My Sobrenatural Lover🧛‍♂️🐺❤ Primeira Edição (Fanfic FKBU)

O Belo e a Fera

Daisuke: ( Sim, inocente! Você não tem maldade! Não é malicioso!)

Eu não entendi exatamente o que ele quis dizer com aquilo, mas tentei entender pra que ele não tivesse que me explicar inúmeras vezes. Não queria ser chato com o Daisuke.
Mas sendo "inocente" ou não, eu não queria que aquilo tivesse acabado... Eu queria de novo... Queria mais...

Haru: (Daisuke...?)
Daisuke: (O que?)
Haru: ( Você... Pode continuar com o que você tava fazendo antes?)
Daisuke: *fica muito vermelho*

Eu não entendi nada. Ele de repente ficou muito vermelho! Na verdade acho que é a primeira vez que eu vejo um vampiro com cor!

Haru: Eu nunca vi um vampiro vermelho assim, sabia? *Ri de Daisuke*
Daisuke: Argh!

Ele tinha olhado pro lado, envergonhado. Mas no fundo, ele sabe que só estava brincando com ele. É que ele tinha ficado tão vermelho, não resisti a fazer uma piadinha com ele.

Daisuke: Haru... Caso você não saiba o que eu estava fazendo ali... O nome daquilo é beijo.
Haru: Nunca ouvi falar disso... *Olhar pensativo*
Daisuke: Mas... Você quer mesmo que eu faça isso de novo?
Haru: Eu quero!

Daisuke me olhou confuso. Daí eu olhei confuso pra ele. Não entendia o porquê daquela expressão em seu rosto...

Daisuke: Haru... Você ao menos sabe porquê eu te beijei?
Haru: Você disse que me ama, não é?
Daisuke: Sim, mas... Você sabe o "significado" disso? Do beijo?
Haru: Eh... É um carinho, não é? Tipo o cafuné? Não?

Daisuke me olhou um pouco... Decepcionado com a minha resposta. Mas se não era carinho, o que poderia ser então?!

Daisuke: *suspiro* Olha... Realmente... É um tipo de carinho. Uma demonstração de afeto enorme por alguém, mas não é igual ao cafuné. Na verdade é muito mais que o carinho que eu costumo dar pra você.
Haru: Daisuke, porquê você só fez isso agora?

Ele não tinha uma resposta.
Realmente... Talvez ser um humano normal seja mais complicado do que eu pensei! Como eles sabem disso tudo?!
Eu lancei um olhar de cachorrinho no Daisuke. Eu queria que fizesse aquilo de novo... (É beijo que se fala né? Sei lá!)

Daisuke: Tá bom! Eu te beijo de novo! *Sorri para Haru*

Eu tinha ficado feliz em ouvir aquilo. A sensação era muito boa mesmo. Eu senti um arrepio na espinha. Não sei... Como ele fazia aquilo! Acho que eu não sei fazer isso...
De repente ele tinha parado de novo. Ele me abraçou e olhou pra baixo. Não sei o que se passava em sua mente naquele momento... Eu abracei ele de volta, é claro, feliz! Mas... Mesmo assim... Eu queria mais de novo... Não consigo entender o porquê disso!

Daisuke: Tá bom por hoje! Eu vou dormir agora. Boa noite, Haru!

Não sei porquê fiz aquilo...
Ao invés de ir dormir, eu abracei ele por trás! Não queria que ele fosse embora pro outro quarto. Eu perguntei se ele queria dormir junto comigo. Depois daquilo, ver ele indo embora me deixava me sentindo sozinho! Eu precisava da companhia dele!

Haru: Não, espera! Daisuke... Dorme comigo hoje?! Eu tô me sentindo meio sozinho... Por favor?!
Daisuke: *suspiro* Tudo bem então... Eu durmo com você.

Eu estava transbordando de alegria!
Eu deitei do lado esquerdo do Daisuke. Fiquei abraçado nele. Ele não tinha me abraçado na hora, mas depois de um tempo eu senti ele abraçado em mim também. Era tão bom... Tão confortável. Os humanos dormem assim com seus amados?
Acho que é por isso que eu via homens e mulheres juntos de mãos dadas tão felizes assim! Dormir com alguém que você ama... É bom mesmo! Mas espera...
Eu amo o Daisuke?!
No dia seguinte, o Daisuke não estava comigo. Na mesma hora eu acordei procurando por ele!
Quando eu abri a porta, vi algo bem legal, mas estranho do lado de fora: Era uma trilha de biscoitos caninos que levavam até a biblioteca. Na hora, eu fiquei com medo, mas se não levava até a porta de entrada, por mim estava tudo muito bem!
Fui seguindo e comendo biscoito por biscoito. Tinham tantos que eu fiquei de barriga cheia bem rápido!
Eu estava de frente com a porta que dava à biblioteca do castelo. Eu abri e vi o Daisuke sentado naquela cadeira de couro velha. Ele tinha um livro mas mãos e uma taça de sei lá o quê na mão. Acho que era sangue... De novo!