𝘿𝙖𝙣𝙜𝙚𝙧𝙤𝙪𝙨 𝙡𝙤𝙫𝙚 / noany

𝙄𝙣𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖𝙘𝙤𝙚𝙨

NOAH URREA
Faz duas semanas que eu sai do hospital e tem sido duas semanas cansativas pra caralho, eu e os caras estamos se matando pra encontrar a gangue que quase me matou, as noites parecem ser mais longas e mesmo odiando admitir isso eu sinto um medo absurdo que não me deixa dormir, mas felizmente tenho Gaby que está passando um tempo na minha casa, ela sempre dorme comigo e isso parece me confortar mais que qualquer coisa no mundo.

— EU JÁ FALEI QUE NÃO GABRIELLY - grito já perdendo a paciência

— você é muito chato - ela cruza os braços e senta emburrada no sofá

— ele é insuportável - Sabina resmunga irritada

— peguem meu cartão e comprem o que quiser pela internet mas vocês não vão no shopping - coloco meu cartão encima da mesa de centro e sabi pega — Deus tenha dó da minha fatura no final do mês - resmungo saindo da sala e indo até o meu escritório, me joguei no sofá do canto da minha sala e fechei os olhos tentando descansar um pouco, os caras estavam no casarão trabalhando e eu em casa, isso me irrita mas a Any me obrigou a ficar em casa.
Sinto um peso sobre meu corpo e quando abro os olhos vejo Any me encarando com aqueles lindos olhos escuros, acho que dormi demais.

— tá na hora de jantar meu bem - ela rouba um beijo meu antes de se levantar e correr para fora do meu escritório, nem parece que é uma adulta.

Vou para a mesa e chagando lá por algum milagre todos estavam na mesa — oi - resmungo pois ainda estava com sono.

— não quer voltar a dormir? - krys debocha e eu acerto um tapa na nuca dele

— vem sentar logo Noah - Any me chama e eu vou até ela sentando no único lugar vazio ao lado dela.

— semana que vem vou voltar para o México - Sabi suspira

— milagre não ter ido antes - joshua responde

— tenho que resolver alguns assuntos da empresa mas pretendo voltar o mais rápido o possível.

— vou sentir saudades - Any faz biquinho e sabi sorri

— também vou sentir sua falta Any e cuide bem do meu maninho ein

— pode deixar que eu cuido - reviro os olhos

— eu sei me cuidar Gabrielly e Maria Sabina - respondo

— não parece - Sav debocha

— vocês duas são insuportáveis - bufo e Any rouba um beijo de mim

Terminamos de comer falando sobre assuntos aleatórios, Any odeia que eu fale sobre meus serviços então respeito isso e evito o máximo falar sobre isso.
Subi para o meu quarto e me joguei na cama, depois de tudo que aconteceu eu me canso na maior rapidez.

— cansado? - escuto Any entrando no quarto

— bastante - resmungo com a cara afundada no travesseiro

— quer ajuda? - ela deita encima das minhas costas e deixa beijos molhados por todo o meu pescoço.

— não começa o que não vai terminar elly - me viro segurando a cintura dela com força.

Gaby sorri — mas quem disse que eu não quero terminar - seguro o pescoço da morena e colo nossos lábios com rapidez.

Sinto as suas mãos geladas na barra da minha camiseta que logo foi arremessada no outro lado do quarto, levo minhas mãos até o shorts dela e abro o botão fazendo com que o jeans escorra pelas pernas delas, deixo um tapa estralado na obra de arte que ela chama de bunda e a escuto arfar no meu ouvido.
As mãos de Any vão até a barra da minha calça de moletom, em questão de segundos já estávamos os dois sem nenhuma peça de roupa se quer, apenas pele com pele e sentir a pele dela na minha me faz querer gritar, os cabelos dela encostando em mim me faz sentir coisas estranhas e gostosas, Gabrielly é única.

— Eu te amo - sussurro

— eu também te amo Noah - ela junta nossos lábios novamente invertendo as posições, continuamos a trocar carícias até que escutamos a voz de Krys na porta do quarta atrapalhando todo o momento.

— GABRIELLY TEM UM SER QUERENDO FALAR COM VOCÊ - reviro meus olhos com muita força enquanto vejo Any colocar a roupa de volta no corpo.

— não acredito que ele atrapalhou - resmungo e vejo Any segurando o riso

— prometo que depois te recompenso - ela joga um beijo no ar e sai do quarto

ANY GABRIELLY
Apresso meu passo correndo escada abaixo para ver quem estava querendo falar comigo, e ao entrar na sala me surpreendo ao ver a Sina sentada no sofá com os braços cruzados e expressão séria e nervosa.
— Sina? - caminho até a alemã

— oi Any eu queria muito te entregar algo antes de voltar para a Alemanha - ela me estende uma pasta cheia de folhas

— o que tem aqui? - pergunto curiosa

— você vai ver Any, você tem as informações escolha fazer as decisões corretas - a loira apenas vira as costas e sai da casa me deixando nervosa e com medo do que poderia ter nessas folhas.