DRINK FROM ME ༌ JIKOOK

[10] La rédemption

"Foedus Cognationes Suas"
(O Pacto dos Clãs)

Estas leis foram criadas para que o equilíbrio da raça jamais fique em risco. Desobedecer tais regras pode trazer grandes consequências para a existência dos clãs, sendo o que desobedecer o acusado como culpado, sem chances de defesa perante o júri vampírico, tendo sua sentença julgada conforme o grau de gravidade da lei infringida.
Os clã norte, sul, leste e oeste compactuarão para a harmonia do bem comum de nossa raça, tendo em mente que cada líder sabe o bem de sua família, e por está razão, eles assinam com sangue o pacto.

devaneios por _emmagrant

#DomineTeuMestre 🥀

Enquanto o sol mantinha-se a pino, ficamos escondidos nas sombras das grandes árvores, o que para mim pareceu perfeito, já que assim não iria necessitar de uma boa desculpa a dar para Taehyung de modo a justificar o meu cansaço e o cheiro do meu sangue empesteando todos os cantos da mansão. Acredito que não havia sido bom apenas por isso, afinal, sentia-me intensamente conectado com Jiminnie. Não apenas por ter realizado meu atual desejo dos últimos meses de tê-lo emaranhado entre os meus braços no topo daquele galho largo de salgueiro, como também tendo seus braços agarrados em minha cintura e o rosto repousado em minhas vestes.

— Teu cheiro... Lembra-me o de cestrum (conhecida popularmente como dama-da-noite). Principalmente quando a flor se abre durante à noite. — Foi o tendo tão próximo que pude, finalmente, classificar seu cheiro.

Minha confissão o fez rir anasalado. Ele afastou seu rosto do meu peito para olhar-me com o seu sorriso que deixava seus olhos tão pequeninos.

— Juras? Jamais (nunca) disseram-me isso... Era algo sempre como: esnobe, presunçoso, egocêntrico...

— Pernóstico... — O completei rindo baixo, o que me fez receber um leve empurrão no braço. Não era ele me recriminando como das outras vezes, havia achado hilário como conseguia completar seus pensamentos, em especial, quando tratava-se de sua personalidade. — Arrogante...

Recebi mais um empurrão. Impedindo que outro viesse por pura infantilidade daquele vampiro de trezentos anos, segurei seus pulsos com certa força. Teatralizando uma rendição, aproximou-se do meu rosto com a ponta do seu nariz, colocando minha derme em atrito com a sua. O breve selar dos meus lábios na extremidade dos seus o fez rir novamente, e, a seguir, sua cabeça balançou de forma negativa.

— Sinto que meu monstro interior vira uma pobre gazela indefesa ao teu lado.

— Que forma burlesca de dizer que estás apaixonado, seigneur... — sussurrei perto de sua boca.

— Moi? Apaixonado? — proferiu no seu tom de voz mais alto, afastando-se de vez. — Um criador não apaixona-se por seu criado... É contra o pacto... — A última frase ele soletrou com puro escárnio antes de jogar seus fios sedosos, em tom de ônix, para o lado. Quando olhou-me com confusão no olhar, umedeceu os lábios para continuar a prosa: — Os humanos possuem leis, juste (certo)? — Balancei a cabeça de forma positiva. Era a primeira vez, desde que havia sido transformado, que Jiminnie se propunha a me explicar alguma coisa em relação a esse mundo na qual pertenço, embora que por pura força (importante enfatizar). — Nós também possuímos. Quando chegarmos no arrozal, pergunte a Taehyung. Ele adora versar dessas tolices.