Olho em volta e vejo quem estamos procurando. É o barman.
Puxo Travis até o barman e me sento em um dos bancos.
- Bom dia - falo chamando a atenção do homem.
- Bom dia - ele dá um sorriso leve - o que vão querer?
- Refrigerante para os dois, por favor. Trabalho, sabe como é, né? - Travis brinca.
- Sei sim - o tal Douglas vai pegar a bebida e eu olho em volta novamente - empresários?
É um lugar legal.
- Quase. Detetives da polícia - Travis diz e Douglas traz as bebidas parecendo pouco surpreso. Estranho.
Ele já nos esperava?
- Queremos te fazer algumas perguntas, Douglas. Estamos no meio de uma investigação e você foi visto saindo com um dos homens que estão envolvidos diretamente com o caso - sou direta ao pegar meu celular do bolso e abrir uma foto do homem - O nome dele é Sullivan. Conhece?
Qual a possibilidade de ele ser o mesmo Sullivan das festas que fui com... ele no Canadá?
- Sim, é namorado da minha irmã. O conheci assim.
- Você sabe que ele faz parte de uma gangue chamada Grupo azul?
- Gangue? Não, não sabia - ele faz careta.
- Tem certeza de que Sullivan nunca mencionou algo assim, nem nada?
- Não que eu me lembre.
- Tudo bem - me levanto - sabe onde posso encontrar ele?
- Talvez na casa dele ou da minha irmã.
- Pode dizer onde fica? - lhe entrego o bloco de notas vazio. Espero ele escrever e me entregar.
- Obrigada, Douglas. Talvez eu precise te fazer mais perguntas depois, não saia da cidade - aviso.
- Pode deixar. Você sabe onde me encontrar.
Pego o meu refrigerante e o tomo enquanto olho pro chão.
Ele estava nos esperando. Ele foi avisado que viríamos aqui e pode estar mentindo.
Quando acabo a minha bebida, deixo o dinheiro no balcão e me levanto. Travis me segue de volta para o carro.
Travis me deixa queimar os meus neurônios sozinha me dando a privacidade de tentar achar uma resposta pra pergunta que ecoa na minha cabeça.
Depois de alguns minutos, chegamos na casa do tal Sullivan. Travis e eu descemos do carro, vamos até a casa e tocamos a companhia. Não obtemos respostas então eu vou até a janela de vidro e observo pelas frestas.
- A casa parece vazia há anos - falo vendo os moveis cobertos por poeira.
Douglas deu o endereço errado, com certeza.
- Ele sequer deve morar aqui - Turner diz no mesmo raciocínio que eu.
Estamos deixando algo passar, eu sinto.
- Acho que devíamos voltar para a delegacia e enviar duas equipes, uma para pegar o Douglas pra depor, e outra pra ir nesse outro endereço que também me parece falso - falo séria - sinto que deixamos algo passar.
- Eu concordo. Podemos analisar o caso mais uma vez e tentar descobrir em que nos passamos.
- Isso aí. Vamos voltar - assinto e pego o meu walk talk - Detetive Jenner. Queremos uma viatura pra checar um endereço.
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the opposites | zylie
Fanfiction- Eu sou seu hoje, amanhã e por toda a eternidade, Kylie Jenner. copyright: 2020