[14] Alchimie corporelle

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LIBER II: DOS DEVERES E DIREITOS DO LÍDER Os líderes são as autoridades máximas de seus clãs, devendo esses serem respeitados, endeusados e venerados como seus Deuses, pois é com seu líder que o clã detém o poder máximo de cada um dos seus súditos.
PACTO IV: Se qualquer líder for desonrado ou desrespeitado, este poderá escolher a penalidade ao seu infrator.


devaneios por _emmagrant

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devaneios por _emmagrant

#DomineTeuMestre 🥀

Seus olhos caídos devoravam meus lábios, demonstrando a vontade latente de tomá-los para si. A ponta de sua língua tocou em seu canino esquerdo, os lábios entreabertos fizeram seu odor característico preencher meus pulmões. No mesmo instante, fechei meus olhos, revirando os mesmos apenas por sentir seu cheiro libidinoso.

Meus braços envolveram sua cintura, o toque de nossas peles queimava, como quando queima-se a boca com chá quente ou quando sente o sangue fervente escorrer por sua garganta. Os braços dele, que antes envolviam minha nuca, desceram, guiando suas mãos pelo meu peito nu; seu dedilhar pela minha tez incendiava, fazendo-me sugar o ar com dificuldade entre os dentes.

— Sabes o que dizem quando dois vampiros sentem esse queimar no toque? — indagou, sussurrante. Balancei levemente a cabeça negativamente em resposta, ao passo que Jiminnie deslizava com as mãos para dentro da água morna, suas unhas vagando por um caminho imaginário. — Que ils (eles) foram feitos um para o outro... Est la destination (é o destino).

— Não traz-me estranheza... Constatei isso quando nos beijamos pela primeira vez, maitrê — disse, colando nossos lábios mais uma vez. Naquele instante, sentia-me extasiado, meu corpo inteiro estava em chamas, meus dedos formigavam e minha garganta ardia a todo momento que o cheiro dele invadia minhas narinas.

Seus lábios sorriram sob os meus e os olhos dele apertaram-se com força; seu semblante mostrava preocupação repentinamente. De repente, seu corpo afastou-se de mim, e dou-me conta de que havia entrado nas águas do lago apesar do meu pavor. Agarrei com as pernas o tronco de Jiminnie e encolhi-me em seus braços, que agora protegiam-me das incertezas que poderiam vir por baixo de nós.

— Não tenho direito de lhe fazer um pecador como moi, Jeongguk — murmurou, com pesar na voz. Seus braços apertaram-me, como se tentasse me proteger do perigo eminente. Aconcheguei minha cabeça em seu peito, senti o encostar de seu queixo no topo dela. Ele não necessitava dizer do que estava referindo-se, sabia que estava nos lembrando das leis de seu Clã, as mesmas que o fizeram abandonar todos os seus semelhantes e tornando-o um expurgado.

Ergui meu rosto até ficar defronte a ele outra vez, carreguei minha destra até as suas bochechas. O semblante dele era de dor e arrependimento. Decerto, por não ser capaz de abandonar a ligação que criamos, afinal, era mais forte que qualquer querer imortal. Jiminnie sabia do perigo daquilo; sabia que estava nos jogando na fogueira por infringir os preceitos dos Clãs.

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