Capítulo vinte e um

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Acordei aos braços de Erick, por um minuto pensei aonde é que eu estava, até olhar para os lados e ver que aquele quarto era o de Erick. Vim aqui ao meio da noite, eu não sei o motivo de ter vindo, e me joguei nessa cama.
Olhei para o relógio do criado e vi que já eram oito da manhã, perdi duas aulas, uma beleza. Me virei e vi que a cama estava vazia, apenas eu e a própria cama.
Fechei os olhos, adormeci.
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- Você não acha mesmo que ela está doente? - Pude ouvir a voz de Feijão no canto do quarto.
Já havia acordado umas três vezes só hoje, apenas fingia que estava dormindo para que eles falassem algo íntimo, achando que eu estaria dormindo.
- Não, ela que é preguiçosa. - Erick falou.
- Gente, ela está fingindo. - Como a minha futura mulher é esperta.
Os dois riram, ops, os três.
- Parem de rir. - Abri os olhos e me levantei, fiquei sentada. - Vitória acertou ao contrário de vocês, manés.
Vitória abriu um sorriso, e que sorriso, ao me ver. Os meninos ficaram bem sem graça ao ver que Vitória estava certa.
Me levantei, passei pelos quatro, e fui em direção ao meu quarto. Bati a porta, como sempre, e me joguei em minha cama, ainda de pijama.
Estava gelado o quarto, vai ver que a tempestade que teve ontem à noite trouxe um presentinho para mim, o frio ao meu quarto. Revirei os olhos.
Meu celular tocou, quando fui pegar-lo do chão, caí junto. Ou seja, Bárbara Pierce estava em cima de suas roupas, ao chão, com um celular na mão.
- Quem é o infeliz que me ligou nessa hora? - Não olhei quem era.
- Oi delicadeza em pessoa. - A voz era estranha, mais conhecida. - É o Matheus.
É o Ian Somerhalder, oh my good.
- Meu dia ficou bem melhor quando o Ian me ligou, digo, você. - Revirei os olhos. - Que foi?
- Isso é um jeito de tratar um rapaz do andar de baixo? - Ele riu, quero aquela risada para mim. - Te chamar para sair.
Meu dia de sorte.
- É um jeito de tratar sim, bobão. - Me pronunciei. - Seria uma pena se eu recusasse. Tenho coisa melhor para fazer.
- O que seria melhor do que sair comigo? - Ele falou de um jeito seduzente, qualquer garota caíria no jeito dele.
- Bem, vamos ver, cagar. - Falei como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Ele riu, como todos.
- Seria uma pena se tivesse muita comida, muita mesmo. - Ao ouvir a palavra comida fiquei doida. - Vou ter que chamar outra pessoa.
- NÃO VAI NÃO. - Berrei. - QUE HORAS VOU PARA O TERRAÇO?
- Daqui trinta minutos. - Ele falou, assim desliguei.
Me levantei, numa lerdeza só, puxei uma saia,um cinto, uma blusa comum, e por fim, uma jaqueta. Coloquei meus lindos chinelos, e foda-se, adoro ficar de chinelo. Fiz uma trança de lado, e pronto.
Peguei o meu mais amado celular, fui em direção à porta, todos estavam lá, Erick me olhou como Feijão me secou.
- Aonde vai? - Erick me olhou em cima e em baixo.
- Ficar perto de você que não é. - Abri um sorriso, abri a porta, e assim bati.
Apertar o botão, xingar, xingar de novo, entrar, xingar, e descer o elevador, isso já é rotina.
Adoro me olhar no espelho, não para tirar foto, mais sim para testar as minhas novas caretas. Sim, eu adoro criar novas caretas. Dessa vez, não foi diferente com o espelho do elevador.
A porta se abriu, eu saí, pude ver a figura do Ian, ops, Matheus sentado em um sofá vermelho. Lindo. Mais não tão lindo que nem Erick.
- Demorou um minuto. - Ele se levantou, e assim me olhou, em cima e em baixo. - Linda!
- Eu sei. - Abri um sorriso. - Para onde vamos?
- Surpresa. - Ele sorriu.
Odiava surpresas.
- Viado. - Revirei os olhos.

Bárbara (Correção) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora