the opposites | zylie

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E SAIU A NOTÍCIA!

A meta demorou uma vida pra bater dessa vez.

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De braços cruzados e boca levemente aberta, observo meu namorado fazer flexões.

Estamos na academia da casa dele e ela é bastante completa. O resto da galera está aqui também, estão espalhados pelo lugar enorme.

As irmãs do Zayn já voltaram pra casa e meus pais também.

O aniversário da Stass é bem no começo do ano, dia dois de janeiro, então vamos passar ano novo na ilha.

Volto a minha atenção para os músculos contraídos do homem suado a minha frente e mordo o lábio.

- Por que parou? - ele pergunta parando as flexões.

Eu estava fazendo agachamentos.

- Te observar é melhor - dou um sorriso sínico.

- Vamos fazer assim, você me ajuda e eu te ajudo depois. Sobe nas minhas costas na minha próxima série - ele diz levantando.

- Não é muito peso?

- Vamos ver na prática - ele aproxima de mim.

- E se eu quebrar sua coluna?

- Terei sérios problemas. Vamos lá, pega o peso - ele diz e eu agacho pra pegar. Zayn põe uma mão no meu abdômen e outra no começo da minha bunda - ajeita o peso e faz trinta agachamentos.

- Você é um personal exigente... - mordo o lábio olhando pra ele e empino um pouco a bunda.

- Nada disso, não me olha assim porquê é golpe baixo. Só estou cuidando de você, não é pra você me chamar pra foder - ele resmunga e eu rio - vamos lá, começa.

Me posiciono e começo a fazer os agachamentos com os pesos. Zayn me solta mas continua me olhando enquanto faço trinta vezes.

- Pronto - coloco o peso no chão.

- Ótimo. Minha vez agora - ele se agacha e deita no chão de barriga pra baixo - se senta de lado.

Meio hesitante, me agacho e sento de lado no meio de suas costas. Cruzo minhas pernas e me seguro em seu corpo.

- Pronto - aviso.

Tomo um leve susto quando ele ergue o corpo lentamente me fazendo inclinar pro lado.

- Vou começar - ele avisa.

O seu corpo sobe e desce a medida em que ele vai fazendo as flexões comigo de peso. Conto ele fazer isso vinte vezes.

Ele desce, eu saio de cima dele e me ajoelho ao seu lado.

- Tá tudo bem ou machucou as costas?

- Hm, acho que machuquei - ele diz e eu suspiro.

- Onde foi?

- Aqui, na minha boca. Acho que só um beijo pode curar a dor - ele diz e eu faço careta.

- Pensei que tinha machucado você - me inclino pra frente e lhe dou um beijo calmo.

- Você não é a primeira mulher que eu carrego assim nas costas quando estou malhando, fique tranquila - ele me dá mais um beijo e levanta.