CAPÍTULO VINTE E DOIS

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vinte e dois

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vinte e dois.

Nessa mesma data, há um ano atrás, o casal estaria embarcando no Expresso de Hogwarts, para que voltassem para suas respectivas casas e comemorassem o Natal com suas famílias, entretanto a mulher dos ondulados cabelos castanhos se encontrava com o...

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Nessa mesma data, há um ano atrás, o casal estaria embarcando no Expresso de Hogwarts, para que voltassem para suas respectivas casas e comemorassem o Natal com suas famílias, entretanto a mulher dos ondulados cabelos castanhos se encontrava com os joelhos apoiados no chão, limpando os ferimentos do rosto de seu namorado.

A guerra começara verdadeiramente duas semanas após a turma de Hogwarts de 1978 se formar, e ao serem chamados para fazerem parte de uma sociedade secreta criada por Albus Dumbledore, Melissa ficou ainda mais preocupada com seus pais, pedindo então para que os mais velhos tirassem uma folga e passeassem pela América, quem sabe podiam até conhecer melhor o lugar e reencontrar alguns parentes distantes.
Olivia e Sam Barnes, relutantes, atenderam ao pedido da filha e se afastaram rapidamente de toda a guerra do mundo que sua filha fazia parte desde os onze anos, o mundo bruxo.

─ Lissa, nós vamos encontrar ela. ─ o homem a tirou de seus pensamentos, trazendo-a de volta para a realidade. ─ O que aconteceu hoje foi apenas um contratempo.

Melissa se levantou do chão, deixando o pedaço de pano aos pés de Remus e se sentou no sofá juntamente dele.

Balançando levemente a cabeça e com um sorriso triste, a mulher negou.
─ Ela se foi, Remus. Eu sei disso, Jack sabe disso, Marlene sabe disso e até mesmo Sirius sabe disso, ele só não está pronto para aceitar. ─ Remus pareceu querer falar algo, entretanto Melissa o interrompeu antes mesmo que ele iniciasse. ─ São as fatalidades da guerra em que estamos vivendo. Eu agradeço o que estão fazendo na Ordem, procurando por ela, mas no fundo sabemos que algum comensal a matou. Minha melhor amiga provavelmente está morta, Remus.

Remus não deu chance para que Melissa continuasse a falar e a puxou para um abraço. Logo, sua camisa de cor branca estava manchada com as lágrimas da mulher.

Aquilo se tornara quase uma rotina; após um dia longo trabalhando no St. Mungo's, Melissa retornava para sua casa, que agora se tornara a sede da Ordem da Fênix, ajudava com os curativos dos membros dessa sociedade secreta que saíam em missões durante o dia, incluindo seu namorado, Remus, e por mais que se mostrasse forte a todos, chorava por um longo tempo antes de dormir, tendo como motivo o quê acreditava que ocorrera a alguns dias com Devon Hills.

A Ordem ainda não tinha ideia de como a metamorfomaga fora pega, mas na terceira semana daquela guerra, Devon Hills já havia desaparecido e seguidores de Voldemort, assim como a bruxa nascida trouxa, Melissa Barnes, acreditavam fielmente que Hills nunca mais seria vista viva.

Remus e Melissa agora moravam juntos, com a desculpa de quê poderiam proteger um ao outro melhor se fosse assim, entretanto o verdadeiro motivo é que, apesar de aterrorizados com os acontecimentos recentes, não conseguiam passar muito mais tempo longe.
A casa, porém sempre estava cheia, tanto pelos membros da Ordem durante certos momentos do dia quanto pelos amigos Melissa e Remus: Jack Ryder, Marlene McKinnon, Lily Evans, Sirius Black, Peter Pettigrew e James Potter durante algumas noites.

A batida na porta do quarto veio seguida da cabeça de Sirius, interrompendo tanto o abraço do casal quanto o choro de Melissa.

─ O jantar está pronto. ─ ele avisou.

Melissa sorriu, limpando os vestígios de lágrimas como se Sirius já não percebera que a mulher estava chorando.

─ Você que fez? ─ ela questionou enquanto se levantava, puxando Remus consigo. ─ Se sim, sinto muitíssimo em informar que nós estávamos de saída.

Haha, muito engraçado, Melinda. ─ Sirius ironizou, mas seu rosto continha um sorriso, algo que após o sumiço de Devon era raro de se ver. ─ Foi Peter quem fez.

─ Ótimo!

─ Amo as comidas dele. ─ Remus comentou enquanto passavam por Sirius e desciam as escadas.

─ As minhas são melhores. ─ Black resmungou baixo, causando um riso em Lupin.

─ Se você quiser ter uma intoxicação alimentar, claro. ─ o de cicatrizes retrucou, recebendo um forte tapa em sua cabeça.

─ Finalmente! ─ Marlene comemorou ao ver o casal descendo as escadas na frente de Sirius. ─ Estou morrendo de fome.

Melissa sorriu para a melhor amiga enquanto se sentava em uma das pontas da mesa, ao lado de Remus e Lily e pôde notar quem estava presente naquela noite de véspera da véspera de Natal: Dorcas Meadowes, uma ex-grifinória e que no momento namorava com Marlene McKinnon, esta sentada ao seu lado; ao lado de Marlene estavam Jack, Peter, Sirius, James e Lily, os últimos dois agora noivos.

─ Você é incrivelmente dramática. ─ Dorcas murmurou para a namorada, recebendo um selinho como resposta, antes que Marlene se levantasse e começasse a se servir, sendo seguida de Melissa.

─ Aparentemente eu não era a única com fome. ─ a loira brincou com a amiga. ─ Dia cheio no St. Mungo's?

─ Parece que com o Natal chegando aquele lugar fica mais cheio, igual as lojas! ─ ela respondeu, exasperada.

A palavra lojas pareceu despertar algo em Melissa: ela estava com a cabeça tão cheia nos últimos dias que esquecera de comprar os presentes de Natal de seus amigos.
Fazendo uma nota mental de sair as ruas trouxas de Londres na manhã seguinte, ela voltou a se sentar, finalmente começando a comer, enquanto escutava as risadas e conversas altas de seus amigos.

Desde que haviam entrado em uma discussão sobre Devon estar ou não estar morta, o assunto sobre seu sumiço foi deixado de lado e era tratado pela maioria das pessoas como apenas um sumiço, exceto por Jack, Marlene e Melissa, que faziam o máximo para que não criassem uma nova discussão e reafirmarem que a melhor amiga nunca poderia completar o sonho de jogar em um time profissional de quadribol por estar morta.

Afinal, se Devon estivesse realmente viva, por qual exato motivo ela, uma bruxa excepcional, ainda não escapara e voltara para sua família e amigos?

Afinal, se Devon estivesse realmente viva, por qual exato motivo ela, uma bruxa excepcional, ainda não escapara e voltara para sua família e amigos?

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SWEET CREATURE | REMUS LUPINWhere stories live. Discover now