles usam roupas pretas e o outro está de branco.
Um dos de preto caminha até mim vagarosamente e dispara a arma no peito do Harvey, com o susto eu me levanto mas acabo caindo novamente no chão.

- Você é médica? - o outro de preto pergunta

Seguro meu choro o máximo que estou conseguindo, estou em choque alguém acabou de morrer na minha frente e se eu não fizer nada a próxima sou eu - s...sim eu sou - suspiro Agradecendo por ter conseguido responder.

- então vem com a gente - o de branco diz de uma forma mais ríspida porém eu não consigo nem se quer mexer um músculo.